ONS prevê expansão de 4,2% na carga do sistema em janeiro, base anual

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Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

São Paulo, 27 de dezembro de 2024 – A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve subir 4,2% em janeiro de 2025, totalizando 82.983 megawatts (MW) médios, na comparação com o mesmo mês de 2024, de acordo com dados do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), relativo à semana operativa que vai do dia 28 de dezembro ao dia 3 de janeiro, divulgados nesta sexta-feira. Na semana passada, a previsão era de alta anual de 0,8% para o mês de dezembro de 2024, para 81.068 MW médios.

Todos os submercados apresentam perspectiva de crescimento na demanda de carga ao final do próximo mês, sendo a maior expansão anual esperada para o Norte, 10,5% (8.002 MWmed), seguida pelo Sul, 4,9% (14.516 MWmed), enquanto Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste devem ter alta de 3,3% cada, para 13.721 MWmed e 46.744 MWmed, respectivamente.

As projeções de Energia Natural Afluente (ENA) – indicador que reflete a quantidade de água que deve chegar aos reservatórios das usinas hidrelétricas e pode ser convertida em energia elétrica – estão acima de 100% da Média de Longo Termo (MLT) ao final de janeiro em quase todos os subsistemas, exceto para o Sul, com 79% da MLT. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a previsão é de 103% da MLT; para o Norte e o Nordeste, o indicador deve ser de 109% e 102% da MLT, respectivamente.

As perspectivas para os níveis de Energia Armazenada (EAR) no final do primeiro mês de 2025 estão acima de 50% em todos as regiões. Em relação à medição prevista para o final de dezembro, o índice mais elevado deve ser verificado no Norte, agora de 86,4%, ante 54,9% na projeção anterior. Para os demais, os percentuais são os seguintes: Sul, caiu para 73,8% em 31/1, de 79,7% para 31/12; Nordeste, subiu para 70,5%, de 44,9%; e para o Sudeste/Centro-Oeste, elevou para 64,8%, de 50,4%.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está equalizado em todas as regiões, e subiu para R$ 15,44, de R$ 2,69 na projeção anterior.