No relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado hoje pela manhã, o cartel revisou para baixo a previsão de demanda pela commodity em 2024. De 2,25 milhões de barris por dia (bpd), agora a estimativa é de 2,11 milhões de bpd. Para 2025, a previsão de demanda também foi revisada para baixo, de 1,85 milhão de bpd para 1,78 milhão de bpd.
O motivo apontado pela Opep é o crescimento ainda abaixo do esperado da economia chinesa. “Esta pequena revisão reflete os dados reais recebidos para o 1o trimestre de 2024 e, em alguns casos, para o 2o trimestre de 2024, além de uma revisão para baixo das expectativas de crescimento da demanda de petróleo da China em 2024”, diz um trecho do relatório.
A demanda por petróleo na América Latina contraiu-se em 110 mil bpd em maio em relação ao ano anterior, devido ao fraco consumo de gasolina e combustível residual. A maior parte da diminuição na demanda regional de petróleo veio da Argentina e da Venezuela, que mais do que compensaram o aumento observado no Brasil.
Já sobre a oferta, ela deve se manter em 1,2 milhão de bpd para 2024, sendo que os principais países que contribuirão para a produção serão Estados Unidos, Canadá e Brasil. Para 2025, ela será de 1,1 milhão de bpd, com os principais fornecedores Estados Unidos, Canadá, Noruega e Brasil, e o maior declínio na produção será de Angola.
