Mercado RADAR DO DIA: Ômicron, Banco Central e Petrobras

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São Paulo – As principais bolsas da Europa trabalham com leve alta em um dia de poucos negócios devido ao feriado de Natal.

No entanto, investidores ainda se preocupam com o efeito da variante ômicron na economia, apesar de um estudo feito na África do Sul sugerir que ela tem um risco menor de hospitalização.

Nos Estados Unidos os futuros indicam que as ações em Nova York vão se manter perto do recorde histórico atingido antes do feriado de Natal.

Na Ásia, o banco central da China prometeu dar maior apoio à economia do país. A medida vai na contramão do Fed e de outros bancos centrais que buscam combater a inflação por meio do corte de estímulos.

No Brasil, as instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 10,04% para 10,02% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.

Para 2022, as instituições financeiras mantiveram em 5,03% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.

O BC também estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.

Em âmbito corporativo, a Petrobras assinou contrato com a Carmo Energy para a venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres, com instalações integradas, no estado de Sergipe, chamado Polo Carmópolis.

A estatal receberá US$ 1,1 bilhão, sendo sendo US$ 275 milhões a título de sinal, US$ 55 0milhões no fechamento da transação e US$ 275 milhões 12 meses após o fechamento.

O conselho de administração da Cielo aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,08725847942 por ação, totalizando R$ 235 milhões.

A B3 concluiu a compra de 100% do capital social da Neoway Tecnologia Integrada Assessoria e Negócios após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sem restrições.

O negócio foi anunciado em outubro deste ano. A B3 pagou R$ 1,8 bilhão pela empresa especializada em big data analytics e inteligência artificial para negócios.

O conselho de administração do Magazine Luiza aprovou a emissão de 2 milhões de debêntures, com valor unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 2 bilhões.

As debêntures terão prazo de vencimento em 23 de dezembro de 2026. Os recursos obtidos por meio da emissão serão utilizados para otimização do fluxo de caixa no curso e gestão ordinária de negócios da companhia.

Bruno Soares / Agência CMA

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