São Paulo – O último pregão antes do Natal está sendo marcado por baixa liquidez nos mercados, de olho no exterior e política local, com os investidores de olho em algum novo acontecimento. A notícia de que a China cortou taxas de importações para diversos produtos é vista como positiva, mas não chegou a empolgar os investidores depois de vários pregões de alta.
Às 13h30 (de Brasília), o índice tinha queda de 0,01%, aos 115.104,02 pontos. O volume negociado era de R$ 6,073 bilhões.
Mais cedo, a China anunciou que irá cortar a partir de 1o de janeiro tarifas impostas sobre mais de 850 produtos, variando desde carne de porco congelada e avocado a produtos de tecnologia. A ideia é aquecer a economia aumentando o número de importações depois de um ano de pouco crescimento.
“Em suma, é uma boa notícia, que, por enquanto, não parece suficiente para amparar rali adicional nos principais mercados”, disseram os analistas da H.Commcor, em relatório, sobre a medida chinesa.
Assim como o mercado de ações, o dólar comercial também opera em baixa em meio à falta de vigor dos negócios no exterior. A moeda norte-americana ensaia uma devolução dos ganhos apurados no final da semana passada, mas a baixa liquidez prejudica o movimento. No horário acima, a moeda norte-americana tinha baixa de 0,75%, negociado a R$ 4,0630 para a venda.
Para o analista da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, o mercado doméstico de câmbio doméstico deve ser marcado pela baixa liquidez.