MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – A Bolsa mantém firme em terreno positivo e oscila entre os 120 mil e 121 mil pontos. O bom humor do Ibovespa acompanha o otimismo do mercado norte-americano e o bom desempenho de algumas ações do índice.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), Estados o Ibovespa operava em alta de 0,74%, aos 120.814,62 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 15,2 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em junho de 2021 apresentava avanço de 0,61%, aos 121.100 pontos.

Para a equipe de analistas da Terra Investimentos, o ambiente favorável na Bolsa é atribuído a “investidores que estão comprando ações que entregaram fortes balanços como a B3 e banco do Brasil”, ressalta.

O lucro líquido do Brasil do Brasil (BBAS3) mostrou alta de R$4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2021, um ganho de 44,7% superior aos R$3,4 bilhões registrados no mesmo período no ano passado. A B3 (B3SA3) reportou lucro líquido de R$1,26 bilhão no 1T21, 22,5% acima do registrado no igual período de 2020.

As ações do Brasil do Brasil (BBAS3) sobem mais de 3% e ajudam na alta de seus pares. Os papéis do Itaú (ITUB4) avançam 0,91%; Bradesco (BDDC3 e BBDC4) aceleram 0,62% e 0,41%; Santander (SANB11) apontam ganho de 0,25%.

Os papéis da B3 (B3SA3) avançam mais de 4%. Os analistas da Terra Investimentos também destacam as ações da CCR (CCRO3), que sobem mais de 9%, após a Andrade Gutierrez anunciar que decidiu vender participação na empresa, atualmente detém 14,9%.

Na avaliação da equipe de analistas da Terra Investimentos, “os dados fracos do payroll no mês de abril reforçam os argumentos do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de que é preciso manter a política monetária acomodatícia por longo tempo até que o mercado de trabalho se recupere”.

Os Estados Unidos criaram em abril 266 mil postos de trabalhos e a taxa de desemprego aumentou para 6,1%, de 6,0% em março. O número de vagas de emprego ficou abaixo da expectativa do mercado, que espera a criação de 1,05 milhão. A taxa de desemprego veio acima das estimativas dos analistas, de 5,8%.

O dólar comercial vem operando em forte queda na sessão de hoje. A tendência da moeda norte-americana que já era de queda em relação as economias emergentes e produtores de commodities, ficou ainda mais firme após a divulgação de dados mais fracos do que o esperado sobre emprego nos Estados Unidos.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava queda de 1,13%, cotado a R$ 5,2180 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de 2021 apresentava recuo de 1,25%, cotado a R$ 5,227.

“No mercado internacional de câmbio o dólar perde levemente de seus pares, como também, trabalha desvalorizado frente a maioria das divisas emergentes e ligadas às commodities”, explicou relatório da Correparti.

De acordo com dados do governo norte-americano, a economia dos Estados Unidos criou 266 mil postos de trabalho em março e a taxa de desemprego subiu de 6,0% para 6,1%. Analistas esperavam abertura de 1,05 milhão de vagas e taxa de desemprego de 5,8%.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) operam mistas, influenciadas por pressões em sentido contrário nas pontas longa e curta da curva a termo. Enquanto os vencimentos mais curtos reagem às pressões inflacionárias e ao aperto monetário, os vértices mais longos acompanham a queda dólar, motivada pelo relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos, o payroll.

Por volta das 13h30, o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 4,825%, de 4,80% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,56%, de 6,56%; o DI para janeiro de 2025 ia a 7,98%, de 8,04% antes; e o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 8,55%, de 8,65%, na mesma comparação.