São Paulo – A farmacêutica norte-americana Moleculin Biotech Inc. disse que uma segunda rodada de testes de laboratório feitos de forma independente confirmou a atividade antiviral da droga experimental WP1122 contra o novo coronavírus.
A Moleculin disse que contratou o IIT Research Institute , afiliado do Illinois Institute of Technology, para testes adicionais in vitro de seu candidato WP1122, em desenvolvimento como tratamento possível para o covid-19.
“Esse teste adicional foi importante por várias razões”, comentou o presidente e CEO da empresa, Walter Klemp. “Ter validação em mais uma linha de células hospedeiras de vírus fornece confiança adicional na atividade antiviral que estamos vendo. Além disso, o uso de um laboratório independente diferente do último teste realizado fornece validação adicional.”
Segundo a empresa, o nível de glicose utilizado no teste in vitro é o mesmo daquele visto em seres humanos, o que ajudaria a aumentar a eficácia da pesquisa.
De acordo com a Moleculin, a empresa acredita que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) deve pedir uma demonstração da atividade do fármaco em um modelo animal que possua covid-19 para enviar uma solicitação de status de “Novo medicamento em investigação” (“IND”) para o WP1122.
Além disso, a companhia também contratou o mesmo laboratório independente utilizado na última pesquisa para realizar testes toxicológicos pré-clínicos, atualmente em andamento.
“Também devemos lembrar aos investidores que o WP1122 é apenas um composto em um amplo portfólio de moléculas nessa classe de antimetabólitos.
Também estamos testando outros compostos no portfólio contra o SARS-CoV-2 e outros vírus com risco de vida. Acreditamos que o WP1122 é promissor, mas também não queremos ignorar oportunidades adicionais para fornecer potencialmente novas e melhores soluções para outras doenças virais”, concluiu Klemp.