São Paulo, SP – A Magazine Luiza divulgou na noite de ontem (7) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido ajustado de R$ 70,2 milhões, revertendo o
prejuízo líquido de R$ 143,4 milhões registrado no mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o lucro líquido ajustado foi de R$ 137 milhões, revertendo o prejuízo líquido ajustado de R$ 651 milhões registrado nos nove primeiros meses de 2023.
Já o lucro líquido, sem ajustes, foi de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$
498,3 milhões do 3T23. De janeiro a setembro, o lucro líquido foi de R$ 153 milhões, revertendo o prejuízo líquido ajustado de R$ 1,191 bilhão registrado nos nove primeiros meses de 2023
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 717
milhões, alta de 47,2% em relação ao 3T23. De janeiro a setembro, o Ebitda ajustado foi de R$ 2,116 bilhões, alta de 53,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Segundo a companhia, o aumento é reflexo do aumento da margem bruta de mercadorias e da diluição das despesas operacionais, além da significativa melhora no resultado da Luizacred.
A margem Ebitda ajustado foi de 8%, alta de 2,3 pontos percentuais em comparação ao 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda ajustado foi de 7,8%, alta de 2,6 p.p. A margem líquida ajustado foi de 0,8%, alta de 2,5 p.p.. De janeiro a setembro, a margem líquida ajustado foi de 0,5%, alta de 3 p.p.
A receita líquida foi de R$ 9,001 bilhões, alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado (3T23). De janeiro a setembro, o receita líquida foi de R$ 27,250 bilhões, alta de 3,9% em comparação ao mesmo período de 2023.
No 3T24, a receita bruta total foi de R$11,2 bilhões, um aumento de 5,6% comparada ao mesmo período de 2023. A performance das lojas físicas e o crescimento do e-commerce no trimestre contribuíram para a evolução da receita bruta. A receita de serviços foi de R$1,1 bilhão no 3T24. Nos 9M24, a receita bruta total cresceu 4,1% para R$33,9 bilhões.
A Companhia encerrou o trimestre com uma posição de caixa total de R$6,6 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$1,8 bilhão e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$4,8 bilhões. A posição de caixa líquido aumentou de R$ 700 milhões em set/23 para R$ 1,8 bilhão em set/24.
A carteira vencida de 15 dias a 90 dias (NPL 15) representou apenas 2,8% da carteira total em set/24, uma melhora de 0,2 p.p. em relação a jun/24 e uma melhora de 0,5 p.p. em relação a set/23. A carteira vencida acima de 90 dias (NPL 90) foi de 8,8% em set/24, uma melhora de 0,4 p.p. em relação a jun/24 e de 1,7 p.p. em relação a set/23.
A carteira vencida total diminuiu R$105,7 milhões no 3T24, passando de R$2.351,9 milhões em jun/24 para R$2.246,3 milhões em set/24. Esse atraso total continua a melhorar conforme previa a nossa estratégia mais conservadora de gestão de risco de crédito.
As despesas de PDD líquidas de recuperação representaram 2,6% da carteira total no 3T24. “Observamos uma tendência positiva na redução dos indicadores de inadimplência nos últimos meses, sinalizando a contribuição favorável das novas safras para o resultado da Luizacred. O índice de cobertura da carteira vencida foi de 154% em set/24, um aumento de 3,7 p.p. em relação a jun/24”, comentou a companhia.
O Magalu encerrou o 3T24 com 1.245 lojas, sendo 1.015 convencionais e 230 virtuais. No 3T24, a Companhia encerrou a operação de 1 loja virtual. Da base total, 20% das lojas estão em processo de maturação. No 3T24, as vendas totais do Magalu cresceram 4,5%, reflexo do aumento de 1,3% no e-commerce total e pelo crescimento de 13,3% nas lojas físicas (crescimento no conceito mesmas lojas de 15,2%). Nos 9M24, as vendas totais cresceram 4%.