São Paulo, 20 de setembro de 2024 – A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve subir 3,9% em setembro, totalizando 80.215 megawatts (MW) médios, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgados nesta sexta-feira. Na semana passada, a previsão era de alta anual de 3,2%, para 79.679 MW médios.
No boletim divulgado nesta sexta-feira, o órgão volta a apontar que a maior expansão será na carga da região Norte, de 10,6%, para 8.508 MW médios. A região Nordeste terá elevação de 3,7%, para 13.125 MW médios, seguida pela Sul, que terá alta de 3,1%, chegando a 13.021 MW médios ao final deste mês, enquanto o Sudeste/Centro Oeste, terá o menor avanço na carga, de 3%, 45.561 MW médios.
As projeções para a Energia Natural Afluente (ENA), ou para as chuvas que deverão chegar às hidrelétricas neste mês, apontam que elas deverão alcançar 47% da Média de Longo Termo (MLT) no Sudeste/Centro-Oeste (ante 48% estimados na semana anterior), 62% no Sul (ante 53%), 40% no Nordeste (ante 42%) e 50% no Norte (ante 49%), de acordo com o boletim para a semana operativa entre os dias 23 e 27 de setembro divulgado sexta-feira.
A estimativa do ONS é que os reservatórios das hidrelétricas no Sudeste/Centro-Oeste, região que concentra 70% dos reservatórios de maior interesse do sistema, terminem o mês de setembro com nível de 46,6% ao final deste mês, um pouco abaixo dos 46,9% estimados há uma semana. Para os reservatórios da região Sul, o nível previsto agora é de 54,7%, ante 48,4% na semana passada. O ONS manteve a previsão para os reservatórios do Norte em 74,3% da capacidade, enquanto para os do Nordeste, cortou a estimativa para 49,9%, de 50,3% no boletim anterior.
O Custo Marginal de Operação (CMO) ficou estabelecido em R$ 323,06 por megawatts-hora (MWh) em todas as regiões do País, de R$ 341,76 na semana anterior.
Além disso, o ONS afirmou que para a próxima semana de setembro foi autorizada a oferta de energia do Uruguai, por meio da conversora Melo, e da Argentina, através das conversoras de Garabi I e II.
