São Paulo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um programa social financiado com dividendos de empresas estatais ou com os recursos gerados pela venda destas companhias à iniciativa privada.
“O presidente não quer tirar do pobre para dar ao paupérrimo. De acordo. Então vamos devolver as estatais ao povo brasileiro. Cada estatal vendida da ganho de capital para o povo. E se não vender? Pega um pedaço dos dividendos e coloca para eles. Cria um fundo de distribuição de riqueza, capitalismo popular. Isto está formulado e pronto”, afirmou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Guedes também disse que o governo usará os programas sociais como estratégia para garantir apoio eleitoral ao presidente Jair Bolsonaro em 2022, quando acontecem as próximas eleições presidenciais. “Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque. Vai ter Bolsa Família melhorado, BIP, o BIQ, vai ter uma porção de coisa boa para vocês baterem palma. Tudo certinho, feito com seriedade, sem furar teto, sem confusão”, disse ele.
Guedes explicou que o BIP, sigla de Bônus de Inclusão Produtiva, o governo paga um “bônus” de R$ 250 a R$ 300 por mês para os jovens participarem de um treinamento dentro de uma empresa, que pagaria um valor equivalente ao jovem, sem encargos, chamado de Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ).