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Governo distribuirá “coronavoucher”, diz Guedes

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São Paulo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que em até duas semanas o governo federal deve começar a distribuir um vale com valor semelhante ao benefício do Bolsa Família para pessoas desassistidas, desalentadas e totalmente fora da economia formal – que ganhou o apelido de “coronavoucher”. As informações são do site Poder360, a quem o ministro concedeu entrevista.

“O valor não pode ser maior nem menor do que o do Bolsa Família”, afirmou Guedes. Atualmente, o valor médio do benefício é de R$ 191 mensais, mas pode ser maior a depender de algumas condições.

“A Caixa Econômica Federal tem 26.000 postos de atendimento. Já estão sendo preparados. O interessado no voucher vai se apresentar e dizer o nome e dar alguma identificação. O atendente checará se o nome já consta como beneficiário do Bolsa Família ou do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Se não estiver recebendo nada, estará habilitado para receber o voucher e já recebe o dinheiro”, disse o ministro.

“O pessoal da Caixa será treinado. Teremos alguma checagem que vai permitir identificar quem se inscreveu e não deveria receber. Não é 1 programa de renda universal nem renda básica, como alguns erroneamente disseram. O Brasil não tem condição de dar dinheiro para todo mundo agora. Não vamos dar dinheiro para ricos. No 2o mês em que as pessoas forem receber na Caixa, já terá sido realizada uma checagem adicional. Aí, quem se inscreveu sem ter direito não receberá mais”, explica o ministro.

Governo pedirá a Congresso que reconheça calamidade pública

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Brasília – O governo irá enviar ao Congresso Nacional um pedido para reconhecimento de Estado de Calamidade Pública em razão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A medida terá efeito até 31 de dezembro de 2020.

O reconhecimento de calamidade pública dispensa a União de cumprir a meta de resultado primário previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Este ano a meta é de um déficit de R$ 124,1 bilhões.

“Em virtude do monitoramento permanente da pandemia Covid-19, da necessidade de elevação dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros e da perspectiva de queda de arrecadação, o governo federal solicitará ao Congresso Nacional o reconhecimento de estado de calamidade pública”, informou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informaram que apoiarão o pedido.

Exame aponta que Augusto Heleno está com coronavírus

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São Paulo – O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse que um exame a que foi submetido indicou infecção pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Ele acrescentou que aguarda contraprova para confirmar o quadro. O ministro é o mais novo caso de contaminação pela doença na cúpula do governo federal.

“Informo que o resultado do meu segundo exame, realizado no HFA, acusou positivo. Aguardo a contraprova da FioCruz. Estou sem febre e não apresento qualquer dos sintomas relacionados ao Covid-19. Estou isolado, em casa, e não atenderei telefonemas”, afirmou, em sua conta no Twitter.

Além de Heleno, membros do governo que viajaram numa comitiva presidencial para os Estados Unidos contraíram o novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro disse que foi submetido duas vezes a testes para detectar o coronavírus e que ambos deram negativo.

O presidente tem sido alvo de críticas por ter participado no domingo de uma pequena manifestação em prol de seu governo em frente ao Palácio do Planalto. Vídeos do momento em que Bolsonaro se uniu aos manifestantes mostram o presidente apertando as mãos de alguns deles e se aproximando de alguns grupos para tirar fotos – o contrário das recomendações feitas pelo próprio governo federal, de evitar aglomerações ou “manter uma distância segura” de uma pessoa para outra.

Na sexta-feira passada circularam rumores de que um teste aplicado a Bolsonaro havia indicado contaminação do presidente pelo novo coronavírus.

Posteriormente, ele mesmo divulgou que fez um teste no Hospital das Forças Armadas e que o resultado havia dado negativo. Ontem, ele divulgou que um novo teste também havia apresentado o mesmo resultado.

Selic deve cair, seguindo outros BCs, mas dólar traz dúvida

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São Paulo – Diante da ação coordenada dos principais bancos centrais globais para combater os impactos econômicos da pandemia de coronavírus, o BC brasileiro não deve ficar de fora. A mudança na comunicação, logo após o primeiro corte emergencial do Federal Reserve nos juros norte-americanos, no início deste mês, anulou a mensagem anterior do Comitê de Política Monetária (Copom), que dizia ser “adequada” a interrupção da queda da Selic.

A dúvida, agora, é qual será o tamanho do corte na taxa básica de juros hoje, ainda mais com o dólar rondando a faixa dos R$ 5,00. Tanto o levantamento mais recente do Termômetro CMA quanto a precificação no mercado de juros futuros mostram a falta de consenso para o desfecho da reunião de março do Copom, que começou ontem.

“Será a decisão mais difícil da história”, resume o operador de renda fixa da Renascença Corretora, Luís Felipe Laudísio. Cálculos da Quantitas Asset mostram que a curva a termo encerrou a sessão de ontem embutindo 80% de chance de corte de 0,50 ponto percentual (pp) na Selic amanhã, com o restante (20%) indicando uma queda ainda maior, de 0,75 pp.

Ao final da semana passada, as apostas de ajuste residual, de -0,25 pp, estavam praticamente consolidadas (92%), com o restante (8%) indicando manutenção do juro básico em 4,25%. Já as 27 instituições financeiras consultadas pela Agência CMA estão divididas. A maioria (14) vê corte de 0,50 pp na Selic, mas essa estimativa não é unânime.

QUER CORTAR QUANTO?

Ainda assim, a ala majoritária, que prevê alguma queda na Selic neste mês, se apoia nos indicadores econômicos domésticos sobre atividade e inflação. Para o economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, as condições frágeis da atividade brasileira, sem pressão nos preços, tendem a ser reforçadas pelos impactos econômicos do coronavírus.

Por tais motivos, ele vê uma continuidade do ciclo de cortes, na mesma dose observada na primeira reunião do Copom neste ano, de -0,25 pp. Padovani cita ainda o comunicado do BC no mesmo dia em que o Fed surpreendeu com um corte emergencial de 0,50 pp. “Foi uma comunicação formal relevante. Não é comum antecipar ou sinalizar”, emenda.

Para o diretor do ASA Bank, Carlos Kawall, a ação antecipada do Fed abriu caminho para que outros bancos centrais também agissem e, por isso, o BC brasileiro deve se juntar a esse movimento global. “O Copom não deve ser incoerente com os demais bancos centrais”, observa. “Cada um faz o que pode e algo deve ser feito”, diz.

Por isso, Kawall prevê uma retomada da magnitude anterior, vista até o fim do ano passado, de -0,50 pp. “A melhor opção continua sendo a queda da Selic”, diz o diretor do ASA Bank, que prevê a Selic em 3% já em junho. “O BC não pode conter o vírus nem o choque na cadeia produtiva, mas pode minorar os efeitos das condições financeiras”, explica.

Contudo, há quem questione a eficácia de cortes adicionais na Selic no combate aos impactos do coronavírus na economia real. “Cortar a taxa básica de juros pode até amortecer os efeitos, mas não vai resolvê-los”, observa o economista da Guide Investimentos, Victor Beyrutti.

EFEITO PRÁTICO SÓ NO DÓLAR

Ao mesmo tempo em que a Selic cai, o comportamento do dólar também merece atenção. “Mas o BC nunca opera política monetária de olho no patamar do câmbio”, ressalta Padovani, do Banco BV. Para ele, a valorização expressiva da moeda norte-americana recentemente não tem a ver com o diferencial das taxas de juros.

“É mais a aversão global ao risco”, emenda Kawall, do ASA Bank. Ele lembra que o limite de ação da autoridade monetária é a inflação na meta. “E a queda do petróleo [no mercado internacional] vai mais que compensar a alta do dólar [nos preços finais]”, observa, acrescentando que o repasse cambial não têm se traduzido em maior risco inflacionário.

Contudo, Beyrutti, da Guide Investimentos, ressalta que enquanto o Copom continuar cortando a Selic, em direção a juros reais negativos, o dólar deve seguir renovando máximas históricas. “Corte de 0,25 pp ou 0,50 pp, não faz diferença para o câmbio. Só que o BC precisa atuar”, pondera.

Na tentativa de conter a desvalorização do real, o BC iniciou intervenções no mercado cambial em meados de fevereiro via leilão de swap cambial tradicional. Mas o montante de US$ 11,5 bilhões foram insuficientes e a autoridade monetária lançou mão das reservas internacionais, vendendo quase US$ 10 bilhões. Desde então, o dólar subiu R$ 0,71.

Ou seja, os mercados globais vivem um momento de “irracionalidade” sobre os preços dos ativos, em meio às incertezas em torno da pandemia. “Ao Copom, resta racionalizar e evitar embarcar em tal incoerência, ‘queimando os cartuchos’ de política monetária, sob o risco de não sobrar mais nada”, conclui o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

Mineradora pode interromper temporariamente centro de distribuição na Malásia

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São Paulo – A Vale disse que pode interromper de forma temporariamente, a partir de sábado, seu centro de distribuição na Malásia, que em 2019 transportou 23,7 milhões de toneladas de minério de ferro, até 31 de março, em função de possível restrição do transporte entre cidades.

Em comunicado, a mineradora explicou que mantém comunicação com as autoridades para esclarecer supostas restrições impostas pelo governo local ao transporte entre cidades.

Diante desse cenário, a Vale afirmou que os navios que se dirigem ao centro serão redirecionados e redistribuídos entre suas instalações de blendagem na China, sem impacto no volume de produção e vendas esperadas para 2020, mas com impacto nas vendas de aproximadamente 800 mil toneladas no primeiro trimestre. “Um aumento imaterial dos custos é esperado devido à logística adicional”.

Empresa vende 12 produtos isentos de prescrição para Eurofarma

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São Paulo – A Hypera celebrou um contrato com a Eurofarma para a venda de 12 produtos farmacêuticos isentos de prescrição na Argentina, Colômbia, Equador, México, Panamá e Peru pelo valor de US$ 161 milhões, sujeito a certas condições precedentes, entre elas o fechamento da operação com a Takeda e de autoridades antitruste.

Segundo a companhia, os ativos em questão fizeram parte da negociação com a Takeda e o preço de aquisição é proporcional à relevância dos produtos em relação ao negócio adquirido da Takeda.

Além disso, a operação está alinhada com a estratégia da empresa de focar no mercado farmacêutico brasileiro.

Moody´s coloca rating em revisão para rebaixamento devido à deterioração

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São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s colocou o rating ‘B1’ da Gol Linhas Aéreas em revisão para rebaixamento, assim como a nota ‘B2’ da taxa perpetua da Gol Finance e os US$ 350 milhões em notas com vencimento em 2024.

De acordo com a Moody’s, a rápida e crescente disseminação do surto do Covid-19, nome do novo coronavírus, tem deteriorada perspectivas econômicas globais, queda dos preços do petróleo e queda dos preços dos ativos criando um choque de crédito severo e extenso em muitos setores, regiões e mercados.

“Os efeitos combinados de crédito desses desenvolvimentos são sem precedentes. O setor de transporte aéreo de passageiros tem sido um dos setores mais afetados pelo choque, dada a sua exposição a restrições de viagens e sensibilidade à demanda e sentimento do consumidor”.

Em relação à Gol, a agência de risco ressalta que as fraquezas no perfil de crédito deixaram vulnerável suas operações e deve continuar vulnerável ao surto.

Casos de coronavírus fora da China somam 118,7 mil, diz Johns Hopkins

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São Paulo – O número de casos causados por coronavírus fora da China agora chega aos 118,7 mil infectados, superando o número reportado dentro da China, onde cerca de 81 mil indivíduos com o Covid-19 foram registrados, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

O número de mortes causadas por coronavírus fora de território chinês também ultrapassou o país asiático, com cerca de 4,8 mil fatalidades. Na China, foram reportadas cerca de 3,2 mil mortes.

Entre os 156 países e territórios infectados, depois da China, a Itália é a nação mais infectada. Até o momento foram registrados 31.506 casos, 3.526 a mais do que ontem pela manhã. Os casos fatais somam 2.503.

Depois dos italianos, está o Irã, com 16.169. Entre ontem e hoje o país registrou 1.178 novos casos. As mortes somam 988, 135 a mais do que ontem.

O quarto país mais infectado é a Espanha, com um total de 13.716 casos confirmados, 2.538 a mais do que ontem, e 774 mortes, 283 a mais do que 24 horas antes.

Depois está a Alemanha, com 9.877 casos, 2.289 a mais do que ontem, e 26 mortes, nove casos novos depois de 24 horas.

Em seguida, encontra-se a Coreia do Sul, com 8.413 casos e 84 mortes. O país possui o menor índice de novos infectados e fatalidades depois da China. Desde ontem, a nação registrou apenas 93 casos e 3 mortes.

A França vem em seguida, com 1.032 novos casos desde ontem de manhã, totalizando 7.696. O número de mortos aumentou em 27 para 175 pessoas.

Em seguida estão os Estados Unidos, com 6.496 casos, mais de 1,8 mil novos infectados, e 114 mortes, 29 a mais do que ontem. A maioria continua concentrado pelos estados de Nova York Califórnia e Washington.

Depois está a Suíça, que teve um pico de novos casos nas últimas horas, levando seu total para 2.700 e 27 mortos, e o Reino Unido, com 1.960 casos e 72 mortes. Neste último, foram 407 novos infectados e 16 novas fatalidades.

Além disso, os dados da Universidade Johns Hopkins mostram que 82.034 pessoas diagnosticadas com Covid-19 se recuperaram em todo o mundo.

O sistema de contagem da Johns Hopkins compila informações da Organização Mundial da Saúde, do Centro de Controle de Doenças norte-americano, Centro de Controle e Prevenção de Doenças europeu, Ministério da Saúde da China e do Departamento de Saúde da Coreia do Sul.

IGP-M sobe 0,99% na segunda prévia de março, aponta FGV

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São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ganhou força e subiu 0,99% na segunda prévia de março, após ficar estável em igual período do mesmo indicador em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 1,43% no ano e de 6,54% em 12 meses, até meados deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apagou a queda de 0,15% e subiu 1,41%; enquanto o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou a alta de +0,25% para +0,04%, assim como o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), que desacelerou a 0,37%, de +0,44%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais apagou a queda de 1,18% em fevereiro e subiu 0,97% em março, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -3,29% para +1,47%. Em bens intermediários, houve queda de 0,03%, de -0,12%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas aceleraram a alta de 0,92% e subiram 3,45%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola apagou a ligeira baixa de 0,01% em fevereiro e deu um salto para 3,32% em março, ambos na segunda prévia, enquanto o IPA industrial subiu 0,73%, apagando a queda de 0,21%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (de +1,44% para -1,04%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item passagem aérea (de +4,95% para -11,24%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,33% neste mês, após alta de 0,89% no mês passado, na segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra saiu de +0,06% para +0,40%, no mesmo período.

RADAR DO DIA: Investidores continuam cautelosos e reverberam nos mercados

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São Paulo – Diferentemente dos pares internacionais, a Bolsa brasileira pode iniciar os negócios em leve alta dando continuidade ao visto ontem, ancorada pelo pedido de calamidade pública feita pelo presidente Jair Bolsonaro para facilitar desembolsos em meio ao surto do Covid-19, nome do novo coronavírus.

Porém, qualquer sinalização do exterior feita sobre o coronavírus e o aumento do número de casos por aqui, além da expectativa pela decisão de corte da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), podem deixar os negócios em grande volatilidade.

O avanço do coronavírus pelo mundo tem gerado grande preocupação e levado os investidores a um sentimento de cautela que tem impactado fortemente os mercados.

Por aqui, o Ibovespa encerrou a sessão de ontem em alta de 4,84%, aos 74.617,24 pontos, acompanhando a alta das Bolsas norte-americanas depois que o governo dos Estados Unidos confirmou que está negociando um pacote de estímulos no valor US$ 1,2 trilhão para compensar os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia.

Nesta manhã, os contratos futuros dos principais índice do mercado de ações dos Estados Unidos atingiram seu limite de queda no pré-mercado de 5% diante do aumento do temor relacionado ao coronavírus.

Os mercados europeus, por sua vez, também operam em queda diante da preocupação dos investidores em comprarem ativos de risco, uma vez que a pandemia tem aumento em vários países ao redor do globo.

Na Ásia, os principais índices do mercado de ações fecharam em queda, ancorado nos temores sobre os impactos econômicos do surto de coronavírus que ofuscaram as medidas de estímulos divulgadas por vários governos para combater os efeitos da pandemia.

Para o conter o avanço do dólar, que ontem fechou em queda de 0,91%, cotado a R$ 5,0020, na segunda maior cotação da história, o Banco Central (BC) anunciou um leilão de linha no valor de até US$ 2 bilhões.

O governo brasileiro já anunciou um pacote de R$ 147 bilhões para agir contra o coronavírus, assim como o Conselho Monetário Nacional (CMN) que decidiu por afrouxar algumas exigências de capital para os bancos na tentativa de mitigar os efeitos negativos decorrentes do surto do novo coronavírus no Brasil.

A expectativa cresce agora por um possível pacote que o governo de Jair Bolsonaro deve anunciar para o setor aéreo. Ontem, entidades governamentais e representantes de empresas tiveram uma reunião em Brasília para tratar do tema. Tudo indica que pode sair alguma coisa ainda hoje.

Lá fora, a França anunciou que gastará 45 bilhões de euros para ajudar pequenas empresas e funcionários que lutam com o surto de coronavírus, enquanto Espanha e Itália restringiram a circulação de pessoas. Nos Estados Unidos, as companhias aéreas negociam um pacote de assistência do governo de US$ 50 bilhões.

No domingo, de forma inesperada, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortou a taxa básica de juros em um ponto percentual (pp), para a faixa entre zero e 0,25% ao ano e anunciou um programa de recompra que totaliza US$ 700 bilhões em Treasuries e hipotecas em uma resposta mais agressiva aos efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos.

Além disso, os investidores continuam de olho na crise do preço do petróleo, após a Arábia Saudita aumentar a produção e reduzir os preços praticados pela estatal Saudi Aramco depois do fracasso nas negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países aliados para uma redução coordenada da oferta da commodity. A iniciativa está relacionada ao impacto econômico do coronavírus.

No Brasil, temos 291 casos de coronavírus confirmados até o momento, sendo que foi registrada a primeira morte por um homem de 61 anos. A cidade de São Paulo é onde está o maior número de casos confirmados com 164, seguido por Rio de Janeiro com 33 e Distrito Federal com 21.

Na China, epicentro do surto, o número de mortes causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 3,237 mil, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Ao todo, quase 81 mil casos foram confirmados em 31 províncias chinesas, sendo que há 119 casos suspeitos.

O governo italiano, país europeu onde a doença avançou rapidamente, anunciou medidas ainda mais restritivas com o intuito de conter a disseminação do surto do novo coronavírus no país. Até o momento, há quase 32 mil casos no país, dos quais 2,503 mil foram fatais.

CORPORATIVO

A Hypera celebrou um contrato com a Eurofarma para a venda de 12 produtos farmacêuticos isentos de prescrição na Argentina, Colômbia, Equador, México, Panamá e Peru pelo valor de US$ 161 milhões, sujeito a certas condições precedentes, entre elas o fechamento da operação com a Takeda e de autoridades antitruste.

A BR Malls informou que instalou um comitê de crise pluridisciplinar que tem o objetivo de monitorar e implementar uma série de iniciativas de conscientização e prevenção do Covid-19, nome do novo coronavírus, para preservar a saúde de colaboradores, lojistas e clientes.

O conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou a aquisição de participação de 49% no Complexo Bandeirantes, que compreende seis empreendimentos fotovoltaicos de geração distribuída, assim como o plano de negócios do complexo. O valor da compra não foi divulgado.

A agência de classificação de risco Moody’s colocou o rating ‘B1’ da Gol Linhas Aéreas em revisão para rebaixamento, assim como a nota ‘B2’ da taxa perpetua da Gol Finance e os US$ 350 milhões em notas com vencimento em 2024.

O banco Santander Brasil informou que aumentará em 10% o limite do cartão de crédito de seus clientes com as faturas em dia, e antecipará para abril o pagamento total do 13 salário de todos os seus 47 mil funcionários.

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou o rating da Azul de ‘Ba3’ para ‘B1’, assim como a emissão de US$ 400 milhões de ‘B1’ para ‘B2’, em função da rápida disseminação do Covid-19, nome do novo coronavírus, que tem deteriorado as éreas.

A administradora de shopping centers informou que adotará horário reduzido das 12h às 20h nos seus empreendimentos, em atendimento à solicitação feita pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O conselho de administração da Sulamérica aprovou o pagamento de R$ 80 milhões aos acionistas a título de juros sobre capital próprio (JCP). A cifra equivale a R$ 0,0688949021048395 por ação ordinária ou preferencial da companhia e R$0,2066847063145190 por unit, e terá direito ao provento os acionistas registrados na base da empresa até 20 de março.

O conselho de administração da Weg aprovou a destinação de R$ 63,4 milhões para o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. A cofra equivale a R$ 0,030235294 por ação, e será pago aos detentores de ações escriturais até 20 de março, sendo os ativos negociados após esta data considerados ex-jcp. O pagamento ocorrerá no dia 12 de agosto.

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