MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa segue em alta de mais de 2% em meio a expectativas de aprovação do pacote de ajuda econômica nos Estados Unidos e puxado pelos fortes ganhos das ações da Petrobras e da Gerdau, que refletem a valorização do petróleo e resultados trimestrais, respectivamente.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 1,46%, aos 102.702,23 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 16,4 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em agosto de 2020 apresentava avanço de 0,95%, aos 100.755 pontos.

“Se espera um consenso entre republicanos e democratas em relação aos estímulos nos Estados Unidos, os dados de emprego mostram que o país ainda precisa desse pacote. Se vier um acordo ainda essa semana pode ser bem favorável”, disse o analista da Necton, Edson Kina, em live da corretora.

As maiores esperanças em relação a um acordo sobre o pacote de ajuda norte-americano ajudam na ala de Bolsas no exterior e ganha importância em meio à desaceleração de alguns indicadores no país. Hoje, o setor privado nos Estados Unidos criou 167 mil vagas de trabalho em julho, sendo que o mercado esperava que fossem criadas pelo menos 1 milhão de vagas.

Entre as ações, as da Petrobras disparam e mostram as maiores altas do Ibovespa depois de quedas recentes e acompanhando a forte valorização dos preços do petróleo hoje. Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, os preços da commodity são impulsionados principalmente pela redução dos estoques americanos reportado, ontem, pela American Petroleum Institute (API).

Ainda no Brasil, investidores acompanham as falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que participa neste momento da comissão do Congresso que discute a reforma tributária. Ainda é aguardada a decisão de política monetária do Copom, com a expectativa de corte de 0,25 ponto percentual da Selic, para 2,0%, mas as atenções estarão voltadas para sinalizações sobre a possibilidade de esse ser o último corte da taxa.

Os investidores iniciaram a sessão de hoje otimistas com a aprovação, ainda esta semana, do pacote de estímulo econômico nos Estados Unidos de aproximadamente US$ 1,0 trilhão. Com isso, o dólar comercial operou em queda por toda a amanhã, passando a ficar perto da estabilidade no início da tarde. Republicanos e Democratas deram sinais de que estão começando a se entender.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava ligeira alta de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,2940 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de 2020 apresentava avanço de 0,18%, cotado a R$ 5,298.

“O mercado global se mostra confiante nesta manhã de quarta-feira, diante da sinalização de que os republicanos e democratas aparentam estarem se entendendo sobre o pacote de estímulo bilionário que deve ser lançado nos EUA para combater a crise econômica que surgiu com a pandemia do covid-19”, afirmou Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Corretora.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) seguem com leves oscilações e exibem um ligeiro viés negativo, ensaiando uma devolução dos prêmios embutidos ontem e também monitorando a queda ensaiada pelo dólar. Os investidores estão em compasso de espera pelo desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), após o fechamento do pregão local.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 1,925%, de 1,915% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 2,72%, de 2,74%; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 3,73%, de 3,76% após o ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 5,26%, de 5,28%, na mesma base de comparação.