São Paulo, SP – A 3R Petroleum anunciou ontem seu novo CEO: Matheus Dias, que substitui Ricardo Savini. Os executivos Jorge Lorenzon (Produção) e Pedro Grijalba (operações) também deixaram a companhia. Às 16h30, as ações da companhia subiam 5,27%,
a R$ 36,74.
A Genial Investimentos afirmou que, de acordo com a mídia local, o grande motivo estaria relacionado a evolução da produção da empresa, que tem ficado abaixo do esperado mês a
mês.
“Apesar de ainda precisarmos de mais informações, a ideia de focar em produção não nos parece ruim. Vamos aguardar novas informações sobre os planos dos novos executivos, destacou a corretora.
O BTG Pactual afirmou membros do conselho de administração da companhia reiteraram que as discussões sobre projetos de longo prazo (ou seja, crescimento inorgânico, reorganização de portfólio, consolidação) fazem pouco sentido neste momento e 2023 se
concentrará na consolidação da mudança de regime.
“As principais metas de curto prazo da nova equipe de gestão incluem incorporar a Potiguar (ainda esperada para o primeiro trimestre de 2023), resolver os problemas de produção de Macau e mitigar todos os gargalos de produção e problemas de integridade em todo o portfólio. Para uma empresa que teve dificuldades na frente operacional em 2022, acreditamos que a mudança de mentalidade provavelmente será elogiada pelos investidores”, explicou o BTG, que destacou ainda que a redução do número de executivos deve permitir a unificação das operações (reduzindo a sobreposição de cargos gerenciais), reduzir custos indiretos, deixando a empresa mais ágil/eficiente.
Por fim, a análise apontou que o mercado está precificando pouca ou nenhuma capacidade de execução e que as ações estão sendo negociadas com um valuation muito atraente.
“Embora alguns investidores provavelmente permaneçam no modo de espera, vemos muitos catalisadores positivos no horizonte, que, combinados com pouca exposição a riscos políticos e receitas vinculadas ao dólar, tornam a 3R Petroleum uma tese atraente para 2023”, salientou a corretora, que manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 93/ação.