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TST convoca reunião com petroleiros para discutir pleitos da greve

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São Paulo – Após reunião com parlamentares e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra, convocou uma reunião de mediação para a próxima sexta-feira (21) para discutir as matérias que envolvem a greve dos petroleiros.

De acordo com a FUP, Gandra condicionou a reunião a cessão imediata da paralisação dos petroleiros. A entidade afirmou que vai discutir nesta quarta-feira (19) com a categoria as condicionantes do ministro.

Ontem, a Justiça do Trabalho do Paraná determinou a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados (ANSA), subsidiária da Petrobras, até que as partes analisem as propostas formuladas em audiência.

Os funcionários e a estatal petrolífera não chegaram a um acordo sobre como amortecer o impacto das demissões realizadas pela ANSA, que está em período de hibernação. Agora, as partes terão duas semanas para analisar as propostas formuladas na audiência e terão que levar o resultado na sessão marcada para o dia 6 de março.

Até ontem, a adesão era é de mais de 21 mil trabalhadores, do total de 33 mil trabalhadores das áreas operacionais, em 13 estados. A paralisação acontece em 58 plataformas, 24 terminais, 11 refinarias, 24 unidades operacionais, três bases administrativas, além de duas unidades industriais.

Índice de preços ao produtor dos EUA sobe 0,5% em janeiro ante dezembro

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São Paulo – O Índice de Preços ao Produtor dos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em janeiro na comparação com o mês anterior, após a alta de 0,2% em dezembro, já descontados os fatores sazonais, informou o Departamento do Trabalho. Analistas previam alta de 0,1% em janeiro.

O núcleo do índice, que exclui os preços de alimentos, energia e comércio, subiu 0,4% em janeiro em base mensal, após aumentar em 0,2% em dezembro. Os preços de alimentos avançaram 0,2% em janeiro em base mensal, após a baixa de 0,3% em dezembro, enquanto os preços de energia caíram 0,7%, após a alta de 1,5% no mês anterior.

Era dos juros baixos transforma mercado e economia

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São Paulo – A queda da taxa básica de juros (Selic) em direção às mínimas históricas de um dígito provocou uma mudança no perfil do mercado financeiro brasileiro, com os recursos aplicados em renda fixa buscando maior rentabilidade em ativos mais arriscados. E essa evolução na indústria dos fundos de investimento no Brasil também tem reflexos na economia real, com o mercado de capitais ganhando papel de destaque.

“Dada a queda dos juros básicos, o mercado financeiro brasileiro recebeu uma enxurrada de dinheiro, criando um mercado de capitais mais ágil no país”, explica o economista-chefe da Necton Investimentos, André Perfeito. Segundo ele, esse apetite em busca de maior retorno força o investimento em diversos canais, inclusive na atividade.

“O aumento significativo dos aportes na indústria de fundos, derivado da queda da taxa de juros, e a redução de custo de capital das empresas, tanto da mão de obra quanto financeiros, irão puxar, principalmente, os investimentos”, avalia Perfeito, que revisou a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 2,2% para 3%.

Neste processo, o crescimento econômico vem da alocação de capital feita diretamente pelos investidores e pelas empresas para estimular a atividade, com projetos de infraestrutura e de ampliação de produção ficando atraentes.

Perfeito destaca também a importância da flexibilização das leis trabalhistas e a introdução de novas tecnologias, visando aumentar a produtividade.
Já o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, realça o papel de destaque do Banco Central nessa revolução monetária. “Esse admirável mundo novo é tudo ‘culpa’ do que o BC criou. A nova era dos juros baixos é um dos principais pontos capazes de alterar distorções no mercado, de maneira natural.”

Vieira cita a redução do spread bancário e a agenda do BC de reformas microeconômicas, atuando desde os juros do cheque especial e as tarifas de serviços até o apoio às fintechs. “Criou-se uma concorrência do crédito e estimulou-se o papel do banco público, pois não se esperava que os bancos iriam baixar os juros como uma atitude nobre, por boa vontade.”

NOVA ERA, NOVA CULTURA

No âmbito do mercado financeiro, o sócio-gestor da Criteria Investimentos, Vitor Miziara, avalia que as carteiras de investimentos precisaram ser repensadas e otimizadas para refletir a nova era de juros baixos. Ele destaca o fato de o juro real, que é a taxa de juros nominal (Selic) descontada a inflação projetada em 12 meses, também estar na mínima histórica.

“Isso é importante para saber o quanto, de fato, o investimento está rendendo. Para isso, é preciso descontar a desvalorização do dinheiro no tempo, que é a inflação. Ou seja, dependendo do investimento, o dinheiro pode até estar perdendo valor ao longo tempo”, observa.

Miziara avalia que esse fenômeno no Brasil está apenas começando e tende a se transformar em um caráter cultural, diante a perspectiva de que os juros básicos seguirão baixos por algum tempo. “Nos Estados Unidos, o juro real quase sempre foi próximo a zero. Ou seja, ou você gasta ou investe em ativos de risco. E é esse cenário que está começando a aparecer por aqui”, prevê.

Na mesma linha, o diretor da tesouraria de um banco estrangeiro avalia que a migração de recursos de investidores e instituições locais da renda fixa para a renda variável, que começou no ano passado, ainda não acabou. “Essa grande rotação tende a continuar, o que não deixa a Bolsa se afastar muito do pico, apesar da aversão global ao risco por causa da história do vírus”, diz.

Para ele, após décadas de altas taxas de juros no Brasil financiando o capital financeiro, o principal argumento para investir em ações é a lucratividade das empresas, embora ainda se encontre boas opções em títulos públicos, principalmente naqueles vinculados à inflação (NTN-B). “A popularidade da Bolsa entre os investidores locais aumentou muito e até agora essa forte alocação tem compensado os enormes fluxos de saída para o exterior”, observa.

Ele se refere à retirada recorde de quase US$ 45 bilhões do país no ano passado, conforme dados do BC. Segundo o diretor, a queda da taxa básica de juros à mínima histórica foi um dos principais fatores que levaram a essa saída. “Com juros mais baixos, investidores estrangeiros que ganhavam dinheiro fácil aqui retiraram seus dólares de aplicações no Brasil e partiram para outros destinos, ainda mais agora em momentos de incerteza”, explica.

TEM LIMITE

E é justamente pelo fato de existirem duas percepções antagônicas sobre o Brasil – uma local, otimista e outra externa, mais pessimista – que existem dúvidas quanto à sustentabilidade desse apetite por ativos domésticos e aos reflexos na atividade real. “O impacto me parece ser superestimado”, avalia o chefe da mesa de derivativos de uma corretora estrangeira.

Para ele, a evolução da indústria de fundos de investimentos no país pode sim levar a uma aceleração do crescimento econômico neste e, quiçá, no próximo ano. “Para mim, isso já explica a estimativa de alta de 2% do PIB em 2020”, pondera.

Segundo o profissional, os aportes externos chegariam via operações envolvendo ações (IPOs, OPAs, follow-on etc.), até alcançarem a atividade.
“Com mais captação [pelas empresas] e mais alocação [de recursos externos], tem-se mais investimentos, mais produção”, explica, acrescentando que o capital local [institucional e de pessoa física] também entra nessa conta.

Contudo, um operador sênior de derivativos de um banco nacional avalia que esse movimento em direção à economia real é limitado. “Não só tem limite como também apenas se sustenta no curtíssimo prazo. Não se trata de um crescimento estrutural”, ressalta. Segundo ele, o mesmo se pode dizer em relação ao mercado financeiro doméstico, que está cada vez mais concentrado, uma vez que os “gringos” viraram coadjuvantes.

“O mercado hoje está na mão de uns 20 [gestores]. Desses, mais ou menos uns 70% dos agentes autônomos [de investimentos] estão em um mesmo lugar. Isso é quase que um setor bancário. Vira um multiplicador de ordem [de compra ou venda de ação]. Enquanto der certo, tudo bem, vão continuar investindo sem olhar risco. Mas, quando se olhar para o risco, vai faltar papel para vender”, ressalta o profissional.

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAIS

A questão é que o Banco Central criou uma situação inédita no país, ao colocar a Selic no chão, e a mudança estrutural que desloca a oferta (e não a demanda), recompondo o perfil econômico do Brasil, ainda está em curso. “A ausência de parâmetro para o momento que estamos vivendo levanta dúvidas quanto à sustentabilidade desse processo”, afirma Vieira, da Infinity.

Da mesma forma, o economista da Necton lembra que o crescimento econômico vindo primordialmente da alocação de capital feita pelo setor privado é algo que nunca ocorreu no Brasil. “A sustentabilidade vai depender do que o governo e a equipe econômica vão conseguir transformar na economia com esse impulso.

Vai depender da evolução da agenda de reformas”, pondera. “Então, ainda é inconclusivo”, conclui Perfeito.

Lucro da Gerdau soma R$ 102 mi no quarto trimestre

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São Paulo – A Gerdau registrou lucro líquido consolidado de R$ 102 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 73,8% ante igual período do ano anterior. Em 2019, o lucro líquido caiu 47,7% e totalizou R$ 1,217 bilhão, na mesma base de comparação.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 62 milhões ao final do quarto trimestre, queda de 80,4% na comparação anual. Em 2019, o lucro ajustado retraiu 48,3% e totalizou R$ 1,295 bilhão na mesma base de comparação.

De acordo com a companhia, o resultado foi impactado pela variação cambial sobre os passivos contratados em dólar.

A receita líquida foi de R$ 9,533 bilhões no trimestre, 12,5% menor que o visto no mesmo período de 2018.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia diminuiu 2,6% no quarto trimestre, para R$ 1,106 bilhão, na comparação anual. O ebitda ajustado, medição para informações adicionais sobre a geração de caixa, alcançou R$ 1,132 bilhão, queda de 19,4% na base anual.

A produção de aço bruto teve uma queda de 8,4% no trimestre quando comparado ao mesmo período do ano anterior, para 2,952 milhões de toneladas. As vendas de aço acompanharam o ritmo e tiveram queda de 2,8% no período, para 3,078 milhões de toneladas.

No trimestre, a Gerdau comercializou 442 mil toneladas de minério de ferro para terceiros e 1,216 milhões toneladas foram utilizadas para consumo interno.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da empresa era de R$ 9,755 bilhões, queda de 16% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, encerrou o período em 1,67 vez, uma queda de quase um ponto percentual (pp).

A Gerdau encerrou o período com um fluxo de caixa livre de R$ 2,327 bilhões, 14,18% maior que o visto no mesmo período de 2018.

Em relatório de desempenho, a siderúrgica disse que o plano de investimentos para 2020 continua sendo de R$ 2,6 bilhões, como parte do Capex de R$ 7 bilhões para o período 2019-2021.

Segundo a companhia, os investimentos em expansão e atualização tecnológica serão realizados à medida em que se confirmem as expectativas de evolução do mercado e de geração de fluxo de caixa livre para o período.

Lucro contábil da Telefônica Brasil cai no quarto trimestre

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São Paulo – A Telefônica Brasil obteve lucro líquido contábil caiu 14,3% no trimestre e totalizou R$ 1,274 bilhão na comparação anual. Em 2019, lucro contábil somou R$ 5 bilhões, queda de 44%, na mesma base de comparação.

De acordo com a companhia, o lucro contábil foi menor no trimestre em função do maior pagamento de impostos, relacionado à menor declaração de juros sobre capital próprio (JCP) no período, além de gastos com depreciação, parcialmente compensados pelo contínuo controle de custos e expansão do ebitda.

O lucro líquido de R$ 1,364 bilhão no quarto trimestre de 2019, queda de 8,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano passado, o lucro líquido caiu 40,6% e atingiu R$ 5,3 bilhões.

O lucro recorrente, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 1,486 bilhão no trimestre, queda de 4,2% ante igual intervalo de 2018. No ano passado, o lucro recorrente subiu 2,5% e somou R$ 5,3 bilhões.

A receita operacional líquida totalizou R$ 11,377 bilhões, crescimento de 2,6% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior.

A receita líquida móvel, por sua vez, cresceu 5,7% e somou R$ 7,452 bilhões no trimestre, na comparação anual, enquanto a receita de serviço móvel atingiu R$ 6,623 bilhões, alta de 2,2%, e a receita líquida de aparelhos aumentou 46,2% e somou R$ 829 milhões.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado subiu 10,7% no trimestre, para R$ 4,479 bilhões, na comparação anual, enquanto o recorrente, que exclui efeitos não recorrentes, totalizou R$ 4,351 bilhões no período, alta de 5,4% ante igual período do ano anterior.

A margem ebitda atingiu 39,4% ao final do trimestre, alta de 2,9 pontos percentuais (pp) na comparação anual, enquanto a margem ebitda recorrente subiu 1 pp e alcançou 38,2%, na mesma base de comparação.

O ARPU (receita média mensal por usuário) móvel foi de R$ 29,8 ao final do trimestre, na comparação anual, alta de 1,7%. O ARPU pré-pago subiu 4,4% no período, para R$ 13,2, enquanto o ARPU pós-pago alcançou R$ 52,5, alta de 0,9% ante igual intervalo do ano anterior.

O total de acessos da companhia foi de 93627 milhões, queda de 1,6% quando comparado a igual período do ano anterior, sendo que 74,582 milhões foram de acessos móveis, 1,9% maior que o visto no mesmo período de 2018, enquanto os acessos fixos caíram 13,5% no trimestre, para 19,044 milhões, na base anual.

Em relação ao market share – a operadora tinha participação de 32,9% ao final do trimestre, alta de 1 pp na base anual.

Ao final do trimestre, a dívida da líquida da Telefônica Brasil era de R$ 1,104 bilhão, 50,35% menor que o visto no mesmo trimestre de 2018. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda, era de 0,07 vez no período, queda de 0,58 pp.

Os custos operacionais somaram R$ 6,898 bilhões no quarto trimestre de 2019, queda de 2% na comparação anual, enquanto os custos operacionais recorrentes subiram 1% e totalizaram R$ 7,026 bilhões, na mesma base de comparação.

Empresa reverte prejuízo e lucra R$ 246,3 mi no 4T19

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São Paulo – A Minerva Foods reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 243,6 milhões no quarto trimestre de 2019. Em 2019, a empresa também reverteu prejuízo na comparação anual e somou R$ 16,2 milhões.

O lucro líquido ajustado, excluindo os efeitos não-caixa da correção monetária, variação cambial e hedge, totalizou R$ 409 milhões no trimestre e em 2019 de R$ 473,8 milhões.

A receita líquida subiu 5,4% no quarto trimestre, na comparação anual, e atingiu R$ 4,859 bilhões. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 603,3 milhões, alta de 30,4%, na mesma base de comparação.

No período, o volume total de vendas da Minerva somou 289,5 mil toneladas, alta de 1,1% na comparação anual, sendo que 155,7 mil toneladas foram na operação de Brasil, 2,2% maior e 133,9 mil toneladas na Athena, uma queda de 0,2%, ambos na mesma base de comparação.

O volume total abate somou 901,5 mil toneladas, alta de 3,7% ante o mesmo período de 2018, sendo 457,5 mil toneladas foram no Brasil, alta de 7,7%, na comparação anual, e na operação Athena foi de 444 mil toneladas, baixa de 0,2%, na mesma base de comparação.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da Minerva era 17,6% menor que no mesmo período do ano anterior, para R$ 5,008 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, era de 2,8 vezes, queda de 1,1%. A geração de fluxo de caixa livre, após investimentos, pagamento de juros e capital de giro, era positiva em R$ 87,1 milhões.

ATHENA FOODS

A receita bruta da Athena Foods, que compreende as operações das unidades no Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia, além da distribuição no Chile, somou R$ 546 milhões no trimestre, resultado 19,73% superior na comparação trimestral.

A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 520,9 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 17,87% em comparação ao terceiro trimestre do mesmo ano.

No quesito exportações, a Athena foi responsável por 46% na Ásia no ano passado, seguida por 20% na região das Américas, Comunidade dos Estados Independentes (CEI) por 13%, Europa por 10%, Nafta 5%, Oriente Médio por 5% e África por 1%.

Cemig investirá R$ 2 bi em 2020, maior parte em distribuição

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São Paulo – A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que investirá R$ 2,011 bilhões em 2020, sendo R$ 1,7 bilhão em distribuição, R$ 95 milhões em geração e R$ 249 milhões em transmissão. Para o período 2020-2024, os investimentos devem somar R$ 10,4 bilhões.

No ano passado, a estatal mineira investiu R$ 986 milhões, R$ 26 milhões e R$ 223 milhões nos segmentos de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica, respectivamente.

Segundo a companhia, os investimentos foram destinados à conexão de aproximadamente 128 mil novos clientes e na modernização da base de ativos, com objetivo de reduzir custos de operação e manutenção, proporcionando melhora nos indicadores de qualidade.

RADAR DO DIA: Arrefecimento sobre coronavírus anima os mercados

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São Paulo – Após dúvidas em relação ao impacto econômico do coronavírus, os mercados ao redor do globo operam majoritariamente em alta de olho em novos estímulos por parte do Banco Central Chinês e pela queda no número de novos casos da doença.

No começo da semana para minimizar os impactos e ajudar o mercado, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) cortou a taxa de empréstimos de médio prazo de um ano de 3,25% para 3,15%. O banco injetou 200 bilhões de iuanes (US$ 28,62 bilhões) em liquidez via operações de empréstimos de médio prazo e 100 bilhões de iuanes em fundos através operações de recompra reversa de sete dias.

Os desdobramentos referentes ao Covid-19, nome da doença do novo coronavírus chamam atenção dos investidores. O número de mortes na China causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu em 136, para 2.004, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país, em comunicado. Ao todo, 74.185 casos foram confirmados em 31 províncias chinesas, e há 5.248 casos suspeitos

Além disso, existe a expectativa pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) que pode trazer volatilidade para os mercados. Ainda na agenda de indicadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará amanhã o Índice Nacional de Preço ao Consumidor – 15 (IPCA 15) referente a fevereiro.

Ontem, o Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 0,28%, aos 114.977,29 pontos, refletindo o aumento de temores sobre impactos do surto de coronavírus nos resultados de empresas, depois que a Apple afirmou que não deve cumprir sua previsão de receita em função da epidemia.

Lá fora, por sua vez, os mercados asiáticos fecharam em alta, de olho em possíveis novos estímulos pelo Pboc e queda no número de novos casos do coronavírus. O mercado europeu e os futuros norte-americanos também operam em elevação aguardando novidades sobre o surto e a ata do Fed.

CORPORATIVO

A Gerdau registrou lucro líquido consolidado de R$ 102 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 73,8% ante igual período do ano anterior. Em 2019, o lucro líquido caiu 47,7% e totalizou R$ 1,217 bilhão, na mesma base de comparação.

A Telefônica Brasil obteve lucro líquido contábil caiu 14,3% no trimestre e totalizou R$ 1,274 bilhão na comparação anual. Em 2019, lucro contábil somou R$ 5 bilhões, queda de 44%, na mesma base de comparação.

O lucro líquido da WEG cresceu 49,3% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 500,4 milhões. Em 2019, lucro líquido soma R$ 1,614 bilhão, alta de 20,6% em comparação ao ano anterior.

A Minerva Foods reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 243,6 milhões no quarto trimestre de 2019. Em 2019, a empresa também reverteu prejuízo na comparação anual e somou R$ 16,2 milhões.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que investirá R$ 2,011 bilhões em 2020, sendo R$ 1,7 bilhão em distribuição, R$ 95 milhões em geração e R$ 249 milhões em transmissão. Para o período 2020-2024, os investimentos devem somar R$ 10,4 bilhões.

O lucro líquido da Energias do Brasil caiu 4,7% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 499,293 milhões. O lucro líquido ajustado, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 315,952 milhões no período, alta de 25,5% na base anual.

O conselho de administração da WEG reelegeu o diretor presidente, Harry Schmelzer Junior, o diretor de Relações com Investidores, Paulo Geraldo Polezi, o diretor Administrativo e Financeiro, André Luis Rodrigues, além de outros diretores para um mandato de mais dois anos, encerrando em fevereiro de 2022.

A Smiles Fidelidade, empresa de milhagem da Gol Linhas Aéreas, obteve lucro líquido de R$ 179,5 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 9,1% na comparação anual. Em 2019, o lucro líquido da companhia caiu 3% e totalizou R$ 626,7 milhões.

A Ecorodovias reportou lucro líquido de R$ 90,9 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 28,6% ante o mesmo intervalo do ano anterior. No acumulado de 2019, o lucro líquido caiu 26,1% na mesma base de comparação, para R$ 290,4 milhões.

O lucro líquido da Engie Brasil retraiu 18,9% no quarto trimestre de 2019, em comparação com igual período do ano passado, para R$ 617,5 milhões. Em 2019, o lucro líquido somou R$ 2,311 bilhões, queda de 0,2% na comparação anual.

O lucro líquido da administradora de shopping centers Iguatemi foi de R$ 111,8 milhões no quarto trimestre deste de 2019, alta de 47% em relação a igual período do ano passado. A receita líquida subiu 5,4% no período e somou R$ 211,2 milhões na mesma base de comparação.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a associação entre a Raia Drogasil e o Grupo Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição) para a criação a Stix Fidelidade.

Mortes por coronavírus na China ultrapassam 2 mil e casos somam 74 mil

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São Paulo – O número de mortes na China causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu em 136, para 2.004, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país, em comunicado. Ao todo, 74.185 casos foram confirmados em 31 províncias chinesas, e há 5.248 casos suspeitos.

Segundo as autoridades de saúde do país, entre as novas mortes relatadas, 132 ocorreram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus. Apenas em Wuhan foram confirmadas 116 novas mortes.

Além disso, entre os 1.749 novos casos confirmados na China, 236 foram considerados severos, e 1.693 ocorreram em Hubei, sendo 1.660 deles em Wuhan. Ao todo, 61.682 pessoas testaram positivo para o vírus na província e, deste  total, 44.412 pacientes estão na capital Wuhan.

Também foram adicionados 1.185 casos suspeitos no país, segundo as autoridades de saúde. Os casos suspeitos em Hubei somam 3.462, sendo 1.649 na capital. Ao mesmo tempo, 1.824 novos pacientes foram curados e receberam alta na China, levando o total de pessoas curadas para 14.376, 9.128 em Hubei.

Nas regiões administrativas especiais da China, foram confirmados um total de 94 casos, sendo 62 deles em Hong Kong, com uma morte e quatro pacientes dispensados; dez em Macau, onde cinco pacientes receberam alta; e 22 em Taiwan, onde houve uma morte e dois pacientes foram liberados do hospital.

Prévia da confiança da indústria indica alta em fevereiro

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São Paulo, 19 de fevereiro de 2020 – A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) sinaliza alta de 0,7 ponto em fevereiro em relação ao dado final de janeiro, para 101,6 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Se confirmada, a confiança do setor irá alcançar o maior nível desde setembro de 2013.

O resultado preliminar positivo reflete a melhora na avaliação dos empresários em relação ao cenário presente. Em base mensal, o Índice da Situação Atual (ISA) indica ligeira avanço de 1,7 ponto, a 101,4 pontos, no maior valor desde outubro de 2013. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) aponta ligeira queda de 0,3 ponto, a 101,7 pontos. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) sinaliza leve alta de 0,5 ponto percentual (pp), a 76,2%, voltando ao patamar de outubro de 2018.

Para a prévia deste mês foram consultadas 787 empresas entre os dias 2 e 17. O resultado final da pesquisa será divulgado na sexta-feira da semana que vem (dia 28).

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