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STF corrobora decisão do TST sobre greve em unidades da Petrobras

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São Paulo – O Supremo Tribunal Federal (STF) disse que a decisão do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, de determinar que os sindicatos mantenham 90% do efetivo mínimo durante a greve dos trabalhadores, com multa diária de até R$ 500 mil, pelo descumprimento, é válida.

No décimo segundo dia de paralisação a adesão é de aproximadamente 20 mil trabalhadores, espalhados por 108 unidades da estatal em 13 Estados, de acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A greve, que teve início em 1o de fevereiro, atinge 50 plataformas, 23 terminais, 11 refinarias e mais outras 20 unidades operacionais e três bases administrativas. A mobilização não atinge o fornecimento de combustíveis.

Em nota, a FUP disse que juntamente com seus sindicatos entraram com recurso junto ao TST solicitando que o ministro Ives Gandra reconsidere as decisões tomadas em dois despachos.  Para o TST, no entanto, o descumprimento do percentual mínimo efetivo pode colocar em risco à segurança das operações e prejudicar os próprios empregados e toda a sociedade.

Diante disso, a Justiça determinou bloqueio cautelar das contas bancárias e suspensão do repasse mensal às entidades sindicais, estendendo os efeitos da liminar ao SindipetroSão José dos Campos e autorizou a Petrobras a contratar emergencialmente pessoas ou serviços.

Após descumprimento pelos trabalhadores, a Petrobras decidiu contratar pessoas e serviços em caráter temporário e emergencial para atender às necessidades essenciais e garantir a continuidade de suas operações. A medida foi autorizada pelo TST como forma de garantir um contingente mínimo de 90% dos colaboradores.

No dia 29 de janeiro, a entidade informou que os trabalhadores do sistema Petrobras aprovaram um indicativo de greve, por tempo indeterminado, contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) e o descumprimento do acordo coletivo de trabalho.

Taxa de inflação de janeiro virá abaixo de 3%, diz chefe do BC argentino

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Buenos Aires – O presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), Miguel Pesce, disse que, para o mês de janeiro, a taxa de inflação do país ficará abaixo de 3%. “A estratégia do governo para cortar a inércia inflacionária terá sucesso”, afirmou.

Ele também disse que o programa de preços controlados terá efeito em janeiro e fevereiro e que “o congelamento de tarifas também visa a reduzir a taxa de inflação”.

Quanto ao reperfilamento do capital do título AF20 anunciado ontem pelo Ministério da Economia, que adiou até 30 de setembro o pagamento previsto para 13 de fevereiro, o presidente do BCRA disse que “se o governo nacional tivesse decidido imprimir 100 bilhões de pesos para pagar o vencimento de títulos AF20 todo mundo estaria se perguntando sobre os efeitos inflacionários dessa emissão”.

Sobre a dívida externa, Pesce disse que “o governo nacional busca a sustentabilidade da sua dívida” e alertou que “o estoque e perfil da dívida que deixou o macrismo não a torna sustentável, principalmente pelos prazos e taxas de juros acordados”.

Finalmente, em relação aos empréstimos hipotecários UVA (unidade de valor adquirido), que utilizam uma unidade de dívida ajustável de acordo com a inflação, o presidente da entidade monetária considerou que “os bancos já fizeram um esforço” e acrescentou que “não haverá mais fundos para isso”.

Tradução: Cristiana Euclydes

Powell diz que taxa de juros é principal ferramenta de política monetária

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São Paulo – O presidente do Federal Reserve (Fed,o banco central norte-americano), Jerome Powell, voltou a afirmar que a principal ferramenta de política monetária é a taxa de juros, que está sendo mantida na faixa entre 1,50% e 1,75% ao ano desde o final do ano passado.

“O Fed tem muitas ferramentas à disposição para conter choques e garantir o cumprimento do mandato duplo [de estabilidade de preços e pleno emprego] e essas ferramentas foram amplamente usadas durante a última crise financeira”, afirmou Powell ao Comitê Bancário do Senado.

O chefe do Fed lembrou ainda que o banco central norte-americano usa a orientação futura como uma ferramenta complementar de sua política monetária. “Em um ambiente de taxa de juros baixa, o uso de todas as ferramentas é necessário, incluindo a orientação futura, que tem sido amplamente explorada pelo Fed nos últimos anos”, acrescentou.

INFLAÇÃO

Powell afirmou, no entanto, que a política monetária precisa ser atualizada para lidar com um cenário de inflação mais baixa.

“Um mundo com inflação mais baixa e taxas de juros mais baixas cria um ambiente muito desafiador para a realização do trabalho que o Congresso nos deu”, disse Powell. “É por isso que estamos mergulhando profundamente na estrutura de políticas do banco central”, acrescentou.

A meta de inflação do Fed é de 2% – nível que as autoridades consideravam consistente com uma economia saudável. No entanto, a inflação segue abaixo desse objetivo nos Estados Unidos em um momento no qual a taxa de juros nas economias avançadas está em níveis muito mais baixos do que antes da crise financeira de 2008.

“Estamos procurando garantir que neste ambiente de juros mais baixos, sejamos capazes de usar nossas ferramentas para apoiar a economia”, disse.

PLENO EMPREGO

O presidente do Fed garantiu ainda que o banco central norte-americano usará todas as ferramentas disponíveis para manter o mercado de trabalho dos Estados Unidos aquecido, mas lembrou que é tarefa do governo manter as pessoas na força de trabalho.

“O governo precisa de políticas para administrar os desafios que a tecnologia apresenta, por exemplo, oferecendo qualificação e capacitando as pessoas, para que elas ingressem na força de trabalho”, disse.

Questionado sobre a participação da força de trabalho, Powell caracterizou o achatamento da taxa nos últimos anos como um desenvolvimento positivo para a economia. “Existe uma resposta de oferta do público, o que é uma coisa muito positiva”, afirmou.

Dados do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos mostrou que, em janeiro, a taxa de participação da força de trabalho foi de 63,4%.

Sobre os salários, Powell comentou que o aumento médio das remunerações nos Estados Unidos é de 3% ao ano. “Diante do baixo nível da taxa de desemprego nos Estados Unidos e do crescimento da econômica, não vemos motivos para o salário não subir acima do esperado”, disse. “É surpreendente que os salários não avancem com mais força”, acrescentou.

CORONAVÍRUS

Powell também foi questionado pelos senadores sobre o efeito do surto de coronavírus na economia norte-americana. Ele afastou especulações, indicando que os próximos dados devem sinalizar os possíveis reflexos do surto na atividade econômica.

“Ainda é cedo para avaliar esses efeitos”, disse. “A China deve sentir os maiores efeitos do surto. Aqui, nos Estados Unidos, esses efeitos devem ser sentidos também, mas em proporção menor”, acrescentou.

Ele afirmou que o Fed está acompanhando de perto a reação dos mercados financeiros ao novo coronavírus, que já matou mais de mil pessoas e infectou quase 45 mil.

“Os Estados Unidos não recebem tantos turistas chineses assim, então não devemos sentir por esse ângulo. Nossa preocupação é com o mercado financeiro, que pode espalhar os efeitos negativos do coronavírus para a economia com reações exageradas”, completou.

MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – O Ibovespa opera em leve alta acompanhando a recuperação dos principais mercados acionários no exterior, que mostram menor preocupação em relação ao coronavírus, acreditando que o ritmo de casos está desacelerando. Na cena doméstica, a temporada de balanços também tem ajudado, ofuscando, em parte, dados mais fracos das vendas no varejo. O dia ainda é de vencimento de opções sobre o Ibovespa, o que pode trazer alguma volatilidade.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,40% aos 115.841,15 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 9,3 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em fevereiro de 2020 apresentava avanço de 0,28% aos 115.820 pontos.

“Hoje o noticiário indica declínio na curva de contaminação e move mercados novamente para o positivo”, disse o economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira.

O dia é de alta generalizada nas Bolsas no exterior, já que apesar do número de mortes na China ter subido para 1.113, com 44.653 casos foram confirmados, o ritmo de novos casos estaria diminuindo e há a crença de que as medidas tomadas por Pequim serão efetivas para conter o surto e impactos na economia.

No entanto, no Brasil, os dados domésticos não têm ajudado e as vendas no varejo decepcionaram ao caírem 0,1% em dezembro ante novembro, sendo que o mercado previa alta de 0,3% de acordo com o Termômetro CMA. A avaliação, porém, é que os dados fracos reacenderam a discussão de que a Selic pode ser reduzida mais uma vez. Embora o Banco Central tenha sinalizado que interrompeu o ciclo de queda, teria deixado a porta aberta para mudanças diante de riscos de desaceleração da economia.

A temporada de balanços também segue no radar de investidores e trazendo otimismo. Os papéis da Tim (TIMP3 3,68%) estão entre as maiores altas do Ibovespa refletindo um balanço mais forte do que o esperado pelo mercado.

Ainda entre as maiores altas do índice estão as ações da Cielo e da CSN. Os papéis da Cielo reagem a reportagem que afirma que o Banco do Brasil está reavaliando sua participação em ativos de cartões, o que poderia levar a venda de sua fatia na Cielo. Já a CSN sobe assim como seus pares, na esteira da alta dos preços do minério de ferro.

Na contramão, as maiores quedas do Ibovespa são das ações da CVC, que têm sido impactadas pela alta do dólar, da Ecorodovias e da Ambev, que reflete o avanço da Heineken no Brasil, o que foi mostrado no balanço da sua concorrente.

Após renovar máximas históricas no movimento intraday, acima de R$ 4,34, o dólar comercial oscila frente ao real e mantém o viés de alta que, segundo analistas, não há sinais de baixas da moeda. Enquanto no exterior, o alívio com as notícias do coronavírus reflete em alta das bolsas internacionais, no mercado local, o movimento especulativo “toma conta”.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,46%, sendo negociado a R$ 4,3470 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2020 apresentava avanço de 0,28%, cotado a R$ 4,347.

O operador de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello, ressalta que, apesar dos ativos ainda sentirem os efeitos do temor com o coronavírus, o movimento local é de especulação. “Especuladores fazem a festa enquanto o mercado busca um ponto de equilíbrio e o Banco Central [BC] monitora a alta da moeda sem esboçar reação mais contundente”, avalia.

O analista de uma corretora local acrescenta que investidores não querem operações como “rolagem de swap cambial [tradicional]” – venda de dólares no mercado futuro – e sim, venda de dólares no mercado à vista. A última operação desse tipo realizada pelo BC foi em dezembro do ano passado.

Faganello lembra que a postura da autoridade monetária, de não intervir no mercado de câmbio, dá a entender que enquanto a inflação não for “ameaçada” pela alta da moeda norte-americana e a liquidez estiver dando mostras de normalidade, a funcionalidade está garantida.

“Mas é importante lembrar que, há algum tempo, se observa a saída de recursos do país, além do investidor estrangeiro estar esperando por reformas que possam dar maior dinamismo à economia para se posicionar de forma mais segura e ingressar com o capital por aqui”, diz.

As taxas dos contratos futuros de juros seguem em queda, apesar do avanço do dólar, que é negociado em novas máximas históricas. Os investidores calibram as expectativas sobre cortes adicionais na Selic ainda neste ano, após a decepção com as vendas no varejo em dezembro e diante da percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou a porta aberta para a retomada do ciclo de queda do juro básico.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 4,22%, de 4,235% ao final do ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 4,81%, de 4,85% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,39%, de 5,42%; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,03%, de 6,07% na mesma comparação.

Copom deixa porta aberta e mercado vê cortes na Selic

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Por Olívia Bulla

São Paulo – O mercado financeiro enxergou uma “porta aberta” deixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após a divulgação ontem da ata da reunião deste mês, dando a sensação de que a Selic pode voltar a cair ainda neste ano, apesar de o Banco Central ver como “adequada” a interrupção do ciclo de cortes. A retomada desse processo pode ocorrer se a economia doméstica não reagir e os dados fracos de atividade apontam para essa possibilidade.

Apesar de a ata não ter trazido novidades, reafirmando a mensagem no comunicado, especialistas observam que o BC não deu nenhuma pista sobre a condução do juro básico, o que deixa em aberto a chance de novas quedas. “O Copom transpareceu que o momento é de incerteza e que é preciso ter maior clareza desse cenário para definir os próximos passos, deixando, assim, a porta aberta para novas alterações na Selic”, avalia o economista da Renascença Corretora, Marcos Pessoa.

Na mesma linha, o economista da Guide Investimentos, Victor Guglielmi, avalia que o Copom deixou a porta aberta para novos estímulos em reuniões posteriores. “E só vemos o Copom voltando a agir se houver uma deterioração relevante dos indicadores domésticos de atividade e/ou do cenário externo. Caso contrário, a Selic deve ser mantida nos níveis atuais”, observa.

Nesse sentido, a inesperada queda das vendas no varejo durante o mês do Natal (-0,1% em dezembro ante novembro), contrariando a previsão de alta de 0,3%, reacendeu de vez no mercado a discussão sobre novos cortes no juro básico. “A queda mensal decepciona e realimenta a discussão de que o BC deve cortar mais uma vez a Selic, já que a atividade não engata e a inflação permanece sob controle”, comenta o economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito, referindo-se ao indicador divulgado hoje.

Cálculos de profissionais das mesas de operação indicam que a curva a termo local já precifica a chance de uma nova queda da Selic na reunião de junho. “Com a leitura majoritária de que o Copom deixou uma fresta aberta para novos cortes à frente e a divulgação das vendas no varejo corroborando essa visão, os investidores tiram os prêmios dos DIs, principalmente nos vértices até janeiro de 2022”, observa o operador de renda fixa da Renascença Corretora, Luís Felipe Laudísio.

SE NÃO CORTAR, NÃO SOBE

Ainda que o Copom não retome a trajetória de queda dos juros básicos neste ano, é grande a perspectiva de que a Selic ficará estável por um período prolongado. “A ata da última reunião do Copom indica que a perspectiva de manutenção dos juros básicos no Brasil é extensa”, observa o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. Na mesma linha, o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, avalia que “está claro” que o Copom vai manter a Selic em 4,25% por um bom período. “Vai demorar [para voltar a mexer nos juros]”, conclui.

Produção industrial da eurozona cai 2,1% em dezembro ante novembro

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São Paulo – A produção industrial dos países que compõem a zona do euro caiu 2,1% em dezembro na comparação com novembro e teve queda de 4,1% em relação a dezembro de 2018. Os dados foram divulgados pela agência de estatísticas Eurostat.

Em novembro, a produção industrial ficou estável em base mensal e teve queda de 1,7% em base anual (dados revisados). Para o grupo dos 27 países que compõem a União Europeia, a produção industrial caiu 2,0% em dezembro ante novembro e 3,9% em relação a dezembro de 2018. Em novembro, houve estabilidade mensal e queda anual de 1,3%.

A produção industrial média para o ano de 2019 caiu 1,7% na zona do euro em comparação com 2018, e recuou 1,1% na União Europeia.

Opep corta previsão de alta na demanda global de petróleo por coronavírus

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São Paulo – A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou para baixo sua projeção de crescimento da demanda global da commodity para o ano de 2020. Segundo o relatório mensal do grupo, o corte foi de 230 mil barris por dia (bpd), levando a demanda a crescer 990 mil bpd, para 100,73 milhões de bpd.

Para a Opep, o principal motivo para a queda nas projeções de procura por petróleo para o ano se deve ao surto de coronavírus na China, maior importador da commodity no mundo. As mortes pela doença já somam mais de 1,1 mil, segundo o país.

Em consequência, a Opep revisou para baixo sua previsão de crescimento da oferta de petróleo para os países não pertencentes à organização. Segundo o relatório, a expectativa foi cortada em 100 mil bpd em relação ao reporte de janeiro. Com isso, a projeção de crescimento de oferta se encontra, agora, em 2,25 milhões de bpd, para 66,6 milhões de bpd.

“As maiores revisões negativas no crescimento de produção estão localizadas nos Estados Unidos, mas isso será compensado, em parte, por um aumento na oferta de outras regiões”, afirma a Opep em relatório. No entanto, segundo o grupo, os Estados Unidos ainda devem ser o maior produtor da commodity fora do cartel, seguido pela Noruega, Brasil, Canadá, Guiana e Austrália.

A Opep também informou que sua produção caiu em 509 mil bpd em janeiro em relação ao mês anterior, para 28,86 milhões de bpd.

Para o crescimento da economia mundial, a Opep revisou para baixo sua projeção, citando o surto de coronavírus. Segundo o relatório, a perspectiva de crescimento econômico mundial foi cortada em 0,1 pontos percentuais (pp), para 3,0%.

A previsão de evolução para os Estados Unidos permaneceu inalterada em 1,9% para 2020. A eurozona, porém, teve revisão para baixo de 0,1 pp, para 0,9%, assim como o
Japão, que teve o mesmo corte na perspectiva, para 0,6% em 2020. A China teve uma revisão negativa bem maior, de 0,5 pp, para 5,4%. A Opep manteve inalterada a previsão de crescimento para o Brasil, em 2,0%.

Número de mortes por coronavírus chega a 1,1 mil na China

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São Paulo – O número de mortes na China causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 1.113, acima de 1.016 relatadas ontem, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde do país, em comunicado. Ao todo, 44.653 casos foram confirmados em 31 províncias chinesas.

Segundo as autoridades de saúde chinesas, entre as 97 novas mortes relatadas, 94 ocorreram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. As províncias de Henan, Hunan, e Chongqing registraram uma morte cada.

Além disso, foram reportados 2.015 novos casos, sendo 1.638 deles em Hubei e 871 severos. Ao mesmo tempo, 744 novos casos foram curados e os pacientes receberam alta, sendo 417 deles na província de Hubei, diz a Comissão Nacional de Saúde. Entre os 3.342 novos casos suspeitos, 1.685 estão em Hubei.

Nas regiões administrativas especiais da China, foram confirmados um total de 77 casos, sendo 49 deles em Hong Kong, sete a mais do que ontem, com uma morte; dez em Macau, onde um paciente recebeu alta; e 18 em Taiwan, onde um paciente também foi liberado do hospital.

Exame descarta infecção em brasileiros trazidos da China

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São Paulo – Nenhum dos brasileiros que o governo federal trouxe da China foi infectado pelo coronavírus, afirmou o Ministério da Saúde. No total, foram feitos exames em 58 pessoas – os 34 repatriados e 24 envolvidos na operação para trazê-los ao Brasil -, e os resultados foram negativos para o novo coronavírus.

“Foram realizados exames específicos para o novo coronavírus em todos, por precaução, inclusive com apoio dos órgãos internacionais”, disse o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda,

“Durante a quarentena, os repatriados têm seus sinais vitais monitorados todos os dias, que consiste em verificar a frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial e temperatura, além da presença de quaisquer sintomas, como febre, falta de ar e tosse”, acrescentou.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse que as análises dos casos suspeitos seguem protocolos determinados. “Os pacientes ficam durante três dias, em média, fazendo os primeiros testes. Depois a gente tem mais três a quatro dias para fazer a conclusão do processo. A previsão da investigação completa é de uma semana, mas pode existir a necessidade de repetir testes e exames.”

Casos suspeitos de coronavírus sobem a 8; não há confirmações

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São Paulo – O número de casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil subiu de sete para oito, segundo dados atualizados até as 16h de ontem e publicados pelo Ministério da Saúde. Ainda não há casos confirmados no País.

De acordo com o Ministério, o aumento ocorreu por causa do Rio de Janeiro, que voltou a ter dois casos suspeitos da doença. Os demais estados que monitoram potenciais infecções pelo vírus são São Paulo (três), Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, cada um com um caso.

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