Número de imóveis vendidos na cidade de SP cresce 42,1% em fevereiro

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São Paulo, SP – A Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelo departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas, apurou a comercialização de 6.600 unidades residenciais novas em fevereiro na cidade de São Paulo, alta de 17,8% em comparação a janeiro e alta de 42,1% na comparação anual. Em 12 meses (março de 2023 a fevereiro de 2024), as vendas acumularam 79,3 mil unidades.

O VGV (Valor Global de Vendas) atingiu R$ 3,22 bilhões em fevereiro e R$ 45,3 bilhões no acumulado de 12 meses valores deflacionados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção Disponibilidade Interna), da Fundação Getúlio Vargas, referente a fevereiro de 2024.

O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, atingiu 10,0% no segundo mês do ano. No acumulado de 12 meses, o VSO foi de 55,8%.

De acordo com a pesquisa Secovi-SP, foram lançadas na cidade de São Paulo 4.467 unidades residenciais no mês. Com o resultado, os lançamentos acumulam 77 mil unidades no período de 12 meses.

O mercado imobiliário da capital paulista encerrou fevereiro com a oferta de 59,7 mil unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (março de 2021 a fevereiro de 2024). O VGO (Valor Global da Oferta) totalizou R$ 41,8 bilhões – valores deflacionados pelo INCC-DI de fevereiro de 2024.

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de fevereiro em quase todos os indicadores: 59% das unidades lançadas (2.650 unidades), 63% das vendas (4.124 unidades), 58% da oferta (34.477 unidades), 46% do VGV (R$ 1.480,1 milhões), 35% do VGO (R$ 14,4 bilhões). Já o maior VSO foi de 1 dormitório (11%).

Considerando a área útil, imóveis na faixa de 30 m2 e 45 m2 lideraram em todos os indicadores: 49% dos lançamentos (2.202 unidades), 56% das vendas (3.702 unidades), 48% da oferta (28.768 unidades), 34% do VGV (R$ 1.084,0 milhões) e 22% do VGO (R$ 9,0 bilhões) e o maior VSO (11,4%).

Imóveis com valores até R$ 264 mil destacaram-se com participação de 50% nos lançamentos (2.228 unidades), 39% nas vendas (2.597 unidades), 29% da oferta (17.115 unidades) e maior VSO (13,2%). A faixa entre R$ 700 mil e R$ 1,4 milhão liderou em VGV, com 21% (R$ 674,7 milhões), enquanto imóveis com preços acima de R$ 2,1 milhões tiveram o maior VGO 33% (R$ 13,9 bilhões).

A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa MCMV.

Em fevereiro, 63% das unidades lançadas e 53% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 2.798 unidades lançadas e 3.501 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 22.783 unidades (38%), com VSO de 13,3%.

Os outros mercados registraram 1.669 unidades lançadas, 3.099 unidades vendidas, oferta final de
36.919 unidades e VSO de 7,7%.

A Zona Sul liderou em vendas, com 33% (2.179 unidades); oferta final, com 34% (20.427 unidades); VGV com 41% (R$ 1,316 bilhão) e VGO 42% (R$ 17,4 bilhões). A zona Leste destacou-se em lançamentos, com 41% do total (1.813 unidades), e VSO (11,6%).