Brasília – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que o teste de integridade das urnas eletrônicas, realizado no primeiro turno, não apresentou divergências. O relatório final ainda será apresentado, mas Moraes adiantou a conclusão na sessão do TSE desta quinta-feira.
“Como só poderia acontecer, em todas as urnas conferiram os votos dados na urna com os votos registrados em papel”, afirmou Moraes, destacando que se conformou os resultados dos testes realizados em pleitos anteriores. “Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade”, completou.
O teste de integridade é realizado há 20 anos e visa atestar o grau de confiança nas urnas eletrônicas. Nas eleições deste ano, o número de urnas testadas passou de 100 para 640 aparelhos. Os equipamentos testados são escolhidas por meio de sorteio.
A novidade nestas eleições foi o uso da biometria no teste de integridade, atendendo a pedido do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ao presidente do TSE. O projeto-piloto foi implementado em 58 urnas eletrônicas de 20 estados e o Distrito Federal.
“No teste de integridade com biometria participaram 493 voluntários nessas 58 seções eleitorais. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação no teste de integridade com biometria”, afirmou Moraes.
Segundo o TSE, o teste de integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna.