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Sanders lidera pesquisa por indicação democrata à presidência dos EUA

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São Paulo – O senador Bernie Sanders passou a liderar com ampla vantagem a disputa para ser o candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa realizada pela “NBC News” e pelo “The Wall Street Journal”.

Sanders ficou em primeiro lugar, com 25% das intenções de voto, taxa inalterada em relação ao levantamento anterior, de janeiro. O ex-vice-presidente do país, Joe Biden, ficou em segundo lugar, com 15%, uma queda de 11 pontos percentuais (pp) ante a pesquisa do mês passado.

O ex-prefeito de Nova York, Mike Bloomberg, ficou empatado em terceiro lugar com a senadora Elizabeth Warren, ambos com 14% das intenções de voto. Bloomberg avançou 5 pp e Warren caiu 1 pp na comparação com o levantamento de janeiro. O ex-prefeito de South Bend, Indiana, Pete Buttigieg, teve 13%, alta de 6 pp.

A pesquisa entrevistou 900 eleitores registrados, entre os dias 14 e 17 de fevereiro e teve uma margem de erro de mais ou menos 3,27 pp. A margem de erro para os 426 entrevistados votantes de primárias democratas foi de mais ou menos 4,75 pp.

Os dados mostram ainda que o atual presidente do país, Donald Trump, perderia nas eleições para os principais pré-candidatos democratas. Ele obteria 44% dos votos contra Biden, que teria 52%; 46% contra Sanders, que teria 50%; e 46% contra Bloomberg, que teria 50%.

Além disso, 47% dos entrevistados aprovam o trabalho de Trump na presidência, enquanto 51% desaprovam. Sobre a forma com que lida com a economia norte-americana, a aprovação do presidente é de 53%, e a desaprovação é de 38%.

Preços ao consumidor do Reino Unido sobem 1,8% em janeiro em base anual

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São Paulo – O índice de preços ao consumidor do Reino Unido subiu 1,8% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019, após a alta de 1,3% de dezembro, segundo informações do escritório nacional de estatísticas do país. A inflação britânica ficou abaixo da meta do Banco da Inglaterra (BoE), que é de 2% ao ano.

O índice de preços ao consumidor somado aos custos de manutenção da casa, uma medida mais ampla da inflação, subiu 1,8% em janeiro em base anual, após a alta de 1,4% de dezembro. Já o índice de preços no varejo (RPI, na sigla em inglês) registrou inflação anual de 2,7% em janeiro, após avançar 2,2% no mês anterior.

Déficit comercial do Japão soma US$ 11,952 bilhões em janeiro

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São Paulo – A balança comercial do Japão registrou déficit de 1,312 trilhão de ienes (US$ 11,952 bilhões) em janeiro, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pelo Ministério das Finanças do país. Um ano antes, a balança havia registrado saldo negativo de 1,417
trilhão de ienes.

As exportações caíram 2,6% em janeiro ante o mesmo mês de 2018 e somaram 5,430 trilhões de ienes (US$ 49,449 bilhões), enquanto as importações recuaram 3,6% na mesma base de comparação e totalizaram 6,992 trilhões de ienes (US$ 63,671 bilhões).

Temor com impacto do coronavírus faz Bolsa cair e dólar subir

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São Paulo – O Ibovespa fechou em queda de 0,28%, aos 114.977,29 pontos, refletindo o aumento de temores sobre impactos do surto de coronavírus nos resultados de empresas, depois que a Apple afirmou que não deve cumprir sua previsão de receita em função da epidemia.

Perto do fechamento, porém, o índice reduziu fortemente as perdas diante de uma leve melhora das Bolsas norte-americanas e com alguns papéis de bancos e os da Petrobras passando a subir.

“A revisão dos números da Apple foi o gatilho para um movimento de correção. Acredito que investidores têm levado pouco em consideração o impacto do coronavírus até agora”, disse o diretor de investimentos da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo. Para o diretor, investidores têm subestimado efeitos negativos nas empresas pelo mundo todo, já que muitas têm sua cadeia de produção ligada à China ou dependem da demanda chinesa.

A Apple informou que o coronavírus limitou a produção de iPhones da empresa e reduziu a demanda de seus produtos na China. A gigante da tecnologia havia projetado no mês passado uma receita recorde para o trimestre atual entre US$ 63 bilhões e US$ 67 bilhões, e ainda não forneceu uma estimativa de vendas atualizada. A empresa disse que forneceria mais informações na divulgação de resultados de abril.

Entre as ações, papéis como os da Vale (VALE3 -1,14%), que têm como seu principal consumidor a China, fecharam em queda. Por outro lado, as ações da Petrobras (PETR3 0,75%; PETR4 1,32%), que também têm grande peso no índice, passaram a subir ao longo do pregão ajudando o índice a reduzir perdas. Amanhã será divulgado o balanço trimestral da estatal, após o fechamento do pregão, enquanto o da Vale será divulgado na quinta-feira.

Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3 0,95%) e do Itaú Unibanco (ITUB4 0,41% são outros que viraram para alta, com o setor de bancos se recuperando no fim do pregão.

Já as maiores perdas do Ibovespa ficaram com as ações do BTG Pactual (BPAC11 -3,04%), da Qualicorp (QUAL3 -3,09%) e da Hypera (HYPE -2,69%). Na contramão, as maiores altas do índice foram da Marfrig (MRFG3 7,33%) e da Eletrobras (ELET3 5,94%; ELET6 5,22%). Investidores têm se animado com os papéis da Marfrig na expectativa de que a companhia possa divulgar um balanço positivo amanhã após o fechamento do mercado.

Na agenda de amanhã, o destaque será a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será divulgada às 16h e pode citar risco trazidos pelo coronavírus. O analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, afirma que os impactos do surto e suas consequências devem continuar sendo monitorado.

Já Zuffo lembra que investidores devem seguir atentos à temporada de balanços, mas, mais importante do que acompanhar os resultados das companhias, será avaliar os guidances para o primeiro trimestre.

O dólar comercial fechou em alta de 0,66% no mercado à vista, cotado a R$ 4,3600 para venda, renovando a máxima histórica de fechamento de 12 de fevereiro quando alcançou R$ 4,3520, influenciado pelo forte movimento de aversão ao risco que prevaleceu nos mercados em meio à percepção de que a economia da China e global deverá mesmo ser afetada em função do coronavírus no primeiro trimestre do ano.

O gerente de mesa de câmbio, Guilherme Esquelbek, destaca o fortalecimento da moeda norte-americana frente as principais moedas pares e de países emergentes ao longo do pregão em meio ao aumento da preocupação do mercado com os efeitos do coronavírus nas cadeias produtivas, como as de tecnologia.

“Isso após a [companhia norte-americana] Apple cortar as perspectivas de vendas e comunicar que as fábricas estão retornando suas produções em ritmo mais lento que o esperado, e alertar que não vai conseguir cumprir as suas metas”, ressalta.

Esquelbek acrescenta que o real foi a moeda emergente que mais se desvalorizou na sessão reagindo ainda à fala do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Fabio Kanczuk, de que “não há um nível para o câmbio”. Na reta final dos negócios, o presidente Jair Bolsonaro declarou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “não pediu para sair” e continuará no governo “até o último dia”.

A fala de Bolsonaro, durante a cerimônia de posse dos novos ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Cidadania, Onyx Lorenzoni, teve repercussão pontual no mercado no qual a moeda estrangeira acelerou os ganhos e renovou máximas sucessivas a R$ 4,3620 (+0,71%).

A economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, ressalta, porém, o fortalecimento do dólar no exterior também na reta final dos negócios, em meio aos desdobramentos do surto do coronavírus na China que leva companhias a falarem em revisão de números nos três primeiros meses do ano e o mercado a avaliar a atividade do país asiático e global.

“Se a Apple, uma gigante, reclamou, a questão não é apenas a demanda, mas também a produção reprimida na China e os efeitos disso”, diz a economista.

Para amanhã, Camila chama a atenção ainda para os efeitos do coronavírus, assunto no qual deverá constar na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O assunto não foi citado no comunicado de decisão de política monetária, porém, foi abordado na coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell após da divulgação do documento, em 29 de janeiro. “A ata do Fed depende da ponderação que eles vão dar ao assunto”, diz.

Trump concede perdão a Michael Milken, executivo do mercado financeiro

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São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão total ao executivo Michael Milken, que passou quase dois anos na prisão por fraude no mercado mobiliário e conspiração.

Milken ficou conhecido na década de 1980 por popularizar a área de investimentos de alto risco, mas logo começou a ser acusado de burlar regras importantes da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

Em 1989, Milken respondeu contra as acusações de conspiração ao manipular uma grande empresa a ser comprada por um de seus clientes, além de fraude de valores mobiliários.

No processo, ele foi declarado culpado e condenado a pagar uma multa no valor de US$ 600 milhões e dez anos de prisão, além de ter sido banido permanentemente do mercado de ações.

Ele, no entanto, cumpriu 22 meses de sua sentença e a partir de 1993, data de sua libertação, criou uma série de instituições filantrópicas que, segundo o governo, motivaram seu perdão.

“Michael Milken, um dos maiores executivos financeiros dos Estados Unidos, foi pioneiro no uso de títulos de alto rendimento em finanças corporativas. Seu trabalho inovador expandiu bastante o acesso ao capital para empresas emergentes”, afirma a declaração divulgada pela Casa Branca anunciando a decisão.

Segundo o comunicado, as acusações contra Milken, na época, foram consideradas novidade e “um dos promotores depois admitiu que Milken havia sido acusado de numerosas ofensas técnicas e violações regulatórias que nunca haviam sido apontadas como crimes”.

Por fim, a nota indica que Milken admitiu o crime para livrar o irmão mais novo de todas as acusações e citou os trabalhos filantrópicos realizados por ele após a saída na prisão.

“A filantropia de Milken tem sido particularmente influente na luta contra o câncer de próstata e foi creditada por salvar muitas vidas”, afirma o comunicada da Casa Branca, que cita ainda uma série de pessoas que apoiaram o processo de perdão.

O perdão concede a retirada total de penas e queixas sobre o indivíduo, livrando-o também de qualquer outra proibição e permitindo-o que vote, se candidate ou tenha posse de arma, por exemplo.

Trump também concedeu comutação de pena ao ex-governador do estado de Illinois, Rod Blagojevich, que sentenciado a uma pena de 14 anos por múltiplas acusações de corrupção.

PERDÃO E ALIVIO DE PENA

O presidente dos Estados Unidos possui, sob a Constituição, o poder de perdoar ou aliviar a pena de cidadãos que tenham cometido crimes contra o país. Para isso, é preciso fazer uma requisição de perdão que será encaminhada ao Gabinete do Perdão, um braço do sistema judiciário com seu próprio promotor.

O oficial irá reunir os dados sobre o requerente a partir do Federal Bureau of Investigation (FBI, a polícia federal norte-americana) e outras fontes e encaminhará ou não uma recomendação de perdão para o presidente dos Estados Unidos.

O mandatário, então, irá analisar o caso mais uma vez junto a seus conselheiros e dará ou não o perdão ou alívio ao requerente. No entanto, o presidente norte-americano pode pular todas essas etapas e conceder o perdão por conta própria.

Atualmente, o gabinete possui mais de 2 mil pedidos de perdão e 8 mil de alívio à penas pendentes. No entanto, esses números não incluem os casos em que o próprio presidente norte-americano está avaliando, como foi o caso do governador Rod Blagojevich.

Bolsonaro nega que Guedes tenha pedido para deixar o Ministério da Economia

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São Paulo – O ministro da Economia, Paulo Guedes, continuará a ser parte do governo até o fim, afirmou o presidente Jair Bolsonaro.

“O que devemos aos ministros é muito e reconhecemos isso daí. O Paulo não pediu para sair” e vai continuar conosco “até nosso último dia”, afirmou, durante a cerimônia de posse dos novos ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

“Se o Paulo Guedes tem alguns problemas pontuais e ele sofre ataques, é muito mais por sua competência do que por possíveis pequenos deslizes que eu já cometi muito no passado”, acrescentou o presidente.

Na semana passada, Guedes foi criticado depois de dizer que um dos sinais de que o real estava supervalorizado era a facilidade dos brasileiros em viajar para o exterior, especificamente as empregadas domésticas. “[Estava] todo mundo indo para a Disneilândia, empregada doméstica indo para Disneilândia, uma festa danada”.

“Antes que falem: ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneilândia. O ministro está dizendo que câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneilândia – até as classes sociais… Todo mundo tem que ir para a Disneilândia, mas não três, quatro vezes por ano”, acrescentou.

MERCADO AGORA: Veja um resumo dos negócios até o momento

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São Paulo – O Ibovespa segue em queda em meio à volta de preocupações sobre o impacto do surto de coronavírus, após a Apple ter anunciado que não conseguirá alcançar sua projeção de receita para o segundo trimestre do ano. Entre as ações, papéis como os da Vale e de siderúrgicas, ligados à demanda chinesa, estão entre os que mais pesam para a queda do índice.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 1,32% aos 113.785,23 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 7,5 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em abril de 2020 apresentava recuo de 1,12% aos 114.405 pontos.

“A revisão dos números da Apple foi o gatilho para um movimento de correção. Acredito que investidores têm levado pouco em consideração o impacto do coronavírus até agora. A cadeia logística hoje é muito interligada, muitas empresas ainda vão sentir impactos porque dependem de peça de fábricas que ficaram paradas”, disse o diretor de investimentos da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo.

A Apple afirmou que a epidemia limitou a produção de iPhones da empresa e reduziu a demanda de seus produtos dentro da China. A companhia havia projetado no mês passado uma receita recorde para o trimestre atual entre US$ 63 bilhões e US$ 67 bilhões, o que não deve ser cumprido. A empresa ainda não forneceu uma estimativa de vendas atualizada, dizendo que a situação na China está evoluindo, e que deve ter mais informações em abril.

Zuffo destaca, porém, que apesar dos dados da Apple terem deixado investidores receosos, as bolsas norte-americanas não abriram com grandes quedas, podendo influenciar em uma melhora ao Ibovespa ao longo do dia.

Entre as ações, as da Vale e de siderúrgicas como as da Gerdau sentem os reflexos de temores em relação ao coronavírus. Já as maiores quedas do Ibovespa são da Totvs, da Qualicorp e do BTG Pactual. Na contramão, as maiores altas são da Marfrig, da Multiplan

e do Banco do Brasil. Investidores estão com expectativas positivas em relação ao balanço da Marfrig, que deve ser divulgado nesta semana.

O dólar comercial segue pressionado frente ao real desde a abertura dos negócios em ambiente de aversão ao risco e com a moeda estrangeira valorizada globalmente refletindo as preocupações de investidores com os impactos do coronavírus na economia global.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,50%, sendo negociado a R$ 4,3530 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2020 apresentava avanço de 0,54%, cotado a R$ 4,353.

“Após a Apple dar um sinal de que dificilmente cumprirá sua meta de vendas no primeiro trimestre do ano, reacende as preocupações em torno da situação global”, comenta o operador de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

A companhia norte-americana de tecnologia declarou que não deverá cumprir a meta de vendas no primeiro trimestre deste ano já que houve redução na produção de produtos devido as instalações da Apple na China estarem reabrindo, mas operando em ritmo lento enfraquecendo a demanda no país asiático.

“Os mercados estão receosos de que o PIB [Produto Interno Bruto] da China caia para uma faixa abaixo de 5% devido aos reflexos da doença”, acrescenta o operado r. Para o analista da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi, o alerta da Apple inaliza que outras empresas de tecnologia fora da China poderão registrar problemas de produção em decorrência do coronavírus que afeta indústrias do país asiático. Outros analistas de mercado citam “reação em cadeia” em que empresas de outros ramos podem também sentir os efeitos do surto da doença que paralisou parte da China.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) reduziram o ímpeto de alta e passaram a oscilar entre margens estreitas, próximas aos níveis dos ajustes de ontem. Os investidores relegam o alerta da Apple sobre o impacto do surto de coronavírus nos resultados financeiros e apoiam-se mais no viés desinflacionário da doença, bem como no efeito da atividade fraca sobre o rumo da Selic.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 4,215%, de 4,22% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 4,71%, de 4,71% após o ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,27%, de 5,26%, na mesma comparação; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 5,99%, de 5,97% do ajuste anterior.

Moody’s rebaixa projeção de alta do PIB da China a 5,2% por coronavírus

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São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s revisou para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China de 5,8% para 5,2% para este ano, devido ao surto de coronavírus, que deve afetar a economia de toda a região Ásia-Pacífico.

“Nossa suposição inicial é de que os efeitos econômicos do surto de coronavírus continuarão por várias semanas antes de desaparecerem e permitirem a retomada da atividade econômica normal”, disse Christian de Guzman, vice-presidente sênior da Moody’s.

“Reduzimos nossa previsão de crescimento da China para 5,2% para 2020, de 5,8% anteriormente, refletindo um impacto econômico grave, mas de curta duração, com efeitos indiretos para as economias da região”, afirmou ele. Em 2019, o PIB da China cresceu 6,1%, menor nível em quase três décadas, de acordo com dados do governo do país.

Segundo a Moody’s, o impacto da epidemia será sentido em especial pelo comércio e turismo da Ásia, e pelas interrupções na cadeia de suprimentos em alguns setores. “Este choque ocorre após um abrandamento acentuado em 2019, com a desaceleração do comércio global atingindo a região”.

As economias de Macau e Hong Kong serão as mais atingidas, devido à integração próxima com a China, diz a agência. As projeções também consideram questões não relacionadas ao vírus, como a menor demanda doméstica na India e Tailândia, segundo a agência.

Passageiros do Diamond Princess deixarão quarentena até sexta-feira

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São Paulo – Os passageiros presos no navio Diamond Princess, em quarentena, atingido por coronavírus, no Japão, poderão deixar o navio de amanhã a sexta-feira, informou o ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato.

De acordo com a agência de notícias Kyodo, Katsunobu confirmou na conferência de imprensa que o prazo inicial de quarentena era 19 de fevereiro e acrescentou que os passageiros que foram testados negativos para o Covid-19 poderiam sair do navio.

No momento, existem cerca de 3 mil viajantes a bordo do navio de cruzeiro. Provisoriamente, o processo seria concluído em 21 de fevereiro. O ministro observou que estavam sendo processadas amostras para testes de vírus que foram retirados de todos os passageiros.

Mais tarde, o Ministério da Saúde do Japão confirmou que apenas cerca de 500 passageiros desembarcariam na Diamond Princess amanhã, acrescentando que a maioria deles seria de idosos.

Até agora, as autoridades japonesas confirmaram 59 casos de coronavírus em todo o país. Esse número não inclui os casos detectados no navio de cruzeiro Diamond Princess, que está ancorado e em quarentena perto do porto de Yokohama desde 3 de fevereiro – a precaução foi tomada depois que um passageiro que deixou o navio em Hong Kong testou positivo para o vírus. Dos 3.711 passageiros e tripulantes a bordo, 544 foram confirmados como infectados.

O novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan em dezembro passado e, desde então, se espalhou para mais de 25 países.

O vírus já resultou em mais de 1.800 mortes, com mais de 72 mil pessoas infectadas. Cerca de 500 passageiros do navio de quarentena Diamond Princess no Japão desembarcarão na quarta-feira, informou a Kyodo na terça-feira.

CAE aprova mandato mais amplo para BC

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São Paulo – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a ampliação do mandato do Banco Central (BC) para que, além de buscar a estabilidade de preços, a instituição também tenha como funções suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e zelar pela solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

A inclusão dos novos objetivos ocorreu durante a análise das emendas de plenário ao PLP 19/2019 complementar, que trata da autonomia operacional do BC e já havia sido aprovada pela CAE anteriormente.

O PLP determina que o mandato dos dirigentes da instituição será de quatro anos, com a possibilidade de recondução ao cargo uma única vez. Além disso, os mandatos do presidente do BC e da diretoria da instituição começam no primeiro dia do terceiro ano do mandato do presidente da República.

O objetivo da medida é blindar a instituição de pressões políticas. No entanto, o BC segue vinculado ao governo.

A emenda aprovada pela CAE hoje faz um acréscimo ao texto e determina que “sem prejuízo de seu objetivo fundamental, o Banco Central do Brasil também tem por objetivos suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e zelar pela solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional”.

O autor da emenda, senador Tasso Jereissati (PSDB/PSL-CE), disse que estes objetivos já são perseguidos pelo (BC), mas não estão devidamente formalizados. O relator da matéria, senador Telmário Mota (PROS-RR), que havia sido contra a emenda inicialmente, mudou de posição porque, segundo ele, o BC está confortável em receber as funções delimitadas pela emenda.

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