Buenos Aires – A negociação da dívida que a Argentina mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) será dura e duradoura, por isso é possível que um acordo só seja alcançado no início do ano que vem, segundo o ministro da Economia, Martín Guzmán.
“Vamos gerar um amplo debate que vai demorar; vamos discutir todos os detalhes com base na prudência. Vai demorar meses, é possível que só no início do ano que vem possamos fechar”, disse o ministro em declarações ao “FM Metro 95,1 “.
“Certamente haverá interesses [do Fundo] que vão se manifestar nas negociações. Não se pode descartar que tais pedidos possam começar a se manifestar”, mas esclareceu que “não vamos fazer nada que vá contra um caminho de desenvolvimento virtuoso e estável para a Argentina”.
O governo nacional está retomando as negociações com o Fundo para chegar a um novo plano de pagamento dos US$ 44 bilhões que o país recebeu em decorrência do stand-by de 2018 firmado durante o governo de Mauricio Macri. As negociações foram retomadas após, na semana passada, um princípio de acordo com os detentores de títulos para a dívida externa da ordem de US$ 65 bilhões.
Tradução: Julio Viana