O Brasil venceu, diz Adolfo Sachsida em evento de privatização da Eletrobras

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São Paulo – Às 12h52 (horário de Brasília) dessa terça-feira,o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp e o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, tocaram a campainha da privatização da Eletrobras, depois de chamarem suas equipes ao púlpito da B3.

O Estado Brasileiro passa a ter 45% do capital social da Eletrobras. Ainda não é possível, segundo Limp, dizer qual o percentual de cada novo acionista – e nem mesmo se são investidores brasileiros ou não. O preço estava fixado em R $42 por ação, mas só será consolidado depois do fechamento do mercado.

Limp exaltou o longo caminho percorrido por diversos atores do governo para que a capitalização ocorresse, e disse que graças à modelagem desenhada pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) “a Eletrobras apresentou o melhor primeiro tri do histórico da empresa.”

Gustavo Montezano, presidente do BNDES voltou a falar em dia histórico, especial, resultado de uma missão que o Presidente Jair Bolsonaro teria dado a ele e sua equipe. “Poucas nações têm condições de botar de pé uma transação como essa! Somente conseguem os países que caminham na direção certa”, disse Montezano. “Que Deus tenha orgulho dessa nossa nação”, arrematou, no púlpito da Bolsa de Valores.

Adolfo Sachsida, atual Ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, chamou seu antecessor, Bento de Albuquerque, para dividir o púlpito e o tempo de fala. Bolsonaro demitiu Albuquerque depois que a Petrobras aumentou o preço do diesel, em maio, contrariando a vontade do chefe do executivo.

“Desde que o presidente Bolsonaro assumiu foram 20 leilões [de energia] , 100 mil empregos diretos e 500 mil indiretos”, disse Albuquerque. “O grande beneficiário disso tudo é a sociedade brasileira.”

Atual chefe da pasta, Sachsida explicou que com o recurso conseguido na oferta poderão ser compradas mais de um bilhão de mudas de árvores para reflorestamento e , por isso, chamou a transação de “a capitalização mais democrática e mais verde da sociedade brasileira” – afirmando que essa é “uma das provas do compromisso ambiental desse governo.”

Disse ainda que a revolução promovida pelo presidente Bolsonaro e Ministro Paulo Guedes tem de ser valorizada, pois agora privilegiam o maior investimento privado ao invés da outorga. “O Brasil respeita o investimento privado. O Brasil é o grande porto seguro do capital privado. Em resumo, o Brasil venceu”, disse Sachsida.