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Trump diz que deseja um acordo completo com a China

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Por Júlio Viana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que deseja fazer um acordo completo com a China e não um tratado temporário. Segundo ele, a ideia é acordar todos os assuntos pendentes entre os países, não apenas os comerciais, mas também a proteção de propriedade intelectual.

“Poderíamos ter um acordo simples rapidamente, mas prefiro fazer algo grande e completo de uma vez só”, afirmou Trump em entrevista coletiva junto ao primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison.

O presidente ressaltou que, segundo ele, a China vem sendo a parte que mais sofre com a guerra comercial entre os dois países. “Empresas estão deixando a China porque não querem pagar tarifas, eles estão perdendo emprego, é o pior ano deles”, afirmou Trump.

“A China deseja fazer um acordo mais até do que eu”, disse ele. Segundo Trump, as tarifas impostas ao país têm “direcionado bilhões de dólares da China para cá, algo que nunca aconteceu antes”.

Quando questionado sobre a possibilidade de um acordo entre as duas potências ser feito antes das eleições de 2020, Trump disse que “não importaria para a minha reeleição isso ocorrer ou não, já que os Estados Unidos estão ótimos”.

Trump aplica sanções a Banco Nacional do Irã

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Por Júlio Viana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções sobre o Banco Nacional do Irã. Segundo ele, a penalidade corta os últimos recursos do país. “Nunca fizemos algo nesse nível com nenhum outro país”, afirmou Trump durante coletiva de imprensa.

“O Irã poderia resolver esse problema, bastaria acabar com o terrorismo”, afirmou o presidente. Segundo ele, as sanções são uma resposta aos ataques feitos por drones a refinarias de petróleo da Arábia Saudita. Para os norte-americanos, os autores do atentado são os iranianos.

“Temos uma força militar gigantesca e poderíamos agir, mas esperar é um sinal de força”, disse Trump quando perguntado sobre possível guerra com o Irã. Para ele, um conflito armado, no momento, seria uma resposta “fácil demais”.

“Estamos trabalhando junto da Arábia Saudita” disse Trump. Segundo o presidente, o país também acredita que os ataques partiram do Irã e todas decisões em relação ao assunto estão sendo discutidas junto aos árabes.

Durante o final de semana, ataques por drones em petrolíferas da Arábia Saudita fizeram os preços do petróleo dispararem. Dias depois, Trump acusou o Irã a ser o verdadeiro autor dos atentados e afirmou estar “travado e carregado” para uma ação militar no país caso fosse necessário.

MERCADO AGORA: Veja um sumário do comportamento dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Eduardo Puccioni

São Paulo – Após abrir em leve alta, o Ibovespa anulou perdas e tem dificuldades de definir uma direção acompanhando as bolsas norte-americanas e influenciado pelas ações da Petrobras, que passaram a cair. Com a agenda fraca hoje, investidores aguardam novidades sobre as negociações comerciais entre China e Estados Unidos e observam falas de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,38% aos 104.744,72 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 6,7 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em outubro de 2019 apresentava avanço de 0,30% aos 105.075 pontos.

Segundo o presidente da DNAinvest, Alfredo Sequeira, novamente o mercado deve acompanhar a guerra comercial. Depois de algumas notícias desencontradas ontem, a presença das delegações comerciais dos países, reunidas em Washington pela primeira vez em quase dois meses para preparar as negociações previstas para o início de outubro, pode deixar os investidores mais otimistas. Os Estados Unidos também isentaram mais de 400 produtos importados da China.

No entanto, as bolsas norte-americanas operam apenas em leve alta e o índice Nasdaq passou a cair. Há pouco, o presidente da unidade do Fed de Boston, Eric Rosengren, ainda disse que economia dos Estados Unidos está saudável e não exige cortes na taxa de juros.

Entre as ações, as Petrobras pesaram para o enfraquecimento do Ibovespa, já que passaram a cair enquanto os preços do petróleo reduziram alta. Investidores observam possíveis sanções dos Estados Unidos ao Irã, o que pode influenciar o preço da commodity. Há pouco, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que irá sancionar o Banco Nacional do Irã. Por outro lado, os papéis da Vale e de bancos, como do Itaú Unibanco seguem em alta.

Entre as maiores quedas do Ibovespa estão as ações da Eletrobras, que reflete a fala do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que disse ontem que a maioria dos senadores é contrária à autorização do projeto de privatização da estatal.

Já as maiores altas são das ações de frigoríficos, como JBS e da Marfrig, além da Qualicorp. “O setor todo de frigoríficos está indo bem, há perspectiva de conquistem mais mercado”, disse Sequeira. Recentemente, a demanda por proteínas pela China aumentou, depois que o rebanho do país foi atingido pela gripe suína.

O dólar comercial passou a oscilar frente ao real, próximo à estabilidade, em reação ao anúncio do Fed de que fará novas operações de compromissadas para garantir liquidez no mercado. O alívio pontual generalizado entre as moedas globais levou o dólar a renovar mínimas a R$ 4,1490 (-0,36%) no mercado à vista.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava ligeira alta de 0,02%, sendo negociado a R$ 4,1650 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2019 apresentava queda de 0,13%, cotado a R$ 4,165.

Segundo o Fed, as operações são feitas no “overnight” diariamente até 10 de outubro com a oferta de pelo menos US$ 75 bilhões. Outra operação será de 14 dias em 24, 26 e 27 de setembro e promete colocar no mercado pelo menos de US$ 30 bilhões.

“Os riscos externos seguem, principalmente, em relação a guerra comercial. Ao que tudo indica, essa notícia a respeito do Fed melhorou um pouco o humor lá fora e respingou aqui, mas ainda oscila com esse fôlego adicional”, comenta o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos.

Segundo o banco central norte-americano, as operações são para garantir a oferta de liquidez no sistema financeiro dos Estados Unidos e permite que as instituições financeiras possam vender títulos ao Fed em troca de um empréstimo de curto prazo. “O volume pode ser menor do que o demandado, a depender da quantidade total de propostas elegíveis enviadas. Os títulos que podem ser usados como colateral incluem os do Tesouro, de agências, e atrelados a hipotecas”, disse o Fed de Nova York no comunicado em que divulgou o calendário das operações.

Depois de 10 de outubro, com o fim do calendário, a instituição vai conduzir operações compromissadas “conforme o necessário” para manter a taxa de juros dentro do limite especificado, que hoje está na faixa entre 1,75% e 2,00% ao ano.

As taxas dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) seguem mais uma sessão de queda ainda refletindo o corte de 0,50 ponto percentual (pp) na Selic (taxa básica de juros), anunciada na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A sinalização de mais corte na taxa brasileira empolga o mercado para esse recuo nas taxas.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 5,10%, de 5,115% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2021 estava em 4,97%, de 5,03%; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,09%, de 6,19%; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,72%, de 6,81%, na mesma comparação.

Economia dos EUA está saudável e não exige corte de juro, diz Rosengren, do Fed

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – A economia dos Estados Unidos está saudável e não exige cortes na taxa de juros, que podem trazer instabilidade financeira, disse o presidente da unidade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Eric Rosengren.

Ele foi um dos três dissidentes na reunião desta semana, e votou pela manutenção da taxa de juros, enquanto a maioria do comitê de política monetária votou por uma redução de 0,25% ponto percentual (pp), para a faixa entre 1,75% e 2,00%.

“A posição da política monetária é acomodatícia. Não é necessário estímulo monetário adicional para uma economia em que os mercados de trabalho já estão aquecidos, e corre o risco de inflacionar ainda mais os preços de ativos de risco e incentivar famílias e empresas a usar muita alavancagem”, disse Rosengren, em comunicado.

“Embora exista claramente riscos relacionados a preocupações comerciais geopolíticas, a redução das taxas para lidar com a incerteza não é sem custo”, acrescentou ele.

Os outros dois dissidentes foram a presidente da unidade do Fed de Kansas, Esther George, que também votou pela manutenção, e o chefe do Fed de Saint Loius, James Bullard, que defendeu um corte mais agressivo, de 0,50 pp.

Ações da Eletrobras caem após Alcolumbre falar que não há base para privatização

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Por Danielle Fonseca

São Paulo – As ações da Eletrobras estão entre as maiores quedas do Ibovespa refletindo a fala do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que disse ontem que a maioria dos senadores é contrária
à autorização do projeto de privatização da estatal.

Às 10h52 (horário de Brasília), as ações ordinárias (ELET3) caíam 2,00%, a R$ 41,70, enquanto as preferenciais (ELET6) recuavam 2,06%, a R$ 43,76.

Haveria maior resistência principalmente entre cerca de 45 senadores do
Norte e Nordeste, número que já derrubaria o projeto em Plenário. “Por que a gente vai começar esse tema se há esse entendimento? E como o governo não tem uma base sólida para defender as suas pautas porque não quis construir, o governo tem que entender que Senado tem seu tempo próprio. E é isso que vai acontecer diante das privatizações. Vamos aguardar o tempo do Congresso”, explicou o presidente do Senado.

O estrategista da Guide Investimento, Luis Gustavo Pereira, afirma que as
ações da Eletrobras já haviam acelerado as perdas no final do pregão de
ontem com a divulgação da notícia, movimento de que deve continuar hoje.

“Esperamos uma continuidade do movimento negativo para a estatal hoje, em função do cenário complexo para a aprovação da privatização, que irá exigir grande articulação política por parte do governo nesse momento”, afirmou, em relatório.

Médicos de Bolsonaro liberam dieta leve e citam quadro clínico “excelente”

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro apresenta “excelentes condições clínico/cirúrgicas” e foi autorizado a começar uma “dieta leve”, de acordo com o boletim mais recente divulgado pela equipe médica. O documento afirma que Bolsonaro passará por uma nova avaliação daqui a uma semana.

O estado de saúde do presidente vem sendo monitorado desde o início do mês, quando ele foi submetido a uma cirurgia para corrigir uma hérnia abdominal. O problema surgiu em decorrência das cirurgias anteriores a que Bolsonaro foi submetido após ter sido esfaqueado em setembro do ano passado durante a campanha presidencial de 2018.

Preços ao produtor da Alemanha sobem 0,3% em agosto em base anual

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O índice de preços ao produtor da Alemanha subiu 0,3% em agosto em relação ao mesmo mês de 2018, seu menor nível desde novembro de 2016, segundo dados divulgados pelo escritório federal de estatísticas do país, Destatis. Em julho, o avanço havia sido de 1,1%.

Na comparação mensal, o índice de preços ao produtor caiu 0,5% em agosto, após a alta de 0,1% em julho.

Os preços de energia caíram 0,3% em agosto em base anual e 1,6% na comparação mensal, enquanto os preços de bens intermediários caíram 0,9% ante agosto de 2018 e recuaram 0,2% ante julho.

Huawei quer ser mais reconhecida na América Latina

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Por Olívia Bulla

Xangai – Presente na América Latina há 20 anos, a Huawei tem o objetivo de se tornar mais reconhecida na região. Segundo o recém-empossado ao cargo de vice-presidente para América Latina da empresa, Bob Lee, esse será um dos principais alvos da empresa chinesa durante sua gestão.

Para ele, o 5G será importante para alcançar esse alvo. “Queremos trazer o 5G para diferentes países”, disse durante café da manhã com jornalistas latinos convidados para o Huawei Connect.

Ele lembra que a tecnologia já existe em vários países, mas ainda está começando na América Latina. “O 5G é a próxima geração que irá beneficiar várias casas e cidades, trazendo eficiência à vida das pessoas”, prevê.

A Huawei é uma das principais fornecedoras mundiais de equipamentos de telecomunicações, mas vem sendo alvo de ataques dos Estados Unidos. Em maio, o país colocou a empresa numa lista de companhias que operam com restrições no país sob o argumento de que ela representa risco à segurança nacional.

De lá para cá, alguns dos limites aplicados pela Casa Branca à Huawei foram suavizados, mas a disputa entre ela e o governo norte-americano entrou na pauta da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Agências internacionais afirmam que os norte-americanos tentaram convencer governos de outros países – como Reino Unido e Alemanha a tomar as mesmas medidas, mas sem sucesso até o momento. A Austrália foi outro país que bloqueou o uso de equipamentos 5G da companhia em licitações, e na União Europeia alguns países analisam essa possibilidade.

A Huawei negou repetidas vezes as acusações de que seus equipamentos oferecem riscos à segurança dos países que os utilizam. Anteontem, o presidente da companhia, Ken Hu, reconheceu as preocupações sobre segurança cibernética, mas afirmou que o desenvolvimento da tecnologia 5G será capaz de atenuar essas dúvidas. “O primeiro ponto é garantir que a tecnologia que a Huawei oferece é segura”, afirmou.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)

*A jornalista viajou para o evento Huawei Connect a convite da empresa.

Prévia da confiança da indústria aponta leve queda em setembro, diz FGV

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) aponta uma leitura de 95,4 pontos em setembro, o que representaria queda de 0,2 ponto em relação a agosto, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

“O resultado negativo do índice neste mês seria determinado pela piora
das expectativas dos empresários para os próximos meses. Após duas altas
consecutivas, o Índice de Expectativas cairia 0,7 ponto, para 95,0 pontos. Por sua vez, o Índice de Situação Atual permaneceria relativamente estável, subindo 0,2 ponto para 95,8 pontos”, disse a FGV.

A prévia do indicador também aponta contração de 0,2 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para
75,6%.

Para a prévia de setembro de 2019 foram consultadas 791 empresas entre os dias 01 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na
próxima quinta-feira.

Bullard, do Fed, vê risco de recessão aumentando

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, atribuiu sua dissidência na última reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos ao risco crescente de recessão no país. Na quarta-feira (18), e le votou por um corte de 0,5 ponto porcentual (pp) nos juros, enquanto a maioria do comitê votou por uma redução menor, de 0,25 pp.

“Há sinais de que o crescimento econômico dos Estados Unidos deve desacelerar no horizonte próximo. A incerteza sobre a política comercial continua elevada, a indústria dos Estados Unidos já parece estar em recessão e muitas estimativas sobre a probabilidade de recessão aumentaram de níveis baixos para moderados”, disse ele em um comunicado.

Ele também mencionou o fato de os juros de curto prazo nos Estados Unidos estarem acima das taxas projetadas para prazos mais longos e disse que a taxa básica de juros norte-americana está acima do rendimento oferecido pelos títulos públicos de quase todos os países do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).

Bullard também apontou a inflação abaixo da meta como outro fator que justificaria juros menores, porque as expectativas de longo prazo ainda são de inflação abaixo de 2% ao ano mesmo com um corte de juros em julho e com a expectativa confirmada de uma redução nas taxas na reunião de política monetária do Federal Reserve deste mês.

“Embora a taxa de desemprego esteja baixa para os padrões históricos, há pouca evidência de que o baixo desemprego ofereça um risco significativo de inflação no atual ambiente”, avaliou.

“É um gerenciamento de risco prudente, no meu ponto de vista, cortar a taxa de juros agressivamente agora e depois aumentá-la se os riscos negativos não se materializarem. Ao mesmo tempo, um corte de 0,5 ponto porcentual neste momento ajudaria a promover um retorno mais rápido da inflação e das expectativas para a meta.”

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