MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – O índice Ibovespa tem alta desde a abertura dos negócios influenciado pelo exterior, em meio à busca por risco e de uma recuperação dos ativos globais, enquanto aqui, os papéis de saúde ajudam na alta após a confirmação da fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica. Os papéis relacionados à exportadoras também sobem em meio à cotação do dólar próxima de R$ 5,60, mesmo operando em queda na sessão.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em alta de 1,80%, aos 112.020,28 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 13,8 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2021 apresentava avanço de 2,11%, aos 112.170 pontos.

As ações das operadoras de saúde Hapvida e NotreDame Intermédica registram altas na manhã de hoje após a confirmação da combinação de negócios entre as empresas. A Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) sobem 10% e 8,0%, respectivamente, após informaram que chegaram a um acordo para a combinação de negócios entre as empresas.

Com a fusão, a receita da nova gigante da área de saúde será de R$ 18,2 bilhões. “Isso gera forte impacto nos preços das ações”, diz o analista da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi.

Ele destaca ainda que a confirmação da aprovação do pacote de estímulo fiscal norte-americano, de US$ 1,9 trilhão, anima as bolsas de valores no mundo, que buscam recuperação no primeiro pregão de março, após amargar perdas na semana passada. “A alta dos juros de longo prazo nos Estados Unidos perde força e também ajuda”, diz.

A economista da Toro Investimentos, Thayná Vieira, acrescenta que o recuo do rendimento das taxas de juros futuros dos títulos de dívida do governo norte-americano (treasuries), “principalmente “os vencimentos de 10 e de 30 anos”, sustentam o viés de alta das bolsas globais. “Além disso, as commodities sobem. E os dados de atividade da Europa ajudam as bolsas lá”, diz. As ações da Vale e da Usiminas sobem ao redor de 1,5% e de 1%, respectivamente.

O PMI da zona do euro subiu a 57,9 pontos em fevereiro, no maior nível em três anos, após o indicador de janeiro ficar em 54,8 pontos e a prévia do mês passado apontar para alta de 57,7 pontos. Na Alemanha, o indicador sobre a atividade industrial subiu para 60,7 pontos em fevereiro, também no maior nível em três anos, após ficar registrar 57,1 pontos em janeiro e a leitura preliminar do mês passado mostrar alta para 60,6 pontos.

O dólar comercial recua frente ao real, após voltar a oscilar sem direção única e renovando máximas a R$ 5,61 – maior valor intraday desde novembro – acompanhando a busca por risco no exterior e que favorece as moedas de países emergentes. Os ativos globais buscam recuperação após as fortes perdas na semana passada em meio à valorização dos rendimentos da taxa de juros futuros dos títulos de dívida pública dos Estados Unidos, as treasuries. Além de refletir o otimismo com a aprovação do pacote de ajuda fiscal à economia norte-americana.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava queda de 0,48%, cotado a R$ 5,5750 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2021 apresentava ligeiro recuo de 0,50%, cotado a R$ 5,581.

s economistas do Bradesco reforçam que o alívio no exterior reflete a aprovação do pacote de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, no sábado. “Agora, o pacote segue para o Senado. Além disso, na Europa, os negócios também repercutem os PMIs [índices dos gerentes de compras] da indústria acima do esperado”, avaliam.

O PMI da zona do euro subiu a 57,9 pontos em fevereiro, no maior nível em três anos, após o indicador de janeiro ficar em 54,8 pontos e a prévia do mês passado apontar para alta de 57,7 pontos. Na Alemanha, o indicador sobre a atividade industrial subiu para 60,7 pontos em fevereiro, também no maior nível em três anos, após ficar registrar 57,1 pontos em janeiro e a leitura preliminar do mês passado mostrar alta para 60,6 pontos.

“O dólar lá fora está fragilizado com esse otimismo diante a aprovação do pacote trilionário e que leva as moedas emergentes ao campo positivo. Com isso, o dólar aqui samba abaixo de R$ 5,60”, acrescenta o diretor de uma corretora nacional.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) abriram em alta em um dia no qual os investidores monitoram as pressões fiscais e inflacionárias que podem levar o Banco Central (BC) a elevar a taxa básica de juro (Selic) na reunião de política monetária marcada para o mês que se inicia hoje.

Por volta das 13h30, o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 3,77%, de 3,74% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,635%, de 5,585%; o DI para janeiro de 2025 ia a 7,30%, de 7,23% antes; e o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 7,91%, de 7,84%, na mesma comparação.