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Companhia suspende todos os voos para Brasil por coronavírus

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São Paulo – A companhia aérea norte-americana American Airlines anunciou no final de semana a suspensão de voos internacionais de longa distância de hoje até o dia 6 de maio, incluindo todos os voos para o Brasil, devido ao surto de coronavírus.

“Essa mudança é uma resposta à diminuição da demanda e às mudanças nas restrições de viagem do governo dos Estados Unidos devido ao coronavírus (Covid-19)”, de acordo com a empresa, em comunicado.

A American Airlines anunciou a redução da capacidade internacional em 75% ano a ano. No Brasil, todos os voos de Nova York e Miami para o Rio de Janeiro estão suspensos, assim como os voos de Dallas, Nova York e Miami para São Paulo e os voos de Miami para Brasília e Manaus.

A empresa continuará operando um voo diário de Dallas para Londres, um voo diário de Miami para Londres e três voos por semana de Dallas para Tóquio. Além disso, vai continuar com voos internacionais de curta distância, como Canadá, México, Caribe, América Central e alguns locais no norte da América do Sul.

“Além das mudanças internacionais, a companhia aérea antecipa que sua capacidade doméstica em abril será reduzida em 20% em relação ao ano passado e a capacidade doméstica de maio será reduzida em 30% em uma base anual”, segundo o comunicado.

Corte de juros pelo Fed me faz muito feliz, diz Trump

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São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) após a instituição anunciar um corte de 1,0 ponto percentual (pp) na taxa básica de juros do país, para a faixa entre zero e 0,25%, além de um programa de compra de ativos de US$ 700 bilhões.

“Quero parabenizar o Federal Reserve”, disse Trump, em discurso ontem na Casa Branca. “Isso é realmente uma boa notícia, e realmente ótimo para o nosso país. É algo que estamos muito felizes. Tenho que dizer isso, estou muito feliz”, afirmou.

“E eles fizeram isso em um passo, não fizeram em quatro etapas durante um longo período de tempo, fizeram em um passo e acho que as pessoas do mercado devem estar muito animadas o que nos torna um dos países mais fortes do mundo financeiramente e em todas as outras formas”, disse.

“E isso nos alinha com o onde os outros países estão. Eles na verdade têm taxas negativas, mas agora nós podemos potencialmente ir a zero, então isso é um grande passo e estou muito feliz que eles fizeram isso.”

O Fed anunciou ontem as medidas de afrouxamento monetário em uma resposta mais agressiva aos efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos. Esta foi a segunda reunião de emergência do Fed neste mês. A instituição já havia anunciado um corte de juros de 0,5 pp em 3 de março.

A última vez que o Fed cortou taxas tão baixas foi durante a crise financeira global, há mais de uma década. Mesmo antes do surto de coronavírus, Trump defendia o corte de juros para estimular a economia do país e aumentar sua competitividade, e criticava com frequência as decisões do Fed.

Empresa constitui comissão para estudar melhores práticas sobre coronavírus

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São Paulo – A Hapvida informou que diante da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, a empresa constituiu uma comissão formada por infectologistas de diferentes estados do Brasil com o objetivo de monitorar a difusão do surto, bem como estudar as melhores práticas possíveis para seu tratamento e controle.

Segundo a companhia, os membros da referida comissão vêm se reunindo diariamente, inclusive com órgãos de saúde municipal, estadual e federal, para discutir o assunto. Até agora, a Hapvida não possui beneficiários e nem colaboradores que tenham testado positivamente para o coronavírus em suas unidades.

“Os coordenadores das nossas unidades de urgência e emergência também têm sido atualizados sobre como lidar com o vírus, ao mesmo tempo em que repassam aos demais líderes das unidades as informações”, diz o comunicado.

Entre os objetivos da comissão está fortalecer e padronizar os protocolos de atendimento e isolamento que deverão ser observados em situações de infecções virais e mensurar o potencial incremento de infraestrutura e de leitos necessários em certos casos avançados do contágio.

Além disso, a comissão está cruzando dados etários e de saúde histórica dos seus beneficiários para medir grupos e localidades de risco, podendo se preparar preventivamente para garantir uma cobertura mais eficiente e ágil. Neste aspecto, a sua subsidiária Maida Health, focada em inteligência artificial, destacará alguns de seus cientistas de dados para contribuir nos planos de análise e contenção.

“Até o presente momento a Companhia não sofreu nenhum impacto material que possa ser notado ou dimensionado pela análise imediata de seus indicadores operacionais e financeiros”.

A Hapvida afirmou que a dinâmica dos eventos tem se mostrado altamente volátil, de modo que é praticamente impossível mensurar seu impacto nos negócios atuais e futuros. “Dessa forma, está sujeita ao possível aumento de custos e despesas, o que poderá impactar seus resultados futuros”.

Banco solicita cancelamento do pedido de companhia aberta do BV

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São Paulo – O Banco do Brasil disse que protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do pedido de registro de companhia aberta do Banco Votorantim (BV) e da oferta pública de distribuição primária e secundária de seus certificados de depósito de ações.

Segundo a companhia, a decisão de cancelar o pedido se dá em função das atuais condições de mercado. O BV é uma joint venture formada com o Votorantim Finanças.

Em janeiro, o banco estatal havia anunciado um novo acordo de acionistas com o Votorantim para contemplar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O Banco do Brasil possui 49,99% e o Votorantim Finanças 50,01% do controle do BV.

RADAR DO DIA: Primeiro pregão da semana será marcado por perdas

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São Paulo – Os mercados ao redor do globo iniciam a semana com quedas expressivas, com os futuros norte-americanos atingindo a mínima de baixa, assim como os mercados asiáticos que fecharam em queda, em meio ao corte inesperado da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O Fed cortou a taxa básica de juros em um ponto percentual (pp), para a faixa entre zero e 0,25% ao ano e anunciou um programa de recompra que totaliza US$ 700 bilhões em Treasuries e hipotecas em uma resposta mais agressiva aos efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos.

A expectativa era que a decisão pudesse reverberar positivamente nos mercados. Porém, não é isso que se vê. O avanço do coronavírus pelo mundo tem gerado grande preocupação e levado os investidores a um sentimento de cautela que tem impactado fortemente os mercados.

Os contratos futuros dos principais índice do mercado de ações dos Estados Unidos atingiram seu limite de queda no pré-mercado ao caírem mais de 5% mesmo após o Fed anunciar medidas de estímulos devido ao surto de coronavírus.

Assim como nos Estados Unidos, os mercados europeus também registram forte queda de olho no aumento do coronavírus pelo mundo, principalmente na Itália, em meio a ação inesperada do corte de juros pelo banco central norte-americano.

Na Ásia, os principais índices do mercado fecharam o pregão em campo negativo depois que o Fed decidiu cortar em 1,00 pp a taxa básica de juros dos Estados Unidos. A medida foi vista como ação motivada pelo pânico, o que levou as ações para baixo.

Por aqui, o Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira (13) em queda de 14,78%, aos 72.582,53 pontos, registrando a segunda maior queda percentual da história, diante do pânico que atingiu novos patamares em função do coronavírus.

Para o primeiro pregão da semana, a expectativa é que a Bolsa brasileira siga seus pares internacionais e tenha um dia marcado por grandes perdas, repercutindo a preocupação que assola o mundo sobre o coronavírus.

Além disso, os investidores continuam de olho na crise do preço do petróleo após a Arábia Saudita aumentar a produção e reduzir os preços praticados pela estatal Saudi Aramco depois do fracasso nas negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países aliados para uma redução coordenada da oferta da commodity. A iniciativa está relacionada ao impacto econômico do coronavírus.

No Brasil, temos 200 casos de coronavírus confirmados até o momento, com os casos suspeitos atingindo quase 2 mil. A cidade de São Paulo é onde está o maior número de casos confirmados com 136, seguido por Rio de Janeiro com 24 e Distrito Federal com oito.

Na China, epicentro do surto, o número de mortes causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 3,213 mil, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Ao todo, 80,60 mil casos foram confirmados em 31 províncias chinesas.

O governo italiano, país europeu onde a doença avançou rapidamente, anunciou medidas ainda mais restritivas com o intuito de conter a disseminação do surto do novo coronavírus no país, com o fechamento de todas as lojas, com exceção de farmácias e supermercados. Até o momento, há quase 25 mil casos no país, dos quais 1,809 mil foram fatais.

Na agenda de indicadores, o destaque da semana fica por conta do Comitê de Política Monetária (Copom) se deve ou não seguir os pares internacionais e cortar a taxa de juros brasileira. Os investidores também ficam de olho na produção industrial e vendas no varejo norte-americano, assim como na Europa e decisões de Bancos Centrais (BCs).

EMPRESAS

O Banco do Brasil disse que protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do pedido de registro de companhia aberta do Banco Votorantim (BV) e da oferta pública de distribuição primária e secundária de seus certificados de depósito de ações.

Após receber uma proposta da Eneva classificada como hostil, o conselho de administração da AES Tietê aprovou a contratação de seus assessores legal e financeiros para auxiliarem em relação à análise.

A Hapvida informou que diante da pandemia do Covid-19, nome do novo coronavírus, a empresa constituiu uma comissão formada por infectologistas de diferentes estados do Brasil com o objetivo de monitorar a difusão do surto, bem como estudar as melhores práticas possíveis para seu tratamento e controle.

A Cosan informou que após as empresas do grupo sofrerem um ataque criminoso de hackers, causando a interrupção parcial e temporária das operações, as companhias vêm progressivamente religando seus sistemas operacionais, enquanto os demais estão sendo reestabelecidos.

A Vale realizará no dia 30 de abril uma assembleia geral ordinária e extraordinária com o objetivo de eleger 12 membros para o conselho de administração e seus respectivos suplentes, que foram eleitos pelo processo de voto múltiplo na reunião de abril de 2019.

A Gol informou o conselho de administração da Smiles Fidelidade que cancelou a proposta de reorganização societária entre as duas companhias, devido aos impactos do coronavírus no setor de aviação. a empresa disse que também cancelará a assembleia geral extraordinária agendada para o dia 18 de março e que trataria do tema.

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) concluiu a aquisição de 100% da Rialma Transmissora de Energia. O negócio movimentou R$ 60,4 milhões.

A Petrobras divulgou o teaser referente à venda do total de sua participação de 49% nas empresas Eólica Mangue Seco 3 e Eólica Mangue Seco 4, proprietárias de usinas de geração de energia eólica.

A Petrobras iniciou a fase vinculante para a venda de sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás (TAG). Nesta etapa os potenciais compradores receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento e orientações para a realização de due diligence e envio de propostas vinculantes.

A administradora de shopping centers BR Malls vendeu sua participação de 49% no Via Brasil Shopping, localizado no Rio de Janeiro. O negócio movimentou R$ 38,4 milhões.

Congresso deixará em 2º plano nova regra para Petrobras em leilões

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Brasília – O projeto de lei que prevê novas regras sobre o direito de preferência da Petrobras em leilões de partilha de produção ficará em segundo plano no Congresso, ofuscado por outros itens da pauta econômica do governo, embora esteja lentamente conseguindo apoio no Senado, onde está sendo debatido neste momento.

Sob a legislação atual, a Petrobras tem direito a exercer direito de preferência para adquirir uma fatia de 30% em qualquer bloco ofertado em leilões de petróleo da modalidade de partilha de produção – aquela em que o governo fica com uma parte do que é extraído das jazidas.

Esse direito, porém, tem sido alvo de críticas – entre elas a de que esta vantagem conferida à Petrobras prejudica os resultados das ofertas de campos de petróleo feitas pelo governo e a de que a estatal abusa deste direito em detrimento do governo.

Entre as propostas que circulam no Congresso para alterar este regime, a que mais avançou até o momento é o Projeto de Lei 3.178/2019, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP).

O texto, apresentado em maio do ano passado, previa originalmente o fim da preferência da Petrobras nos leilões de partilha de produção e autorizava o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a decidir o melhor regime jurídico de exploração e produção de petróleo e gás natural a ser adotado nos leilões do pré-sal.

Hoje a regra para estas áreas é adotar apenas o sistema da partilha de produção, sem possibilidade de os certames ocorrerem no sistema de concessão.

Serra é um dos que veem indícios de abuso da Petrobras no exercício do direito de preferência, e deixa isto explícito no projeto de lei, citando como exemplo o leilão do bloco de Três Marias, na quarta rodada de partilha de produção do pré-sal.

“Na condição de operadora de um consórcio, a Petrobras ofertou 18% de excedente em óleo para a União. Essa proposta foi derrotada por outro consórcio, com a oferta de 49,95%”, disse Serra, acrescentando, porém, que a estatal exerceu o direito de preferência e aderiu ao consórcio vencedor.

“O fato de a Petrobras aderir ao consórcio vencedor significa que a empresa espera ter lucro mesmo repassando 49,95% de excedente em óleo para a União. Contudo, isso não impediu a estatal de apresentar uma proposta tão baixa quanto 18%”, afirmou.

A matéria já tem parecer favorável na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas aguarda o relatório do senador e líder do DEM na Casa, Rodrigo Pacheco, para ser incluído na pauta da Comissão de Serviços e de Infraestrutura (CI) para ser votado. Uma primeira versão deste parecer foi apresentada em outubro do ano passado, mas desde então a matéria voltou para as mãos do relator para reexame.

O motivo para isso é que ainda falta unidade no Senado em torno da matéria, principalmente por parte do governo, que cobra segurança jurídica sobre o assunto e quer rentabilidade nos próximos leilões. Além disso, o Planalto considera o tema como sendo de segundo plano no cenário atual.

“Se a tramitação da matéria entregar à população brasileira uma legislação que dê mais agilidade, segurança jurídica e segurança de transparência a chance de passar é grande”, diz o líder do governo na Casa, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Ele avalia que o texto não entra como prioridade na agenda governamental de hoje. “Temos hoje uma pauta econômica muito forte que influencia sobre as outras. Então toda matéria que verse sobre questões do governo e que possam ter algum reflexo no pacto federativo, na PEC emergencial, na administrativa, ou na tributária, principalmente, acho que fica em segundo plano porque essas são matérias de eixo sobre as quais o Congresso deve se debruçar”, disse.

EMENDA PARA UM CONSENSO

Para chegar a um consenso entre os senadores, Serra apresentou no início de fevereiro uma emenda ao seu próprio texto. O acréscimo, segundo ele, mantém o direito de preferência da Petrobras, mas obriga a estatal a apresentar uma oferta se tiver exercido o direito. Caso contrário a companhia pagaria uma multa no valor do bônus de assinatura do bloco leiloado.

Serra cita o contexto que motivou a criação da emenda apresentada posteriormente: “entende-se que uma prolongada discussão legislativa no Congresso, capaz de afetar os próximos leilões de partilha de produção, traria um prejuízo ainda maior do que o provocado pelo direito de preferência”, disse.

O senador afirma que a emenda tem como objetivo maior celeridade na formação de um consenso sobre o direito de preferência dentro do parlamento.

“Na proposta, a prerrogativa da Petrobras é mantida. Porém, a estatal, uma vez exercido o direito de preferência em um determinado bloco, é obrigada a apresentar oferta por ele. Caso contrário, pagará uma multa no valor do bônus de assinatura do referido bloco”, afirmou.

Ele diz que com isso a emenda corrige uma lacuna relevante na regulamentação do direito de preferência da Petrobras “que, ao fim e ao cabo, permitiu que a estatal agisse de forma divergente da que pretendiam os legisladores ao criar essa prerrogativa”.

A matéria no momento é vista como positiva por parte dos membros da CI e, segundo uma pessoa com conhecimento do assuntou ouvida pela Agência CMA, recebeu terá o apoio do MDB – partido que detém a maior bancada no Senado e possui quatro dos 23 membros titulares da comissão.

Segundo a fonte, o MDB apoia o texto por entender que o direito de preferência da Petrobras é importante, mas pode ser aprimorado para evitar o que aconteceu no leilão da cessão onerosa em novembro do ano passado.

O caminho até um consenso geral no Congresso é mais turbulento, principalmente se for mantida a versão original do texto, que remove o direito de preferência da Petrobras nos leilões.

O senador e líder da oposição no Senado Federal, Randolphe Rodrigues (Rede-AP), afirma que a solução para chegar a um acordo em torno do texto não seria por meio de termos que extinguem o direito de preferência da Petrobras.

Segundo ele, há a necessidade “de uma estratégia diferente dentro do tema e não se faz isso retirando a preferência da Petrobras”, disse.

Na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que até recentemente liderava a minoria na Câmara dos Deputados, tem opinião semelhante. “As empresas estrangeiras terão a mesma igualdade de condições da estatal brasileira na hora de disputar leilões do pré-sal no modelo de partilha, o que é inadmissível. Petróleo tem que fazer parte da política energética estratégica do país”, afirmou. Segundo ela, a oposição da Câmara não cogita remover o direito de preferência da Petrobras e não vê hipótese de acordo em relação ao tema.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)

Produção industrial da China cai 13,5% em janeiro e fevereiro

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São Paulo – A produção industrial da China caiu 13,5% em janeiro e fevereiro na comparação com igual período do ano anterior, o que representa uma desaceleração depois de avançar 6,9% em dezembro, segundo dados do departamento de estatísticas do país.

Na comparação com o mês anterior, a produção industrial da China caiu 26,63% em fevereiro, depois da queda de 2,78% em janeiro. Em dezembro, houve alta de 0,58%.

Fed reduz juros a quase zero e injetará US$ 700 bi na economia

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São Paulo – Em mais uma ação inesperada, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortou a taxa básica de juros em um ponto percentual (pp), para a faixa entre zero e 0,25% ao ano e anunciou um programa de recompra que totaliza US$ 700 bilhões em Treasuries e hipotecas em uma resposta mais agressiva aos efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos.

“O surto de coronavírus prejudicou comunidades e interrompeu a atividade econômica em muitos países, incluindo os Estados Unidos”, diz Fomc em comunicado. “O Federal Reserve está preparado para usar toda a sua gama de ferramentas para apoiar o fluxo de crédito a famílias e empresas”, acrescentou.

A ação não foi unânime. A presidente da unidade do Fed de Cleveland, Loretta Mester, votou contra a decisão, que acontece pouco mais de dez dias depois do primeiro corte emergencial da taxa de juros realizada pelo banco central norte-americano. Em 3 de março, o Fed reduziu a taxa básica em 0,50 pp, para a faixa entre 1,00% e 1,25% – medida que não era vista desde a crise financeira de 2008.

No comunicado de ontem, o Fomc diz que manteria os juros no novo nível “até ter certeza de que a economia resistiu a eventos recentes e está no caminho certo “para atingir seu mandato de estabilidade de preços e pleno emprego”.

Juntamente com o corte da taxa de juros, o Fed comprará pelo menos US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 200 bilhões em títulos lastreados em hipotecas a partir de hoje e nos próximos meses para ajudar a desobstruir mercados que apresentaram problemas de funcionamento na semana passada.

Além disso, o banco central norte-americano anunciou uma série de medidas para fomentar o crédito, entre elas reduziu a taxa cobrada dos bancos por empréstimos de emergência de curto prazo de sua janela de desconto em 1,50 pp, para 0,25%. Essa taxa é mais baixa após o auge da crise financeira de 2008.

O Fed também estendeu a 90 dias os termos desses empréstimos.

A autoridade monetária informou ainda que incentivaria os bancos norte-americanos a utilizar seus colchões de capital e liquidez para emprestar a famílias e empresas que podem sentir o efeito do novo coronavírus.

Vendas no varejo da China caem 20,5% em janeiro e fevereiro

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São Paulo – As vendas no varejo da China caíram 20,5% em janeiro e fevereiro na comparação com igual período do ano anterior, em termos nominais, após a alta de 8,0% de dezembro, segundo dados do departamento nacional de estatísticas. Em janeiro e fevereiro de 2019, as vendas no varejo haviam aumentado 8,2%.

Na comparação com o mês imediatamente anterior e ajustada por fatores sazonais, as vendas no varejo da China tiveram queda de 4,52% em fevereiro, após recuarem 9,36% em janeiro. Em dezembro, houve alta de 0,63% em base anual.

Investimentos na China caem 24,5% em janeiro e fevereiro

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São Paulo – Os investimentos em ativos fixos na China, excluindo o setor rural, recuaram 24,5% em janeiro e fevereiro na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do instituto oficial de estatísticas do país. No acumulado entre janeiro e dezembro de 2019, os investimentos fixos haviam crescido 5,4% em base anual.

Os investimentos apenas do setor privado, que respondem por cerca de 60% do total, caíram 26,4% em janeiro e fevereiro deste ano, após a alta de 4,7% no acumulado entre janeiro e dezembro de 2019.

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