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Alfândega adia divulgação de dados de balança comercial de janeiro

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São Paulo – A Administração Geral das Alfândegas da China disse, em comunicado, que a divulgação dos dados da balança comercial do país de janeiro, que seria ontem à noite, foi adiada e será feita juntamente com a publicação dos dados de fevereiro.

“A partir deste ano, para ser consistente com o cronograma de divulgação dos dados relevantes do Departamento Nacional de Estatística, os dados de importação e exportação do comércio de mercadorias em janeiro e fevereiro serão combinados e divulgados”, de acordo com a Alfândega.

O departamento de estatísticas da China combina a divulgação de alguns dados econômicos, como produção industrial e vendas no varejo, dos dois primeiros meses do ano, para eliminar os impactos do Ano Novo Lunar, que cai em meses diferentes a cada ano.

Em dezembro, a balança comercial da China registrou superávit de US$ 46,790 bilhões, após saldo positivo de US$ 38,730 bilhões de novembro. A previsão de analistas para janeiro é de superávit de US$ 40,0 bilhões, com queda de 4,8% nas exportações em base anual e baixa de 6,5% nas importações.

Casos de coronavírus na China superam 31 mil

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São Paulo – O número de mortes na China causadas por infecção pelo novo coronavírus subiu para 636, acima das 563 relatadas ontem, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde da China, em comunicado. Ao todo, 31.161 casos foram confirmados no país, em 31 províncias.

Segundo as autoridades de saúde chinesas, foram reportados 3.143 novos casos, sendo 962 severos. Entre as 73 novas mortes relatadas, 69 ocorreram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. Uma ocorreu em Jilin, uma Henan, uma Guangdong e uma em Hainan.

Além disso, 387 novos casos foram curados, sendo 184 deles na província de Hubei, diz a Comissão Nacional de Saúde. Já 4.833 casos suspeitos foram adicionados, sendo 2.622 deles em Hubei. Assim, o total de casos suspeitos soma 26.359 no país.

Nas regiões administrativas especiais da China, foram confirmados um total de 50 casos, sendo 24 deles em Hong Kong, três a mais do que ontem, com uma morte; dez em Macau, sem alterações ante os dados anteriores, e 16 em Taiwan, cinco a mais do que ontem. Um paciente recebeu alta em Hong Kong e outro em Taiwan.

Lucro sobe 16,7% e soma R$ 513 mi no quarto trimestre

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São Paulo – A varejista Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 513,1 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019, o lucro líquido aumentou 7,7% e somou R$ 1 bilhão.

De acordo com a companhia, o lucro do trimestre reflete o maior resultado operacional do período, além da menor alíquota efetiva, em função da dedutibilidade fiscal dos valores considerados subvenção para investimentos.

A receita operacional líquida das vendas de mercadoria foi de R$ 2,873 bilhões no trimestre, alta 10,7% quando comparação ao mesmo período do ano anterior.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total no trimestre, que inclui a operação de varejo e produtos financeiros, foi de R$ 859,6 milhões, alta de 15,7% em base anual. Já o ebtida da operação de varejo ajustado somou R$ 760,2 milhões, alta de 14,5%, na mesma base de comparação.

As vendas no conceito mesmas lojas (unidades abertas há pelo menos um ano) da varejista no período de outubro a dezembro caíram 6,2%, sendo que na comparação anual estava em 12,0%.

No trimestre, a receita líquida da Renner totalizou R$ 2,609 bilhões, alta de 10,9% na comparação anual, enquanto na Camicado a receita subiu 5,6% e alcançou R$ 177,7 milhões. Na Youcom, a receita líquida foi de R$ 85,7 milhões no período, alta de 17,0% na mesma base de comparação.

No período, a lojas Renner abriu 26 pontos de venda, sendo 17 lojas Renner,1 Camicado, 5 Youcom e 3 Ashua. Os investimentos no trimestre somaram R$ 248,9 milhões, alta de 11,21%.

Em relação ao endividamento, a dívida líquida ao final do trimestre era de R$ 272,7 milhões, 46,03% menor que visto no mesmo período do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda total, alcançou 0,14 vez no trimestre, queda de 0,5 ponto percentual (pp) na comparação anual.

Ao final do trimestre, o fluxo de caixa livre da Renner somou R$ 150,1 milhões, queda de 60,77% na comparação anual.

Após tensão gerar adiamento, órgão aprova consulta para edital 5G

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São Paulo – Após adiar a aprovação do processo que analisaria o edital do leilão 5G, em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) voltou a discutir o tema e aprovou a abertura de consulta pública pelo período de 45 dias para discutir o tema. A expectativa é que o certame ocorra até o final de 2020.

Segundo a agência reguladora, o período inerte durante o pedido de vistas possibilitou a inclusão da faixa 100 megahertz (MHz) na faixa de 3,5 gigahertz (GHz), conforme proposto pelas entidades que representa as empresas.

A área técnica da Anatel confirmou a viabilidade para a inclusão da faixa de 3,5 GHz, que poderá prever o ressarcimento às operadoras de satélite que operam na chamada banda C estendida, que coincide com a faixa de 100 MHz.

No ano passado, houve uma tensão entre o colegiado da Anatel sobre o tema, depois que o conselheiro e relator do edital do leilão 5G, Vicente Aquino, pediu vista alegando que o conselheiro Emmanuel Campelo, que havia pedido vista na análise anterior, trouxe uma “proposta revolucionária” para o certame.

Campelo, no entanto, afirmou que as suas premissas eram as mesmas constantes no edital anterior. “No momento que eu pedi vista até a data de hoje não há elementos para alterações, o processo é o mesmo”.

Para encerrar o debate e não gerar mais discussão, o conselheiro Moisés Queiroz Moreira preferiu pedir vista há época para que o relator, Vicente Aquino, pudesse fazer a análise da “proposta revolucionária” do conselheiro Campelo.

O certame vai oferecer faixas de 700 MHz, seguido pelos lotes regionais de 3,5 GHz para prestadores de pequeno porte (PPP), além das faixas de 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GH.

O 5G vai proporcionar para indústria e consumidores conexão ultrarrápida, com baixa latência (lentidão na conexão) e uso em larga escala de dispositivos que funcionam dentro da tecnologia de internet das coisas.

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) recomendou ao presidente Jair Bolsonaro que inclua o leilão do 5G no programa. Quando são qualificados no PPI, os projetos passam a ser tratados como prioridade nacional.

TST considera greve abusiva e determina bloqueio de contas

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São Paulo – O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra, disse que a greve dos trabalhadores tem caráter abusivo e conotação política, após os sindicatos descumprirem a decisão de que tinha que manter 90% do efetivo mínimo, com multa diária de até R$ 500 mil.

Para o TST, o descumprimento do percentual mínimo de efetivo pode colocar em risco à segurança das operações e prejudicar os próprios empregados e toda a sociedade.

Diante disso, a Justiça determinou bloqueio cautelar das contas bancárias e suspensão do repasse mensal às entidades sindicais, estendendo os efeitos da liminar ao SindipetroSão José dos Campos e autorizou a Petrobras a contratar emergencialmente pessoas ou serviços.

Em nota, a estatal afirmo que por ofício informou todas as entidades sindicais o número exato de empregados em cada unidade e por turno para atender o contingente mínimo. “A companhia aguarda cumprimento imediato da ordem judicial”.

No dia 29 de janeiro, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que os trabalhadores do sistema Petrobras aprovaram um indicativo de greve por tempo indeterminado, contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) e o descumprimento do acordo coletivo de trabalho.

A greve, que teve início no dia 1 de fevereiro, entra hoje no sétimo dia de paralisação em mais 50 unidades da Petrobras, dividida em 13 Estados, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. A paralisação não afeta o fornecimento dos combustíveis.

Superávit comercial da Alemanha soma 15,2 bi de euros em dezembro

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São Paulo – O superávit comercial da Alemanha somou 15,2 bilhões de euros em dezembro, alta de 7,8% na comparação com dezembro de 2018 e queda de 18,3% em relação a novembro, segundo dados do departamento nacional de estatísticas alemão, o Destatis.

As exportações somaram 98,0 bilhões de euros em dezembro, alta de 2,3% ante o mesmo período de 2018, enquanto as importações somaram 82,8 bilhões de euros, avanço de 1,2% na mesma base de comparação. Na comparação de dezembro com novembro, em dados com ajuste sazonal e de calendário, as exportações subíram 0,1% e as importações recuaram 0,7%.

O Destatis divulgou também que a balança de serviços teve superávit de 2,2 bilhões de euros em dezembro, as transferências unilaterais tiveram saldo negativo de 4,2 bilhões de euros e a balança de rendas teve superávit de 15,3 bilhões de euros.

Somando todos os componentes das trocas com o exterior, a Alemanha teve um superávit em conta corrente de 29,4 bilhões de euros em dezembro. Em novembro, o saldo havia ficado positivo em 24,1 bilhões de euros e, em dezembro de 2018, a conta corrente teve superávit de 22,3 bilhões de euros.

Bolsa cai por corte na Selic; dólar sobe perto da máxima histórica

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Por Danielle Fonseca e Flavya Pereira

São Paulo – Após três dias de alta, o Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 115.189,97 pontos, com investidores preferindo embolsar lucros e estrangeiros continuando a sair da Bolsa na ausência de gatilhos positivos para os mercados, passada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e a oferta de ações da Petrobras ontem.

Investidores também observam a forte alta do dólar e a possibilidade de previsões do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro começarem a ser revisadas para baixo em função do impacto do coronavírus na economia chinesa.

O volume total negociado hoje foi de R$ 28,3 bilhões, considerado elevado por analistas. Mais cedo, o índice chegou a operar em alta refletindo o cenário externo mais positivo.

“Ficamos meio sem gatilho positivo, a queda da Selic na reunião do Copom ontem já estava muito precificada, mas ao mesmo tempo foi uma queda que dividiu um pouco opiniões. O Ibovespa pode ficar um pouco travado agora na espera da continuidade de reformas”, acredita o analista do banco Daycoval, Enrico Cozzolino, que vê o índice com dificuldades de ultrapassar os 116 mil pontos, que parece ser um novo teto.

Cozzolino ainda cita que, além de esperar reformas, investidores vão ficar de olho em indicadores domésticos e da China, tentando calcular o impacto negativo do coronavírus no PIB chinês e, consequentemente no PIB do Brasil, o que pode levar a uma revisão para baixo de previsões deste ano. Amanhã, por exemplo, serão observados dados da balança comercial chinesa de janeiro.

Para o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, a queda de hoje também reflete a percepção de ausência de motivos para a alta da Bolsa no curto prazo, o que faz com que investidores prefiram vender e realizar lucros sem gatilhos específicos.

Já para o diretor de investimentos da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo, a dinâmica dos últimos dias, de uma abertura mais forte e depois de redução de ganhos, foi mantida hoje, também com uma possível continuidade da saída de fluxo de investidores estrangeiros do mercado secundário. Ele lembra que no exterior, as Bolsas também subiam mais pela manhã e foram perdendo fôlego, embora os índices norte-americanos ainda tenham fechado em leve alta.

Entre as ações, as de bancos viraram ao longo do pregão pesando sobre o Ibovespa, com destaque para as perdas do Santander (SANB11 -2,23%) e do Banco do Brasil (BBAS3 -1,68%). Já as maiores perdas do índice foram da Braskem (BRKM5 -7,46%), da Fleury (FLRY3 -4,18%) e da Eletrobras (ELET3 -4,50%).

Na contramão, as maiores altas foram Cielo (CIEL3 4,69%), da WEG (WEGE3 3,55%) e da Petrobras (PETR3 2,69%; PETR4 2,78%). As ações da Petrobras reagiram bem à oferta de ações ordinárias que pertenciam ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que teve demanda considerada elevada e movimentaram R$ 22 bilhões.

Amanhã, além dos dados da balança da China, investidores devem ficar atentos a dados do mercado de trabalho norte-americano (payroll) e ao Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O dólar comercial fechou com forte alta de 1,10% no mercado à vista, cotado a R$ 4,2860 para venda – no segundo maior valor de fechamento da história – refletindo o movimento mais positivo do dólar no exterior em relação às moedas pares e de países emergentes e o movimento doméstico de ajuste e fluxo após o corte da taxa básica de juros (Selic) a 4,25%, menor patamar da história.

O analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes Filho, avalia que hoje a procura pelo dólar “foi massiva” e no mercado local, a saída de investidores do mercado acionário “preterindo as ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ação de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Petrobrás” no exterior, contribuiu para que o movimento se consolidasse por aqui.

“O real está muito frágil e sujeito a uma especulação adicional, sem nenhuma atuação oficial. Uma nova rodada de intervenção no câmbio é a única situação em que eu vejo uma chance mínima de estabilização da moeda”, avalia o diretor da tesouraria de um banco estrangeiro.

Amanhã, o destaque da agenda de indicadores é o relatório de empregos dos Estados Unidos em janeiro, o payroll, no qual analistas esperam a criação de 165 mil vagas de trabalho. Para o analista da Capital Economics, Michael Pearce, as demissões ocorridas na Boeing após a suspensão da produção do modelo 737 Max devem impactar de forma negativa o mercado de trabalho norte-americano.

Em contrapartida, o diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, o indicador não deve fazer “tanta interferência” no dólar, devido a pressão altista da moeda no exterior. “A economia norte-americana já vem dando sinais de melhora. Talvez o resultado do payroll já esteja precificado e leve a moeda à correção”, diz.

MERCADO AGORA: Veja um sumário dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – Após chegar a subir mais de 1% amparado pelas fortes altas das ações da Petrobras, o Ibovespa desacelerou ganhos diante de uma abertura fraca das Bolsas norte-americanas e com investidores digerindo a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que não deve cortar mais juros. No entanto, o tom segue de otimismo no cenário externo, depois que a China anunciou corte de tarifas para produtos importados dos Estados Unidos e que houve uma redução dos temores em relação ao coronavírus.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,17% aos 116.229,99 pontos. O Volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 12,2 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em fevereiro de 2020 apresentava estabilidade aos 116.385 pontos.

“Seguimos o movimento de Bolsas no exterior, que subiam mais cedo e depois foram devolvendo ganhos, estrangeiros também seguem vendendo”, disse o diretor de investimentos da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo. “Além disso, tivemos o Copom, que cortou juros, o que é bom para a Bolsa, mas talvez tenha dado um recado um pouco mais hawkish que o mercado esperava, levando as previsões mais agressivas para a Selic serem revisadas”, completou.

No exterior, a China anunciou que irá cortar as tarifas impostas sobre quase US$ 75 bilhões de produtos norte-americanos. Segundo a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado chinês, será reduzida a alíquota das tarifas de 10% para 5% a uma lista de produtos norte-americanos sujeitos a taxas adicionais desde o dia 1 de setembro de 2019. A medida faz parte do acordo comercial assinado entre os dois países.

Entre as ações, as da Petrobras estão entre as maiores altas do Ibovespa reagindo bem à oferta de ações ordinárias da estatal que pertenciam ao BNDES. A oferta teve demanda elevada e levantou R$ 22 bilhões. Ainda entre as maiores altas estão as ações da Klabin, que refletem o balanço do quarto trimestre e 2019.

Do lado negativo, as ações do Banco do Brasil destoam entre as ações de maior peso no índice, colaborando para a sua desaceleração. Já as maiores quedas do Ibovespa são das ações do Fleury, MRV e Ultrapar.

O dólar comercial virou o sinal e acelerou os ganhos frente ao real em proteção após o Banco Central (BC) cortar pela quinta vez seguida a taxa básica de juros (Selic), mesmo com o comunicado sinalizando pausa no ciclo de afrouxamento monetário.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,70%, sendo negociado a R$ 4,2690 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2020 apresentava avanço de 0,76%, cotado a R$ 4,273.

“Juros mais baixos é dólar mais alto. Como a aposta de corte foi consolidada, há uma correção dos ativos”, comenta a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli.

Ontem, o Copom anunciou o corte de 0,25 ponto percentual da Selic, renovando o piso histórico a 4,25% ao ano. A aposta de corte pelo mercado foi majoritária, não unânime.

Para a estrategista, o movimento de queda exibido na abertura dos negócios, quando o dólar renovou mínimas a R$ 4,21, foi “estranho”. “Acho que o mercado se empolgou com o comunicado do BC sinalizando uma pauta no corte de juros, uma vez que já havia apostas de mais um corte em março”, diz.

Ela acrescenta o movimento das principais moedas de países emergentes que se desvalorizam frente ao dólar. “As moedas pares do real e outras importantes entre as emergentes também estão perdendo. Nosso mercado também está seguindo o exterior mais negativo”, destaca.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) seguem em alta, em dia de ajuste à decisão do Copom. Os vértices mais curtos recompõem prêmios, após o Banco Central ver como “adequada” a interrupção do ciclo de cortes, ao passo que o trecho mais longo sobe menos, uma vez que a nova queda de 0,25 ponto percentual (pp) na Selic não criou ruídos. Ainda assim, a mudança de sinal do dólar, para o positivo, favorece o movimento.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 4,335%, de 4,290% ao final do ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2022 estava em 5,02%, de 4,89% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 5,54%, de 5,42%; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,13%, de 6,05% na mesma comparação.

Pedidos de seguro-desemprego nos EUA caem em 15 mil, para 202 mil

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São Paulo – O número de novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu em 15 mil solicitações na semana encerrada em 1 de fevereiro, totalizando 202 mil, após ter alcançado 217 mil na semana anterior, segundo estatísticas do Departamento do Trabalho ajustadas por fatores sazonais.

Os analistas previam 215 mil pedidos. Uma queda nos pedidos sugere que menos pessoas estão sem trabalho, enquanto uma alta indica o contrário. A média móvel dos pedidos de seguro-desemprego feitos nas últimas quatro semanas, um indicador menos volátil, caiu em 3 mil, em 211,750 mil pedidos.

O número total de pessoas que estavam recebendo seguro-desemprego do governo norte-americano na semana encerrada em 25 de janeiro subiu em 48 mil, para 1,751 milhão. A média móvel de quatro semanas do número de pessoas que seguem recebendo seguro-desemprego caiu em 13.250 para 1,742 milhões.

Produtividade da mão de obra nos EUA sobe 1,4% no quarto trimestre

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São Paulo – A produtividade nos Estados Unidos, que é a medida de quanto os trabalhadores fora do setor rural do país produzem por hora, subiu 1,4% no quarto trimestre de 2019 em relação ao trimestre anterior, em dado anualizado, segundo leitura preliminar do Departamento do Trabalho do país. O custo por unidade de trabalho subiu 1,4% na mesma base de comparação.

Analistas previam alta de 1,6% tanto na produtividade quanto nos custos trabalhistas no quarto trimestre. No terceiro trimestre, a produtividade havia caído 0,2% e o custo de mão de obra havia crescido 2,5%.

No quarto trimestre, a quantidade de horas trabalhadas subiu 1,1% ante os três meses anteriores, enquanto a produção cresceu 2,5%. A remuneração por hora trabalhada subiu 0,3%, descontando os efeitos da inflação.

Já na comparação com o mesmo período de 2018, a produtividade da mão de obra norte-americana subiu 1,8% no quarto trimestre e os custos trabalhistas tiveram alta de 2,4%. As horas trabalhadas avançaram 0,9%, a produção aumentou 2,7% e a remuneração por hora cresceu 2,1%.

O Departamento do Trabalho define o custo unitário de trabalho como a relação entre a remuneração por hora e a produtividade dos trabalhadores: aumentos da remuneração por hora tendem a aumentar os custos unitários do trabalho e aumentos de produção por hora tendem a reduzi-los.

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