São Paulo – A Oi divulgou ontem o balanço do último trimestre de 2021. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 1,66 bilhão, revertendo lucro líquido de R$ 1,79 bilhão no quarto trimestre de 2020. No ano, o prejuízo caiu 20,4% na comparação com 2020, um resultado negativo de R$ 8,38 bilhões.
Os resultados estavam inicialmente marcados para sair no dia 29 de março e depois foram adiados duas vezes. A companhia alegou que o atraso é reflexo da complexidade de dividir os ativos da sua unidade móvel para Vivo, TIM e Claro.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina cresceu 8,1% no quarto trimestre de 2021, chegando a R$ 1,61 bilhão.
Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) de rotina atingiu 35,3% no período, alta de 4 pontos percentuais em comparação com a registrada no último trimestre de 2021.
A receita líquida somou R$ 4,57 bilhões no último trimestre de 2021, uma redução de 4,3% na comparação com igual etapa de 2020. No ano, a redução foi de 4,5%, para R$ 17,9 bilhões.
O segmento fibra chegou a 3,4 milhões de casas conectadas, com uma receita anual de R$ 2,9 bilhões, ou 221% acima do realizado em 2019. As receitas com fibra representam 17% da receita total da empresa e29% das operações continuadas. Segundo o relatório da companhia, a fibra está compensando a queda nos serviços legados e sustentando o crescimento do segmento residencial.
Os custos e despesas operacionais (Opex) consolidados de rotina, incluindo as operações internacionais, totalizaram R$ 2,95 bilhões no último trimestre de 2021, queda na comparação anual (-9,9%) e na trimestral (-3,3%).
A Oi investiu R$ 1,961 bilhão no quarto trimestre de 2021, uma elevação de 12,6% sobre os investimentos da mesma etapa de 2020. Em 2021, o Capex da empresa foi de R$ 7,545 bilhões, alta de 3,1%.
A dívida líquida de R$ 32,6 bilhões e uma posição de caixa de R$ 3,3 bilhões, redução de R$ 844 milhões no trimestre e de R$ 1,266 bilhão no ano.