Por Caroline Aragaki
São Paulo – Ainda não há consenso sobre o futuro do acordo de cortes na produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, afirmou o ministro de Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Gabriel Mbaga Obiang Lima, sem descartar uma curta extensão do acordo. As informações são da agência de notícias “Sputnik”.
“Não, não há consenso. Quando nos encontrarmos em dezembro [próxima reunião da Opep, que acontece em Viena], falaremos sobre isso. Vai ser muito interessante”, disse Lima a repórteres.
A Guiné Equatorial acredita que o mercado de petróleo está estável, portanto, o acordo da Opep deve ser estendido por um curto período de tempo e, então, seria necessário monitorar a situação de perto para checar um possível aumento da demanda, disse o ministro. Ele enfatizou que esse é o ponto de vista de seu país, embora nem todas as nações defendam o aumento da produção.
“Acreditamos que o mercado já se estabilizou, então a única coisa que vai abalar o mercado será o aspecto geopolítico. Então, claramente, está chegando um momento em que provavelmente mais petróleo será necessário no mercado”, afirmou Lima, expressando a crença de que os participantes da reunião concordarão com “uma pequena extensão”.
Segundo o ministro, deve ser permitido “a alguns desses possíveis produtores” aumentar a produção.