São Paulo, SP – A geração de energia limpa e renovável estará contemplada no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Serão 343 obras públicas e privadas, com um investimento de R$ 73,1 bilhões, para a construção de usinas fotovoltaicas, eólicas e hidrelétricas. Os novos empreendimentos vão adicionar 18.367 Megawatts (MW) ao sistema elétrico. Assim, o país terá uma maior capacidade de energética, com foco nas fontes renováveis.
As usinas de energia fotovoltaicas, que utilizam a luz do sol para gerar energia elétrica, responderão por 8.569 MW, mais da metade da geração de energia prevista pelo Novo PAC. O valor de investimento para essa modalidade é de R$ 41,5 bilhões. Os projetos confirmados se localizam nos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
A geração de energia eólica receberá R$ 22 bilhões, com 120 projetos. Os ventos serão responsáveis por aumentar 5.202 MW no sistema elétrico. As turbinas serão instaladas nos estados de Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
O potencial hidráulico do Brasil é conhecido mundialmente e, no Novo PAC, será fortalecido. Estão confirmadas novas 20 pequenas centrais hidrelétricas na Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. O investimento chegará a R$ 1,3 bilhão.
Haverá R$ 8,1 bilhões de investimento em energia térmica, sendo três usinas a gás e duas com fontes renováveis. As novas usinas adicionarão 4.290 MW de potência ao sistema elétrico. A usina de Angra I será modernizada para se tornar mais segura, a um custo de R$ 1,89 bilhão.
TRANSMISSÃO
Investimentos para melhorar a transmissão de energia estão incluídas no novo PAC. Serão investidos R$ 89 bilhões na execução de obras e outorga de novos empreendimentos em todo o Brasil. Desse número, R$ 33 bilhões se referem à obras de transmissão em execução e outros R$ 56 bilhões são relativos às obras objeto das licitações já programadas para 2023 e 2024.
A maior parte dos investimentos em transmissão de energia cumprirá um papel de promoção da integração de energia limpa e renovável na matriz elétrica brasileira. Esse conjunto de obras irá promover a expansão na interligação elétrica entre as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. No total, todo o plano de obras cadastrado no PAC compreende investimentos em 22 Unidades da Federação.
“Com os investimentos do novo PAC, vamos aumentar a oferta de energia, com qualidade e segurança, escoando eletricidade gerada a partir de fontes limpas e renováveis. Será bom para o consumidor e também para gerar emprego e renda para os brasileiros”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Os investimentos irão proporcionar, dentre outros benefícios, o incremento em até 70% na capacidade instalada de fontes de geração renováveis na Região Nordeste, resultando em maior eficiência operativa e menores custos aos usuários do Sistema Interligado Nacional (SIN).