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MERCADO AGORA: Veja um resumo dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa voltou a acelerar perdas na esteira da derrocada dos preços do petróleo, que passaram a cair mais de 6% após notícias de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não estariam entrando em um acordo para cortar a produção. Com isso, as ações da Petrobras, que têm grande peso no índice, passaram a recuar mais de 7%.

O índice já tinha fortes perdas com investidores pessimistas com os impactos do novo coronavírus, após o aumento de casos em diversos países.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 3,80% aos 98.338,17 pontos. O volume financeiro era de aproximadamente R$ 15,3 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2020 apresentava recuo de 3,86% aos 98.800 pontos.

No mercado de câmbio, após oscilar pela manhã e operar boa parte em alta, o dólar comercial virou no início da tarde e passou a cair. A moeda norte-americana segue a percepção de piora do cenário econômico em meio ao novo coronavírus que avança em diversos países.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava queda de 0,36%, sendo negociado a R$ 4,6360 para venda. No mercado futuro, por sua vez, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2020, apresentava avanço de 0,60%, cotado a R$ 4,644.

Para o diretor da corretora Correparti, Ricardo Gomes, até teria espaço para o real fazer correção, mas as moedas pares à nossa trabalham com perdas importantes na sessão. Outros ativos também têm perdas expressivas, o que impede uma tentativa de recuperação da moeda após mais uma injeção de liquidez no mercado futuro feita pelo Banco Central (BC).

Mais cedo, a autoridade monetária colocou US$ 2,0 bilhões no mercado em uma operação de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado à vista. Foi o quarto leilão realizado na semana. Ontem, ao todo, foram três operações no qual injetou US$ 3,0 bilhões no mercado.

“O BC pode até anunciar mais um leilão ao longo do dia, mas ele não vai conseguir conter o viés de depreciação da moeda”, comenta.

No mundo, a preocupação com o coronavírus cresce em meio à redução capacidade produtiva, e cadeias de suprimentos sendo afetadas. “Os resultados econômicos tendem a ser decepcionantes sobretudo no primeiro trimestre. Outro resultado disso é que se o risco sobe, os mercados emergentes sofrem mais que os demais, com a aversão a risco em alta, cautela redobrada e o capital distante, a pressão é maior”, avalia o consultor de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

Há pouco, saíram os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o payroll. Acima do esperado, com a criação de 273 mil vagas ante expectativa de 190 mil vagas, o indicador norte-americano ainda não sentiu os efeitos do surto da doença, ainda indicando que a economia do país segue forte, acrescenta Gomes, da Correparti. Os dados de janeiro, por sua vez, foram revisados para cima, de 225 mil para 273 mil postos de trabalho.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) sustentam a alta exibida logo na abertura do pregão, com o movimento de recolocação de prêmios ganhando força ao longo da curva a termo. Os investidores monitoram o comportamento do dólar e a renovada aversão ao risco no exterior por causa do coronavírus pelo mundo, o que derruba o rendimento (yield) dos títulos norte-americanos, pesando nos negócios locais.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 3,890%, de 3,88% após o ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 4,51%, de 4,41% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,19%, de 5,07% ao final da última sessão; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,15%, de 6,02%, na mesma comparação.

Bahia confirma coronavírus e total no Brasil sobe para 9

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São Paulo – A Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) confirmou o primeiro caso importado do novo coronavírus no estado, o que eleva o total de casos confirmados no Brasil a nove. Somando este caso a um do Distrito Federal, que aguarda resultado de um exame de contraprova, o número de casos pode chegar a 10 ainda hoje.

O caso na Bahia é uma mulher de 34 anos, residente de Feira de Santana, que retornou da Itália em 25 de fevereiro, com passagens por Milão e Roma, onde aconteceu a contaminação.

O primeiro atendimento e as amostras foram coletadas em um hospital particular da capital baiana, sendo enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O resultado laboratorial confirmando o diagnóstico foi concluído hoje.

A paciente encontra-se em casa, na cidade de Feira de Santana, assintomática, com orientação de permanecer em isolamento, adotando as medidas de precaução de contato e respiratório.

Compra da Avon impacta lucro de R$ 14,3 mi no 4T19

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São Paulo – A Natura &Co, que reúne as marcas Natura, The Body Shop e Aesop, reportou lucro líquido consolidado de R$ 14,3 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 96,3% ante o observado em igual período do ano anterior. Em 2019, o lucro líquido diminuiu 65,2% e somou R$ 190,9 milhões.

Segundo a companhia, o resultado do trimestre inclui o impacto não recorrente, sem efeito caixa, de R$ 206,6 milhões em impostos relacionados a restruturação societária, assim como custos não recorrentes de aquisição da Avon de R$ 104,2 milhões.

A receita líquida da companhia foi de R$ 4,652 bilhões no trimestre, 7,3% maior que o visto no mesmo período de 2018. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 4,2% no período, para R$ 744,5 milhões na mesma base de comparação.

No Brasil, a Natura registrou receita líquida de R$ 1,946 bilhões, alta de 3% ante o mesmo intervalo de 2018. O ebitda subiu 1,6% no quarto trimestre e totalizou R$ 398,1 milhões. Ao final do período, as unidades vendidas somavam 100,2 milhões, 8,1% inferior ao mesmo trimestre do ano anterior.

A unidade brasileira contava com 1,092 milhão de consultoras no período, alta de 3,2% na comparação anual.

Na The Body Shop, a receita líquida somou R$ 1,436 milhões, alta de 6,7% ante igual trimestre do ano anterior. O ebitda aumentou 9,8% no trimestre e totalizou R$ 229,3 milhões. Ao final do período, a unidade tinha o total de 2,879 mil lojas, sendo 1,013 mil próprias e 1,866 mil franquias.

Na Aesop, a receita líquida somou R$ 452,7 milhões, alta de 25,7% ante o mesmo intervalo de 2018. O ebitda subiu 44,8% no quarto trimestre e alcançou R$ 124,4 milhões. Ao final do período, a unidade tinha o total de 346 lojas, sendo 247 exclusivas e 99 departamento.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da Natura &Co era de R$ 4,752 bilhões, queda de 5,07% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 2,49 vezes no período, 0,22 ponto percentual (pp) menor que o visto no ano anterior.

Luiz Fogaça deixa presidência e Leonel Andrade assume posto

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São Paulo – O conselho de administração aprovou a renúncia do diretor presidente, Luiz Fogaça, que ficará na empresa até o dia 30 de março para colaborar o processo de sucessão.

Para seu lugar, o colegiado aprovou a indicação de Leonel Andrade, que já foi presidente da Losango, Credicard e Smiles.

Andrade será eleito pelo conselho para ocupar o cargo após aprovação pela assembleia geral e do plano de outorga de ações de emissão da companhia destinado exclusivamente ao novo diretor presidente.

Empresa recebe certificação e poderá emitir títulos verdes

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São Paulo – A Eletrobras informou que foi certificada pela Climate Bonds Initiative (CBI), organização sem fins lucrativos de projetos sustentáveis, estando apta a emitir green bonds (títulos verdes) para financiar projetos de geração de energia solar e eólica.

Segundo a estatal, o processo de certificação foi apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Os títulos verdes foram criados para financiar projetos e ativos que tenham benefícios ambientais e ou climáticos, como eficiência energética em edifícios, energia limpa, transporte com baixa emissão de carbono, manejo de resíduos, entre outros.

RADAR DO DIA: Preocupação sobre Coronavírus se intensifica

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São Paulo – As preocupações relacionadas ao Covid-19, nome do novo coronavírus, se intensificaram e alastram mundo afora, deixando os investidores receosos sobre seus investimentos, refletindo altamente nos mercados. No último pregão da semana o mercado Ásia fechou em forte queda, assim como os negócios na Europa e os futuros norte-americanos que operam baixa.

No Brasil, temos oito casos de coronavírus confirmados até o momento, sendo seis em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. Duas pessoas em São Paulo tiveram contato com o primeiro caso confirmado no país, o que mostra a transmissão doméstica da doença.

Na China, epicentro do surto, o número de mortes causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 3,042 mil, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Ao todo, 80,552 mil casos foram confirmados em 31 províncias chinesas.

Na Coreia do Sul, país com mais casos depois da China, reportou um aumento de 827 infectados no país, levando o total para 6,593 mil. Ocorreram sete novos casos fatais desde ontem, elevando o total de mortes para 42. A Itália, país europeu onde a doença avançou rapidamente, havia registrado quase 4 mil casos, sendo que o número de mortos subiu para 148.

Ontem, o Ibovespa fechou em queda de 4,65%, aos 102.233,24 pontos, refletindo o pessimismo com o aumento de casos da doença em diversos países – com destaque para os Estados Unidos, Itália e os primeiros casos de transmissão local no Brasil.

Nesta quinta-feira, os mercados asiáticos fecharam o pregão em baixa diante do aumento do número de casos do coronavírus na Coreia do Sul e a preocupação de uma crise mundial. O mercado europeu opera em forte queda com avanço da doença na região.

Os futuros norte-americanos mostram uma abertura em queda após empresas recomendarem que seus funcionários trabalhem de casa e o aumento de casos no país, chegando a 233.

No dólar, o banco central brasileiro agiu para conter o avanço da moeda, que fechou ontem em alta de 1,57%, cotada a R$ 4,6530 para venda, renovando a máxima de fechamento. A instituição anunciou uma operação de swap cambial tradicional para esta sexta-feira – oferta de dólares no mercado futuro – no valor de até US$ 2 bilhões.

Ainda em relação a moeda norte-americana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a alta do dólar era previsível. Segundo ele, quando o câmbio sobe rápido preocupa, mas que para isso o BC atua.

Na agenda de indicadores, o destaque é o número de empregos criados ou perdidos pela economia americana e a taxa de desemprego referentes a fevereiro. A previsão é de abertura de 190 mil vagas e taxa de desemprego de 3,55%, segundo pesquisa da Agência CMA.

EMPRESAS

A Natura &Co, que reúne as marcas Natura, The Body Shop e Aesop, reportou lucro líquido consolidado de R$ 14,3 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 96,3% ante o observado em igual período do ano anterior. Em 2019, o lucro líquido diminuiu 65,2% e somou R$ 190,9 milhões.

A B3 obteve lucro líquido de R$ 732,9 milhões no quarto trimestre deste ano, alta de 25,7% na comparação com o mesmo período de 2018. O lucro líquido recorrente, por sua vez, subiu 20,9% no período e somou R$ 864,5 milhões, na mesma base de comparação.

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) reportou lucro líquido de R$ 392,6 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 307,1 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O lucro líquido mesma base, que exclui novos negócios, caiu 3% no período, para R$ 499,2 milhões, na mesma base de comparação.

A Hering reportou lucro líquido de R$ 63,2 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 33,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019, o lucro líquido diminuiu 10,4% e soma R$ 214,7 milhões.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) firmou um contrato com fundos de investimento controlados pela BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e geridos pela TRX Gestora de Recursos para a venda de 43 imóveis do GPA localizados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia. Sergipe, Pernambuco, Piauí, Paraíba e no Distrito Federal.

O conselho de administração aprovou a renúncia do diretor presidente, Luiz Fogaça, que ficará na empresa até o dia 30 de março para colaborar o processo de sucessão. Para seu lugar, o colegiado aprovou a indicação de Leonel Andrade, que já foi presidente da Losango, Credicard e Smiles.

O conselho de administração da B3 aprovou um programa de recompra de até 21.700 ações ordinárias, que tem como objetivo gerar valor para os acionistas, combinando recompras de ações e distribuições de proventos para retornar o capital.

O conselho de administração da TIM Participações aprovou a proposta de aumento de capital de R$ 1,644 bilhão, sem emissão de novas ações, mediante a capitalização do saldo da reserva para expansão dos negócios, que excedeu o limite de 80% do capital social.

A Telefônica Brasil investirá R$ 8,6 bilhões em 2020, sendo que R$ 600 milhões será da reserva especial para expansão e modernização e R$ 8 bilhões de recursos próprios e terceiros. O valor deve ser ratificado pela assembleia geral ordinária de 8 de abril.

A Eletrobras informou que foi certificada pela Climate Bonds Initiative (CBI), organização sem fins lucrativos de projetos sustentáveis, estando apta a emitir green bonds (títulos verdes) para financiar projetos de geração de energia solar e eólica.

Lucro da B3 sobe 25,7% no 4º tri de 2019, a R$ 732,9 milhões

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São Paulo – A B3 obteve lucro líquido de R$ 732,9 milhões no quarto trimestre deste ano, alta de 25,7% na comparação com o mesmo período de 2018. O lucro líquido recorrente, por sua vez, subiu 20,9% no período e somou R$ 864,5 milhões, na mesma base de comparação.

Em 2019, lucro líquido recorrente subiu 22,9% e totalizou R$ 3,237 bilhões na comparação anual. Já o lucro líquido somou R$ 2,713 bilhões, alta de 29,9% na mesma base anual.

Entre outubro e dezembro, a receita total da companhia aumentou 20,5% e atingiu R$ 1,758 bilhão, na comparação anual, enquanto a receita líquida somou R$ 1,578 bilhão, alta de 20,2% na mesma base de comparação.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) recorrente do período foi de R$ 1,179 bilhão, elevação de 20,2% ante o mesmo período do ano anterior. A margem ebitda recorrente alcançou 74,7%, uma alta de 518 pontos-base ante o mesmo período de 2018.

As despesas somaram R$ 656,6 milhões no trimestre, estável na comparação anual. Já as despesas ajustadas subiram 14,5% e totalizaram R$ 311,8 milhões, na mesma base de comparação.

Ao final do período, o endividamento bruto era de R$ 4,1 bilhões, sendo 45% de longo prazo e 55% de curto prazo. A alavancagem, medida pela relação endividamento bruto por ebitda recorrente, era de 1,0 vez no trimestre.

Brasil tem 8 casos de coronavírus e transmissão interna da doença

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Brasília – O número de casos do coronavírus no Brasil aumentou de três para oito, e as autoridades também detectaram o início da transmissão do vírus entre pessoas dentro do território. Antes disso, todos os casos haviam sido importados de outros países.

Além de um quarto caso detectado em São Paulo na manhã de quinta-feira, foram confirmados outros duas ocorrências paulistas, o primeiro no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. Outro caso que pode vir a ser confirmado é de uma mulher de 23 anos no Distrito Federal. A paciente viajou em janeiro para a Inglaterra e Suíça, segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

Segundo ele, dois dos pacientes de São Paulo foram contaminados durante um churrasco com o primeiro paciente do coronavírus no Brasil. Segundo ele, são “duas pessoas contaminadas de transmissão local. Um é familiar e um outro é um que teve contato com a família”, disse.

Segundo ele o ministério ainda comunicará a Organização Mundial da Saúde (OMS) para que categorize o país como casos com transmissão local. A finalidade da distinção se dá por conta de viagens internacionais.

Preço do petróleo Brent cai ao menor nível desde julho de 2017

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São Paulo – Os preços dos contratos futuros de petróleo caem mais de 4% no mercado de commodities antecipando o segundo dia de reuniões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados. O Brent chegou abaixo da linha psicológica de US$ 50 por barril, atingindo o seu preço mais baixo desde julho de 2017.

Ontem, o grupo sugeriu um corte adicional de 1,5 milhão de barris por dia até o fim do ano de 2020 devido ao surto de coronavírus que hoje deve chegar a quase 100 mil. No entanto, analistas acreditam que a proposta ainda é insuficiente para acalmar o mercado.

Além disso, fontes internas presentes na reunião em andamento do grupo afirmaram que a Rússia ainda está em desacordo com a proposta da Opep, afirma a agência de notícias “Dow Jones”.

Ontem, os países membros propuseram que ficassem com a maior parte dos cortes, da ordem de 1,0 milhão de bpd, enquanto os aliados do cartel ficariam com os 500 mil bpd restantes. Na primeira proposta, os cortes ficariam ativos até 30 de junho de 2020. No entanto, mais tarde, o grupo afirmou que estava estendendo o período para até o final do ano.

Esse corte se juntaria à atual redução de 2,1 milhões de bpd que vigora desde janeiro em uma tentativa de estabilizar os preços da commoditie devido à guerra comercial entre China e Estados Unidos.

“Os traders estão dizendo que os cortes propostos não serão suficientes para compensar a queda até agora desconhecida da demanda esperada. Para eles, as preocupações com o ambiente macroeconômico estão sobrecarregando o impacto positivo dos grandes cortes de produção propostos”, afirma o analista da FX Empire, James Hyerczyk.

Segundo ele, é esperado que haja algum tipo de comprometimento por parte da Arábia Saudita, líder da Opep, para fazer com que a Rússia aceite os cortes adicionais, o que não deve animar o mercado.

“O Goldman Sachs disse que, mesmo um corte profundo, o acordo da OPEP+ não será capaz de impedir um grande prejuízo no mercado global de petróleo no segundo trimestre, ou preços sequencialmente mais baixos nas próximas semanas”, concluiu ele. “A saída seria uma recuperação da demanda e não um corte na produção”.

Consumo de energia cai 2% em fevereiro, a 65.302 MW médios

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São Paulo – O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 2% em fevereiro, atingindo 65.302 megawatts (MW) médios, aponta levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No mês passado, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR ou mercado cativo) apresentou retração de 3,8%, principalmente em decorrência da migração de consumidores para o Ambiente de Contratação Livre (ACL ou mercado livre).

Excluído o impacto das migrações, o ACR registraria diminuição de 1,8%.

Já o ACL teve um crescimento de 2,3% no consumo. Eliminado o impacto da entrada de novos clientes, por outro lado, haveria uma queda de 2,6%.

Desconsiderando a migração, os segmentos que registraram as maiores quedas, entre autoprodutores, varejistas, e consumidores livres e especiais, foram: veículos (- 10,0%), madeira, papel e celulose (- 7,2%), e extração de minerais metálicos (- 6,2%). Em contrapartida, os mercados de saneamento (22,1%), comércio (13,82%) e transporte (9,44%) tiveram as maiores altas.

GERAÇÃO

De acordo com a CCEE, a geração de energia elétrica no SIN também apresentou diminuição no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2019, chegando a 69.259 MW médios. No mesmo período, a produção registrou queda de 1,3% em relação aos 70.156 MW médios do ano passado.

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