São Paulo – A TIM reportou um lucro líquido de R$ 756 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano passado, o lucro líquido aumentou 47,9% e atingiu R$ 3,765 bilhões.
O lucro líquido normalizado, que engloba atualização monetária sobre crédito fiscal e contingências trabalhistas, fiscais e cíveis, subiu 28,7% no trimestre e totalizou R$ 756 milhões. Em 2019, lucro normalizado soma R$ 2,049 bilhões, alta de 32,1%, na mesma base de comparação.
A receita líquida totalizou R$ 4,587 bilhões, crescimento de 2,9% na comparação com quarto trimestre de 2018.
A receita líquida de serviços, por sua vez, cresceu 3,2% e somou R$ 4,357 bilhões no trimestre, na comparação anual, enquanto a receita com móvel atingiu R$ 4,101 bilhões, alta de 2,6%, e a receita com fixo aumentou 15,1% e somou R$ 256 milhões.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado subiu 8% no trimestre, para R$ 1,967 bilhão, na comparação anual, enquanto o normalizado totalizou R$ 1,967 bilhão no período, alta de 8,1% ante igual período do ano anterior.
A margem ebitda reportada atingiu 42,9% ao final do trimestre, alta de 2 pontos percentuais (pp) na comparação anual, enquanto a margem ebitda normalizada subiu 2,1 pp e alcançou 42,9%, na mesma base de comparação.
O ARPU (receita média mensal por usuário) móvel foi de R$ 25,1 ao final do trimestre, na comparação anual, alta de 5,8%. O ARPU pré-pago subiu 7,9% no período, para R$ 12,9, enquanto o ARPU pós-pago alcançou R$ 39,4, queda de 1,1% ante igual intervalo de 2018
A base de clientes atingiu 54,447 milhões, queda de 2,6% ante igual período de 2018, enquanto o pré-pago caiu 7,6% na comparação anual, para 32,984 milhões e o pós-pago somou 21,463 milhões, alta de 6,1% No período, a base de clientes pós-pago foi de 39,4% do total, alta de 6,1%.
Em relação ao market share – a operadora italiana tinha participação de 24% ao final do trimestre, queda de 0,4 pp.
Ao final do trimestre, a dívida da líquida da TIM era de R$ 476 milhões, 67,50% menor que o visto no mesmo trimestre de 2018. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 0,07 vez no período, redução de queda de 0,23 vez.
Os custos reportados da operação somaram R$ 2,619 bilhões no quarto trimestre de 2019, queda de 0,6% na comparação anual, enquanto os custos normalizados caíram 0,7% e totalizaram R$ 2,619 bilhões, na mesma base de comparação.