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Trump diz não levar impeachment a sério e volta a criticar Biden

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não leva à sério os pedidos por um impeachment e criticou o pré-candidato democrata à presidência, Joe Biden, ao chegar de surpresa em uma conferência sobre o clima na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Ao ser questionado por repórteres sobre quão a sério está levando as conversas sobre o impeachment, Trump disse: “De modo nenhum. Eu tive uma conversa telefônica perfeita com o presidente da Ucrânia, todos sabem disso, é apenas uma caça às bruxas dos democratas, lá vamos nós outra vez”.

Ontem, Trump confirmou que conversou sobre Biden e seu filho, Hunter Biden, em um telefonema em julho com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Agências de notícias reportaram que um funcionário da inteligência norte-americana denunciou Trump por pressionar Zelensky a investigar Hunter Biden, que trabalha para uma empresa de gás ucraniana.

As acusações contra Trump levaram democratas a pedirem a abertura de um processo de pelo impeachment. Aos repórteres, Trump disse que “o que Biden fez foi uma desgraça. O que seu filho fez foi uma desgraça.” Trump acusa os dois de envolvimento em casos de corrupção, sem apresentar provas.

A presença de Trump na reunião da ONU sobre o clima não estava agendada. Na reunião, líderes mundiais discutem formas de cumprir as metas do Acordo de Paris, de 2015. Amanhã, começam as discussões mais amplas como parte da Assembleia Geral da ONU.

Dados seguem fracos e temos espaço para mais cortes de juros, diz Draghi, do BCE

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os dados recentes sobre a economia da zona do euro não mostraram sinais de recuperação, e o Banco Central Europeu (BCE) pode realizar novos cortes de juros, disse o presidente da instituição, Mario Draghi, em discurso ao Parlamento Europeu.

“Olhando à frente, dados recentes e indicadores prospectivos – como novos pedidos de exportação na indústria – não mostram sinais convincentes de uma recuperação do crescimento no futuro próximo e o balanço de riscos para as perspectivas de crescimento permanece inclinado para o lado negativo”, afirmou Draghi.

Segundo ele, o setor de serviços da zona do euro continua resiliente, mas o BCE não pode ser complacente com sua capacidade de permanecer robusto. “Quanto mais persistir a fraqueza na indústria, maiores serão os riscos de outros setores da economia serem afetados pela desaceleração”, afirmou.

Além dos riscos econômicos, Draghi ressaltou que a taxa de inflação da
zona do euro segue aquém da meta de perto, mas abaixo de 2%. Assim, “a política monetária precisa permanecer altamente acomodatícia por um período prolongado de tempo”, disse.

“Continuamos prontos para ajustar todos os nossos instrumentos, se justificado pelas perspectivas de inflação”, acrescentou ele, defendendo as medidas adotadas pelo Conselho do BCE na reunião deste mês.

O Conselho optou por cortar a taxa de depósitos em 0,1 ponto percentual (pp), para -0,5% ao ano, uma mínima histórica, lançou um novo programa de compra de ativos, em um ritmo mensal de 20 bilhões de euros a partir de 1 de novembro, e reforçou suas orientações futuras.

“Ao manter o viés de afrouxamento dos juros, indicamos que ainda temos espaço para reduzir ainda mais os juros, se necessário”, concluiu Draghi.

MERCADO AGORA: Veja um sumário do comportamento dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – Embora tenha tentado reduzir perdas, o Ibovespa segue operando no campo negativo acompanhando os principais mercados acionários no exterior, que também recuam depois de dados mais fracos da Alemanha e da zona do euro.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 0,39% aos 104.398,89 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 5,8 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em outubro de 2019 apresentava recuo de 0,17% aos 104.735 pontos.

“O exterior não está ajudando e o dia tende a ser negativo, dados da Europa vieram bem negativos e estão subindo mais apenas as ações de empresas ligadas a commodities e ao dólar, que está subindo”, afirmou o analista da Necton Corretora, Gabriel Machado.

Entre os dados que vieram abaixo do previsto está o índice dos gerentes de compras (PMI,na sigla em inglês) sobre a atividade industrial da Alemanha, que caiu para 41,4 pontos em setembro, seu menor nível em mais de dez anos, ante 43,5 pontos em agosto, o que faz as bolsas europeias terem quedas mais fortes, enquanto índices norte-americanos têm leve baixa.

A questão da guerra comercial também segue no radar depois que chineses voltaram mais cedo de visita que faziam à uma fazenda nos Estados Unidos na semana passada. Os analistas da XP Investimentos ainda destacam que o mercado pode ficar de olho no discurso de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) hoje.

Entre as ações, as maiores quedas são da CVC, que sente a alta do dólar, da Hypera e da Localiza. Na contramão, as maiores altas são da Marfrig, da Kroton e da Suzano. Os papéis da Petrobras também sobem em dia de leve alta de preços do petróleo.

O dólar comercial sustenta alta frente ao real acompanhando o cenário de cautela global com investidores à espera de novidades a respeito da guerra comercial entre os Estados Unidos e China, além de reagirem aos números mais fracos da economia na zona do euro, o que reforça o temor de uma recessão global. Aqui, a atuação do Banco Central (BC) não conteve o avanço da moeda.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,60%, sendo negociado a R$ 4,1780 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2019 apresentava avanço de 0,66%, cotado a R$ 4,178.

“Há uma certa cautela. A falta de novidade em relação a guerra comercial provoca essa parcimônia no mercado. Há muita indefinição sobre o assunto, mesmo que na semana passada a situação tenha sido um pouco mais atenuada”, comenta a economista da Capital Markets, Camila Abdelmalack.

Investidores seguem cautelosos também atentos à economia da Europa após dados de atividade industrial mais fracos. Mais cedo, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, declarou que, diante dos dados recentes sem mostrar sinais de recuperação, a autoridade monetária vê espaço para realizar novos cortes da taxa de juros.

No mercado doméstico, o Banco Central brasileiro realizou uma operação de recompra de dólares, conhecida como leilão de linha, com a oferta de US$ 1,8 bilhão. Apesar do valor total ser aceito, não foi o suficiente para conter a alta da moeda. “O leilão de linha foi mais uma rolagem dos contratos que vencem em outubro. O mercado segue pressionando o BC esperando atuações mais pesadas”, diz a economista.

As taxas dos contratos futuros de juros (DIs) seguem com leves oscilações, mas exibem um ligeiro viés positivo, principalmente nos vértices mais longos, sob impacto da valorização do dólar para além de R$ 4,15. Ainda assim, a movimentação da curva a termo é limitada pela expectativa pelos eventos domésticos previstos para os próximos dias.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 5,105%, repetindo o ajuste da última sexta-feira; o DI para janeiro de 2021 estava em 5,02%, de 4,97% ao final da semana passada, após ajuste; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,13%, de 6,08%; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,74%, de 6,70%, na mesma comparação.

Eurozona tem menor atividade privada em seis anos

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços da zona do euro caiu para 52,0 pontos em setembro, ante 53,5 pontos em agosto, de acordo com dados preliminares divulgados pelo instituto de pesquisas IHS Markit.

Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI composto, que mede a atividade dos setores industrial e de serviços, recuou para 50,4 pontos em setembro, mínima de seis anos, ante 51,9 pontos em agosto.

Segundo a pesquisa, uma profunda recessão na indústria foi acompanhada por uma expansão mais lenta do setor de serviços. Enquanto isso, o crescimento do emprego e as pressões sobre os preços diminuíram e o sentimento sobre as perspectivas permaneceu entre os menores em sete anos.

“Os dados da pesquisa indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) parece aumentar apenas 0,1% no terceiro trimestre, com o impulso enfraquecendo com o fechamento do trimestre”, disse o economista do IHS Markit, Chris Williamson.

“Os detalhes da pesquisa sugerem que os riscos estão inclinado para a economia contraindo nos próximos meses”, acrescentou ele. “Com dados de pesquisa como esses, a pressão aumentará para que o Banco Central Europeu (BCE) aumente seu recente pacote de estímulos”.

Atividade industrial da Alemanha encolhe mais em setembro

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade industrial da Alemanha caiu para 41,4 pontos em setembro, seu menor nível em mais de dez anos, ante 43,5 pontos em agosto, de acordo com dados preliminares divulgados pelo instituto de pesquisas IHS Markit.

Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI que mede apenas a produção do setor industrial caiu para 42,7 pontos em setembro, seu menor nível em mais de sete anos, de 45,8 pontos em agosto.

A pesquisa mostrou um declínio sustentado na demanda, com os novos pedidos em mínimas em mais de uma década em setembro. A menor demanda do exterior também permaneceu um fator-chave. “Os números da indústria são simplesmente terríveis”, disse o economista principal do IHS Markit, Phil Smith.

“Toda incerteza em torno das guerras comerciais, as perspectivas para a indústria automobilística e o Brexit estão paralisando os pedidos em carteira, com setembro vendo o pior desempenho do setor desde as profundezas da crise financeira em 2009”, acrescentou ele.

Sabesp divulga metas que afetarão tarifa em 2020

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou as metas de qualidade que serão usadas para aumentar ou diminuir a tarifa cobrada pela empresa a partir de 2020. As metas estão relacionadas a quatro componentes do Indice Geral de Qualidade (IGQ), um indicador elaborado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

São Paulo, 23 de setembro de 2019 – A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou as metas de qualidade que serão usadas para aumentar ou diminuir a tarifa cobrada pela empresa a partir de 2020. As metas estão relacionadas a quatro componentes do Indice Geral de Qualidade (IGQ), um indicador elaborado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

O IGQ reflete aspectos da prestação de serviço que estão entre as principais reclamações de usuários. O índice foi desenvolvido durante o processo da 2a Revisão Tarifária da Sabesp, que ocorreu em 2017 e 2018, e tem como objetivo direcionar maior empenho da distribuidora para melhoria da qualidade dos serviços prestados.

O IGQ não se caracterizará como um mecanismo sancionatório, mas como incentivo tarifário que estimule a distribuidora a manter o nível de eficiência sem prejudicar a qualidade do serviço prestado. A primeira aplicação do IGQ está prevista para ser calculada em 2019 com efeito tarifário no reajuste anual de 2020, podendo ser positivo ou negativo conforme resultados alcançados pela Sabesp.

O IGQ é composto por quatro subíndices, que inicialmente terão peso idêntico no cálculo do bônus ou da redução tarifária. Eles medirão as ligações factíveis de esgoto feitas pela companhia (ILFE) , o cumprimento do prazo para reposição de pavimento (IDRP), a solução de vazamentos visíveis em redes e ramais de distribuição (IVV) e a quantidade de reclamações de falta de água e de baixa pressão (IRFA).

A meta da Sabesp para o ILFE será de 1,12%, com a taxa representando a razão percentual entre o número total de ligações factíveis de esgoto e o número total de ligações ativas de esgoto.

Para o IDRP, a meta é de 13,68%, com a taxa representando a razão percentual dos serviços realizados em prazo maior que 7 dias e do total de serviços realizados.

Para o IRFA a meta será um índice de 28,19 calculado como razão das reclamações por descontinuidade do serviço de abastecimento de água registradas no serviço de atendimento da Sabesp pelo número de ligações ativas de água.

Para o IVV, a meta é de 7,02, considerando este número a razão entre o total de vazamentos visíveis e a extensão da rede de distribuição de água em quilômetros.

Trump confirma ter falado de Biden com presidente da Ucrânia

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que conversou sobre o ex-presidente do país Joe Biden e seu filho em um telefonema em julho com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Biden é pré-candidato à presidência norte-americana pelo Partido Democrata.

“A conversa que tive foi em grande parte congratulatória, em grande parte sobre corrupção – toda a corrupção ocorrendo, foi em grande parte o fato de que não queremos nosso povo como o vice-presidente Biden e seu filho [contribuindo] para a corrupção já na Ucrânia”, disse Trump, ao deixar a Casa Branca ontem.

Agências de notícias norte-americanas reportaram que um funcionário da inteligência dos Estados Unidos denunciou Trump por pressionar Zelensky repetidas vezes, em um telefonema em julho, a investigar o filho de Joe Biden, Hunter Biden, que trabalha para uma empresa de gás ucraniana.

Ao deixar a Casa Branca, Trump negou que esteja retendo ajuda militar à Ucrânia sobre a questão, e disse que não vê problemas que seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, faça um depoimento ao Congresso. A mídia reportou que Giuliani se reuniu em junho e agosto com autoridades ucranianas, e ele disse que a alegação de ter se reunido por motivos políticos é “ridícula”.

Joe Biden disse ontem a repórteres,a o participar de um evento, que é hora de “focar nas violações da Constituição nas quais este presidente está engajado”. Segundo democratas, as acusações contra Trump são motivos para a abertura de um processo de impeachment.

“Se o presidente está essencialmente retendo a ajuda militar ao mesmo tempo em que tenta convencer um líder estrangeiro a fazer algo ilícito, a sujar seu oponente durante uma campanha presidencial, então esse pode ser o único remédio que é coigual ao mal que a conduta representa”, disse o deputado democrata Adam Schiff, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados.

RADAR: Atenção a dados de atividade, Selic e Sabesp

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Por Gustavo Nicoletta e Wilian Miron

São Paulo – Com os principais assuntos da semana girando em torno da reforma da Previdência e da política monetária do Banco Central, e nenhum evento relacionado a estes dois temas hoje, os investidores devem focar a atenção em notícias corporativas e em indicadores econômicos.

No âmbito dos indicadores, o índice de confiança do consumidor medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, mas por causa das expectativas em relação ao futuro, já que a avaliação sobre a situação atual piorou.

Além disso, o relatório Focus, publicado pelo Banco Central, mostrou que os economistas mantiveram a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, em 5% para o fim de 2019 e o fim de 2019, mas reduziram a previsão para a taxa ao fim de 2021, de 7,00% para 6,75%.

No exterior, dados mostraram que houve desaceleração no ritmo de crescimento do setor de serviços da Alemanha e um aumento no grau de contração da indústria do país em setembro. O resultado foi semelhante na zona do euro.

No âmbito corporativo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) assinará hoje uma carta compromisso prevendo o aditamento do contrato de prestação de serviços com o município de Guarulhos (SP).

A Sabesp divulgou as metas de qualidade que serão usadas para aumentar ou diminuir a tarifa cobrada pela empresa a partir de 2020. As metas estão relacionadas a quatro componentes do Indice Geral de Qualidade (IGQ), um indicador elaborado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp).

O diretor presidente e de relações com investidores da Gafisa, Roberto Luz Portella, renunciou ao cargo na sexta-feira (20). A saída ocorre após ter sido concluída a primeira fase de uma reestruturação interna, disse a empresa.

A Anima abriu no sábado (21) um período de 30 dias para que acionistas que discordaram do acordo feito entre a companhia com a Vidam e a Ages peçam reembolso das ações que possuem na empresa – o chamado direito de recesso.

A Eletrobras e a Petrobras assinaram um aditivo ao instrumento de assunção de dívidas para a antecipação de R$ 8,4 bilhões dos recebíveis da Eletrobras referentes à integralidade das dívidas confessadas em 2014 pelo sistema Eletrobras e com vencimento original em 2025.

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) contratou 127,9 MW médios de energia incentivada solar e eólica pelo prazo de 15 anos.

O conselho de administração da Usiminas aprovou a emissão de R$ 2 bilhões em debêntures pela 7 emissão da companhia. A emissão será em duas séries e os recursos serão destinados ao pré-pagamento das dívidas contratadas junto ao Banco do Brasil, Itaú-Unibanco e Bradesco, além dos debenturistas da 6 emissão.

O conselho de administração da Oi elegeu Rodrigo Modesto de Abreu para assumir o cargo de diretor estatutário da companhia, com funções específicas de Chief Operational Officer (COO).

A Ambev firmou parceria com a Cervecería Modelo do Chile para a importação, licenciamento e distribuição dos produtos da marca Corona no Brasil, no Chile e na Guatemala.

Mercado eleva previsão e vê dólar a R$ 3,95 ao final de 2019, mostra pesquisa do BC

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Por: Flávya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – O mercado financeiro elevou pela sexta semana seguida a estimativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano, de R$ 3,90 para R$ 3,95, de R$ 3,80 há quatro semanas, segundo informações do relatório Focus do Banco Central.

Para 2020, a previsão foi mantida em R$ 3,90, de R$ 3,81 quatro semanas antes, mesma previsão para 2021, mantida em R$ 3,90, de R$ 3,85 um mês atrás. Já para 2022, a previsão para a cotação do dólar em relação ao real oscilou em alta de R$ 3,95 para R$ 3,96.

Apesar da valorização do dólar neste ano, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa básica de juros em 2019 em 5,00% pela sexta semana seguida. A projeção indica uma queda adicional de 0,50 ponto percentual (pp) na Selic até o fim deste ano, considerando-se o nível atual de 5,50%, após o segundo corte consecutivo promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada.

Para 2020, os economistas mantiveram a previsão para a Selic em 5,00%, de 5,25% há um mês, o que indica manutenção da política monetária no decorrer do próximo ano. Já para 2021, o mercado interrompeu nove semanas seguidas de estabilidade na projeção e prevê a Selic em 6,75% daqui a dois anos, de 7,00% antes. Por fim, para 2022, a previsão de 7,00% foi mantida pela nona semana seguida.

Essa projeção para o juro básico está ancorada na estimativa de um cenário benigno para a inflação. A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 caiu pela sétima vez consecutiva, de 3,45% para 3,44%, de 3,65% há um mês.

Já para 2020, a previsão foi mantida em 3,80%, de 3,85% há quatro semanas, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela quadragésima primeira semana. Para 2022, a previsão ficou em 3,50% pela oitava vez.

Por fim, os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 em 0,87% pela terceira vez seguida, de 0,80% quatro semanas atrás, segundo o relatório de mercado Focus.

Para 2020, a previsão de crescimento econômico doméstico também ficou estável, em 2,00%, de 2,10% há um mês. Para os próximos anos, as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) seguiram em 2,50%, cada, sendo mantida neste nível há 132 semanas e há 74 semanas, respectivamente.

Confiança do consumidor sobe pela segunda vez seguida, diz FGV

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Por: Olívia Bulla

São Paulo – O Indice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pela segunda vez seguida em setembro, em 0,5 ponto em relação a agosto, a 89,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do avanço tímido, o indicador alcançou o maior nível desde março deste ano.

A abertura do dado mensal mostra que a alta reflete a melhora da avaliação em relação às expectativas para os próximos meses, já que a avaliação sobre a situação presente piorou. Na passagem de agosto para setembro, o Indice de Situação Atual (ISA) recuou 1,3 ponto, a 77,4 pontos, enquanto o Indice de Expectativas (IE) avançou 1,5 ponto, a 98,7 pontos, mas seguiu abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sexto mês consecutivo.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis foi o que mais contribuiu para a alta da confiança. Em sentido oposto, os indicadores que medem o otimismo do consumidor em relação à economia e à situação financeira familiar recuaram. Destaque ainda para a queda do indicador que mede o grau de satisfação com a economia, após três altas seguidas.

Na análise por faixas de renda, houve aumento da confiança dos consumidores em todos os níveis, exceto para as famílias com menor poder aquisitivo (renda familiar mensal até R$ 2,1 mil). Em contrapartida, a confiança dos consumidores com renda familiar superior a R$ 9,6 mil atingiu o maior valor desde abril.

A edição deste mês coletou informações de 1.733 domicílios entre os dias 31 de agosto e 19 de setembro. A próxima divulgação da sondagem do consumidor será em 24 de outubro.

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