São Paulo, SP – A Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas, apurou a comercialização de 7.748 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo em julho, 33% acima das 5.825 unidades vendidas em julho do ano passado e queda de 16,3% em relação a junho deste ano. No acumulado de 12 meses (agosto de 2023 a julho de 2024), as vendas somaram 90,8 mil unidades, alta anual de 28%.
O VGV (Valor Global de Vendas) totalizou R$ 3,4 bilhões em julho e R$ 49,8 bilhões no acumulado de 12 meses valores deflacionados pelo INCC-DI (Indice Nacional de Custo de Construção), da FGV, referente ao mês de julho de 2024.
No sétimo mês do ano, o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, atingiu 12,3%. Em 12 meses, o VSO foi de 60,3%.
De acordo com a pesquisa Secovi-SP, a cidade de São Paulo registrou no mês de julho o lançamento de 5.977 unidades residenciais. No acumulado de 12 meses, foram lançadas 88,3 mil unidades.
O mercado imobiliário da cidade de São Paulo encerrou julho de 2024 com a oferta de 55,2 mil unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (agosto de 2021 a julho de 2024).
O VGO (Valor Global da Oferta) no período totalizou R$ 38,5 bilhões valores deflacionados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo de Construção), da FGV, referente ao mês de julho de 2024.
Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de julho em todos os indicadores: 73% das unidades lançadas (4.359 unidades), 72% das vendas (5.564 unidades), 61% da oferta (33.454 unidades), 53% do VGV (R$ 1.806,3 milhões) e 36% do VGO (R$ 13,7 bilhões).
Imóveis na faixa de 30m2 e 45m2 de área útil lideraram em todos os indicadores: 68% dos
lançamentos (4.040 unidades), 66% das vendas (5.097 unidades), 50% da oferta (27.595 unidades), 43% do VGV (R$ 1.459,9 milhões) e 22% do VGO (R$ 8,5 bilhões).
Os imóveis com valores até R$ 264 mil representaram 49% dos lançamentos (2.931 unidades), 42% das vendas (3.273 unidades), 31% da oferta (17.168 unidades), tiveram o maior VSO (16,0%) e o maior VGV, com 22% (R$ 762,0 milhões). Já o maior VGO foi dos imóveis com preços acima de R$ 2,1 milhões, com participação de 35% (R$ 13,4 bilhões).
A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa Minha Casa Minha Vida.
Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 4.213 unidades lançadas e 4.808 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 25.192 unidades (46%), com VSO de 16%.
Os outros mercados registraram 1.764 unidades lançadas, 2.940 unidades vendidas, oferta final de 30.054 unidades e VSO de 8,9%.
A Zona Sul liderou em vendas, com participação de 32% (2.482 unidades), oferta final, com 33% (18.215 unidades), VGV, com 37% (R$1.266,4 milhões) e VGO, com 39% (R$ 14,9 bilhões). A Zona Oeste registrou a maior quantidade de lançamentos, com 33% (1.987 unidades), e o maior VSO (13,5%).