MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa oscila entre leves ganhos e perdas nesta manhã sinalizando cautela diante do contínuo aumento de casos de coronavírus e em meio ao feriado nos Estados Unidos, o que mantém as Bolsas do país fechadas e reduz a liquidez por aqui.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,23%, aos 96.461,49 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em agosto de 2020 apresentava avanço de 0,22%, aos 96.705 pontos.

“O dia é de mercados com liquidez precária e de perda do referencial de preços dos ativos. Ontem o mercado americano já mostrou isso na desaceleração do final do dia, arrastando também a Bolsa. Sem agenda, a ida em direção aos 99.000 pontos é adiada”, disse o economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira.

Nos Estados Unidos, o aumento de casos diários de coronavírus segue chamando a atenção, ao alcançarem novo recorde nas últimas 24 horas, com 52,3 mil novos infectados, depois da alta de 51,3 mil já reportadas ontem, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Estados como Texas e Califórnia voltaram a impor restrições oara conter a nova onda da pandemia.

Na Ásia, as Bolsas fecharam em alta após dados do PMI de serviços chinês mostrarem um avanço em junho. Porém, na Europa, os índices operam em queda em meio a preocupações com a pandemia e à renúncia do primeiro-ministro francês.

O dólar comercial firmou queda na reta final da primeira parte dos negócios após oscilar sem rumo único frente ao real na abertura em meio à falta de referência nos mercados com o feriado nos Estados Unidos. Com isso, o real acompanha a valorização do peso mexicano, sua moeda par.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava queda de 0,46%, sendo negociado a R$ 5,3290 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2020 apresentava recuo de 0,55%, cotado a R$ 5,337.

“Depois de uma melhora de cenário com os indicadores dos Estados Unidos, principalmente, ao longo da semana, o mercado está sem referência e com pouca liquidez, além de acompanhar o peso mexicano que passou a cair lá fora”, comenta a analista da Toro Investimentos, Paloma Brum.

Exibindo volatilidade, o dólar também precifica um pouco, segundo a equipe econômica do Bradesco, certa cautela dos investidores com o aumento do número de casos de covid-19 nos Estados Unidos. “Deixando um pouco, em segundo plano, os sinais mais favoráveis dos indicadores de atividade econômica em vários países”, destacam os analistas do banco.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) seguem oscilando entre margens estreitas, mas exibem um leve movimento de retirada de prêmios, sob influência da queda do dólar. Contudo, as movimentações são limitadas pela baixa liquidez, por causa do feriado hoje nos Estados Unidos, o que mantém Wall Street fechada, deixando os mercados globais sem referência.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 2,07%, de 2,08% após o ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 2,87%, de 2,91% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 3,96%, de 4,01%; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 5,55%, de 5,63%, na mesma comparação.