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Inflação do IPC desacelera a 0,11% em fevereiro, diz Fipe

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São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC-SP) subiu 0,11% em fevereiro em base mensal, depois de avançar 0,29% em janeiro, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em fevereiro de 2019, o índice havia subido 0,54%.

Segundo a Fipe, a alta do índice em fevereiro deste ano refletiu o aumento nos preços relacionados habitação (+0,29%), saúde (+0,18%), transporte (+0,09%) e alimentação (+0,04%). Estes avanços foram parcialmente compensados pela queda nos preços relacionados a despesas pessoais (-0,12%) e vestuário (-0,02%) e pela estabilidade de preços no segmento de educação.

RADAR DO DIA: Mercados olham indicadores e desdobramentos do coronavírus

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São Paulo – Os mercados ao redor do mundo operam sua maioria em alta, após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortar a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp), levando os juros norte-americanos para a faixa entre 1% e 1,25%. Porém, desdobramentos sobre o coronavírus devem dar o tom nas negociações, diante da expectativa de estímulos à economia por bancos centrais.

Além disso, divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e agenda pesada de indicadores nos Estados Unidos podem deixar os mercados voláteis. A expectativa do mercado é que a economia brasileira cresça 1,1% em 2019.

No exterior, a chamada Super Terça nos Estados Unidos mostrou uma surpresa com Joe Biden à frente de Bernie Sanders na corrida democrata a eleição americana. No Brasil, o destaque foi o adiamento pelo Congresso da votação do Orçamento.

Em relação à doença, por aqui temos dois casos confirmados até o momento. Ambos são de pessoas que viajaram para a Itália. O número de casos suspeitos subiu de 433 para 488. A maior parte dos casos e os únicos confirmados estão em São Paulo, com 130 pessoas que podem ter a doença. O segundo estado com maior número de casos suspeitos é o Rio Grande do Sul, com 82.

Na China, epicentro do surto, o número de mortes na China causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 38, somando 2,981 mil, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país. Ao todo, 80,270 mil casos foram confirmados em 31 províncias chinesas, sendo que há 520 casos suspeitos.

Na Itália, país europeu onde a doença avançou rapidamente, havia registrado mais de 2 mil casos, sendo que o número de mortos subiu para 79. O governo italiano deve injetar 3,6 bilhões de euros para tentar minimizar os impactos na economia.

Ontem, o Ibovespa encerrou em baixa de 1,02%, aos 105.537,14 pontos, com os investidores preocupados com a disseminação do novo coronavírus e com medo de um impacto maior do que o esperado do surto na economia dos Estados Unidos.

Os mercados asiáticos, por sua vez, fecharam o pregão desta quarta-feira em alta, após o governo da Coreia do Sul anunciar um pacote de US$ 9,8 bilhões para combater o coronavírus. O mercado europeu opera em elevação de olho em estímulos contra o surto da doença.

Os futuros norte-americanos, por sua vez, operam em alta após a vitória do ex-presidente Joe Biden em pelo menos sete das 14 primárias do partido Democrata. Os investidores também estão de olho no Livre Bege, embora a decisão de ontem do Fed tenha apagado um pouco sua divulgação.

CORPORATIVO

A Ultrapar projeta ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre R$ 3,490 bilhões e R$ 3,940 bilhões neste ano, sendo que a Ipiranga responderá pela maior parte deste valor.

A BR Distribuidora informou que concluiu a captação no valor de R$ 3,5 bilhões, como parte da estratégia de aumentar o prazo médio da dívida, principalmente em função do vencimento que acontecerá no dia 15 de abril no mesmo valor da captação.

A Engie concluiu a aquisição da Sterlite Novo Estado Energia, detentora do projeto do Lote 3 do Leilão de Transmissão de 2017 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

As exportações de carne bovina caíram 6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2019, atingindo 131,227 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que apoiará a decisão dos funcionários da Petrobras na Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR) de aceitar a proposta da companhia feita na semana passada, durante mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB) apresentou ao conselho de administração do banco um pedido de renúncia ao cargo. Sua saída da instituição terá efeito a partir de 04 de março de 2020.

A joint venture formada pela Votorantim Energia e o fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPP) vai investir cerca de R$ 2 bilhões na implantação dos complexos eólicos Ventos do Piauí II e III.

O conselho de administração da Natura aprovou a eleição de João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira como diretor Financeiro e de Relações com Investidores, em substituição a José Antonio Filippo. O executivo acumulará o cargo de diretor presidente.

PMI de serviços cai a 26,5 pontos em fevereiro, diz Caixin

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São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços da China caiu para 26,5 pontos em fevereiro, de 51,8 pontos em janeiro, de acordo com dados do instituto de pesquisas IHS Markit e do grupo de mídia Caixin. O índice é o menor já registrado desde o início da pesquisa há 14 anos e é sua primeira vez entrando em território de contração.

Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI composto, que agrega dados sobre a atividade dos setores industrial e de serviços, caiu para 27,5 pontos em fevereiro, de 51,9 pontos em janeiro.

O PMI de serviços marcou seu nível mais baixo já registrado devido principalmente aos impactos do coronavírus no país. Isso afetou a demanda, tanto doméstica quanto externa, que caíram em ritmo recorde, além de uma redução no mercado de trabalho e nos investimentos de novos negócios.

“Foi difícil para os prestadores de serviços recrutar trabalhadores, e os pedidos em atraso aumentaram. A queda no indicador de emprego foi relativamente pequena, mas sua leitura de fevereiro marcou o ponto mais baixo já registrado. A medida para pedidos pendentes subiu para um recorde. A capacidade de oferta em todo o setor de serviços era insuficiente em meio a restrições à circulação de pessoas”, disse diretor de análise macroeconômica do CEBM Group, Zhengsheng Zhong.

Empresa projeta ebitda de até R$ 3,9 bi em 2020

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São Paulo – A Ultrapar projeta ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre R$ 3,490 bilhões e R$ 3,940 bilhões neste ano, sendo que a Ipiranga responderá pela maior parte deste valor.

Os negócios da Ipiranga devem ter ebitda entre R$ 2,450 bilhões e R$ 2,700 bilhões, enquanto na Oxiteno deve ser entre R$ 300 milhões e R$ 360 milhões.

A Ultragaz deve responder por um ebitda entre R$ 600 milhões e R$ 680 milhões, e a Ultracargo por R$ 260 milhões a 300 milhões. Já a rede Extrafarma deve ter ebitda entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões no ano.

As previsões levam em consideração uma taxa de câmbio de R$ 4,00 e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 2%, com inflação de 3,9%.

BR Distribuidora conclui captação e alonga perfil da dívida

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São Paulo – A BR Distribuidora informou que concluiu a captação no valor de R$ 3,5 bilhões, como parte da estratégia de aumentar o prazo médio da dívida, principalmente em função do vencimento que acontecerá no dia 15 de abril no mesmo valor da captação.

O recurso foi angariado com Itaú Unibanco, Citibank, JP Morgan, The Bank of Nova Scotia e Banco MUFG Brasil, por meio de notas de crédito à exportação, além da prorrogação de parte da debenture vincenda em abril deste ano. O custo médio dessas operações pós-swap foi de CDI + 0,78% ao ano (aa). O prazo médio da captação é de 4 anos.

“A estratégia de refinanciamento possibilitará o alongamento do prazo médio da dívida da companhia, atualmente de aproximadamente 1,0 ano, para o novo patamar de 3,4 anos”, diz o comunicado.

Bolsa cai e dólar sobe em dia de corte de juros surpresa nos EUA

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São Paulo – Após dois dias de alta e de um pregão de forte volatilidade, o Ibovespa fechou em queda de 1,02%, aos 105.537,14 pontos, com investidores ainda preocupados com a disseminação do novo coronavírus e com medo de um impacto maior do que o esperado do surto na economia dos Estados Unidos. Mesmo a decisão surpresa do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de cortar a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp) não foi suficiente para acalmar os mercados.

Durante o dia, o índice chegou a máxima de 108.803,58 pontos, chegando a subir mais de 2% logo após o anúncio do Fed, mas depois atingiu a mínima de 104.404,82 pontos, acompanhando a piora das Bolsas norte-americanas e demais mercados. O volume total negociado hoje foi de R$ 34,2 bilhões.

Em uma primeira leitura do mercado, a decisão de corte de juros pelo Fed foi vista como positiva, mas, por outro lado, evidenciou que o impacto do vírus pode ser mais grave do que se imaginava, além de ocorrerem ruídos em função de possível pressão política que o Fed pode estar sofrendo em ano eleitoral nos Estados Unidos.

Para o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, a decisão da autoridade monetária, a primeira extraordinária desde 2008, foi “peculiar”, ocorrendo depois da conversa entre ministros do G7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) e no dia de diversas prévias dos democratas, que apontarão o candidato que pode concorrer com o presidente Donald Trump.

Trump já vinha pressionando o Fed por corte de juros e não se mostrou satisfeito ainda, afirmando que mais acomodação pode ser oferecida. Além disso, afirmou que estão sendo estudadas medidas mais restritivas para conter o coronavírus, o que reforça o temor de mais impactos na atividade. Já há notícias de que empresas com sede no país, como Twitter e Google, pediram que funcionários trabalhassem de casa em função do surto.

O diretor de operações da Mirae Asset Corretora, Pablo Spyer, destacou que a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, de que os impactos do coronavírus vão pesar na atividade econômica por mais algum tempo já tinha preocupado investidores, colaborando para que Bolsas do país caíssem quase 3% hoje e que os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos caíssem abaixo de 1% pela primeira vez na história.

Para Spyer, a volatilidade também deve seguir nos mercados. “Os mercados continuam voláteis sim, a questão do coronavírus não está solucionada e os bancos centrais estão tentando se juntar para minimizar efeitos. O Fed já agiu e, agora, os mercados vão esperar os outros membros do G7”, disse ainda.

Entre as ações, as maiores quedas do Ibovespa foram do IRB Brasil (IRBR3 -7,74%), do BTG Pactual (BPAC11 -6,00%) e da BRF (BRFS3 -7,26%), que refletiu um balanço e guidance mais fracos do que o esperado pelo mercado. Na contramão, as maiores altas do índice foram da B2W (BTOW3 4,98%), da Hypera (HYPE3 2,62%) e da Qualicorp (QUAL3 4,64%).

Na agenda de indicadores de amanhã, investidores ficarão atentos principalmente aos dados da leitura revisada do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços da China, que pode mostrar efeito do coronavírus. Além disso, o dia será de PIB do Brasil, que pode alimentar especulações sobre novos cortes de juros pelo COPOM, que já cresceram hoje depois que o Fed cortou juros.

Já nos Estados Unidos, entre os números previstos está o de criação de vagas de trabalho no setor privado e índices do setor de serviços.

O dólar comercial fechou em alta de 0,51% no mercado à vista, cotado a R$ 4,5130 para venda, renovando a máxima histórica de fechamento pelo nono pregão seguido, além de engatar a décima alta seguida frente ao real. A sessão foi de forte volatilidade em reação à ação extraordinária do Fed.

Antes disso, o G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) e líderes de bancos centrais se reuniram para discutir ações para conter os efeitos do coronavírus na economia global. No primeiro momento, não foi definido quais ferramentas seriam usadas a fim de minimizar os impactos. A ação do Fed foi a primeira de outros seis bancos centrais que devem anunciar estímulos monetários nos próximos dias.

“Recebemos com surpresa a decisão do Fed com a taxa agora indo de 1,00% a 1,25%. De fato, tínhamos sinais crescentes de que teríamos ações mais preponderantes por parte dos Bancos Centrais globais. Ainda assim, o corte de 0,50 pp não nos parece um movimento de proteção e sim, de antecipação, sobretudo, diante de um panorama em que os desdobramentos do Coronavírus ainda não são completamente tácitos”, avalia o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman.

Para o gestor de investimentos, Paulo Petrassi, o corte foi “meio abrupto” e para o Fed não esperar a próxima reunião de decisão política, que será realizada nos dias 17 e 18, mostrou que a situação “é grave”. Arbetman acrescenta que o Fed acendeu a “luz vermelha, passando muito abruptamente pela amarela” e, novamente, tal “gap na comunicação” pode acabar sendo mais prejudicial que positivo ao mercado.

A leitura de que o cenário pode pior do que se espera levou os ativos globais a terem fortes perdas na reta final dos negócios que resultou em quedas de mais de 3% das bolsas norte-americanas, enquanto os juros projetados pelos títulos de dívida de dez anos do governo norte-americano (treasuries) caíram abaixo de 1% pela primeira vez na história. Já o dólar renovou máximas históricas intraday a R$ 4,52.

Outra discussão em cima da decisão do Fed é sobre os caminhos que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro seguirá. Com decisão de política monetária no mesmo dia em que o Fed, as apostas de que haverá ajuste monetário se divergem.

Para a economista-chefe de uma corretora local, a porta fica aberta para mais um corte. Enquanto o economista da Guide Investimentos, Alejandro Ortiz, há possibilidade de o Copom seguir o Fed e cortar em 0,25 pp e até mesmo em 0,50 pp. Já o sócio-analista da Eleven, Raphael Figueredo, avalia que taxa Selic “deveria ficar onde está”, no qual está “mais do que comprovado” que a redução não promove crescimento econômico no Brasil.

“Não chega para quem realmente precisa trabalhar com juros baixos. Ao menos, a taxa básica ficando onde está, reduziria a pressão sobre o real agora com o juro dos Estados Unidos menor”, comenta.

Amanhã, em dia de números do quatro trimestre de 2019 e do acumulado do ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e de dados do mercado de trabalho norte-americano, analistas reforçam que as atenções do mercado deverão seguir nos desdobramentos do coronavírus e nas ações dos principais Bancos Centrais ao redor do globo. “”O dólar segue uma incógnita e mantém a tendência de alta”, diz o diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante.

MERCADO AGORA: Veja um resumo dos negócios até o momento

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São Paulo – Após uma manhã sem rumo definido, o Ibovespa passou a subir mais de 1% refletindo a decisão extraordinária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de cortar a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp) em meio ao surto do novo coronavírus.

Porém, o índice já desacelerou ganhos acompanhando as Bolsas norte-americanas, com a volatilidade devendo continuar nos mercados enquanto investidores aguardam, agora, a coletiva de imprensa do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,66% aos 107.332,13 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 14,9 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2020 apresentava avanço de 0,35% aos 107.685 pontos.

A decisão do Fed foi unânime e a autoridade monetária afirmou em comunicado que o novo coronavírus representa riscos para a atividade econômica, embora os fundamentos da economia permaneçam sólidos.

Para o sócio da Criteria Investimentos, Vitor Miziara, a medida era esperada pelo mercado, que já especulava sobre uma possível ação mais rápida do Fed e aguardava medidas por parte de bancos centrais mundiais.

“É positivo pelo fato de ajudar a sustentar a economia, atender aos pedidos do mercado mas, mostra quão grave deve ser o impacto ainda do coronavírus nos negócios globais”, pondera. Na sua avaliação, porém, “a única certeza que temos para os próximos dias é volatilidade”.

O dólar comercial oscila frente ao real após virar sinal e renovar mínimas sucessivas após o Fed cortar a taxa de juros de forma extraordinária, em 0,50 ponto percentual, indo a 1,00% a 1,25% em decisão unânime. Mais cedo, o presidente do Fed, Jerome Powell, esteve na reunião entre os ministros de Finanças do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) e líderes de bancos centrais.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava ligeira alta de 0,04%, sendo negociado a R$ 4,4920 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2020 apresentava avanço de 0,40%, acotada a R$ 4,499.

“O Fed cortar a taxa de juros de forma extraordinária pega todo mundo de surpresa e traz uma leitura de que queira antecipar um cenário de crise global. É bom porque tem liquidez, mas é ruim porque a leitura é de as coisas não estão boas e pode ser um contexto de crise”, comenta a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack. A última vez que o Fed tomou medida parecida foi em 2008.

Ela acrescenta que o corte é “oportuno”, porém, aumentam as chances de corte aqui. “A magnitude do corte da Selic [taxa básica de juros] não vai importar muito. O que importa é a direção que o Copom vai seguir. Mas a expectativa é de mais cortes de juros tanto aqui, como lá fora também”, diz.

No encontro, o G-7 declarou que usaria “todas as ferramentas para conter os impactos econômicos” provocados pelo avanço da doença. “Nós, ministros das Finanças do G-7 e governadores do Banco Central, estamos monitorando de perto a propagação da doença de coronavírus e seu impacto nos mercados e condições econômicas”, afirmou o grupo em comunicado publicado pelo departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Segundo o documento, além de dar maior apoio aos serviços de saúde, os ministros de finanças afirmaram estar “prontos para tomar atitudes, inclusive medidas fiscais, onde for apropriado, para ajudar e apoiar a economia durante esta fase”.

Para o consultor de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello, após o fim do encontro, os mercados esperavam um “comprometimento maior” das lideranças econômicas. O que fez o dólar ganhar mais força no exterior e levar a moeda estrangeira aos níveis acima de R$ 4,50.

“Foi bom o corte. É isso que o mercado quer ver: ação. Agora, é pensar no que o Fed vai fazer na reunião de política monetária [marcada para 17 e 18 de março, quando sairá a decisão do BC norte-americano”, pondera.

Faganello acrescenta que ainda não é possível mensurar se, mesmo diante dos estímulos dos BCs, isso será suficiente para a melhoria da atividade global, mas se eles não vierem o sentimento pode piorar. “Acho que ainda vamos acompanhar um bom momento de volatilidade”, diz.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) apagaram a alta, acompanhando a mudança de sinal no dólar e no Ibovespa, após o corte de 0,50 ponto percentual (pp) na taxa de juros dos Estados Unidos anunciado pelo Federal Reserve. A decisão extraordinária do Fed, a primeira desse tipo desde 2008, levou os investidores a calibraram as apostas em relação ao Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 3,89%, de 3,965% após o ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 4,27%, de 4,36% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 4,89%, de 4,97% ao final da última sessão; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 5,81%, de 5,90%, na mesma comparação.

Em ação inesperada, Fed corta taxa de juros em 0,50 pp por risco do novo coronavírus

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São Paulo – Em uma ação inesperada e que não acontecia desde a crise financeira de 2008, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortou a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp), para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano em decisão unânime.

“O comitê está monitorando de perto os desenvolvimentos e suas implicações para as perspectivas econômicas e usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”, diz o comunicado.

Na nota, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) afirma que os fundamentos da economia norte-americana permanecem sólidos, mas o surto do novo coronavírus representa riscos para a atividade econômica.

“À luz desses riscos e em apoio à execução de suas metas de pleno emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir o intervalo da taxa básica de juros de 0,50 ponto percentual, para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano”, afirma o comunicado.

O mercado já vinha precificando o corte da taxa de juros em 0,50 pp, de acordo com dados compilados pelo CME Group com base nos fed funds. No entanto, uma ação era aguarda para a próxima reunião de política monetária do Fed, marcada para os próximos dias 17 e 18.

G-7 diz que usará todas as ferramentas para conter efeito econômico do coronavírus

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São Paulo – Os ministros de finanças do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) afirmaram que irão utilizar “todas as ferramentas apropriadas para alcançar um crescimento forte e sustentável e oferecer proteção contra riscos possíveis” em meio aos efeitos possíveis da epidemia de coronavírus na economia global.

“Nós, ministros das Finanças do G-7 e presidentes de bancos centrais, estamos monitorando de perto a propagação da doença de coronavírus 2019 (Covid-19) e seu impacto nos mercados e condições econômicas”, afirmou o grupo em comunicado publicado pelo departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Segundo o documento, além de dar maior apoio aos serviços de saúde, os ministros de finanças afirmaram estar “prontos para tomar atitudes, inclusive medidas fiscais, onde for apropriado, para ajudar e apoiar a economia durante esta fase”.

“Os bancos centrais do G-7 irão continuar a cumprir com suas responsabilidades, procurando apoiar a estabilidade de preços e o crescimento econômico enquanto mantém a resiliência do sistema financeiro”, escreveram os representantes.

O grupo também agradeceu o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, além de outras instituições financeiras internacionais, por se colocarem disponíveis para ajudar as economias “por meio do uso de seus instrumentos em sua maior extensão possível”.

UE deve fornecer ajuda de 700 mi de euros para Grécia por imigração

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São Paulo – A União Europeia (UE) está se preparando para fornecer uma ajuda financeira de 700 milhões de euros à Grécia no contexto da atual crise de imigração, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Segundo ela, metade desse valor, ou 350 milhões de euros, estaria imediatamente disponível e os outros 350 milhões de euros podem ser solicitados como parte de um orçamento retificativo.

A Frontex, agência responsável pelo gerenciamento de fronteiras da UE, será a encarregada de lidar com a crise e apoiar a Grécia.

“A Frontex está preparando a implantação de uma embarcação offshore e seis embarcações de patrulha costeira, dois helicópteros, uma aeronave, três veículos de visão térmica, 100 guardas de fronteira, além do contingente atual com 530 homens. Os guardas serão enviados para as fronteiras terrestres e marítimas “, disse von der Leyen.

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