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Previsão de alta do PIB 2020 cai de 2,17% para 1,99%, diz Focus

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São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano pela quarta vez seguida e preveem, agora, uma expansão abaixo de 2,00%. Segundo o relatório Focus, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 caiu de 2,17% para 1,99%, ante previsão de alta de 2,30% há um mês.

Já para os demais anos, a previsão de alta do PIB ficou estável em 2,50%, cada, estimativas mantidas há 156 semanas para 2021; 98 semanas para 2022 e há 53 semanas para 2023.

Em relação à dívida líquida do setor público e o PIB, a previsão para 2020 caiu de 56,90% para 56,60%, enquanto para 2021 passou de 57,82% para 57,45%. Já para 2022, a relação da dívida líquida recuou de 59,00% do PIB para 58,70%, enquanto para 2023 foi de 59,70% para 58,85%.

Em relação ao resultado primário consolidado, a estimativa para 2020 permaneceu negativa em -1,10% do PIB, pela décima sétima vez seguida. Para 2021, a previsão passou de -0,50% para -0,51% do PIB, voltando ao nível de quatro semanas atrás, enquanto para 2022 melhorou de -0,10% para +0,10%, prevendo agora um resultado primário positivo. Já para 2023, a previsão subiu de 0,20% do PIB para +0,25% do PIB.

IGP-DI sobe 0,01% em fevereiro ante janeiro

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São Paulo – O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) oscilou em alta de 0,01% em fevereiro, desacelerando-se levemente em relação à alta de 0,09% apurada em janeiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado contrariou a previsão de queda de 0,10%, conforme a mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, o indicador acumula altas de 0,11% no ano e de 6,40% em 12 meses, até o mês passado, resultado que ficou acima da previsão, de +6,25%, ainda segundo o Termômetro CMA.

Entre os indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) reduziu o ritmo de queda, passando de -0,13% em janeiro para -0,03% em fevereiro; enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a alta de 0,59% no mês anterior e oscilou em baixa de 0,01% no mês passado, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e subiu 0,33%, de +0,38%, no mesmo período.

No âmbito do IPA, o subíndice relativo aos bens finais apagou a queda de 1,42% em janeiro e subiu 0,54% em fevereiro, sendo que a maior influência veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -4,09% para +1,18%. Já o subíndice de bens intermediários apagou a alta de 0,73% no mês anterior e caiu 0,89% no mês passado, enquanto o das matérias-primas brutas passou de +0,38% para +0,29%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, ainda no IPA, os produtos agropecuários apagaram a queda de 0,88% em janeiro e subiram 1,88% em fevereiro, ao passo que os produtos industriais apagaram a alta de 0,14% e recuaram 0,70%, na mesma comparação.

No IPC, sete das oito classes de despesa apresentou decréscimo na taxas de variação de preços. A exceção ficou com Vestuário (-0,35% para +0,27%).

Nessa classe de despesa, destaque para o comportamento dos itens roupas (de -0,63% para +0,36%).

Na construção civil, o índice relativo a materiais, equipamento e serviços perdeu força e subiu 0,47% em fevereiro, de +0,76% em janeiro, enquanto o custo da mão de obra acelerou de 0,06% no mês anterior para +0,21% no mês passado.

Coronavírus leva Itália a limitar circulação de pessoas

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São Paulo – O número de casos confirmados do novo coronavírus na Itália aumentou de 5.061 no sábado para 6.387 no domingo e o governo do país anunciou medidas para restringir a movimentação de pessoas para tentar conter a disseminação da doença.

O governo italiano afirma que 622 pacientes que estavam contaminados pelo coronavírus se recuperaram, mas aponta que outros 366 morreram em decorrência da doença e que o número de óbitos pode aumentar caso seja confirmado que em outros casos em análise o óbito tenha sido provocado pelo coronavírus.

Ontem, o governo da Itália anunciou medidas para restringir a movimentação de pessoas no país e evitar uma disseminação mais intensa da doença. A ministra do Interior, Luciana Lamorgese, publicou uma diretiva para que os governos locais instalem “áreas de contenção reforçadas”.

Nestas regiões, só será permitido o trânsito de pessoas que precisarem fazer o deslocamento para trabalhar, em situações de necessidade ou por motivo de saúde. Os italianos terão que declarar o motivo de estarem nas ruas ou preencher formulários da polícia para poder trafegar.

“Haverá proibição absoluta, que não permitirá exceções, para pessoas sujeitas a medidas de quarentena ou que tenham sido diagnosticadas com o vírus”, afirmou a ministra na diretiva.

O governo italiano anunciou que instalará bloqueios nas rodovias, ferrovias e aeroportos para checar se as pessoas estão respeitando os limites de movimentação, e em alguns locais as pessoas serão submetidas a monitores de temperatura. Em Veneza, os passageiros de navios de cruzeiro não poderão desembarcar na cidade.

A pena para quem descumprir as regras de restrição de movimento será uma multa de até 206 euros ou até três meses de prisão, mas pode ser maior caso as autoridades determinem que houve violação mais ampla da lei em relação a condutas perigosas contra a saúde pública.

Juiz aceita assembleia da Oi para aditar plano de recuperação

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São Paulo – A Oi, em recuperação judicial, disse que o juiz da 7a Vara Empresarial do Rio de Janeiro aceitou a proposta da companhia de uma em nova assembleia geral de credores, que tem o objetivo de um aditamento ao plano de recuperação para dar maior flexibilidade operacional e financeira para continuar seu projeto de investimento e o cumprimento do plano estratégico.

Diante disso, a operadora e suas recuperandas tem o prazo de 180 dias para apresentar a proposta de aditamento e a nova assembleia deve ocorrer no prazo de 60 dias após a proposta de aditamento.

A estratégia da operadora passa por uma reorganização das suas operações de forma a dar mais eficiência a sua estrutura societária e criar opções estratégicas de capitalização e fortalecimento, alinhadas a seu plano estratégico.

A empresa reiterou seu compromisso na execução do plano estratégico com foco na massificação da fibra ótica no Brasil e em negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro.

Casos de coronavírus no Brasil aumentam para 25

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São Paulo – O número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil aumentou de 13 na sexta-feira para 25 ontem, segundo dados atualizados até as 17h30 deste domingo pelo Ministério da Saúde. Os casos suspeitos chegaram a 663. O estado mais afetado continua sendo o de São Paulo. Nenhum óbito por causa da doença foi registrado até o momento.

Os casos confirmados do coronavírus atingem sete estados: São Paulo (16), Rio de Janeiro (3), Bahia (2), Alagoas (1), Minas Gerais (1) e Espírito Santo (1). No Distrito Federal também há um caso confirmado. Apenas em São Paulo e na Bahia houve pacientes que pegaram o vírus sem viajar ao exterior.

Os casos suspeitos se alastram por quase todo o país. A maior parte deles está em São Paulo (176), seguido por Minas Gerais (122), Rio de Janeiro(110), Rio Grande do Sul (88), Santa Catarina (44), Distrito Federal(24), Paraná (22), Bahia(15), Ceará (11), Rio Grande do Norte (9), Pernambuco (9), Alagoas (6), Mato Grosso do Sul (6), Mato Grosso (5), Goiás (4), Pará (3), Paraíba (3), Amazonas (2), Espírito Santo (1), Rondônia (1), Piauí (1) e Sergipe (1).

No Maranhão, dois casos foram descartados e não há mais pacientes com suspeita de coronavírus, enquanto nos estados do Acre, Amapá, Roraima e Tocantins ainda não foram reportados pacientes com suspeitas da doença.

Temor com contágio do conoravírus faz Bolsa cair mais de 4%

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São Paulo – O aumento de casos do novo coronavírus em diversos países, incluindo no Brasil, e temor de que isso impacte ainda mais economias já fragilizadas em todo o mundo, fez o Ibovespa fechar em queda de 4,14%, aos 97.996,77 pontos.

Trata-se do menor patamar de fechamento desde o dia 27 de agosto de 2019 (97.276,19 pontos). O volume total negociado foi de R$ 39,6 bilhões, considerado acima da média.

O índice também caiu pela terceira semana seguida, recuando 5,93% na primeira semana de março, depois de já ter caído 8,37% na semana anterior.

“Não estava na perspectiva do mercado esse nível de perda de valor das empresas, a aversão ao risco está muito forte. Há receio que ocorra em outros países o que ocorreu na China, com mais fechamento de cidades, entre outras medidas”, disse o sócio da RJI Gestão e Investimentos, Rafael Weber.

Weber também lembra que entrou um grande número de investidores pessoa física na Bolsa recentemente, que não estavam acostumados a fazer investimentos em Bolsa e a lidar com a volatilidade. “O psicológico desse investidor sente mais, ele fica mais assustado porque não está acostumado, só investia em renda fixa”, afirmou.

O sócio-gestor da TAG Investimentos, Dan Kawa, por sua vez, destaca que o desempenho da Bolsa brasileira está pior que a de outras Bolsas globais, sentindo o movimento de “stops de fundos multimercados e pessoas físicas”. “A Bolsa do Brasil não está passando no primeiro teste de fogo”, disse em seu perfil no Twitter.

No exterior, chamou a atenção a proximidade dos 100 mil casos do vírus. Dados coletados nas últimas 24 horas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 2.736 casos do novo coronavírus foram relatados em 47 países.

Atualmente, existem 98.023 casos registrados globalmente e 3.380 mortes. No entanto, a OMS também destacou que o desenvolvimento de uma vacina está cada vez mais próximo, informações que ajudaram em uma ligeira redução de perdas de Bolsas no exterior. As Bolsas norte-americanas caíram cerca de 1%.

No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que houve um aumento de sete para 13 casos de coronavírus. Os casos suspeitos aumentaram de 636 pontos para 768 pontos.

Entre as ações, as da Petrobras (PETR3 -10,25%; PETR4 -9,72%) ficaram entre as maiores perdas do Ibovespa, já que os preços do petróleo fecharam em queda de cerca de 10% depois que foi anunciado que a OPEP não chegou a um acordo sobre a redução da produção da commodity. “O mercado esperava esse acordo para dar sustentação aos preços”, disse Weber.

Ainda estão as maiores perdas ficaram as ações da Via Varejo (VVAR3 -17,19%), da B2W (BTOW3 -9,76%) e da Cogna (COGN3 -9,81%). Na contramão, as maiores altas foram da CVC (CVCB3 14,40%), do IRB Brasil (IRBR3 2,50%) e da Smiles (SMLS3 2,50%). As ações da CVC refletiram o anúncio da renúncia do presidente da companhia, enquanto os outros papéis se recuperaram após fortes perdas esta semana.

Na semana que vem, entre os indicadores que podem impactar o início da semana estão os dados de inflação da China, com investidores de olho em sinais de impacto do coronavírus. A semana também será de reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Para o sócio da RJI Gestão e Investimentos, é possível que o Ibovespa veja alguma recuperação na semana que vem, com investidores buscando oportunidades e vendo algumas ações mais baratas, embora a volatilidade poder continuar diante do noticiário em torno do coronavírus.

O dólar comercial fechou em queda de 0,40% no mercado à vista, cotado a R$ 4,6340 para venda, interrompendo uma sequência de 12 altas seguidas e de 11 pregões renovando máximas históricas de fechamento em meio à injeção de liquidez do Banco Central (BC) no mercado futuro. Hoje foram colocados US$ 2,0 bilhões após o montante de US$ 3,0 bilhões ontem. No início dos negócios, porém, a ação não inibiu que a moeda norte-americana renovasse a máxima histórica intraday a R$ 4,6720.

“O dólar mostrou mais uma sessão de intensa volatilidade alternando entre momentos de forte pressão e relativa calmaria, em meio à um clima tenso no exterior”, comenta o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho. Com a leitura de que o Banco Central do México deverá cortar a taxa de juros do país em 0,50 ponto percentual (pp), a moeda caiu mais de 2% frente ao dólar.

Na semana, marcada por forte estresse dos ativos globais e da moeda local após os desdobramentos do coronavírus ao redor do globo e da decisão inesperada do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de cortar a taxa de juros em 0,50 pp, o dólar acumula valorização de 3,34%. É a terceira semana seguida de alta.

Mesmo com o BC realizando quatro operações de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro – no qual colocou no mercado US$ 5,0 bilhões, o patamar da moeda estrangeira segue “indiscutivelmente exagerado”, diz a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack.

Ela avalia que a percepção é que a autoridade monetária “subestimou” a extensão de valorização da divisa estrangeira. “A gente sabe que o BC tenta estancar a situação. O cenário antes do coronavírus já indicava um ambiente negativo para o mercado doméstico. Quando começou a trajetória de alta do dólar, o BC já deveria ter começado a agir”, comenta.

Ela acrescenta que, sem essas intervenções “mais robustas”, o Banco Central tem um “problema nas mãos”: o câmbio e a taxa de juros. “As duas se conversam. O desafio do BC hoje é muito maior do que semanas atrás. Agora ele precisa lidar com essas duas variáveis. Além disso, a retirada de recurso estrangeiro segue muito forte, isso também contribui para a forte depreciação”, avalia.

Na semana que vem, dados da China devem mostras os efeitos concretos do coronavírus no país com a divulgação de dados da balança comercial e de inflação ao consumidor e ao produtor no mês passado. “Indicadores ruins para China são esperados, então, talvez não pegue nos mercados. É importante acompanhar como o coronavírus vai evoluir ao longo do fim de semana”, destaca.

Opep falha em obter consenso para corte adicional da produção de petróleo

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São Paulo – A reunião decisiva entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, terminou sem consenso, mas as consultas sobre a proposta do cartel de um corte adicional de 1,5 milhão de barris por dia (bpd) até o final do ano continuam, segundo o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo.

Falando a repórteres em Viena, Barkindo rejeitou qualquer possibilidade da adoção unilateral de limites de oferta, afirmando que 90% dos aliados estão alinhados com a proposta da Opep.

“Queremos uma iniciativa com a participação de todos e estou otimista que isso ainda seja possível. Um ou dois países precisam de avaliar melhor a nossa proposta”, disse.

A Rússia foi o principal obstáculo para que a Opep não conseguisse oficializar o corte adicional de 1,5 milhão de bpd.

“Conversei muito com o ministro russo Alexander Novak e ele reafirmou o compromisso de manter o mercado de petróleo equilibrado”, afirmou Barkindo, lembrando da parceria entre a Opep e a Rússia, que data de 2016, para controlar a oferta e a demanda de petróleo no mercado internacional.

“A Rússia não encerrou suas consultas sobre a situação. As autoridades continuam em consultas internas com as empresas e refinarias do país sobre nossa proposta”, acrescentou Barkindo.

Inicialmente, a Opep havia proposto um corte adicional de 1,5 milhão de bpd até 30 de junho com revisão no dia 9 do mesmo mês. No final do dia de ontem, no entanto, a proposta foi revista pelo próprio cartel, que considerou mais apropriado ampliar sua duração até o final do ano diante dos efeitos do surto do novo coronavírus sobre a demanda global de energia.

Trump volta a pedir que Fed corte juros e estimule a economia dos EUA

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São Paulo – O presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) por juros mais baixos e por mais estímulos dias depois de a autoridade monetária promover um corte emergencial da taxa básica em face aos riscos do surto do novo coronavírus.

“O Fed deveria cortar mais juros e estimular a economia assim como faz países como a Alemanha e a China. Dessa maneira competiríamos com nossos parceiros em um campo mais igualitário”, afirmou Trump em breves declarações a repórteres na Casa Branca.

Na terça-feira, o banco central norte-americano cortou a taxa básica em 0,50 ponto percentual (pp), para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano em uma ação emergencial e fora da reunião marcada para os dias 17 e 18 deste mês.

Um movimento como esse não era visto desde a crise financeira de 2008 e está sendo justificado pela autoridades do Fed como uma precaução aos possíveis efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos.

Moody’s revê em baixa projeção crescimento do G-20 este ano por coronavírus

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São Paulo – O crescimento G-20 (grupo que reúne economias mais industrializadas e países emergentes) este ano foi revisado em baixa pela agência de classificação de risco Moody’s, que projeta agora uma expansão de 2,1% ante os 2,4% diante dos reflexos do curto do novo coronavírus sobre a atividade econômica.

Para a China, a previsão baixou de 5,2% para 4,8%, enquanto para os Estados Unidos passou de 1,7% para 1,5%.

Segundo a Moody’s, o surto do novo coronavírus se espalhou rapidamente fora da China para várias economias importantes e parece certo que, mesmo que a doença seja contida, o surto afetará a atividade econômica global até o segundo trimestre deste ano.

“Vários desenvolvimentos plausíveis podem levar a um cenário muito mais negativo do que a nossa previsão inicial”, diz o vice-presidente da Moody’s, Madhavi Bokil.

“Uma retração sustentada no consumo, juntamente com o fechamento prolongado de negócios, prejudicaria os lucros, levaria a demissões e pesaria no sentimento. Tais condições poderiam, no final das contas, alimentar uma dinâmica recessiva autossustentável”, acrescentou.

Além disso, Bokil diz que um agravamento da situação resultaria em maior volatilidade dos preços dos ativos, servindo para ampliar e transmitir o choque via fronteiras, inclusive para os países emergentes. “Atualmente, a incerteza permanece incomumente alta”, afirmou.

RESPOSTA AO SURTO

Os anúncios de políticas das autoridades fiscais, bancos centrais e instituições internacionais até o momento sugerem que a resposta provavelmente será forte e direcionada nos países afetados, segundo a Moody’s.

“As medidas de política fiscal direcionadas provavelmente ajudarão a limitar os danos nas economias individuais”, afirma a agência no relatório.

A Moody’s também espera que os bancos centrais adotem uma postura mais fácil, reforçando as medidas fiscais.

“A decisão do Federal Reserve de cortar a taxa de juros e os anúncios do Banco Central Europeu e do Banco do Japão assegurando apoio limitarão parcialmente a volatilidade do mercado financeiro global e parcialmente compensarão o aperto das condições financeiras”, acrescentou a Moody’s.

Na terça-feira, o banco central norte-americano cortou a taxa básica em 0,50 ponto percentual (pp), para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano em uma ação emergencial e fora da reunião marcada para os dias 17 e 18 deste mês.

Um movimento como esse não era visto desde a crise financeira de 2008 e está sendo justificado pelas autoridades do Fed como uma precaução aos possíveis efeitos do novo coronavírus sobre a economia dos Estados Unidos.

OMS diz que vacina contra o novo coronavírus está próxima

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São Paulo – O desenvolvimento de uma vacina e de um tratamento contra o novo coronavírus está cada vez mais próximo, disse o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

“Todos os dias desaceleramos a epidemia de Covid-19 e, com isso, os governos podem preparar seus profissionais de saúde para detectar, testar, tratar e cuidar de pacientes. Estamos mais próximo de vacinas e tratamentos que, por sua vez, podem prevenir infecções e salvar vidas “, afirmou.

Segundo ele, até o momento, a OMS recebeu pedidos de revisão e aprovação de 40 testes de diagnóstico e 20 vacinas estão em desenvolvimento, além de muitos ensaios clínicos de tratamentos que estão em andamento.

Dados coletados nas últimas 24 horas pela OMS indicam que 2.736 casos do novo coronavírus foram relatados em 47 países. Atualmente, existem 98.023 casos registrados globalmente e 3.380 mortes. “Agora estamos prestes a atingir 100 mil casos confirmados”, disse Ghebreyesus.

Durante entrevista coletiva, o chefe da OMS fez um apelo para que os suprimentos desses medicamentos estejam disponíveis, caso sejam eficazes. Segundo ele, a OMS vem monitorando o risco potencial de interrupção do fornecimento de medicamentos como resultado da epidemia do novo coronavírus.

“A OMS está trabalhando em estreita colaboração com associações da indústria, reguladores e outros parceiros para monitorar esse risco, e até agora não identificamos nenhuma escassez específica iminente”, afirmou Ghebreyesus.

“Muitos fabricantes têm fontes alternativas de ingredientes ou dispõem de estoques. A fabricação foi retomada na maioria das regiões na China, embora ainda existam alguns desafios”, acrescentou.

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