São Paulo – O mercado financeiro manteve a previsão para a taxa básica de juros em 2019 em 4,50%, pela quarta vez seguida, mas reduziu a previsão para a taxa ao final de 2020 de 4,50% para 4,25%. Atualmente, a Selic está em 5,00% ao ano. As informações são do relatório Focus, do Banco Central.
Para 2021, a previsão ficou em 6,00% pela segunda vez seguida, enquanto para 2022 permaneceu em 6,50% pela terceira semana, de 7,00% há um mês.
Os economistas consultados pelo BC também mantiveram a estimativa para a taxa de câmbio ao final deste e do próximo ano em R$ 4,00, pela sétima e quarta vez seguida, respectivamente.
Para 2021, a previsão subiu pela segunda semana consecutiva, de R$ 3,97 para R$ 4,00, de R$ 3,95 há um mês, enquanto para 2022, a estimativa para a cotação do dólar em relação ao real foi mantida em R$ 4,00 pela sétima vez seguida.
Os economistas mantiveram pela segunda vez seguida a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2019 em 0,92%, de 0,88% há quatro semanas. A previsão para 2020 foi novamente revisada para cima, de 2,08% para 2,17%. Há um mês estava em 2,00%. Para 2021 e em 2022, a previsão seguiu em 2,50%, cada, níveis mantidos há 140 e 82 semanas, respectivamente.
Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 subiu de 56,00% para 56,15%, enquanto para 2020 seguiu em 58,30%. Já para 2021, a relação da dívida líquida oscilou em baixa na segunda semana seguida, de 60,80% do PIB para 60,75%, enquanto para 2022 se manteve em 61,00% do PIB.
Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2019 seguiu em -1,20% do PIB. Para os próximos anos, as projeções também foram mantidas, sendo para 2020 em -1,10%; para 2021, em -0,50% do PIB, na segunda semana consecutiva; e para 2022 em +0,10%.
Flávya Pereira e Olívia Bulla / Agência CMA
