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Condições econômicas no Japão pioraram, diz Tankan

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – As condições econômicas das empresas japonesas pioraram entre junho e setembro deste ano, segundo a pesquisa trimestral Tankan realizada pelo Banco do Japão (BoJ). O levantamento foi feito com 9.719 empresas de diferentes tamanhos, sendo 4.004 indústrias e 5.715 empresas de serviços.

O índice que mede o sentimento das grandes indústrias em relação à situação atual registrou 5 pontos em setembro, uma queda de 2 pontos em comparação com junho. O BoJ calcula o indicador fazendo a subtração entre o número de empresas que classificam as condições como favoráveis e as que consideram as condições ruins, logo, quando maior o número, mais empresas estão otimistas.

Para a indústria de médio porte, o índice passou de 5 pontos em junho para 2 pontos em setembro e, para as pequenas, o dado caiu de -1 ponto para -4 pontos. Para os próximos três meses, as grandes indústrias preveem recuo de 7 para 2 pontos, as médias preveem queda de zero para -1 pontos, e as pequenas preveem que o índice cairá de -5 para -9 pontos.

Já no setor de serviços, o índice das grandes empresas caiu de 23 pontos em junho para 21 pontos em setembro. Nas médias prestadoras de serviço houve estabilidade em 18 pontos, e nas pequenas o dado ficou inalterado em dez pontos.

Em relação aos próximos três meses, as grandes empresas de serviços preveem queda de 17 para 15 pontos, as médias estimam baixa de 11 para 9 pontos e as pequenas, recuo de 3 para 1 ponto.

Johnson entregará proposta final para Brexit

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Por Julio Viana

São Paulo – O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, está prestes a revelar os detalhes de seu plano final do Brexit aos líderes da União Europeia. A divulgação é esperada para as próximas 24 horas. As informações são da agência de notícias “Sputnik”.

O plano incluirá sua alternativa ao backstop irlandês, uma “zona econômica” de toda a Irlanda que permitiria que produtos agrícolas e alimentícios se movimentassem pela ilha da Irlanda sem verificação de fronteira, informou o jornal The Telegraph.

O escritório de Johnson descreverá o plano em uma série de telefonemas para as capitais da União Europeia. O texto formal será entregue a Bruxelas depois que o primeiro-ministro discursar em seu partido conservador na conferência de Manchester na quarta-feira.

Republicanos querem investigar relações de Ucrânia e Clinton

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Por Julio Viana

São Paulo – Senadores republicanos estão pedindo ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que abra uma investigação sobre relatos de que o Comitê Nacional Democrata conspirou com o governo da Ucrânia antes das eleições presidenciais de 2016. As informações são da agência de notícias “Sputnik”.

“Os esforços ucranianos, incentivados por um partido político dos EUA, para interferir nas eleições de 2016 não devem ser ignorados. Tais alegações de corrupção merecem o devido escrutínio, e o povo americano tem o direito de saber quando as forças estrangeiras tentam minar nossos processos democráticos “, disse o presidente do Comitê de Finanças, Chuck Grassley, e o presidente do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais, Ron Johnson, em uma carta ao procurador dos EUA, General William Barr.

Os senadores pressionaram Barr para investigar quaisquer laços entre a candidata democrata Hillary Clinton e a Ucrânia. A suposta conspiração envolveu Alexandra Chalupa, consultora ucraniana-americana do Comitê Nacional Democrata que supostamente se reuniu com autoridades ucranianas durante a eleição presidencial com o objetivo expresso de expor supostos laços entre o então candidato Donald Trump, Paul Manafort e Rússia.

A carta repetia um pedido semelhante feito por Grassley em 2017.

No entanto, a última carta acrescenta uma nova reviravolta às acusações, desmentidas pelo conselheiro especial Robert Mueller, de que a campanha de Trump conspirou com a Rússia para obter denúncias sobre a campanha de Clinton e parece ligada a um esforço republicano para descobrir por que o governo Obama colocou a campanha de Trump sob uma investigação de segurança nacional envolvendo grampos nas conversas telefônicas dos assessores de Trump.

Grassley e Johnson também pediram ao Departamento de Justiça qualquer informação recebida relacionada ao vice-presidente Joe Biden.

A divulgação de que Trump pediu ao presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky que investigasse Biden levou a Câmara a representar um inquérito formal de impeachment contra Trump.

Mercados fecham perto da estabilidade, com ligeiro viés de queda, em última sessão do mês

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São Paulo – O Ibovespa fechou o último dia de setembro e do terceiro trimestre em queda de 0,31%, aos 104.745,32 pontos, em um dia de baixa liquidez e sem notícias relevantes, além de refletir as perdas de ações ligadas a commodities e de bancos. Investidores também aguardam a votação da reforma da Previdência no Senado e mais novidades para realizar novas operações, o que acabou fazendo com que o índice não mostrasse alta hoje como costuma ocorrer nos fechamentos de mês. O volume total negociado foi de R$ 13,5 bilhões.

Apesar da queda de hoje, o índice subiu 3,57% no mês, acumulando alta de 3,74% no terceiro trimestre e de 19,18% no ano, subindo em seis dos nove meses de 2019. A pontuação do Ibovespa também é a maior já vista em um encerramento de mês, embora abaixo da máxima histórica de 106.650,12 pontos atingida em 10 de julho.

“O mercado está parado, com volume financeiro baixo e o cenário lá fora não ajuda. Estamos sem força, sem gatilho, mas se Brasília aprovar as reformas, a Bolsa pode andar”, disse o analista da Mirae Asset Corretora, Pedro Galdi.

No exterior, as bolsas norte-americanas fecharam em alta e tiveram um tom mais positivo, embora permaneça alguma cautela em relação à guerra comercial e ao pedido de impeachment do presidente Donald Trump. Já na cena local, depois do atraso para a votação da reforma no Senado, a expectativa é que ela possa ocorrer amanhã, em primeiro turno, com dúvidas ainda de quando será votada em segundo turno, para enfim poder ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entre as ações, as de bancos, como do Bradesco (BBDC3 -1,82%; BBDC4 -1,56%), aceleraram perdas e pesaram sobre o Ibovespa. Os papéis da Petrobras (PETR4 -0,50%) também fecharam em queda refletindo as perdas dos preços do petróleo. Outro destaque negativo, foram as ações de siderúrgicas, com destaque para Usiminas (USIM5 -2,38%), que ficaram entre as maiores perdas do Ibovespa, ao lado das ordinárias do Bradesco e da Natura (NATU3 -2,84%).

Para o mês de outubro, o analista da Necton Corretora, Glauco Legat, afirmou que mantém um tom otimista em relação ao Ibovespa, que deve manter a tendência de alta no cenário de Selic mais baixa, mas afirma que sua trajetória “não deve ser uma linha reta”. Nesta semana, um feriado prolongado na China pode ajudar a manter a liquidez reduzida, enquanto investidores seguirão acompanhando o noticiário em torno das reformas, esperando uma definição também em relação à proposta da reforma tributária.

O dólar comercial fechou praticamente estável (-0,02%) no mercado à vista, cotado a R$ 4,1560 para venda, em dia de forte volatilidade no último pregão do mês, influenciado pela formação de preço da taxa Ptax – média das cotações apurada pelo Banco Central (BC) – de fim de mês, além da liquidez reduzida à véspera de um trimestre. Com isso, a moeda estrangeira encerra setembro com valorização de 0,31%.

O diretor da Correparti, Ricardo Gomes, comenta que, na “briga” pela formação de preço da Ptax também de fim de trimestre, a percepção foi de pressão dos “comprados” sobre o preço da moeda. O que ajudou a moeda a operar ao redor de R$ 4,15 e R$ 4,16 por boa parte da sessão. “A Ptax e poucos negócios na sessão levaram a moeda para a zona de neutralidade, tendo justificado o desmonte de posições defensivas de alguns investidores”, reforça Gomes.

Influenciado por eventos adversos no exterior durante agosto, o que levou a moeda a operar acima de R$ 4,00 – cotação que sustenta há 32 pregões – o dólar avançou 8,2% no terceiro trimestre. Mas o cenário doméstico teve sua colaboração para a valorização da moeda. “Nossa cota de geração de volatilidade continua vindo da coordenação política”, reforça a equipe econômica da Rosenberg.

Os analistas da corretora avaliam que o adiamento da votação da reforma da Previdência no Senado, mesmo não mostrando dificuldade do Congresso em aprovar a pauta, é uma forma de demonstrar a insatisfação dos parlamentares com o governo federal. “A demora na divulgação da reforma tributária é também uma demonstração de quão lenta deve ser a evolução da agenda de reformas”, ponderam.

Amanhã, o quarto trimestre do ano começa com as atenções do mercado local voltadas à reforma da Previdência, que deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O analista da Toro Investimentos, Pedro Nieman, reforça que a tendência é de volatilidade com o investidor local atento à Previdência, enquanto lá fora, começa o feriado na China, esvaziando a agenda econômica e reduzindo a liquidez do mercado.

Setor público tem déficit primário de R$ 13,448 bi em agosto

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Por Priscilla Oliveira

Brasília – O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 13,448 bilhões em agosto, valor 20,3% menor que o registrado há um ano (R$ 16,876 bilhões). No ano, o resultado foi deficitário em R$ 21,950 e em 12 meses até agosto, o resultado foi de déficit de R$ 95,508 bilhões, ou 1,36% do PIB. Os dados foram divulgados pelo Central (BC).

Na decomposição do resultado primário de agosto, o governo central
(Tesouro, Banco Central e Previdência Social) teve saldo negativo de R$ 16,459 bilhões no mês passado, 21% menor que o registrado um ano antes (R$ 20,851 bilhões). Estados e municípios apresentaram resultado positivo de R$ 2,657 bilhão, assim como as empresas estatais (excluindo a Eletrobras e a Petrobras) que tiveram superávit de R$ 355 milhões.

DÍVIDA

A dívida líquida do setor público somou R$ 3,861 trilhões ao final de
agosto, 54,8% do PIB, com queda de 0,9 ponto percentual (pp) em relação ao mês anterior. A dívida bruta, atingiu R$5.617 trilhões ou 79,8% do PIB,
elevando-se 0,8 pp em relação ao mês passado.

Contribuíram para essa evolução a incorporação de juros nominais (aumento de 0,5 p.p.), as emissões líquidas de dívida do governo geral (aumento de 0,1 p.p.), o ajuste decorrente da desvalorização cambial (aumento de 0,4 p.p.) e o crescimento do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.).

Perdas do BNDES com Odebrecht podem chegar a R$ 14,6 bilhões

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – As perdas potenciais e as já incorridas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou a União com empréstimos à Odebrecht podem chegar a R$ 14,6 bilhões, segundo comunicado divulgado pela instituição.

O valor inclui US$ 900 milhões (ou R$ 3,7 bilhões) referentes a perdas da
União em créditos no financiamento à exportação para a Odebrecht. O Fundo Garantidor de Exportações (FGE), que pertence ao governo, indeniza o BNDES por todos os inadimplementos promovidos pelos países importadores.

Dos R$ 10,9 bilhões restantes, um total de R$ 8,7 bilhões referem-se a
perdas potenciais correspondentes ao valor de exposição total do BNDES em créditos perante empresas em recuperação judicial do grupo Odebrecht.

Outros R$ 800 milhões estão relacionados à venda de ações da Atvos, e
os últimos R$ 1,4 bilhão viriam de perdas com a eventual venda dos papéis da OTP, que ainda estão na carteira do banco público.

“Os valores referentes às perdas potenciais relacionadas às empresas em
recuperação judicial encontram-se, de forma conservadora e seguindo as
melhores práticas contábeis, totalmente baixados nas demonstrações
financeiras do Sistema BNDES”, disse o órgão em comunicado.

PIB do Reino Unido cai 0,2% no 2T19 ante 1T19 na segunda leitura

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no segundo trimestre de 2019 caiu 0,2% na comparação com o trimestre anterior, entrando em território de contração pela primeira vez desde o último trimestre de 2012, de acordo com dados da segunda leitura divulgada pelo departamento nacional de estatísticas.

A leitura preliminar mostrava dado idêntico. Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o PIB cresceu 1,3% de abril a junho deste ano, uma revisão para cima após a leitura preliminar mostrar alta de 1,2%. No primeiro trimestre de 2019, a economia britânica havia crescido 0,6% ante o trimestre anterior e 2,1% ante o mesmo período de 2018.

A produção industrial contraiu 1,8% no segundo trimestre em base trimestral, após a alta de 1,1% no primeiro trimestre. A queda foi impulsionada pelo declínio de 2,8% no setor manufatureiro, após o avanço de 2,0% no trimestre anterior.

O setor de serviços, por sua vez, teve contribuição positiva para o crescimento do PIB britânico, embora o avanço tenha desacelerado para 0,1% no segundo trimestre de 2019 em base trimestral, após a alta de 0,4% no trimestre anterior.

Em base anual, contribuíram positivamente para o avanço do PIB no segundo trimestre o consumo privado, que teve alta de 1,1%, e o consumo do governo, que subiu 4,0%, enquanto a formação bruta de capital contribuiu negativamente, e caiu 1,4%.

Governo da Argentina obriga empresas públicas a investir em Letras do Tesouro

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Por Julieta Marino

Buenos Aires – O governo da Argentina decretou que até 30 de abril de 2020 todas as empresas públicas só podem investir seus excedentes temporários de liquidez em Letras do Tesouro emitidas com prazo não superior a 180 dias. A expectativa é que, com esta decisão, o governo cubra suas necessidades de financiamento até dezembro.

A medida, assinada pelo presidente do país, Mauricio Macri, foi publicada hoje no Diário Oficial. O decreto inclui jurisdições e entidades da administração financeira e dos sistemas de controle do setor público nacional, e isenta bancos públicos, o Poder Legislativo e Judiciário.

O decreto indica que, como resultado da instabilidade financeira e cambial que a economia do país atravessa, o Poder Executivo e o Banco Central colocaram em vigor uma série de medidas com o propósito imediato de restaurar o equilíbrio das variáveis econômicas.

“É apropriado maximizar a possibilidade de recorrer ao financiamento de curto prazo, através dos excedentes transitórios de liquidez de todas as jurisdições e entidades do Estado Nacional, incluindo fundos fiduciários e ativos patrimoniais específicos gerenciados por entidades do setor público”, diz a medida.

Tradução: Cristiana Euclydes

Alcolumbre diz que votará Previdência em 2º turno até 15 de outubro

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) reiterou que a votação em segundo turno da reforma da Previdência no plenário deve ocorrer na primeira metade de outubro. O texto deve ser votado amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em seguida submetido ao primeiro turno de votação no plenário do Senado.

“Após análise na CCJ, a Reforma da Previdência segue, nesta terça-feira, para o Plenário do Senado, em primeiro turno. É o momento onde todos os senadores poderão contribuir com o debate de ideias. O segundo turno está previsto para a primeira quinzena de outubro”, afirmou Alcolumbre em sua conta no Twitter.

A reforma da Previdência precisa ser aprovada em plenário nos dois turnos de votação por pelo menos 49 votos para se tornar lei.

Estamos vencendo guerra comercial com China, diz Trump

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o país está vencendo a guerra comercial com a China, e reiterou que Pequim não deveria ter rompido o acordo sobre comércio alcançado entre as duas nações.

“Estamos vencendo e venceremos. Eles não deveriam ter quebrado o acordo que tínhamos com eles. Feliz aniversário China!”, disse Trump em mensagem no Twitter, um dia antes do início das comemorações pelos 70 anos da fundação da República Popular da China.

Na mensagem, o presidente citou Jonathan Ward, autor e especialista em China. Segundo Ward, “depois de muitos anos, os Estados Unidos estão finalmente acordando para os planos e ambições de Pequim de nos tornar a superpotência econômica e militar dominante no século XXI. O que está
acontecendo agora é que os Estados Unidos estão finalmente respondendo (obrigado presidente Trump). Isso está ocorrendo no comércio, está tomando forma na competição militar”.

A China e os Estados Unidos travam uma disputa comercial desde o início do ano passado. Em maio desde ano, os dois países chegaram perto de assinar um acordo, mas a administração de Trump disse que Pequim voltou atrás em quase todos os pontos já acordado. Assim, Trump aumentou de 10% para 25% as taxas a US$ 200 bilhões em produtos importados da China.

A alíquota será novamente elevada, de 25% para 30%, a US$ 250 bilhões em bens chineses no dia 15 de outubro. A próxima rodada de negociações comerciais entre os dois países está prevista para segunda semana de outubro, nos dias 10 e 11, em Washington.

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