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Aérea reduz oferta doméstica em 92% e internacional em 100%

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São Paulo – A GOL Linhas Aéreas disse que reduziu a oferta de aproximadamente 92% nos mercados domésticos e 100% nos mercados internacionais entre 28 de março e 3 de maio, diante da redução de viagens em função da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus.

A companhia informou que será mantida uma malha essencial de 50 voos diários entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e as demais 26 capitais, enquanto as operações regionais e internacionais regulares estarão suspensas.

Em comunicado, a GOL afirmou que provendo esse serviço essencial será capaz de transportar itens vitais como medicamentos e órgãos, assim como aqueles clientes que necessitam viajar. A empresa explicou ainda que ajustará sua oferta de serviços conforme a demanda específica dessas capitais e realizará voos extras de acordo com a necessidade.

A empresa também flexibilizará o tempo limite das conexões, que assegurará a interligação entre capitais em até 24 horas, além de flexibilizar as regras para alterações de passagens para clientes com voos reservados entre 28 de março e 3 de maio.

Empresa retira projeção de ebitda do negócio de cerveja no Brasil

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São Paulo – A Ambev informou que devido à volatilidade e o rápido desenvolvimento da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, a companhia está impossibilitada de estimar de forma fidedigna a projeção de ebitda para o negócio de Cerveja no Brasil, que previa uma queda entre 17% e 20% no primeiro trimestre de 2020.

Em comunicado, a cervejaria reiterou que a saúde e a segurança de sua gente e de suas comunidades são sua principal prioridade e que está trabalhando próxima aos governos, autoridades locais, parceiros comerciais, comunidades e acionistas para enfrentar o surto da doença da melhor maneira possível.

A empresa ressaltou ainda que a magnitude do coronavírus tem crescido rapidamente causando disrupções e impondo restrições a diversos clientes, consumidores, fornecedores e outros parceiros comerciais, incluindo quarentena obrigatória, paralisações e restrições a viagens, atividades comerciais e sociais, dentre outras.

Medidas de redução gerarão gastos de R$ 50 mi por mês

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São Paulo – A CVC Viagens informou que a pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, torna incerto os impactos que isso pode ter na companhia. Por isso, para preservar a sua saúde financeira, a empresa tomou medidas de redução que gerarão gastos recorrentes de R$ 50 milhões por mês.

Entre às iniciativas estão a redução da jornada de trabalho de 50% a partir de 1o de abril para todos os colaboradores, redução de 50% de salário da diretoria e do conselho de administração a partir de 1o abril, suspensão de novas contratações e promoções, congelamento de vagas, suspenção de todos os investimentos em marketing, dentre outras.

Ao final de 2019, a posição de caixa e equivalentes de caixa era de R$ 365,4 milhões (não auditado), bem como um saldo de contas a receber de clientes de R$ 3,234 bilhões no terceiro trimestre do ano, dos quais R$ 1,695 bilhão em cartão de crédito e R$ 1,001 bilhão em boletos junto a instituições financeiras.

Além disso, a operadora explicou que juntamente com as unidades de negócios tem buscado acomodar as necessidades de seus clientes, oferecendo apoio e suporte a quem está em viagem e oferecendo opções de remarcação ou crédito para os que têm viagens marcadas paras próximas semanas.

Conforme o termo de ajuste de conduta (TAC) estabelecido entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Associação das Empresas Aéreas (Abear), caso o cliente opte pelo reembolso de sua passagem, o prazo para pagamento será de 12 meses a partir da data da solicitação, sem correção monetária ou multas.

Para garantir a saúde de todos, a CVC reforçou a higienização dos ambientes de trabalho, comunicações diárias com os colaboradores, reuniões só por videoconferência e trabalho remoto de 100% do time desde o dia 23 de março.

RADAR DO DIA: Mercados aguardam aprovação de pacote de estímulos

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São Paulo – O Ibovespa deve seguir a tendência dos pares internacionais e operar o dia em alta, refletindo medidas de estímulos por parte de governos e Bancos Centrais (BCs) mundo afora diante da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus.

Além disso, os investidores estão na expectativa de uma possível aprovação pelo Congresso norte-americano de um pacote fiscal trilionário.

Ontem, O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou que comprará títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas “nos montantes necessários para apoiar o bom funcionamento do mercado e a transmissão efetiva da política monetária para condições financeiras e econômicas mais amplas.

Os investidores também continuam de olho na crise do preço do petróleo, após a Arábia Saudita aumentar a produção e reduzir os preços praticados pela estatal Saudi Aramco depois do fracasso nas negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países aliados para uma redução coordenada da oferta da commodity. A iniciativa está relacionada ao impacto econômico do coronavírus.

Por aqui, o Ibovespa encerrou em queda de 5,21%, aos 63.569,62 pontos, no menor patamar desde 10 de julho de 2017, puxado por ações de bancos e refletindo o impasse na aprovação do pacote de ajuda à economia nos Estados Unidos, além do aumento de casos de coronavírus em todo o mundo.

Nesta manhã, os contratos futuros dos principais índice do mercado de ações dos Estados Unidos operam em alta com a expectativa da aprovação do pacote de estímulo para ajudar a economia. Os mercados europeus também sobem de olho na aprovação de estímulos por BCs e governos.

Na Ásia, os principais índices do mercado de ações asiático fecharam o pregão em alta no aguardo de novos estímulos nas economias e na expectativa pelo pacote norte-americano

CORPORATIVO

A Vale informou que optou por realizar o desembolso de US$ 5 bilhões de suas linhas de crédito rotativo com vencimento em junho de 2022, no valor de US$ 2 bilhões, e dezembro de 2024, de US$ 3 bilhões.

A Ambev informou que devido à volatilidade e o rápido desenvolvimento da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, a companhia está impossibilitada de estimar de forma fidedigna a projeção de ebitda para o negócio de Cerveja no Brasil, que previa uma queda entre 17% e 20% no primeiro trimestre de 2020.

A CVC Viagens informou que a pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, torna incerto os impactos que isso pode ter na companhia. Por isso, para preservar a sua saúde financeira, a empresa tomou medidas de redução que gerarão gastos recorrentes de R$ 50 milhões por mês.

A Vale anunciou um pacote de ajuda temporária que deve injetar na economia R$ 160 milhões nos próximos dias somente com a antecipação de pagamentos para pequenas e médias empresas.

A Klabin disse que adiou a realização da assembleia geral ordinária em função da prevenção de medidas rígidas contra o Covid-19, nome do novo coronavírus, em linha com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Localiza informou que a partir da noite do dia 22 de março ela e suas subsidiárias sofreram interrupção do funcionamento de diversos sistemas e que as atividades vêm sendo desenvolvidas de forma contingencial até que a tecnologia da informação (TI) seja estabilizada e a origem do problema conhecida e remediada.

A Cosan informou que suas controladas Rumo e Raízen não farão redução de seu quadro de pessoal durante o período de quarentena, para contribuir com o funcionamento pleno dos sistemas logísticos e de energia do país.

A Hering criou um comitê de crise para preservar a saúde dos colaboradores e garantir a sustentabilidade de suas operações durante a crise da pandemia do coronavírus.

A companhia aérea Azul informou que vai permitir que médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e nutricionistas que precisarem viajar para trabalhar no combate ao coronavírus possam utilizar os assentos disponíveis em voos da companhia pagando apenas a taxa de embarque.

A Klabin concluiu os procedimentos finais para associação com uma Timber Investment Magagement Organization para a construção de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para explorar a atividade florestano no centro-sul do Estado do Paraná.

Bolsa cai e dólar sobe em dia de cautela por coronavírus e pacote dos EUA

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São Paulo – O Ibovespa encerrou em queda de 5,21%, aos 63.569,62 pontos, no menor patamar desde 10 de julho de 2017 (63.025,46 pontos), puxado por ações de bancos e refletindo o impasse na aprovação do pacote de ajuda à economia nos Estados Unidos, além do aumento de casos de coronavírus em todo o mundo.

Investidores seguem nervosos e cheios de incertezas em relação à pandemia, o que ofuscou medidas mais agressivas de estímulos anunciadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e pelo Banco Central (BC) brasileiro. Na mínima do dia, o índice chegou a cair mais de 7%, atingindo os 62.261,68 pontos. O volume total negociado foi de R$ 24,8 bilhões.

“O mercado fica um pouco a mercê disso, se vai ou não ter pacote”, disse o sócio-analista da Eleven Financial Research, Raphael Figueredo. Senadores norte-americanos ainda não chegaram a um acordo para aprovar o pacote de estímulos de cerca de US$ 1,0 trilhão, já que moção foi rejeitada por 47 votos a favor e 47 contrários, ficando abaixo dos 60 votos necessários. Os democratas disseram que bloquearam a votação porque o pacote elaborado pelos republicanos com contribuição democrata favoreceu as corporações em detrimento de trabalhadores.

Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também afirmou que os casos de coronavírus no mundo chegaram aos 350 mil. Segundo o órgão, levou apenas quatro dias para o número passar de 200 mil para 300 mil no mundo, o que significa que a taxa de infecção só cresce. Só o estado de Nova York, nos Estados Unidos, relatou 5.707 novos casos nas últimas 24 horas, levando o total de infectados na região para 20.875, afirmou o governador do estado Andrew Cuomo em coletiva de imprensa.

Entre as ações, as de bancos tiveram com fortes perdas hoje, puxando o índice para baixo, já que possuem grande peso no Ibovespa. É o caso das ações do Bradesco (BBDC4 -8,05%) e do Banco do Brasil (BBAS3 -9,87%).

“Eles [os bancos] vão ser pressionados a emprestar mesmo com spread bem baixo, todo mundo terá que fazer a sua parte”, disse o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, afirmando que mesmo a notícia de redução da taxa de compulsório, anunciada mais cedo pelo BC, acabou não afetando positivamente os bancos como seria normalmente esperado. Também já analistas que preveem um aumento da inadimplência.

O BC anunciou a redução da taxa de compulsório sobre depósitos à prazo, que bancos têm que recolher, para 17%, o que deve injetar R$ 68 bilhões na economia. A autoridade monetária também anunciou outras medidas para estimular o crédito, entre elas a decisão de conceder empréstimos lastreados por debêntures, o que deve proporcionar uma liquidez de aproximadamente R$ 90 bilhões a este setor.

Entre as maiores perdas do Ibovespa ficaram as ações da Hering (HGTX3 -16,59%), da Natura (NTCO3 -15,77%) e da Braskem (BRKM5 -13,97%). Na contramão, as maiores altas foram da WEG (WEGE3 9,77%), da Suzano (SUZB3 4,45%) e da Marfrig (MRFG3 5,20%).

Na agenda de indicadores de amanhã, investidores devem ficar atentos aos dados de vendas no varejo no Brasil e à leitura preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade dos setores industrial e de serviços de março dos Estados Unidos. No entanto, o foco deve continuar no noticiário em torno do coronavírus, que pode continuar trazendo volatilidade na avaliação de analistas.

O dólar comercial fechou em forte alta de 2,27% no mercado à vista, cotado a R$ 5,1360 para venda, em mais uma sessão de forte volatilidade acompanhando o cenário mais negativo no exterior em meio ao avanço do novo coronavírus e com medidas mais drásticas de governos enquanto a doença avança nos países, incluindo o Brasil. Nem os leilões do Banco Central (BC) foram suficientes para conter a escalada da moeda.

O diretor superintendente de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, destaca a sessão de forte mau humor no mercado externo em meio à possibilidade de recessão na economia mundial decorrente da pandemia do coronavírus. “Internamente, nem mesmo três leilões de venda no mercado à vista por parte do nosso Banco Central conseguiram segurar o ímpeto da moeda”, ressalta.

O BC ofertou hoje US$ 1,0 bilhão das reservas cambiais, no qual US$ 739 milhões foram tomados em três operações realizadas de forma inesperada a o longo da sessão.

O diretor de câmbio do Ourominas, Mauriciano Cavalcante, ressalta que o ambiente deverá seguir negativo com a expectativa para o país nos próximos 15 dias é “sombria”, visto que o número de casos confirmados do novo coronavírus tende a ter forte crescimento nas próximas duas semanas.

“Com isso, o dólar deverá apresentar bastante volatilidade. O recomendado para investidores, nesse momento, é ter o máximo de cautela possível, procurando assegurar pelo menos o valor de seu capital, podendo aplicar em portos seguros a médio prazo como o ouro e o próprio dólar”, pontua Mauriciano Cavalcante.

Amanhã, na agenda de indicadores, o destaque é o número preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade dos setores industrial e de serviços no mês no qual deverá trazer uma leitura dos impactos do coronavírus na economia norte-americana. “Será mais uma sessão de instabilidade com o mercado reagindo às notícias nada positivas sobre o coronavírus e os impactos”, comenta o consultor de uma corretora local.

MERCADO AGORA: Veja um resumo dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa voltou a ampliar queda e chegou a cair mais de 7% acompanhando a piora das Bolsas norte-americanas em meio a notícias de aumento de casos de coronavírus e do impasse entre democratas e republicanos para aprovar um pacote de ajuda à economia nos Estados Unidos. Essas notícias seguem assustando investidores apesar de novas medidas anunciadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e pelo Banco Central (BC) brasileiro hoje, que chegaram a agradar o mercado.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília0, o Ibovespa registrava queda de 5,07% aos 63.668,85 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 11,3 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2020 apresentava recuo de 3,92% aos 63.600 pontos.

Hoje, o estado de Nova York, nos Estados Unidos, relatou 5.707 novos casos nas últimas 24 horas, levando o total de infectados na região para 20.875, afirmou o governador do estado Andrew Cuomo em coletiva de imprensa.

Além disso, parlamentares norte-americanos seguem discutindo a aprovação de um pacote de ajuda para mitigar efeitos da pandemia. Ontem, os democratas do Senado dos Estados Unidos bloquearam as medidas, após uma disputa com republicanos sobre provisões de resgate de empresas e auxílio a trabalhadores deslocados.

“Parece que o entendimento entre republicanos e democratas está difícil”, disse o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila.

O nervosismo com o noticiário em torno do coronavírus ofusca o anúncio do Fed de que comprará uma quantidade ilimitada de títulos do Tesouro e de hipotecas, além de lançar novos mecanismo de crédito para o mercado de dívida de empresas.

Já no Brasil, o BC anunciou a redução da taxa de compulsório sobre depósitos à prazo, que bancos têm que recolher, para 17%, o que deve injetar R$ 68 bilhões na economia. A autoridade monetária também anunciou outras medidas para estimular o crédito, entre elas a decisão de conceder empréstimos lastreados por debêntures, o que deve proporcionar uma liquidez de aproximadamente R$ 90 bilhões a este setor.

O dólar comercial acelerou os ganhos frente ao real e sobe mais de 2% no mercado à vista em meio ao ambiente negativo que prevalece no exterior com a rejeição ao pacote de estímulos anunciado nos Estados Unidos, enquanto o número de casos confirmados aumenta no país. Aqui, investidores acompanham as medidas anunciadas pelo governo federal e pelo BC apesar de esperarem um efeito reduzido sobre a economia.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 2,30%, sendo negociado a R$ 5,1380 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2020 apresentava avanço de 1,44%, cotado a R$ 5,138.

Nos Estados Unidos, democratas do Senado bloquearam um pacote de US$ 1,3 trilhão de resgate projetado para atenuar o impacto econômico da pandemia do novo coronavírus, após disputa com republicanos sobre provisões de resgate de empresas e auxílio a trabalhadores deslocados.

“O mercado reagiu negativamente ao impasse no Senado e investidores aguardam que isso volte a ser discutido hoje e possa atenuar o cenário de forte incerteza”, comenta o diretor da Correparti, Ricardo Gomes.

Ainda nos Estados Unidos, o número de casos confirmados de coronavírus foram revisados para cima com mais de 20,8 mil infectados no estado e mais de 12 mil na cidade. Números que levaram as bolsas norte-americanas piorarem o comportamento, assim como a moeda estrangeira que elevou as perdas.

O Banco Central realizou dois leilões de venda de dólares no mercado à vista de até US$ 1,0 bilhão. Deste total, foram tomados US$ 501,0 milhões somando as duas operações, insuficiente para conter a moeda que opera acima de R$ 5,10. “Essas e outras ações do BC são para conter um avanço maior”, diz Gomes. Ele acrescenta que o atual nível da moeda norte-americana, acima de R$ 5,00 há seis pregões seguidos, deverá se manter em meio ao ambiente de incertezas.

“O real é a moeda que mais se desvalorizou entre as emergentes desde o início da crise pelos fundamentos da nossa economia. Já vínhamos de uma forte saída de recursos com poucas perspectivas sobre a nossa política e de crescimento do país”, ressalta Gomes. O diretor da Correparti comenta ainda que o exportador tem sido “bastante prejudicado” e temem honrar compromissos com bancos em meio à forte desvalorização da moeda.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) seguem sem uma direção definida. Os vértices mais curtos reagem em queda à ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) e às declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o que provoca uma inclinação do trecho mais longo da curva a termo. A renovada onda de aversão ao risco no exterior e a alta do dólar também pressionam os vencimentos mais longos.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 3,72%, de 3,96% após o ajuste anterior, na última sexta-feira; o DI para janeiro de 2022 estava em 5,66%, de 5,61% ao final da semana passada; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 7,26%, de 6,93%; enquanto o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 8,70%, de 8,25% na mesma base de comparação.

Fed oferecerá estímulo irrestrito via compra de títulos dos EUA

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São Paulo – O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou uma série de novas medidas para liberar crédito para empresas e famílias norte-americanas, em meio aos esforços para fornecer liquidez aos mercados e combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) comprará títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas “nos montantes necessários para apoiar o bom funcionamento do mercado e a transmissão efetiva da política monetária para condições financeiras e econômicas mais amplas”.

O comitê já havia anunciado compras de ao menos US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 200 bilhões em títulos lastreados em hipotecas.

“Além disso, o Fomc incluirá compras de títulos lastreados em hipotecas comerciais lançados por agências” apoiadas pelo governo.

“Enquanto grandes incertezas permanecem, ficou claro que nossa economia enfrentará disrupções severas”, disse o Fed, em comunicado. “Esforços agressivos devem ser tomados nos setores público e privado em todo país para limitar as perdas de empregos e rendas e promover uma rápida recuperação uma vez que as interrupções diminuam.”

Além disso, o Fed estabeleceu programas de empréstimos que, juntos, fornecerão até US$ 300 bilhões em novos financiamentos. Segundo o comunicado, o Departamento do Tesouro fornecerá US$ 30 bilhões, usando o Fundo de Estabilização de Câmbio (FSE, na sigla em inglês).

Outros dois mecanismos de empréstimo foram lançados para o mercado de dívida de empresas, um para novas emissões de títulos e empréstimos e outro para fornecer liquidez para os títulos corporativas em circulação.

O Fed também lançou um mecanismo para apoiar o fluxo de crédito a consumidores e empresas, usado na crise de 2008, que permite a emissão de títulos lastreados em empréstimos estudantis, empréstimos para automóveis e empréstimos para cartões de crédito, entre outros.

O Fed expandiu ainda outros dois mecanismos de empréstimos que foram lançados na semana passada para incluir mais classes de ativos. Um deles incluirá dívida de municípios, e o outro, voltado para commercial papers, vai incluir papéis comerciais de alta qualidade e isentos de impostos como títulos elegíveis.

Por fim, o Fed anunciou que em breve lançará um programa de empréstimos para apoiar pequenas e médias empresas qualificadas.

Coronavírus piorou cenário para emergentes, diz ata do Copom

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São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliou, durante a reunião deste mês, que a pandemia de coronavírus transformou rapidamente o ambiente externo para os países emergentes, passando de favorável para desafiador. Segundo a ata do Copom, as informações disponíveis já são suficientes para evidenciar que a pandemia terá efeito contracionista “extremamente significativo” sobre a atividade global.

Além disso, o Comitê do BC observa que as medidas fiscais e monetárias adotadas pelas principais economias centrais tendem a mitigar apenas uma pequena parcela desses efeitos. Como resultado, tem-se um aumento da aversão ao risco e a consequente realocação de ativos, o que provoca substancial aperto nas condições financeiras.

No âmbito da economia brasileira, o Copom avalia que a pandemia pode afetar a atividade e os cenários para a inflação em três frentes. “Primeiro, um choque de oferta, derivado da interrupção das cadeias produtivas. Segundo, um choque nos custos de produção, mensurado pela variação de preços das commodities e de importantes ativos financeiros. Terceiro, uma retração de demanda, proveniente do aumento da incerteza e das restrições impostas pela pandemia”, enumera o BC, na ata.

Na avaliação do Comitê, enquanto o primeiro efeito terá “pouca importância quantitativa”, devido à baixa interligação da economia brasileira com as cadeias de produção mundiais; o segundo efeito “provavelmente implicará forte impacto desinflacionário de curto prazo”.

Contudo, o BC observa que tal importância deve ser relativizada, devido à natureza temporária e à volatilidade dos preços das commodities em moeda local.

Por fim, o Copom avalia que o terceiro efeito, referente à retração da demanda, tende a ser “bastante significativo” no horizonte relevante para a política monetária, porque os efeitos da pandemia sobre a atividade podem ser expressivos. “Para compensar este terceiro efeito, seria necessária uma redução da taxa básica de juros superior a 0,50 ponto percentual (pp)”. No entanto, o Comitê ponderou que uma redução da Selic para menos de 3,75% poderia se tornar “contraproducente” e resultar em apertos nas condições financeiras.

Previsão de alta do PIB em 2020 cai a 1,48%, diz Focus

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São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano pela sexta vez seguida. Segundo o relatório Focus, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 caiu de 1,68% para 1,48%, ante previsão de alta de 2,20% há um mês.

Para os demais anos, a previsão de alta do PIB ficou estável em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 158 semanas para 2021; 100 semanas para 2022 e há 55 semanas para 2023.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2020 subiu de 56,50% para 56,55%, enquanto para 2021 passou de 57,80% para 57,95%. Já para 2022, a relação da dívida líquida subiu de 58,95% do PIB para 59,20%, enquanto para 2023 foi de 59,90% para 60,10%.

Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2020 caiu de -1,15% para -1,20% do PIB. Para 2021, a previsão passou de -0,56% para -0,53% do PIB, enquanto para 2022 se manteve em -0,10% e em +0,20% do PIB em 2023.

Vale decide paralisar terminal na Malásia

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São Paulo – Após dizer que poderia operar normalmente o Terminal Marítimo Teluk Rubian, localizado na Malásia, a Vale afirmou que decidiu paralisar, a partir desta terça-feira (24), de forma temporária, a operação do centro distribuição por não ser possível garantir os recursos mínimos para operar com segurança.

Segundo a companhia, os navios que seguem para o terminal serão redirecionados e redistribuídos nas instalações de blendagem na China, sem impacto esperado no volume de produção e vendas em 2020.

No entanto, a mineradora afirma que o impacto nas vendas será de aproximadamente 500 mil toneladas no primeiro trimestre de 2020. “Um aumento imaterial de custos é esperado devido à logística adicional”.

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