Por: Olívia Bulla
São Paulo – O mercado financeiro manteve a estimativa para a taxa de câmbio ao final deste ano em R$ 4,00, segundo o relatório Focus do Banco Central. Já para 2020, a previsão subiu pela segunda vez consecutiva, passando de R$ 3,91 para R$ 3,95. Para 2021 e 2022, a previsão para a cotação do dólar em relação ao real foi mantida, em R$ 3,92 e em R$ 4,00, respectivamente.
A projeção dos economistas ouvidos pelo Banco Central no relatório de mercado Focus para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 caiu pela nona vez consecutiva, oscilando de 3,43% para 3,42%. Para todo o ano de 2020, a previsão oscilou em baixa pela segunda vez, de 3,79% para 3,78%, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quadragésima terceira semana seguida. Já para 2022, a previsão ficou em 3,50% pela décima vez.
O mercado financeiro também manteve a previsão para a taxa básica de juros em 2019 em 4,75%, de 5,00% há quatro semanas, segundo o relatório Focus, do Banco Central. A projeção indica uma queda adicional de 0,75 ponto percentual (pp) na Selic até o fim deste ano, considerando-se o nível atual de 5,50%.
Para os demais anos, as estimativas para o juro básico também foram mantidas. Em 2020, os economistas mantiveram a previsão para a Selic em 5,00%, pela terceira vez seguida. Para 2021, a previsão seguiu em 6,50%, enquanto para 2022 ficou em 7,00% pela décima primeira semana seguida.
Por fim, os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a estimativa para o crescimento da economia brasileira de 2019 a 2022, segundo o relatório de mercado Focus. Para este ano, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) seguiu em 0,87% pela quinta vez.
Para 2020, ficou em 2,00% pela terceira semana seguida, de +2,07% há um mês. Já para 2021 e 2022, a estimativa de expansão da economia permaneceu em 2,50%, cada, sendo mantida neste nível há 134 semanas e há 76 semanas, respectivamente.