MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa opera em alta rumo à sua sétima semana consecutiva de ganhos acumulados em uma sexta-feira de poucas notícias, vencimento de opções sobre ações e liquidez reduzida devido à proximidade das festas de fim de ano.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,23%, aos 118.683,51 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 11,5 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em dezembro de 2020 apresentava avanço de 0,07%, aos 118.905 pontos.

O principal índice do mercado brasileiro de ações ganha o suporte do dia morno de negócios na Europa e nos Estados Unidos e, assim como ontem, tenta firmar-se na no patamar de 119 mil pontos, reaproximando-se de seu recorde histórico.

“O Ibovespa hoje pode até buscar novo topo de alta, mas dependerá muito do fluxo de entrada de capital na B3”, observa a Mirae Asset em relatório, acrescentando que a agenda econômica passa a perder tração a partir de hoje.

Na avaliação de Paulo Roberto Marques, operador de renda variável do Banco Daycoval, existe espaço para o Ibovespa seguir subindo neste fim de ano e eventualmente mirar novos recordes históricos. Segundo ele, porém, isto depende de o índice encontrar espaço para subir hoje em meio a um fluxo reduzido de notícias e à diminuição de liquidez que costuma preceder as festas de fim de ano.

Após exibir alta firme na primeira parte dos negócios, o contrato à vista do dólar comercial passou a oscilar sem rumo único frente ao real, renovando as mínimas da sessão, enquanto o contrato futuro com vencimento em janeiro reduziu a alta, abaixo de R$ 5,09, em movimento local.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,19%, sendo negociado a R$ 5,0900 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em janeiro de 2021 apresentava avanço de 0,60%, cotado a R$ 5,087.

“É um movimento local após as falas do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre privatização e muito viés de ajuste técnico. Além de interesses no mercado doméstico em função da [formação de preço] taxa Ptax de hoje, que já está praticamente definida”, comenta o diretor de câmbio de uma corretora nacional.

Sem notícias com força para mexer com os mercados, as taxas dos contratos futuros de juros (DIs) operam acompanhando o desempenho do dólar comercial. Logo após a abertura, as taxas subiam com maior potência, mas com o recuo na alta da moeda norte-americana, as taxas também reduziram o avanço, mas mantendo o viés de alta.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 2,945%, de 2,960% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 4,40%, de 4,390%; o DI para janeiro de 2025 estava em 5,96%, de 5,93%; e o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 6,74%, de 6,73%, na mesma comparação.