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EUA devem aplicar mais sanções ao Irã, diz Trump

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São Paulo – O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos estão prontos para se defender depois dos ataques do Irã de ontem à base do país no Iraque e afirmou que seu governo deve impor uma nova rodada de sanções contra Teerã.

“Temos mísseis hipersônicos, mas não queremos usá-los”, disse Trump no primeiro pronunciamento na Casa Branca após a retaliação iraniana à morte do general Qassem Soleimani, comandante das forças Quds, uma ala da Guarda Revolucionária do Irã.

Falando a repórteres cercado por autoridades militares e de governo, Trump minimizou os ataques à base norte-americana no Iraque. “Nenhum norte-americano foi atingido na ação de ontem e os danos à base foram mínimos”, disse.

Trump abriu o pronunciamento afirmando que o Irã nunca terá armas nucleares enquanto ele estiver na presidência dos Estados Unidos, embora tenha defendido um novo acordo nuclear com Teerã.

Os Estados Unidos abandonaram em maio de 2018 o acordo nuclear firmado entre o Irã e outras potências mundiais e voltaram a impor sanções econômicas severas à Teerã. Os países europeus signatários do pacto não foram capazes de compensar as perdas do Irã com as punições norte-americanas e os iranianos voltaram a enriquecer urânio além do estabelecido pelo acordo.

“O acordo de 2015 capitalizou o Irã, que continuou patrocinando atividades terroristas no mundo. Um novo acordo nuclear precisa garantir que o mundo seja um lugar seguro e de paz”, disse. “Precisamos que outros países se engajem mais”, acrescentou.

Neste sentido, Trump disse que entraria hoje mesmo em contato com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para que a aliança aumente seu papel no Oriente Médio. Ele também sinalizou que a Europa precisa aumentar seu engajamento junto ao Irã.

A MORTE DE SOLEIMANI

A escalada de tensão entre Estados Unidos e Irã ganhou novos contornos depois que, na semana passada, Trump ordenou um ataque aéreo contra o comboio em que estava Soleimani, um dos homens fortes do regime iraniano.

Em resposta à morte do general, o Irã atacou na noite de ontem – no mesmo horário em que Soleimani foi morto – duas bases militares dos Estados Unidos no Iraque com mais de uma dúzia de mísseis.

“Soleimani coordenou ataques contra norte-americanos e à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá. Ele estava preparando novos ataques quando foi morto por forças norte-americanas”, disse Trump. “A morte de Soleimani envia uma mensagem forte aos terroristas do mundo, que devem pensar mil vezes antes de agir”, acrescentou.

Trump encerrou o discurso enaltecendo o povo iraniano e indicando que os Estados Unidos estão dispostos a fechar um acordo de paz com qualquer país que estiver disposto a isso.

“O Irã tem potencial para se tornar um grande país. Queremos que o povo iraniano tenha um futuro próspero”, disse Trump. “Estamos engajados em acordos de paz com qualquer país”, acrescentou.

Confira abaixo o pronunciamento, em inglês:

Bolsonaro volta a argumentar contra veto a fundo eleitoral

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São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que um veto presidencial ao fundo eleitoral de 2020 daria espaço para que ele fosse alvo de um processo de impeachment. “O veto aos R$ 2 bilhões daria margem para que o Presidente fosse questionado junto à Câmara dos Deputados de ‘UTILIZAR O PODER FEDERAL PARA IMPEDIR A LIVRE EXECUÇÃO DA LEI ELEITORAL'”, disse ele em sua conta no Twitter.

Bolsonaro já havia apresentado esta justificativa em ocasiões anteriores.

A última vez em que isso havia acontecido foi na quinta-feira passada (2).

O fundo eleitoral é a reserva de recursos públicos destinados a campanhas, instituído em função da proibição do financiamento privado. O governo havia proposto que o fundo fosse dotado de R$ 2 bilhões, mas o Congresso, durante a discussão do orçamento de 2020, chegou a aumentar este valor a R$ 3,8 bilhões. Posteriormente, no entanto, o valor foi restaurado aos R$ 2 bilhões sugeridos pelo Planalto.

Hoje, em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que o valor de R$ 2 bilhões inicialmente sugerido pelo governo havia, na verdade, sido estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um ofício.

“A lei 1.079 de 1950 trata dos crimes de responsabilidade, ou seja, impeachment: Art. 7o, inciso 4: utilizar o poder federal para impedir a livre execução da lei eleitoral”, disse Bolsonaro. “A partir dessa premissa (art.

7o) nota-se que o Presidente da República, apesar de poder vetar/sancionar leis, ao menos nessa questão, não tem poder ilimitado.”

“Não foi a Lei Orçamentária que criou o ‘Fundão’, mas sim a Lei 13.487/2017. O valor de R$ 2 bi foi estipulado pelo TSE (Ofício 2522, de 11/jul/2019) e não pelo Poder Executivo.”, acrescentou.

MERCADO AGORA: Veja o comportamento dos negócios no início da tarde

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São Paulo – O mercado de ações brasileiro devolveu parte das perdas observadas mais cedo depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicar que não pretende entrar em guerra com o Irã.

Por volta das 13h45, o Ibovespa caía 0,09%, aos 116.551 pontos, um declínio bem menos intenso que o de 0,70% observado minutos antes do pronunciamento de Trump. O dólar comercial passou a cair 0,36%, aos R$ 4,0510, no pregão à vista, depois de apresentar alta de 0,17% antes do pronunciamento,enquanto as taxas dos contratos de DI aprofundaram o ritmo de queda.

Mais cedo, o mercado operava em modo de aversão ao risco à espera do discurso de Trump. A fala do presidente vem em sequência ao ataque a mísseis que o Irã fez a duas bases norte-americanas no Iraque, dias depois de um bombardeio dos Estados Unidos matar um dos principais líderes militares iranianos.

Estoque de petróleo nos EUA sobe em 1,2 mi, para 431,1 mi de barris

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Por Caroline Aragaki

São Paulo – Os estoques de petróleo dos Estados Unidos subiram em 1,2 milhão de barris, ou 0,3%, na semana encerrada em 3 de janeiro, para 431,1 milhões de barris. Analistas previam baixa de 3,2 milhões de barris.

Os estoques de gasolina aumentaram em 9,1 milhões de barris, ou 3,8%, para 251,6 milhões de barris. Os estoques de outros derivados avançaram em 5,3 milhões de barris, ou 4,0%, para 139,1 milhões de barris. A produção doméstica de petróleo dos Estados Unidos, por sua vez, ficou estável em 12,9 milhões de barris por dia (bpd).

A previsão para os estoques de gasolina era de alta de 2,6 milhões de barris, enquanto para os outros derivados, que incluem óleo diesel, a expectativa era de crescimento de 2,7 milhões de barris.

A taxa de ocupação da capacidade das refinarias caiu de 94,5% para 93,0%. Os estoques das Reservas Estratégicas de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) permaneceram estáveis em 635,0 milhões de barris.

Iraque reduz dependência de EUA e abre espaço para rivais, dizem analistas

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Por Caroline Aragaki

São Paulo – A polêmica em torno da soberania do Iraque evidenciou a diminuição da dependência de Bagdá dos Estados Unidos em um movimento que abriu espaço para que rivais de Washington, entre eles Irã, Rússia e China, aumentassem sua influência na região, segundo analistas consultados pela Agência CMA.

“O Iraque se tornou um Estado totalmente dependente dos Estados Unidos a partir de 2003, mas nos últimos sete anos é possível ver novos atores na região: Irã, China e Rússia. Então, faz sentido o que está acontecendo nos últimos dias”, afirmou o professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Roberto Uebel.

Uebel se refere à decisão do parlamento do Iraque de retirar as tropas norte-americanas do país como resposta ao ataque aéreo feito pelos Estados Unidos em Bagdá no último dia 3, que matou o general iraniano Qassem Soleimani e foi realizado sem o conhecimento das autoridades iraquianas.

“A situação é muito complicada. O Iraque tenta equilibrar a vontade da população xiita do país, que se aproxima do Irã por questão religiosa, com a posição de aliado dos Estados Unidos”, afirma o professor de Relações Internacionais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Maurício Fronzaglia.

Como indicam os últimos acontecimentos, “caso o Iraque se distancie da esfera norte-americana e se aproxime do Irã, por tabela estará muito mais vinculado aos interesses da Rússia e da China”, disse o professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Vinicius Rodrigues Vieira.

Uebel, da ESPM, explica que “a China procura se aproximar do Iraque por conta do cinturão de acesso ao Oriente Médio, enquanto a Rússia – que está no centro do Oriente Médio – quer aumentar seu poder sob o território para ter maior controle no Golfo Pérsico, um ponto muito estratégico”.

A região concentra a maior parte da produção de petróleo do mundo e que se encontra com o Oceano Índico pelo estreito de Hormuz.

Para Fronzaglia, do Mackenzie, “a situação vai se resolver a partir da tomada de decisão dos Estados Unidos de acatar, ou não, o pedido de retirada das tropas”.

Washington e seus aliados, no entanto, não planejam se retirar do Iraque. Tanto o presidente norte-americano, Donald Trump, como o secretário de Defesa do país, Mark Esper, sinalizaram ontem que agora não é o momento de deixar o Iraque diante da possibilidade de aumento da influência do Irã na região.

As declarações acontecem após a divulgação do rascunho de uma carta na qual a coalização notificava Bagdá de que estava se preparando para deixar o Iraque, mas que não deveria ter sido enviada, como informou o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley.

No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou a imposição de sanções ao Iraque “como nunca viram antes” caso seja forçado a retirar suas tropas do país. “Temos uma base aérea extraordinariamente cara que está lá. Custou bilhões de dólares para construir. Nós não sairemos a menos que nos paguem por isso”, afirmou.

Essa base a qual Trump se referiu foi alvo de um ataque na noite de ontem pelas forças iranianas em resposta à morte de Soleimani.

A invasão dos Estados Unidos ao Iraque ocorreu em 2003, quando Saddam Hussein foi derrubado do poder. As tropas norte-americanas continuaram no país até 2011 com a justificativa de combater a violência. Em 2014, o governo norte-americano retornou para combater o Estado Islâmico, sob a autorização de Bagdá.

“No contexto atual, a presença de tropas norte-americanas só faria sentido para garantir a segurança interna mas, na prática, isso não acontece”, afirmou Vieira, da Faap.

De acordo com o professor, Trump não quer se envolver tanto com interesses internacionais. Em dezembro de 2018, o presidente norte-americano afirmou que
“os Estados Unidos não podem continuar a ser a polícia do mundo” em uma referência a ideia de que retiraria as tropas do Iraque.

“Inclusive, alguns analistas dizem que o ataque a Bagdá foi feito justamente para apresentar um problema que justificaria a retirada das tropas”, diz Vieira, ressaltando o desencontro de algumas informações, visto que agoraos Estados Unidos parecem recuar da ideia.

Acusações contra mim não possuem base alguma, diz Ghosn

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Por Julio Viana

São Paulo – O antigo presidente da Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que é inocente dos crimes financeiros dos quais é acusado em Tóquio, no Japão, e acusou o conselho de executivos da empresa de armar contra ele.

Ghosn fugiu para o Líbano no final do ano passado durante sua prisão domiciliar em Tóquio por meio de um jato particular. O antigo executivo deu sua primeira entrevista coletiva à imprensa desde sua fuga do Japão afirmando que poderia “finalmente esclarecer as calúnias sofridas” por ele.

“As acusações contra mim não possuem base alguma e são resultado de uma armação motivada por vingança” de executivos da Nissan, afirmou Ghosn. Segundo ele, os pagamentos de milhões de dólares dos quais é acusado de esconder de seus demonstrativos eram hipotéticos e ainda não aprovados pela companhia.

Ghosn afirmou que o conselho de executivos planejou para “arruinar sua reputação” ao realizar as investigações secretas que levaram às acusações do executivo.

Ele também disse que foi informado pelos advogados enquanto estava na prisão japonesa de que não sairia do confinamento em menos de cinco anos. Segundo ele, “fui submetido a condições desumanas” e “não foi difícil perceber que ou eu morreria na prisão no Japão ou teria que fugir”. Segundo ele, os promotores japoneses o ameaçavam para obrigá-lo a confessar os crimes.

Ghosn também disse não ter ambições políticas no Líbano, mas disse que “ficaria feliz em oferecer conselhos financeiros ao país caso fosse requisitado”.

Relação com Reino Unido após Brexit não será a mesma, diz chefe da UE

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São Paulo – A União Europeia (UE) está pronta para negociar seu futuro relacionamento com o Reino Unido, mas os laços não serão os mesmos depois do Brexit, disse a presidente da Comissão Europeia, braço executivo da UE, Ursula von der Leyen.

“A União Europeia está pronta para negociar uma nova parceria verdadeiramente ambiciosa e abrangente com o Reino Unido. Faremos o máximo possível disso. Iremos o mais longe que pudermos”, disse ela, em discurso um evento em Londres.

“Mas a verdade é que nossa parceria não pode e não será a mesma de antes. E não pode e nem será tão próximo quanto antes – porque a cada escolha vem uma consequência. Com cada decisão, vem uma troca. Sem livre circulação de pessoas, você não pode ter livre circulação de capitais, bens e serviços”.

Ela destacou que “sem uma extensão do período de transição além de 2020, você não pode esperar concordar com todos os aspectos de nossa nova parceria”. Segundo ela, o bloco vai trabalhar “em busca de soluções que mantenham a integridade da UE, seu mercado único e sua união aduaneira. Não pode haver concessões nisso”.

O prazo para o Reino Unido deixar a UE é 31 de janeiro. No dia 20 de dezembro, o premiê britânico, Boris Johnson, venceu no Parlamento a votação inicial do novo projeto de lei de saída do bloco. A proposta inclui uma emenda que impede extensões ao período de transição pós-Brexit para além de 31 de dezembro deste ano, o que deixa 11 meses para a assinatura de um acordo comercial.

“Estamos prontos para criar uma nova parceria com tarifas zero, cotas zero, dumping zero”, disse Von der Leyen. Segundo ela, a UE quer criar laços além do comércio e com escopo sem precedentes, citando cooperações em áreas como ações climáticas, energia e segurança. “Estamos prontos para trabalhar dia e noite para realizar o máximo possível dentro do prazo que temos”.

Por fim ela, reconhecer que o processo será difícil. “Nada disso significa que será fácil, mas iniciamos essa negociação a partir de uma posição de certeza, boa vontade, interesses e propósitos compartilhados. E devemos ser otimistas”, concluiu.

Setor privado dos EUA cria 202 mil vagas em dezembro, segundo ADP

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São Paulo – O setor privado dos Estados Unidos criou 202 mil vagas de trabalho em dezembro, excluindo o setor rural, de acordo com relatório publicado pela Automatic Data Processing (ADP) e pela Macroeconomic Advisers.

Analistas esperavam a criação de 150 mil vagas. O número de vagas criadas em novembro foi revisado para cima, de 67 mil para 124 mil.

Os dados indicam que as pequenas empresas, que têm menos de 50 funcionários, abriram 69 mil vagas em dezembro. As médias (de 50 a 499 empregados) geraram 88 mil vagas e as grandes, que contam com 500 trabalhadores ou mais, criaram 45 mil vagas.

Na divisão por setores, a indústria – que inclui manufatura, construção e mineração – abriu 29 mil postos de trabalho, enquanto o setor de serviços criou 173 mil. Entre os segmentos industriais, as manufaturas fecharam 7 mil vagas em dezembro, as empresas de extração e mineração fecharam 1 mil postos de trabalho e o setor de construção abriu 37 mil posições.

“No final de 2019, vimos a expansão de vagas criadas em dezembro”, disse Ahu Yildirmaz, vice-presidente e codiretor do Instituto de Pesquisa ADP. “Os prestadores de serviços registraram o maior ganho desde abril, impulsionados principalmente por serviços profissionais e empresariais”.

IGP-DI acelera, mas sobe menos que o esperado em dezembro

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São Paulo – O Indice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,74% em dezembro, acelerando-se em relação à alta de 0,85% apurada em novembro, mas ficando abaixo da previsão de +1,80%, conforme a mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, o indicador encerrou 2019 (e os últimos 12 meses) acumulando alta de 7,70%, resultado que também ficou abaixo da previsão, de +7,75%, ainda segundo o Termômetro CMA.

Entre os indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 1,11% em novembro e subiu 2,34% em dezembro. Da mesma forma; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de +0,49% no mês anterior para alta de 0,77% no mês passado, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,21%, de +0,04%, no mesmo período.

No âmbito do IPA, o subíndice relativo aos bens finais acelerou a alta de 1,74% em novembro e subiu 2,88% em dezembro, sendo que a maior influência veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,74% para 9,79%. Já o subíndice de bens intermediários apagou a queda de 0,20% no mês anterior e subiu 0,98% no mês passado, enquanto o das matérias-primas brutas passou de +1,90% para +3,25%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, ainda no IPA, os produtos agropecuários praticamente mantiveram o ritmo de alta e subiram 4,39% em dezembro, de +4,50% em novembro, ao passo que os produtos industriais apagaram a ligeira baixa de 0,01% e avançaram 1,63%, na mesma comparação.

No IPC, cinco das oito classes de despesa apresentaram acréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para as altas em: Alimentação (0,42% para 2,56%) e Transportes (0,33% para 1,17%). Nessas classes de despesa, destaque para o comportamento dos itens carnes bovinas (de 8,00% para 16,56%) e gasolina (0,99% para 3,28%).

Na construção civil, o índice relativo a materiais, equipamento e serviços oscilou ao redor da estabilidade, passando de +0,08% em novembro para +0,07% em dezembro, enquanto o custo da mão de obra ganhou força e saiu da estabilidade no mês anterior para alta de 0,32% no mês passado.

Nova regra de encaixe da poupança rural para cooperativas passa a valer

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São Paulo – O Banco Central publicou a resolução 4.774 para formalizar a decisão tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em dezembro, de eliminar o escalonamento para que as cooperativas cumprissem a exigibilidade de direcionamento para o crédito rural com recursos captados por meio da poupança rural.

O escalonamento determinava que a exigência de direcionamento começava em 20% e, em três anos, chegaria a 60%. Com a publicação da resolução, a exigibilidade é de 60% já de partida, de forma similar à regra instituída para a poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

As cooperativas que desejarem fazer captação para poupança rural terão que apresentar demonstração dos motivos mercadológicos que fundamentam a decisão, nos mesmos moldes do que é requerido para captação de poupança pelo SBPE.

As captações de poupança rural servem como fonte de financiamento do crédito rural, enquanto que as captações de poupança pelo SBPE financiam o setor imobiliário.

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