Número de imóveis vendidos na cidade de SP cresce 23,9% em janeiro

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São Paulo, 9 de março de 2023 – A Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra,
Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais) divulgou hoje pesquisa sobre o mercado imobiliário referente a janeiro. Ao todo, foram comercializados 4.419 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, alta de 23,9% em comparação a janeiro de 2022, e queda de 22,9% em relação a dezembro de 2022. Em 12 meses (fevereiro de 2022 a janeiro de 2023), foram vendidas 70.193 unidades.

O VGV (Valor Global de Vendas) totalizou R$ 1,987 bilhão no mês e R$ 34,337 bilhões no acumulado de 12 meses valores deflacionados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo de Construção), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente a janeiro de 2023.

O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, foi de 6,1% em janeiro e de 50,0% em 12 meses.

De acordo com a pesquisa, foram lançadas em janeiro 1.799 unidades residenciais na capital paulista, alta de 90,4% em comparação a janeiro de 2022, e queda de 81,7% em relação a dezembro de 2022. No acumulado de 12 meses (fevereiro de 2022 a janeiro 2023), os lançamentos totalizaram 76.546 unidades.

O mercado imobiliário da cidade de São Paulo encerrou o mês de janeiro de 2023 com a oferta de 68.323 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (fevereiro de 2020 a janeiro de 2023). O VGO (Valor Global da Oferta) atingiu R$ 45,0 bilhões no primeiro mês do ano.

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de janeiro em todos os indicadores: 95% das unidades lançadas (1.707 unidades), 70% das vendas (3.086 unidades), 57% da oferta (38.908 unidades), 50% do VGV (R$ 998 milhões) e 34% do VGO (R$ 15,4 bilhões) e o maior VSO (7,3%).

Imóveis na faixa de 30m2 e 45m2 de área útil lideraram em todos os indicadores: 95% dos lançamentos (1.707 unidades), 64% das vendas (2.804 unidades), 49% da oferta (33.624 unidades), 37% do VGV (R$ 734,9 milhões) e 23% do VGO (R$ 10,1 bilhões) e o maior VSO (7,7%).

Os imóveis com valores entre R$ 240 mil e R$ 500 mil registraram maior volume
vendas, com 46% (2.030 unidades), de oferta com 45% (30.787 unidades) e o maior VGV com 32% (R$ 636,6 milhões). Os imóveis com valor inferior a R$ 240 mil lideraram em lançamentos, com 66% (1.189 unidades) e apresentaram o maior VSO (9,4%). Já os imóveis com preços acima de R$ 1,5 milhão tiveram o maior VGO (R$ 17,8 bilhões).

Em 2021, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Casa Verde e Amarela, alterando o limite de R$ 240 mil para R$ 264 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa Casa Verde e Amarela.

Em janeiro, 57% das unidades vendidas e 91% das unidades lançadas foram enquadradas como econômicas, correspondendo, em termos absolutos, a 2.497 unidades vendidas e 1.629 unidades lançadas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 24.338 unidades (36%), com VSO de 9,3%.

Os outros mercados somaram 170 unidades lançadas, 1.922 unidades vendidas, oferta final de 43.985 unidades e VSO de 4,2%.

A região Sul foi destaque em janeiro, com 33% das vendas (1.444 unidades), 34% da oferta (23.304 unidades), 40% do VGV (R$ 800,9 milhões) e 42% do VGO (R$ 18,9 bilhões). A Zona Leste registrou o maior VSO (7%) e a maior quantidade de lançamentos (1.090 unidades).