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Pedidos de seguro-desemprego nos EUA sobem em 2 mil, para 205 mil

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São Paulo – O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiu em 2 mil solicitações na semana encerrada em 8 de fevereiro, totalizando 205 mil, após ter alcançado 203 mil na semana anterior, segundo estatísticas do Departamento do Trabalho ajustadas por fatores sazonais.

Os analistas previam 210 mil pedidos. Uma queda nos pedidos sugere que menos pessoas estão sem trabalho, enquanto uma alta indica o contrário. A média móvel dos pedidos de seguro-desemprego feitos nas últimas quatro semanas, um indicador menos volátil, ficou inalterada em 212 mil pedidos.

O número total de pessoas que estavam recebendo seguro-desemprego do governo norte-americano na semana encerrada em 1 de fevereiro caiu em 61 mil, para 1,698 milhão. A média móvel de quatro semanas do número de pessoas que seguem recebendo seguro-desemprego caiu em 17,5 mil para 1,726 milhões.

Japão confirma primeira morte pelo novo coronavírus no país

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São Paulo – O ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, confirmou a primeira morte por coronavírus no país. As informações são da agência de notícias “Sputnik”. A paciente era uma mulher de 80 anos e morava em Kanagawa, de acordo com a emissora japonesa “NHK”.

A mulher sentiu fadiga pela primeira vez em 22 de janeiro. Ela foi hospitalizada em primeiro de fevereiro após ser diagnosticada com pneumonia e fazer o teste para o novo coronavírus ontem, depois que seus problemas respiratórios pioraram. Os resultados voltaram positivos hoje depois que ela morreu, segundo a mídia.

A agência de notícias “Kyodo” informou no final do dia que a mulher não tinha ligações com a cidade chinesa de Wuhan, epicentro da epidemia. Isso marca a segunda morte por coronavírus fora da China, depois que um homem de 44 anos infectado com o vírus morreu nas Filipinas em 2 de fevereiro.O homem era um residente de Wuhan, que chegou às Filipinas em 21 de janeiro e desenvolveu sinais de pneumonia grave.

O vírus originado na China, oficialmente chamado Covid-19, foi detectado pela primeira vez em Wuhan no final de dezembro e, desde então, se espalhou para mais de 20 outros países. Até agora, o vírus infectou cerca de 60 mil pessoas em todo o mundo e matou mais de 1,35 mil pessoas.

Demanda global por petróleo deve cair no 1T20 pela 1ª vez em dez anos, diz AIE

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São Paulo – A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou para baixo sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo em 365 mil barris por dia (bpd) para 825 mil barris por dia, a menor desde 2011, segundo a organização.

De acordo com a AIE, o motivo foi o consumo bem mais baixo que o esperado por países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2019 e o surto do novo coronavírus na China.

Além disso, a agência também prevê uma queda de 435 mil bpd na demanda da commodity no primeiro trimestre de 2020, a primeira contração no índice em dez anos, segundo a AIE. A ação foi motivada também pela epidemia da nova doença em área chinesa, que já limitou o transporte e o comércio de mais de 100 milhões de chineses e impacta os pedidos do maior comprador de petróleo do mundo.

Segundo a agência, a produção global de petróleo caiu em janeiro em 800 mil bpd, levando a um total de 100,5 milhões de bpd. De acordo com o documento, mesmo com os cortes promovidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), um aumento de 2,1 milhões de bpd na oferta do restante do mundo fez com que sua restrição não afetasse tanto a distribuição mundial da commodity.

No entanto, a AIE espera que, devido ao Coronavírus, a Opep adicione um corte maior de 600 mil bpd além da restrição de 1,7 milhão de bpd já estabelecida pela organização.
Sobre os preços, a agência afirmou que os valores do Brent caíram em US$ 10 por barris no mês de janeiro, quase 20% no total.

A agência afirmou que mesmo antes do surto de coronavírus era esperado uma queda nos preços devido a uma excedência na oferta de países como Brasil e Noruega. Agora que a perspectiva de demanda foi rebaixada devido à epidemia, a AIE espera que os preços caiam ainda mais.

Projeção de alta do PIB da eurozona em 2020 fica em 1,2%

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São Paulo – A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), manteve inalterada a projeção de crescimento da economia da zona do euro em 1,2% este ano e no próximo, em relação às projeções divulgadas em novembro, citando a demanda doméstica forte, apesar de novos riscos externos como o surto de coronavírus.

Para 2019, a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da eurozona subiu de 1,1% para 1,2%. Com relação à União Europeia, a previsão ficou inalterada em 1,4% tanto para 2020 quanto para 2021, e a expectativa para 2019 subiu de 1,4% para 1,5%.

“No geral, a economia europeia permanece em um caminho de crescimento constante e moderado”, diz a UE. “As perspectivas para 2020 e 2021 permanecem inalteradas, uma vez que acontecimentos mais positivos são contrabalançados por eventos negativos em outros lugares”.

Segundo o documento, a demanda doméstica na zona do euro permanece robusta e um dos motores do crescimento econômico da região, em particular o consumo privado. “A renda das famílias continua a se beneficiar de melhorias contínuas no mercado de trabalho”, diz a UE.

No cenário externo, alguns riscos diminuíram desde novembro, enquanto outros surgiram, “deixando o balanço de riscos inclinado para o lado negativo”. Segundo a UE, “a fase um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China reduziu as tensões em certa medida”.

Por outro lado, as incertezas permanecem altas em torno das políticas comerciais dos Estados Unidos, dificultando a recuperação no sentimento de negócios. Além disso, o surto e a disseminação do coronavírus e seu impacto na atividade econômica global “tem sido uma fonte de crescente preocupação”.

A comissão destacou incertezas sobre os efeitos do surto na economia chinesa e na atividade industrial global. “A duração do surto e das medidas de contenção adotadas são um risco negativo importante. Quanto mais dura, maior a probabilidade de efeitos indiretos no sentimento econômico e nas condições globais de financiamento”.

A UE também citou o divórcio entre o Reino Unido e o bloco europeu, e disse que “ainda há considerável incerteza sobre o relacionamento de longo prazo e as possibilidades de uma mudança abrupta nas relações comerciais no final do ano”. Por fim, o documento falou de riscos com as agitações sociais na América Latina e tensões geopolíticas no Oriente Médio.

INFLAÇÃO

A projeção de inflação para a eurozona em 2020 e 2021 foi revisada para cima, ainda de acordo com o relatório trimestral de previsões econômicas da União Europeia. Segundo o documento, o índice inflacionário deve acelerar em 1,3% em 2020 e 1,4% em 2021. Na versão anterior, o bloco indicava uma inflação de 1,2% para 2020 e de 1,3% para 2021.

Já para a União Europeia como um todo, a projeção de inflação teve revisão apenas no índice de 2020. Antes, o bloco europeu esperava uma aceleração de 1,4%, mas, segundo o último relatório, o grupo deve ter uma inflação de 1,5% em 2020. Para 2021, a perspectiva permanece inalterada em 1,6%.

Segundo o documento, a economia europeia deve continuar crescendo em ritmo moderado, o que aumenta levemente a renda dos habitantes da região. No entanto, embora haja tentativas de passar para frente esse ganho, a maioria das empresas ainda suporta uma margem de lucro menor em favor de preços mais baixos e uma demanda maior.

No entanto, medidas de política monetária promovidas pelo Banco Central Europeu (BCE) e uma pressão nos valores do barril de petróleo ajudaram a inflação a acelerar um pouco, o que deve causar efeitos a longo prazo até 2021.

De acordo com o bloco europeu, a maior alta nos preços deve acontecer no setor de serviços, focando principalmente na área imobiliária. Por fim, um leve aumento nos preços de alimentos e energia que vem ocorrendo já há um ano ajudou a inflação a ser revisada para cima para os próximos anos.

Modelo econômico é de juros baixos e dólar alto, diz Guedes

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São Paulo – O modelo econômico que foi implementado pelo governo federal prevê taxas de juros baixas e uma taxa de câmbio mais alta, o que é “bom para todo mundo”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante um evento promovido pela Revista Voto ontem. “Perguntam se o [dólar] está nervoso. Não, não está nervoso. Mudou”, disse ele.

“Mudou o modelo. O modelo não é juro na Lua e câmbio baixo, desindustrializando o Brasil. É o contrário. O Brasil estava num processo de desindustrialização acelerada, porque com o câmbio sobrevalorizado. Japão, China, todo mundo manipulando o câmbio por anos, décadas, para tentar exportar mais e o Brasil pendurado no modelo rentista: bota o juro na Lua, deixa o câmbio cair”, disse ele.

De acordo com o ministro, este tipo de política atrapalhava as exportações brasileiras e prejudicava principalmente os empresários. “Os empresários brasileiros eram trouxas. Só que o número de trouxas vai diminuindo. O cara prefere emprestar dinheiro para o governo do que ser trouxa”, afirmou.

Guedes disse também que um dos sinais de que o real estava supervalorizado era a facilidade dos brasileiros em viajar para o exterior. “[Estava] todo mundo indo para a Disneilândia, empregada doméstica indo para Disneilândia, uma festa danada”.

“Antes que falem: ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneilândia. O ministro está dizendo que câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneilândia – até as classes sociais… Todo mundo tem que ir para a Disneilândia, mas não três, quatro vezes por ano”, acrescentou.

Guedes acrescentou que a política atual beneficia a todos. “O juro é um pouco mais baixo, o que é bom para todo mundo – vamos investir e consumir mais – e ao mesmo tempo o câmbio é um pouquinho mais alto, o que é bom para todo mundo – mais exportações, mais substituição de importações, inclusive em setores muito intensivos de mão de obra como o turismo.”

Ontem, o dólar comercial fechou em alta de 0,57% no mercado à vista, cotado a R$ 4,3520 para venda, em patamar inédito pela quarta vez seguida. A alta, quinta consecutiva, foi sustentada pela continuidade de um dólar mais forte no exterior.

Empréstimos do BNDES para Venezuela foram tolice, diz Guedes

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São Paulo – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cometeu uma “tolice” ao emprestar dinheiro para empresas brasileiras fazerem obras e venderem produtos para Venezuela e Cuba, afirmou ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes, num evento promovido pela Revista Voto.

“Não fizeram nada errado, estão até ofendidos. São caras corretos, fazem tudo direitinho. Só deram US$ 2,5 bilhões errados. Não teve nada ilegal. Realmente, ninguém quebrou. Agora, é fácil brincar de banqueiro se fizer tolice desse tamanho. O Brasil inteiro é obrigado a pagar. Em 48 horas o Tesouro tem que pagar. Fácil ser banqueiro assim. Não merece esse dinheiro todo”, disse o ministro a respeito do BNDES.

Em 2019, o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), órgão vinculado ao Ministério da Economia, teve de pagar US$ 393,5 milhões em indenizações referentes à inadimplência em financiamentos concedidos para a exportação de bens e serviços. Deste total, US$ 380,8 foram direcionados ao BNDES.

Dentre as indenizações pagas ao Banco, US$ 277,8 milhões eram referentes a empréstimos feitos para exportações à Venezuela, US$ 88 milhões diziam respeito a financiamentos para produtos e serviços vendidos a Cuba e US$ 14,3 milhões estavam relacionados a empréstimos para exportações a Moçambique.

As maiores indenizações eram referentes a produtos e serviços vendidos pela Odebrecht, a Embraer e a construtora Andrade Gutierrez.

Expectativa de inflação ignorou alta do dólar, diz Campos Neto

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São Paulo – A expectativa de inflação continua estável apesar da alta do dólar para novas máximas, e isto é o que importa para o Banco Central em relação ao movimento do mercado de câmbio, disse o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

“O importante para o Banco Central, que adota câmbio flutuante, é entender como o câmbio contamina a expectativa de inflação na curva de juros, e o que tem acontecido é uma desvalorização do câmbio com expectativa de inflação estável e em alguns casos até caindo”, disse ele durante entrevista concedida ontem ao programa Central GloboNews.

Ele reiterou que a desvalorização do real ocorre apesar da melhora na percepção de risco – algo evidenciado, segundo Campos Neto, pela queda nas taxas de juros e pelo aumento nos preços das ações. “A gente tem percebido que mesmo com o câmbio desvalorizado a expectativa de inflação está bem ancorada, e não veio acompanhada de nenhum tipo de piora em prêmio de risco”, afirmou.

Campos Neto também voltou a dizer que isto é, em parte, resultado de empresas trocando financiamentos em moeda estrangeira por financiamentos em moeda local por causa da redução nos juros.

Setor de serviços cai 0,4% em dezembro ante novembro

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São Paulo – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), caiu pela segunda vez seguida em dezembro, em -0,4% em relação a novembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre novembro e dezembro, o setor de serviços acumulou perdas de 0,5%, reduzindo parte do ganho acumulado nos dois meses anteriores (outubro e setembro), de +2,2%. Já em relação a dezembro de 2018, o volume de serviços avançou 1,6%, alcançando a quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto. Com isso, o setor de serviços encerrou 2019 acumulando alta de 1,0% em 2019, interrompendo, assim, uma sequência de quatro anos sem crescimento.

“Em 2018, houve uma estabilidade e agora, em 2019, o setor volta ao campo positivo, lembrando que entre 2015 e 2017 teve uma perda acumulada de 11%. Então essa alta é importante, mas ainda está longe de alcançar o melhor resultado no setor de serviços”, avalia o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo.

Em base mensal, três das cinco atividades pesquisadas registraram queda, com destaque negativo para o recuo nos serviços de transportes e auxiliares, além dos correios (-1,5%). Na outra ponta, o destaque positivo ficou com outros serviços (+3,4%), ao passo que também cresceram os serviços de informação e comunicação (+0,4%).

Na comparação anual, também houve queda em três das cinco atividades pesquisadas, sendo que o ramo de serviços de informação e comunicação (+3,2%) exerceu a contribuição positiva mais relevante. Os demais avanços, nesse tipo de confronto, vieram de outros serviços (+11,3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,3%).

Casos de coronavírus na China sobem em mais de 15 mil

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São Paulo, 13 de fevereiro de 2020 – O número de casos confirmados de infecção causada por coronavírus na China subiu em 15.152, para 59.804, devido a novos métodos de diagnósticos na província de Hubei, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país, em comunicado.

Entre os novos casos, 13.332 foram em Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto, e 174 são considerados severos. Segundo as autoridades de saúde chinesas, o número de mortes subiu para 1.367, acima de 1.113 relatadas ontem. Entre os 254 novos óbitos, 242 ocorreram em Hubei.

“A província de Hubei adicionou uma classificação de ‘caso de diagnóstico clínico’ para identificar casos suspeitos com recursos de imagem de pneumonia”, diz a nota. Assim, o novo método levou muitos casos até então suspeitos de coronavírus a serem confirmados.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, a mudança visa a agilizar o diagnóstico e tratamento de pacientes com pneumonia causada pelo novo coronavírus, para que “os pacientes sejam aceitos o mais rápido possível”, e assim “melhorar ainda mais a taxa de sucesso do tratamento”.

Além disso, foram adicionados 2.807 casos suspeitos, levando o total para 13.435, segundo as autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, 1.171 novos casos foram curados e os pacientes receberam alta, e 29.429 contatos próximos foram retirados de observação médica.

Nas regiões administrativas especiais da China, foram confirmados um total de 78 casos, sendo 50 deles em Hong Kong, um a mais do que ontem, com uma morte dez em Macau, onde dois pacientes receberam alta; e 18 em Taiwan, onde um paciente foi liberado do hospital.

Prejuízo da Airbus soma 3,5 bi de euros no 4º tri de 2019

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São Paulo – A Airbus reportou prejuízo líquido de 3,548 bilhões de euros no quarto trimestre de 2019, revertendo o lucro de US$ 1,601 bilhão no mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita somou 24,310 bilhões de euros, um aumento de 4,0%.

No ano, a Airbus registrou um prejuízo líquido de 1,362 bilhão de euros, revertendo o lucro de 3,054 bilhões de euros de 2018. Já a receita do ano todo teve uma alta de 11% em relação ao ano anterior, somando 70,478 bilhões de euros.

Os resultados refletem as investigações e multas resultantes de um escândalo envolvendo o modelo A400M após vendas suspeitas envolvendo o uso de propina tanto nos Estados Unidos como na França e no Reino Unido. As multas totalizaram perto de 3,6 bilhões de euros.

As vendas de aeronaves comerciais somaram 19,203 bilhões de euros, alta de 10%, enquanto a receita da unidade de helicópteros subiu 5%, para 2,295 bilhão de euros. Por sua vez, as vendas da divisão de defesa e espaço regrediram em 20%, para 3,201 bilhões de euros.

O número total de pedidos em carteira da Airbus no final do quarto trimestre somou 7,482 mil unidades, uma queda de 1% ante igual período de 2018. No ano, a Airbus entregou 768 aeronaves comerciais.

A empresa espera entregar 880 aeronaves comerciais para este ano. “Nosso foco em 2020 será reforçar a cultura de nossa empresa, melhorar operacionalmente e ajustar nossa estrutura de custos para fortalecer o desempenho financeiro e nos prepararmos para o futuro”, disse o executivo-chefe da Airbus, Guillaume Faury.

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