MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa opera em queda, descolando-se dos índices de ações de Nova York em dia de agenda economia vazia no Brasil e de estreia do novo modelo de exercício de opções sobre ações na B3. Em Nova York, as bolsas sobem.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em queda de 0,71%, aos 121.821,36 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 13,6 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em junho de 2021 apresentava recuo de 0,61%, aos 122.040 pontos.

Na avaliação de Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais, “o ambiente político tenso inibe um pouco, assim como o quadro fiscal grave e realizações de lucros em commodities”.

Em relatório matinal enviado pela Terra Investimentos, é destacada a continuidade da alta nos mercados norte-americanos, mas com a ressalva de que aqui no Brasil os investidores devem seguir atentos ao cenário político.

“Em sua live semanal, Bolsonaro criticou a CPI e voltou a incentivar o uso da cloroquina”, diz o relatório. Além disso, “foi enviada por Bolsonaro ao Congresso, MP para aumentar de 10% para 12,5% o limite de tolerância de peso permitido por eixo de caminhões acima de 50 toneladas, para veículos abaixo disso, a margem seria extinta, causando preocupação das operadoras privadas de rodovias, uma vez que poderá degradar mais e mais rápidos as vias”, prossegue o relatório.

O dólar comercial acelerou os ganhos frente ao real, renovando máximas sucessivas a R$ 5,32, após exibir forte oscilação nas primeiras horas de negócios, em linha com o exterior, onde a divisa passou a ganhar força após a divulgação a prévia de maio dos números de atividade nos Estados Unidos. Em dia esvaziado de notícias, eventos e indicadores locais, o movimento externo prevalece.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 1,21%, cotado a R$ 5,3400 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de 2021 apresentava avanço de 1,05%, cotado a R$ 5,343.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da atividade industrial subiu a 61,5 pontos, enquanto o de serviços avançou a 70,1 pontos na prévia de maio. Mais cedo, saiu o resultado preliminar dos mesmos indicadores na zona do euro, com ligeira queda na comparação com abril, a 62,8 pontos, enquanto o PMI de serviços do bloco subiu para 55,1 pontos.

“Os números dos Estados Unidos vieram acima das expectativas e levaram o dólar a se valorizar no mundo e aqui”, comenta o diretor superintendente de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik. Com isso, os rendimentos das taxas de juros futuros dos títulos do governo norte-americano, as treasuries, tiveram leve avanço e o vencimento de 10 anos (T-Note) sobe ao redor de 1,64%.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) voltaram a andar de lado com os investidores aproveitando a agenda fraca desta sexta-feira para ajustar suas posições ao término de uma semana de intensa volatilidade. Além da ausência de indicadores econômicos relevantes, a pausa na CPI da pandemia também tende a aliviar a pressão sobre as taxas, que oscilam dentro de margens bastante estreitas apesar da pressão do dólar.

Por volta das 13h30, o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 4,995%, de 5,010% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,80%, de 6,780%; o DI para janeiro de 2025 ia a 8,26%, de 8,26% antes; e o DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 8,86%, de 8,84%, na mesma comparação.