São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central, no relatório de mercado Focus, elevaram a previsão para a inflação oficial medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 pela nona vez seguida, de 4,04% para 4,13%, de 3,84% há um mês. O resultado efetivo do IPCA no acumulado do ano passado será conhecido nesta sexta-feira (dia 10).
Para 2020, a previsão para o IPCA oscilou em baixa de 3,61% para 3,60%, voltando ao nível de quatro semanas atrás, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quinquagésima sexta semana seguida. Para 2022, a previsão ficou em 3,50%, pela vigésima terceira vez consecutiva.
Já para os próximos 12 meses, a estimativa desacelerou pela quarta vez, passando de 3,77% para 3,69%, de 3,90% quatro semanas antes. Considerando-se apenas o mês de dezembro, cujo resultado efetivo também sai nesta sexta-feira, a previsão para o IPCA passou de 0,90% para 0,98%, na sétima revisão seguida para cima. Para janeiro, a estimativa de alta foi de 0,38% para 0,39%.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central seguiram com a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 em 1,17%, após quatro altas seguidas, segundo o relatório de mercado Focus. Para 2020, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) também foi mantida, a 2,30%, depois de oito revisões seguidas.
Já a previsão do PIB para 2021 e 2022 permaneceu em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 147 e há 89 semanas, respectivamente. Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2019 caiu de 56,20% para 56,05%, enquanto para 2020 oscilou em alta de 58,00% para 58,08%.
Para 2021, a relação da dívida líquida do PIB passou de 59,00% para 59,20%, enquanto para 2022 seguiu em 60,00%, pela quarta vez seguida.