São Paulo – A Oi, em recuperação judicial, reverteu prejuízo líquido e somou lucro líquido consolidado de R$ 1,798 bilhão no quarto trimestre de 2020. Em 2020, o prejuízo líquido consolidado totalizou R$ 10,5 bilhões.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre foi R$ 1,666 bilhão na mesma base de comparação. A margem ebitda atingiu 34,9% ao final do trimestre.
No Brasil, a receita líquida total, que inclui residencial, mobilidade, B2B e telefones públicos, foi de R$ 4,720 bilhões no período, queda de 2,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
No quesito serviços, a receita líquida diminuiu 2,9% no trimestre, para R$ 4,687 bilhões na base anual, enquanto a receita com clientes alcançou R$ 1,634 bilhões, queda de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2019.
No segmento mobilidade, a receita líquida alcançou R$ 1,698 bilhão no trimestre, 2,6% inferior em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
As Unidades Geradoras de receitas (UGRs) residencial alcançaram 11.709 mil no período, queda de 7,5% na base anual. Na mobilidade, as unidades geradoras foram de 33.536 mil no trimestre, queda de 1,4% na mesma base de comparação.
O ARPU (receita média mensal por usuário) móvel foi de R$ 16,5 ao final do trimestre na comparação anual, queda de 0,3%. O ARPU do segmento residencial subiu 5,2% no período, para R$ 83,7 na mesma base de comparação.
Ao final do trimestre, a dívida da líquida da Oi era de R$ 21,797 bilhões, 82,7% maior que o visto no mesmo trimestre de 2019. O caixa disponível, por sua vez, caiu 17,3% no período, para R$ 4,554 bilhões.
Bruno Soares / Agência CMA
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