O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de abril, divulgado hoje (11) traz previsões inalteradas de aumento de demanda pela commodity em 2024 e 2025: 2,2 milhões e 1,8 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), respectivamente.
Houve, no entanto, ajustes leves nos dados do primeiro trimestre deste ano, com uma ligeira revisão para cima nos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na Europa e alguns dados não pertencentes à OCDE, refletindo um desempenho melhor do que o esperado nos dados de demanda de petróleo.
“Esse aumento foi compensado por uma revisão para baixo para a África no 1T24 e o Oriente Médio nos primeiros três trimestres. Assim, a OCDE deve expandir em cerca de 300 mil bpd e a não-OCDE em cerca de 2 milhões de bpd”, diz um trecho do documento.
Já do lado da oferta, o cartel reduziu as previsões de aumento de produção em 1,2 milhão de bpd em 2024 (de 1,3 milhão) especialmente de países-não membros, como os Estados Unidos, Noruega, Canadá e Brasil.
A respeito do lado do refino, em março, as margens diminuíram, com acúmulos significativos de estoques de produtos relatados durante o mês em vários centros de negociação, com destilados médios representando a principal fonte de fraqueza.
Uma temporada de manutenção de refinaria mais suave ano a ano, bem como requisitos gerais limitados de produtos e altos suprimentos de produtos da Ásia e do Oriente Médio, compensaram parcialmente a contração sazonal nos balanços de produtos esperada nesta época do ano.
“Além disso, a força nos preços das matérias-primas observada em março provavelmente pesou ainda mais na economia do refino”, traz outro trecho do documento.
