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Perspectiva para bancos no Brasil continua estável, diz Moody’s

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A perspectiva para o setor bancário brasileiro continua estável diante do “sólido ambiente operacional” e da acomodação na política monetária, que abre espaço para um aumento na demanda por crédito, disse a agência de classificação de risco Moody’s em um relatório.

“Esperamos que o sistema bancário brasileiro mantenha o perfil de crédito sadio apesar da crescente pressão sobre a lucratividade das taxas baixas de juros e do aumento na concorrência”, disse a vice-presidente da Moody’s, Ceres Lisboa.

“As condições operacionais favoráveis continuarão a dar apoio ao crescimento dos negócios ao longo dos próximos 12 a 18 meses ao estabilizarem os riscos de ativos e preservarem as reservas e a geração de capital”, afirmou.

Embora o apetite por risco dos bancos deva continuar crescendo, a diversificação das carteiras de empréstimos combinada com a recuperação econômica modesta vai limitar a deterioração na qualidade dos ativos, segundo a Moody’s.

Auxílio ambiental deve respeitar soberania, diz Bolsonaro

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro dedicou a maior parte de seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a defender a política ambiental do Brasil e a criticar o que ele considera ser interferências desrespeitosas de outros países nesta área.

“Meu governo tem compromisso solene com preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo. O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais. Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada”, disse ele.

O presidente ressaltou que nesta época do ano o clima seco e os ventos “favorecem queimadas espontâneas e também as criminosas”, e atribuiu à cultura de povos indígenas parte do aumento nas ocorrências de incêndio na região florestal.

Para Bolsonaro, o Brasil foi vítima de “ataques sensacionalistas” da imprensa internacional, que reportou o aumento nos focos de incêndio observado no país. Estes ataques, segundo o presidente, “despertaram o nosso sentimento patriótico.”

“É uma falácia dizer que Amazônia é patrimônio da humanidade. É equívoco afirmar que nossa floresta é o pulmão do mundo”, disse Bolsonaro, que fez referência à França, mas sem citar nominalmente o pais, afirmando que uma nação “embarcou nas mentiras da mídia” e agiu “de forma desrespeitosa e com espírito colonialista.”

Ele usou o mesmo termo para atacar o presidente francês, Emmanuel Macron, pouco antes da reunião do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).

No discurso de hoje, Bolsonaro disse que houve países querendo aplicar sanções ao Brasil “sem sequer nos ouvir” e fez um agradecimento especial ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por não ter endossado esta proposta.

“A ONU teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que esta mentalidade volte a estas salas”, disse Bolsonaro. “Qualquer iniciativa para ajuda ou preservação deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira”, acrescentou.

Alcolumbre visita STF para “reafirmar Poder Legislativo”

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Por Álvaro Viana

Brasília – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou nesta terça-feira (25) que a reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi uma visita institucional que teve por objetivo reafirmar o Poder Legislativo.

A reunião acontece cinco dias após o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, ter autorizado procedimento de busca e apreensão pela Polícia Federal no gabinete do senador e líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (PSDB-CE).

“Faremos um recurso e ele vai ser protocolado agora no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal pedindo uma suspensão de liminar dessa decisão monocrática que adentrou o Congresso Nacional. Esse é o momento de reafirmação do Poder Legislativo e além do mais não adiamento na reforma da Previdência”, explicou.

Questionado se a reunião com o presidente do Supremo não atrasaria o calendário da reforma, Alcolumbre replicou: “Não sei quem tá falando isso.

O calendário da reforma da Previdência é 10 de outubro. Aliás, foi a primeira quinzena de outubro sempre. Sempre nós falamos em relação a votação em segundo turno. No acordo construindo hoje vota-se a reforma na CCJ na terça pela manhã e na terça à noite no plenário em primeiro turno”.

Alcolumbre detalhou ainda sobre a mudança em relação às reuniões e acordos de líderes da Casa. “A presidência vai estabelecer outro critério para formatação da pauta porque os líderes, infelizmente, alguns deles falam uma coisa na reunião e quando chegamos no plenário a gente não consegue ter o êxito do acordo estabelecido. Eu fiz uma avaliação em relação a todos os episódios que nós sofremos esse primeiro semestre relação e eu vou estabelecer outro critério de formatação da pauta do Senado a partir da semana que vem”.

Johnson discorda de Justiça e reitera que entregará Brexit

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, discordou da decisão da Suprema Corte de considerar ilegal a suspensão do Parlamento, e reiterou que vai entregar o Brexit no prazo atual de 31 de outubro.

“Eu discordo do que a Justiça decidiu, eu não acho que é correto, mas vamos seguir em frente e corresponder”, disse ele a repórteres, em Nova York.

A Suprema Corte decidiu que Johnson agiu ilegalmente ao suspender o Parlamento por cinco semanas a partir de 9 de setembro, até 14 de outubro. O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, disse que o Parlamento do Reino Unido retomará suas atividades amanhã.

“Eu acho que há um bom caso para ter o discurso da rainha”, afirmou Johnson aos repórteres. Ele havia justificado o pedido de suspensão do Parlamento para preparar um novo programa de política nacional.

O premiê britânico afirmou que não será dissuadido de cumprir o prazo para siar do bloco europeu. “Vamos entregar o Brexit em 31 de outubro. Os reivindicantes neste caso estão determinados a tentar frustrar isso, a impedir isso”, afirmou. “Acho muito infeliz se o Parlamento tiver esse objetivo”.

Questionado sobre como fará isso, uma vez que a lei impede uma saída da UE sem acordo sem a aprovação do Parlamento, Johnson afirmou que está tentando fechar um bom acordo com a UE, e para ele a decisão da Justiça não facilita isso. “Estou esperançoso de que vamos chegar a um acordo.”

Siderúrgicas podem elevar preço do aço em outubro

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Por Wilian Miron

São Paulo – As usinas de aço estudam um aumento de até 10% nos preços praticados no mercado interno, devido à alta do dólar e ao prêmio negativo em relação às exportações.

Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, as empresas do setor acreditam que este seria o momento adequado para implementar os reajustes que deixaram de ser dados nos trimestres anteriores. “Hoje a importação está em um nível estrutural, e o dólar mais caro, o que permite o realinhamento dos preços”, disse.

Uma das usinas que estaria se preparando para reajustar seus preços é a Gerdau, que deve aumentar o valor de seus produtos em 10%, na média.

Dado da China impulsiona ações de JBS e BRF

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Por Danielle Fonseca

São Paulo – Os papéis de frigoríficos se destacam hoje e mostram as maiores altas do Ibovespa depois que dados chineses mostraram um aumento das importações de carne suína. As ações da JBS também refletem a elevação de recomendação para compra do Citi. Na contramão, as maiores quedas do índice são das siderúrgicas CSN e Usiminas, refletindo dados mais fracos de vendas de aço.

Os analistas da XP Investimentos destacam, em relatório, que segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China divulgados ontem, as importações chinesas de carne suína aumentaram 76% na base anual em agosto e 40,4% no acumulado do ano na comparação com o mesmo período de 2018, em função da gripe africana suína que se alastrou pelo país.

A peste suína está impactando não só as importações de carne suína, mas também as de carne bovina e frango. No caso da carne bovina, as compras subiram 32% na comparação anual e 54% no acumulado do ano. Já as importações de carne de frango aumentaram 51% na base anual em agosto e 48% no acumulado do ano.

“Continuamos positivos com o setor e vemos os frigoríficos brasileiros como claros beneficiários desse cenário, ganhando tanto com a alta dos preços das proteínas em geral, como com o aumento das exportações para a China”, disseram os analistas da XP.

Já as siderúrgicas caem hoje e aceleraram perdas em meio a dados sobre a venda de aço. Segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), as vendas de aços planos caíram 6,4% em agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2018. Ante julho a queda foi de 2,8%.

No entanto, de acordo com o Inda, as usinas estudam um aumento de até 10% nos preços praticados no mercado interno, devido à alta do dólar e ao prêmio negativo em relação às exportações.

Às 12h34 (horário de Brasília), as ações da JBS (JBBS3) avançavam 4,40%, a R$ 32,05, enquanto as ações da BRF (BRFS3) subiam 3,66%, a R$ 40,23, e os da Marfrig (MRFG3) tinha alta de 2,45%, a R$ 11,31. Já as ações da CSN (CSNA3) recuavam 5,74%, a R$ 13,64, enquanto as da Usiminas (USIM5) caíam 2,34%, a R$ 7,93.

MERCADO AGORA: Veja um sumário do comportamento dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – Após abrir em leve alta acompanhando os principais mercados acionários no exterior, o Ibovespa passou a cair refletindo notícia de que a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado foi adiada para a semana que vem. Investidores também analisam o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Organização das Nações Unidas (ONU), que acabou de ser encerrado.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 0,53% aos 104.073,47 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 5,9 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em outubro de 2019 apresentava recuo de 0,61% aos 104.355 pontos.

“A notícia [de adiamento da reforma] é ruim, a reforma vai atrasando cada vez mais em um momento em que o governo começa a ser criticado por falta de agenda e resultados”, disse o sócio da Criteria Investimentos, Vitor Miziara. Após acordo de lideranças, a votação na CCJ das emendas de plenário à reforma foi adiada para a próxima terça-feira (1) pela manhã, enquanto a votação em plenário ficou para a tarde de quarta-feira (2).

Investidores também digerem a fala de Bolsonaro na ONU e devem acompanhar as repercussões do discurso. Na avaliação de Miziara, o discurso pode ter pouco impacto, no entanto, um operador afirmou que ele pode ter contribuído para a piora do índice há pouco, já que “se esperava um tom mais conciliador e está sendo o oposto”. Em discurso enfático, Bolsonaro defendeu suas posições e disse que o Brasil possui compromisso com a preservação do meio ambiente, criticando o chamou de interferência desrespeitosas de outros países nesta área.

Entre as ações, as de bancos, que subiam perto da abertura passaram a cair, com destaque para as ações do Banco do Brasil. Ontem à noite, o banco informou que assinou um contrato para criar uma joint venture em um banco de investimentos com o banco suíço UBS, sem dar muitos detalhes por enquanto. As ações da Vale e de siderúrgicas também pesam hoje, com a CSN mostrando a maior queda do Ibovespa no momento.

Na contramão, as maiores altas são dos papéis de frigoríficos, JBS, BRF e da Marfrig. Os analistas da XP Investimentos destacam, em relatório, que segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China divulgados ontem, as importações chinesas de carne suína aumentaram 76% na base anual em agosto, impactadas pela gripe suína que se alastrou no país.

Após renovar máximas frente ao real, o dólar oscila digerindo a notícia de que a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em que votaria as emendas da reforma da Previdência foi adiada para a semana que vem, na terça-feira, dia 1. A votação estava marcada para amanhã.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava ligeira alta de 0,07%, sendo negociado a R$ 4,1750 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2019 apresentava avanço de 0,27%, cotado a R$ 4,176.

“É mais um adiamento da votação da reforma da Previdência. Ou seja, as incertezas só crescem quanto a sua aprovação. Apesar de acreditar que ela seja votada no Senado ainda neste ano”, comenta o analista da Toro Investimentos, Thiago Tavares.

A informação do adiamento foi confirmada pelo presidente do Senado, David Alcolumbre. O diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer, reforça que o impacto de novos atrasos nos trâmites da reforma no mercado. “O mercado está atento à velocidade da reforma da Previdência. A cada atraso, acompanharemos um estresse nos ativos”, acrescenta.

Lá fora, o ambiente segue mais positivo após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmar que retomará as conversas sobre a guerra comercial com a China em duas semanas, o que anima o mercado à espera de avanços nas tratativas comerciais.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) acompanharam a mudança de sinal do dólar, para o positivo, e firmaram uma trajetória em alta, após iniciarem o dia com oscilações estreitas. Profissionais das mesas de operação afirmam que a piora do mercado doméstico ocorreu após notícias negativas vindas de Brasília sobre a reforma da Previdência.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 5,105%, repetindo o ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 5,04%, de 5,01%; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,17%, de 6,13% após o ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,79%, de 6,74%, na mesma comparação.

Arrecadação de agosto é a maior para o mês desde 2014

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Por Priscilla Oliveira

Brasília – A arrecadação total registrou alta real – descontando o efeito da inflação – de 5,67% em agosto em relação a um ano atrás, somando R$ 119,951 bilhões. Em relação a julho, a arrecadação real teve queda de 13,01% e queda nominal de 12,91%. O resultado é o melhor para meses de agosto desde 2014, segundo dados divulgados pela Receita Federal.

A arrecadação unicamente de impostos e contribuições federais, conhecida como receita administrada, somou R$ 117,533 bilhões em agosto, alta de 6,02% em relação a agosto de 2018.

Segundo a Receita Federal, o avanço da arrecadação em base anual respondeu ao crescimento de arrecadações extraordinárias no valor de aproximadamente R$ 5,2 bilhões no IRPJ/CSLL, como consequência de reorganizações societárias; ao crescimento do ganho de capital na alienação de bens e dos ganhos líquidos em operações em bolsa e do aumento do IOF em razão do aumento dos volumes de operações de crédito.

EUA retomarão negociação com China em duas semanas

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os Estados Unidos e a China vão retomar as negociações comerciais de alto nível no início de outubro, em Washington, como planejado, confirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.

“Na verdade, acho que não é na próxima semana, mas na semana seguinte teremos essas conversas”, disse Mnuchin ontem à noite em entrevista à “Fox Business”. Segundo ele, houve progressos nas reuniões técnicas da semana passada.

Mnuchin destacou que o presidente Donald Trump tem sido claro de que ele quer fechar um acordo com a China, mas precisa ser “o acordo certo”, que garanta um comércio justo e recíproco entre os dois países. Enquanto isso não acontece, ele usa tarifas, acrescentou.

Ainda de acordo com Mnuchin, a principal questão nas negociações é a proteção à propriedade intelectual, e não os produtos agrícolas, ainda que eles sejam importantes, e reiterou que os chineses voltaram a comprar novamente das fazendas norte-americanas.

Produção da plataforma P-50 está paralisada, diz Petrobras

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A Petrobras interrompeu no domingo à noite a produção da plataforma P-50, localizada na Bacia de Campos, no campo de Albacora Leste, por causa do rompimento de amarra do sistema de ancoragem, segundo comunicado enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por dia, a unidade produz 20 mil barris de petróleo, em média.

“Ancorada por outras 15 amarras, a plataforma encontra-se estável e em segurança, sem oferecer qualquer risco às pessoas e ao meio ambiente.

Atualmente, 178 pessoas trabalham embarcadas na unidade. A Petrobras está tomando todas as medidas necessárias para o reparo do sistema e retomada da produção o mais rapidamente possível”, acrescentou a empresa.

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