São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central seguem com a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, porém, preveem uma melhora na expectativa de crescimento da economia brasileira ao fim deste ano. Segundo o relatório de mercado Focus, a previsão de retração do PIB em 2020 passou de -6,50% para -6,10%.
Há um mês, a projeção era de queda de 6,51%. Para os demais anos, porém, o mercado financeiro manteve a previsão de crescimento da atividade econômica, com estimativa de alta de 3,50% do PIB em 2021, pela sétima semana consecutiva. Enquanto seguiu em 2,50% para 2022 e 2023, há 116 e há 71 semanas seguidas, respectivamente.
Do lado da inflação, o relatório Focus revisou para cima a previsão de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,63% para 1,72% ao fim deste ano, enquanto há um mês, a estimativa era de 1,60%. Para 2021, a previsão foi mantida em 3,00% pela quarta vez.
Para 2022, a projeção para o IPCA seguiu em 3,50%, há 50 semanas, enquanto a estimativa para 2023 foi revisada para baixo pela segunda semana, de 3,42% para 3,25%, de 3,50% há um mês. Já para os próximos 12 meses, a inflação oscilou em alta, após três quedas seguidas, passando de 3,17% para 3,24%, de 3,25% há um mês.
Do lado da Selic, os economistas seguiram com a previsão de que a taxa básica de juros fique em 2,00% ao fim de 2020, pela segunda semana, caindo 0,25 ponto percentual (pp) considerando o atual nível de 2,25%. Para os demais anos, a projeção seguiu em 3,00% em 2021 pela quarta semana. Enquanto para 2022 e 2023, o Focus manteve a previsão de 5,00%, pela quinta vez seguida, e de 6,00% pela décima quarta semana, respectivamente.
Em relação à taxa de câmbio, o mercado financeiro seguiu com as projeções de R$ 5,20 para 2020 pela quarta vez seguida, enquanto para 2021, porém, foi revisada para baixo, indo de R$ 5,05 para R$ 5,00, de R$ 5,00 quatro semanas antes. Para 2022, o Focus elevou a estimativa de R$ 4,80 para R$ 4,85, e para 2023, manteve a previsão de R$ 4,80 pela quarta semana, respectivamente.
