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Sabesp isentará pagamento das contas dos consumidores social e favela

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São Paulo – A diretoria da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aprovou iniciativas para ajudar no combate ao Covid-19, nome do novo coronavírus, que vem se disseminando no Brasil.

Entre as iniciativas aprovadas consta a isenção de 90 dias do pagamento das contas de água e esgoto dos consumidores das categorias de uso residencial social e favela, cadastrados em 19 de março. A iniciativa vale a partir de 1 de abril e abrangerá todos os municípios operados pela concessionária.

A empresa informou que para preservar a sustentabilidade econômico-financeira o impacto sobre a receita deverá ser compensado com redução de despesas e ajustes orçamentários. A isenção será submetida para aprovação do conselho de administração e comunicada a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

RADAR DO DIA: Mercados tentam sustentar alta após anúncio de estímulos

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São Paulo – O último pregão da semana, que foi marcada por fortes perdas e pânico nos mercados em função da disseminação do Covid-19, nome do novo coronavírus, deve tentar sustentar a alta vista ontem, após o anúncio de estímulos por parte de Bancos Centrais (BCs) e a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de estabelecer uma linha de swap cambial de até US$ 60 bilhões com o Brasil.

O Banco Central Europeu (BCE), por sua vez, anunciou um novo programa de compra de ativos no valor de 750 bilhões de euros que incluirá títulos do setor público e privado em uma tentativa de mitigar os riscos ao mecanismo de transmissão da política monetária e as perspectivas para eurozona representadas pela pandemia do novo coronavírus.

No entanto, o avanço do coronavírus pelo mundo tem gerado grande preocupação e levado os investidores a um sentimento de cautela que tem impactado fortemente os mercados.

Por aqui, o Ibovespa encerrou a sessão de ontem em alta de 2,14%, aos 68.331,80 pontos, após novas medidas por bancos centrais e a possibilidade de novos tratamentos para o coronavírus ajudaram na alta, assim como a valorização das ações da Petrobras, que refletiram os fortes ganhos dos preços do petróleo.

Nesta manhã, os contratos futuros dos principais índice do mercado de ações dos Estados Unidos operam em alta após decisão de estímulos por parte do Fed. Os mercados europeus também sobem após o BCE anunciar um novo programa de compra de ativos no valor de 750 bilhões de euros.

Na Ásia, os principais índices do mercado de ações asiático fecharam o último pregão da semana em alta forte, com ganho de 5% em Hong Kong, refletindo medidas de bancos centrais em resposta aos impactos do coronavírus. A bolsa de Tóquio ficou fechada devido a um feriado.

Além disso, os investidores continuam de olho na crise do preço do petróleo, após a Arábia Saudita aumentar a produção e reduzir os preços praticados pela estatal Saudi Aramco depois do fracasso nas negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países aliados para uma redução coordenada da oferta da commodity. A iniciativa está relacionada ao impacto econômico do coronavírus.

CORPORATIVO

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reportou lucro líquido consolidado de R$ 497,5 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 50,36% na comparação anual. Em 2019, o lucro líquido subiu 83,95% e somou R$ 3,127 bilhões na mesma base de comparação.

A Vale disse que após contato com autoridades locais, o Terminal Marítimo Teluk Rubian (TRMT), localizado na Malásia, pode continuar operando o normalmente, em meio ao Covid-19, nome do novo coronavírus.

As montadoras que fazem parte da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estudam paralisar as operações nas fábricas, afirmou a entidade em um comunicado. O objetivo da paralisação é preservar a segurança e a saúde dos funcionários e familiares, segundo o grupo.

A AES Tietê disse que se reuniu com a Eneva e seus assessores financeiros para uma apresentação institucional referente à proposta hostil recebida para a combinação de negócios.

A diretoria da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aprovou iniciativas para ajudar no combate ao Covid-19, nome do novo coronavírus, que vem se disseminando no Brasil.

A Klabin informou que está trabalhando ativamente em medidas de prevenção ao Covid-19, nome do novo coronavírus, e que para isso segue os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) com reforço no protocolo de higiene e propagação de informações relevantes.

A Cyrela reportou lucro líquido de R$ 149 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 28,5% na comparação anual. A receita líquida no período caiu 7,4% e totalizou R$ 1,233 bilhão, na mesma base de comparação.

O conselho de administração da administradora de shopping centers Iguatemi autorizou a diretoria da empresa a contratar dois empréstimos, sendo um internacional no valor de R$ 100 milhões junto ao banco Santander Cayman, com juros de CDI mais 1,70% ao ano como juros. A operação terá prazo de 18 meses.

O outro empréstimo tem valor total de R$ 174,6 milhões, é um crédito imobiliário obtido junto ao Itaú Unibanco, com prazo de 12 meses, carência de dois anos e amortização em 10 anos.

O Grupo Renner decidiu fechar todas as suas lojas físicas por tempo indeterminado no Brasil, Uruguai e Argentina a partir de 20 de março. A decisão afeta as marcas Camicado, Youcom e Ashua.

O conselho de administração da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) aprovou a nomeação de Leonardo George de Magalhães para o cargo de diretor de Finanças e Relações com Investidores. Também foram nomeados Eduardo Soares como diretor de regulação e Jurídico e Rafael Falcão para o cargo de diretor da CemigPar.

O conselho de administração do Banco do Brasil (BB) informou que nomeará Joaquim José Xavier da Silveira para o cargo de membro independente do colegiado. Silveira é engenheiro, mestre em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e em Gestão Avançada pela Fundação Dom Cabral.

O conselho de administração da Hering autorizou a diretoria a contratar um empréstimo de R$ 80 milhões com o banco Santander. De acordo com a empresa, o empréstimo terá custo de CDI amis 4,30% ao ano, com prazo de carência de um ano, com o vencimento final em 24 de março de 2021.

O conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou o pagamento de R$ 150 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. A cifra equivale a um provento de R$ 0,08330428104 por ação ordinária e de R$ 0,09163470914 para cada ação preferencial.

Bolsa sobe e dólar cai com ajuda conjunta dos bancos centrais

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São Paulo – Apesar de ter mostrado forte volatilidade, chegando a cair mais de 7% pela manhã, o Ibovespa melhorou ao longo do pregão e fechou em alta de 2,14%, aos 68.331,80 pontos. O anúncio de novas medidas por bancos centrais e a possibilidade de novos tratamentos para o coronavírus ajudaram na alta, assim como a valorização das ações da Petrobras, que refletiram os fortes ganhos dos preços do petróleo. O volume total negociado foi de R$ 34,2 bilhões.

“Qualquer notícia sobre remédios, medidas podem trazer algum alívio, o que aconteceu hoje. Mas a volatilidade deve continuar, não dá para dizer em que momento da crise estamos”, disse o analista da Mirae Asset Corretora, Pedro Galdi.

Mais cedo, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o Banco da Inglaterra anunciaram uma série de medidas que vão desde corte da taxa de juros até compra de ativos em apoio aos mercados monetários e à economia, que enfrenta uma desaceleração por conta da pandemia. Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) já havia anunciado um programa novo de compra de ativos.

Soma-se às ações emergenciais dos bancos centrais, a declaração do presidente norte-americano, Donald Trump de que tratamentos contra a malária começaram a ser testados contra o novo coronavírus. Os resultados, segundo ele, são promissores, mas um uso oficial de um medicamento ou vacina ainda não tem previsão para acontecer. Com isso, as Bolsas norte-americanas também fecharam em alta.

O dia também foi positivo para o petróleo, que se recuperou de fortes perdas de ontem em meio a sinais de que a guerra entre Arábia Saudita e Rússia em torno da produção pode ter uma solução em breve. Declarações de Trump sobre a questão também ajudam a commodity, com o WTI subindo 23%. Essa valorização se refletiu nas ações da Petrobras (PETR3 10,58%; PETR4 6,73%), que tem grande peso no Ibovespa.

Nos próximos dias, investidores devem continuar atentos ao noticiário em torno do coronavírus, além de acompanhar a decisão de política monetária da China.

O dólar comercial fechou em forte queda de 1,99% no mercado à vista, cotado a R$ 5,0970 para venda, com a moeda tendo o melhor desempenho entre as moedas de países emergentes na sessão. Porém, encerrou pelo quarto pregão seguido acima do patamar de R$ 5,00. Na sessão, as intervenções do Banco Central (BC) com leilões de linha e de venda de dólares no mercado à vista. Além disso, o Federal Reserve declarou que estabeleceu uma linha de swap cambial com a autoridade monetária brasileira.

“Um arsenal de medidas disparadas por bancos centrais em todo o mundo ajudou a amenizar a pressão do colapso gerado pelo coronavírus”, comenta o gerente de câmbio da Correparti, Guilherme Esquelbek. Ele acrescenta que a medida mais impactante foi a oferta de linhas de swap cambial para aumentar a liquidez do sistema feita pelo banco central dos Estados Unidos.

Segundo o Fed, o montante será de até US$ 60,0 bilhões em até seis meses e a operação envolve outros oito bancos centrais, entre eles o do México. A medida também foi tomada entre 2008 e 2009 durante a crise global. “Apesar que o nosso BC também entrou com leilões de linha, totalizando US$ 2,0 bilhões e dois leilões à vista no total de US$ 635,0 milhões”, ressalta.

Amanhã, tem a reação do mercado à decisão de política monetária da China, o que pode influenciar o movimento dos mercados de países emergentes. De qualquer forma, o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, ressalta que o momento é de forte incerteza para os mercados. “Volatilidade é a bola da vez, principalmente no dólar”, comenta.

Banco da Inglaterra corta taxa de juros de 0,25% para 0,1%

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São Paulo – O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou um corte em sua taxa básica de juros de 0,25% para 0,1% como medida de apoio em meio à crise causada pela epidemia do novo coronavírus. O órgão também comunicou um aumento de seu estoque de ativos de 200 bilhões de libras para 645 bilhões de libras, permitindo, assim, novas compras de títulos.
“Em sua reunião extraordinária em 19 de março, o comitê julgou necessário um novo pacote de medidas para cumprir seus objetivos estatutários.

Por isso, votou por unanimidade o aumento da participação do Banco da Inglaterra em títulos do governo do Reino Unido e em títulos corporativos não financeiros de 200 bilhões de libras para um total de 645 bilhões de libras, financiados pela emissão de reservas do banco central, e pela redução da taxa básica de juros em 0,15 ponto percentual (pp) para 0,1%”, afirmou o BoE em comunicado.

Segundo o órgão, a maioria das compras de ativos adicionais incluirá títulos do governo do Reino Unido. “As compras anunciadas hoje serão concluídas o mais rápido possível operacionalmente, consistente com o melhor funcionamento do mercado. O Banco emitirá orientações adicionais ao mercado em devido tempo”, escreveu o BoE.

O BoE também decidiu por aumentar seu programa de regime de financiamento a prazo com incentivos adicionais para as pequenas e médias empresas conhecido como TFSME, na sigla em inglês. O programa, instituído em 11 de março pela primeira vez, oferece financiamento de quatro anos de pelo menos 5% do estoque de empréstimos dos participantes a taxas de juros iguais ou muito próximas da taxa básica. Esse financiamento fica disponível para bancos que aumentam os empréstimos, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs).

A próxima reunião regular do comitê ficou marcada para se encerrar no dia 25 de março, segundo o comunicado do banco. Atas da reunião extraordinária de hoje e da próxima reunião serão publicadas no dia 26.

Trump autoriza uso de tratamento para malária contra covid-19

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São Paulo – A Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos – equivalente à Anvisa no Brasil está avançando em sua parceria com o setor privado para desenvolver medicamentos e vacinas contra o novo coronavírus, disse o presidente norte-americano, Donald Trump.

Segundo Trump, tratamentos usados contra a malária começaram a ser testados contra o novo coronavírus e os resultados iniciais estão se mostrando promissores. Ele, no entanto, não deu prazo para que uma terapia para a covid-19 seja usada com segurança.

“O FDA está avaliando medicamentos usados para combater outras doenças contra o novo coronavírus. Já tivemos bons resultados nesse sentido, mas ainda é cedo para dizer quando teremos um tratamento eficaz para a covid-19”, afirmou.

Falando em coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump disse que seu governo está perseguindo a redução da burocracia para a realização de testes de medicamentos e vacina contra o novo coronavírus e que, no momento, já foi aprovado o chamado uso por misericórdia de remédios experimentais em pacientes graves.

“Temos que ser responsáveis com o que injetamos nas pessoas na tentativa de descobrir uma cura para o novo coronavírus, mas o trabalho está progredindo e espero que em breve eu possa anunciar algo mais concreto nesse sentido”, disse.

MERCADO AGORA: Veja um resumo dos negócios até o momento

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São Paulo – Após chegar a cair mais de 7%, o Ibovespa reduziu as perdas acompanhando de perto o movimento das Bolsas norte-americanas, que passaram a subir há pouco. No entanto, os mercados seguem com forte volatilidade em função das preocupações trazidas pela pandemia do novo coronavírus e a Bolsa brasileira segue mostrando queda a superar a de outras Bolsas no exterior, já que as sinalizações dadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ontem, que decidiu cortar os juros, não foram bem recebidas pelo mercado.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 2,40% aos 65.287,19 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 14,0 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2020 apresentava recuo de 4,12% aos 65.355 pontos.

“O somatório de vários fatores explica a queda maior do Ibovespa hoje, um deles é o fato de parecer que o Copom está um pouco perdido. Acredito que o Copom poderia ter cortado a Selic em 0,5 ponto percentual e ter sinalizado mais ou já ter cortado mais, mas ele não fez nenhuma das duas coisas. Ainda deu sinalizações que não fizeram muito sentido”, disse o sócio da RJI Gestão e Investimentos, Rafael Weber.

Para Weber, o Copom citou a necessidade de reformas, mas o cenário está complicado para ver o seu andamento no Congresso, em função da pandemia e da possível queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro, com panelaços contra ele ontem mostrando rejeição à reação do presidente ao avanço do coronavírus.

O avanço da pandemia também segue em curso no Brasil, com aumento de casos e mais medidas restritivas ao comércio em cidades como São Paulo. Até o momento, foram confirmados 428 casos de coronavírus, sendo que o número total de mortes chegou a quatro, embora uma nova morte tenha sido informada no Rio de Janeiro há pouco.

Volátil desde a abertura dos negócios, o dólar comercial opera em queda de mais de 1% no mercado à vista reagindo aos leilões do Banco Central (BC) e ao anúncio do banco central dos Estados Unidos de estabelecer uma linha de swap cambial com o Brasil em meio à forte demanda pela moeda norte-americana para proteção. O contrato futuro sobe em ajuste ao fechamento de ontem. Ambos operam acima do patamar de R$ 5,10.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava queda de 0,90%, sendo negociado a R$ 5,1540 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana apresentava avanço de 0,93%, cotado a R$ 5,155.

O economista da Guide Investimentos, Victor Beyrutti, reforça que o dólar segue pressionado no exterior com o DXY – índice do valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras – operando nas máximas em três anos acima de 101 pontos. O que reflete nas moedas de países emergentes que operam em queda ante o dólar por mais uma sessão.

Mais cedo, além dos leilões de linha e de dólares no mercado à vista com US$ 2,250 bilhões no tomado nas operações, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou o estabelecimento de uma linha de swap cambial de até US$ 60 bilhões com o Banco Central do Brasil, além de acordos com mais oito países.

“Para aliviar a tensão do mercado. O Fed usou essas linhas de swap agressivamente em 2008 e 2009 [durante a crise global]”, comenta o economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito.

Os acordos de liquidez permanecerão em vigor por pelo menos seis meses, reforçou a autoridade monetária dos Estados Unidos em comunicado. “Quem tem dívida em dólar precisa se proteger da variação cambial e a forma mais barata é essa ferramenta do Fed com o BC”, acrescenta Beyrutti.

As taxas dos contratos de juros futuros (DIs) seguem em alta firme, porém, longe das máximas do dia e do limite de oscilação permitido. Os investidores reagem ao comunicado que acompanhou a decisão do Copom ontem, quando cortou a Selic em 0,50 ponto percentual (pp) e sinalizou uma interrupção no ciclo de cortes, mas a queda do dólar para abaixo de R$ 5,15 reduz o ímpeto da recolocação de prêmios.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 4,175%, de 4,85% no limite máximo do dia e de 4,00% após o ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 6,35%, de 6,91% no limite de oscilação diário e de 5,81% no ajuste ao final da sessão anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 7,57%, de 8,21% e 7,03%, respectivamente; enquanto o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 8,49%, de 9,25% e 8,02%, na mesma base de comparação.

Fed cria mecanismo de empréstimo para fundos de mercado monetário

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São Paulo – O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou um Mecanismo de Liquidez de Fundos Mútuos do Mercado Monetário (MMLF, na sigla em inglês), voltado para fundos que investem em títulos de curto prazo e de alta liquidez.

Segundo o banco central, em comunicado, a unidade do Fed de Boston vai disponibilizar empréstimos para instituições financeiras elegíveis garantidas por ativos de alta qualidade adquiridos por instituições financeiras dos fundos mútuos.

“O MMLF ajudará os fundos do mercado monetário a atender às demandas de resgate por famílias e outros investidores, melhorando o funcionamento geral do mercado e a provisão de crédito para a economia em geral”, diz a nota.

Ainda segundo o Fed, a medida precisa da aprovação do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin. “O Departamento do Tesouro fornecerá US$ 10 bilhões em proteção de crédito ao Federal Reserve em conexão com o MMLF do Fundo de Estabilização de Câmbio do Tesouro”.

O mecanismo é o terceiro anunciado pelo Fed esta semana. O banco anunciou na terça-feira um mecanismo voltado para dealers primários, chamado de Facilidade de Crédito para Revendedores Primários (PDCF, na sigla em inglês), e outro para apoiar o mercado commercial paper.

No domingo, o Fed reduziu sua taxa básica de juros para quase zero e prometeu comprar pelo menos US$ 700 bilhões em títulos do Tesouro e títulos hipotecários.

Empresa divulga dados preliminares de dívida e posição de caixa

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São Paulo – A Via Varejo informou que para garantir exatidão diante de especulações sobre seu endividamento e posição de caixa, a companhia resolveu divulgar dados preliminares e sem auditoria referente a 2019.

Ao final do período, a posição de caixa era de R$ 4,368 bilhões, valor 54,56% maior que o ano anterior, sendo R$ 1,364 bilhão de caixa e equivalentes e R$ 3 bilhões de recebíveis de cartão.

A dívida bancária somava R$ 2,153 bilhões ao final de 2019, 1% menor na comparação com 2018, sendo R$ 1,5 bilhão em nota promissória com vencimento em setembro deste ano e R$ 500 milhões em debêntures com vencimento em 2021.

Os estoques da Via Varejo totalizavam R$ 4,550 bilhões ao final do ano, equivalente a 80 dias de venda, sendo que seus estoques são 100% renovados e que não possui contratos de compra de produtos para revenda atrelados à moeda estrangeira.

A conta fornecedores de produtos para revenda somava R$ 7,333 bilhões, o equivalente a 130 dias de venda, em consonância com a sazonalidade esperada para operações de varejo nessa época do ano.

Por fim, o CDCI, conhecido como crediário, possuía um saldo a receber de R$ 3,536 bilhões, enquanto os valores descontados com os bancos totalizaram R$ 3,861 bilhões.

Setor comemora medidas e aguarda detalhamento de linha de crédito

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São Paulo – A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avaliou como positiva o anúncio feito pelo governo federal para minimizar o impacto da pandemia no novo coronavírus na aviação brasileira. Para o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, agora o setor espera pela linha de crédito.

“As medidas são positivas e estão na direção correta, neste momento em que enfrentamos a maior crise da história da aviação comercial. Entendemos que foi anunciado o que é possível fazer neste cenário atual, onde as empresas aéreas precisam de alívio de caixa. Entramos numa nova fase, de avaliação permanente a partir da efetivação dessas iniciativas para podermos mensurar resultados e construir os próximos passos”, diz Sanovicz.

O executivo explica que agora o setor aguarda detalhamento da linha de crédito anunciada, que é vital e relevante no sentido de geração de caixa e fôlego para as aéreas.

Ontem, o governo de federal anunciou um prazo maior para reembolsos em dinheiro de passagens aéreas, pagamentos relacionados a concessões de aeroportos e remarcação de viagens, contribuições fixas e as variáveis com vencimento em 2020 poderão ser pagas até o dia 18 de dezembro deste ano, dentre outras.

CCR adota medidas contra coronavírus

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São Paulo – A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) disse que para conter o avanço do Covid-19, nome do novo coronavírus, adotou medidas de criação de comitê de crise, recomendação de trabalho home office, disponibilização de canal de saúde via telefone, realização de palestras e afastamento de sete dias para quem voltou de viagem internacional.

Em comunicado, a empresa explicou que as incertezas em relação às consequências do novo coronavírus tornam-se muito difícil neste momento prever qualquer impacto em seus negócios e na economia global.

Porém, a divisão de aeroportos, que representou cerca de 10% do ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2019, tem sido a mais impactada, sendo que em San Jose, na Costa Rica, Quito, no Equador, e Curaçao tiveram suas operações significativamente reduzidas, em virtude de restrições impostas pelas autoridades locais.

No Brasil, a BH Airport, responsável pelo aeroporto de Confins, e as operações nos Estados Unidos também estão sendo afetadas, em virtude da redução dos voos domésticos e internacionais.

No tráfego de rodovias, que representou cerca de 75% do ebitda em 2019, o impacto tem sido ainda limitado, com redução dos veículos leves, possivelmente por conta de medidas para trabalho em home office. Por outro lado, houve certo aumento nos veículos pesados já que não há nenhuma medida ligada à restrição de mobilidade de carga.

Na divisão de mobilidade, que representou 15% do ebitda em 2019, verificou-se, nos últimos dias, uma redução de demanda na ordem de 30% em relação ao movimento usual no número de passageiros transportados.

Diante deste cenário, a CCR afirmou que está tomando medidas para preservar sua posição financeira como a preservação do caixa, contenção de despesas e priorização dos investimentos.

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