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Coreia do Sul confirma casos de febre suína africana e abate porcos

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – A Coreia do Sul identificou casos de febre suína africana no país e iniciou medidas de emergência para combatê-la, incluindo o abate de porcos, de acordo com o Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país.

Por meio de nota, o ministério disse que “está colocando equipes de resposta a emergências nas fazendas imediatamente após receber notificações e está realizando medidas de proteção de emergência, como controle de movimento e desinfecção de pessoas, animais e veículos”.

Além disso, duas criações de porcos, com cerca de 4 mil animais, realizaram medidas de descarte ao vivo, como parte das medidas preventivas, segundo o comunicado. O Ministério também elevou o nível de alerta da crise da febre suína africana para “gravem”, o nível mais alto.

O primeiro caso de febre suína no país foi confirmado hoje, segundo o comunicado, após testes de laboratório realizado em cinco porcos que morreram em uma fazenda na cidade de Paju, na província de Gyeonggi, que faz fronteira com a Coreia do Norte. Outros casos foram notificados no condado de Yeoncheon, na mesma província.

Antes de chegar à Coreia do Sul, o surto de febre suína dizimou as criações de porcos da China. Até o dia 3 de julho, a China abateu mais de 1,16 milhão de suínos e registrou 143 casos de gripe suína desde agosto do ano passado, segundo o vice-ministro da Agricultura, Yu Kangzhen.

Os preços de carne de porco na China subiram 46,7% em agosto em base anual, com a oferta reprimida devido ao surto de febre suína africana. A doença não afeta humanos.

MERCADO AGORA: Veja um sumário do comportamento dos negócios até o momento

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Por Danielle Fonseca, Flavya Pereira e Eduardo Puccioni

São Paulo – Após cair mais no início da manhã, o Ibovespa passou a oscilar com pequenas variações entre os campos positivo e negativo refletindo uma menor tensão em relação à questão do petróleo, com os preços da commodity passando a cair com mais força diante da previsão de que a produção saudita pode ser retomada mais rápido do que o previsto.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava alta de 0,56% aos 104.264,96 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 7,2 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em outubro de 2019 apresentava avanço de 0,45% aos 104.625 pontos.

A notícia de que a produção de petróleo da Arábia Saudita será totalmente retomada nas próximas duas a três semanas ajudou as ações da Azul e da Gol acelerarem ganhos e a ficarem entre as maiores altas do índice, já que grande parte dos seus custos correspondem aos preços de combustíveis. No entanto, as ações da Petrobras ampliaram perdas e mostram as maiores quedas, ainda pesando negativamente sobre o índice. A estatal também afirmou que a alta de preços não deve ser repassada imediatamente às refinarias.

Ontem, os preços do petróleo fecharam em alta de 15% refletindo os ataques à Saudi Aramco, comprometendo 5% da produção mundial da commodity.

“O mercado reage à queda do petróleo hoje depois da alta exagerada ontem, quando ninguém sabia o que ia acontecer. Com isso, a Petrobras está caindo, devolvendo a alta, e o Ibovespa pode ficar no zero a zero”, disse o gerente da mesa de operações da H.Commcor, Ari Santos.

As bolsas europeias e norte-americanas também operam sem uma direção clara, com o índice Dow Jones em leve queda e o S&P e Nasdaq em ligeira alta. Além de investidores monitorarem a situação da produção de petróleo, é esperada a reunião do Fed amanhã, no mesmo dia da reunião do Copom. Embora a expectativa seja de quedas de juros, pode ser mantida alguma cautela em função das sinalizações que podem ser dadas sobre a continuidade do ciclo de corte.

Entre as ações, além dos papéis das companhias de aviação, estão entre as maiores altas as ações da MRV. A companhia anunciou a realização de sua assembleia geral extraordinária no dia 4 de outubro, na qual deve ser analisada a proposta de investimento na norte-americana AHS Residential. Ainda influenciam o Ibovespa a alta das ações da B3 e da Vale, que têm grande peso no índice.

O dólar comercial exibe oscilações frente ao real, mas tem alta firme acompanhando o exterior onde a moeda ganha terreno frente às principais moedas globais refletindo a cautela de investidores que avaliam os reflexos da disparada do petróleo na economia global e atentos à decisão de política monetária de bancos centrais ao longo da semana.

Por volta das 13h30, o dólar comercial registrava alta de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,0960 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2019 apresentava avanço de 0,29%, cotado a R$ 4,096.

Após os ataques à petrolífera estatal da Arábia Saudita no fim de semana, comprometendo a 5% da produção global, o economista da Toro Investimentos, Rafael Winalda, observa que a moeda estrangeria deverá exibir uma volatilidade acima da média nos próximos dias, além de reagir às decisões de bancos centrais. “O mercado segue mais cauteloso com essa questão do petróleo e à espera do cenário de juros”, diz.

Amanhã, tem a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central brasileiro divulgam a nova taxa de juros, enquanto na quinta-feira tem a decisão do Banco do Japão (BoJ) e do Banco da Inglaterra (BoE). Mais cedo, saíram os dados da produção industrial nos Estados Unidos com alta de 0,6% em agosto frente julho, ante expectativa de +0,2%.

“Os dados acima do esperado deram uma mexida no mercado naquele momento porque reforça a leitura de que a economia norte-americana segue aquecida. Esses dados, somados a outros indicadores, podem trazer neutralidade no corte de juros amanhã”, avalia o economista. Se aqui, as apostas se concentram em corte de 0,50 ponto percentual (pp) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), investidores globais veem o Fed mais contido podendo cortar 0,25 pp.

As taxas dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) acentuaram a queda na sessão de hoje na expectativa de mais um corte na Selic (taxa básica de juros), que deve ser promovida pelo Banco Central (BC) na reunião que termina amanhã. Outro ponto de estímulo é a espera pelo corte de juros nos Estados Unidos, também previsto para amanhã, pelo Fed.

Às 13h30 o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 5,205%, de 5,225% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2021 estava em 5,23%, de 5,27%; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,30%, de 6,38% após o ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,88%, de 6,97%, na mesma comparação.

Bolsonaro endossa fala de Carlos sobre democracia atrasar reformas

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro disse que seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, estava certo ao afirmar no Twitter que “por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer.”

Em uma entrevista à rede de televisão “Record” ontem, Bolsonaro foi questionado sobre o que achava do comentário do filho, e respondeu que é “uma opinião dele e ele tem razão. Se fosse em Cuba e na Coreia do Norte já não teria aprovado tudo quanto é reforma, sem parlamento?”

“Demora porque tem a discussão, isso é natural. Muita gente nos pressiona como se [a gente] tivesse o poder de influenciar o parlamento brasileiro. Não tenho esse poder e nem quero ter esse poder, em nome da democracia”, disse Bolsonaro.

“[As coisas] são demoradas sim, e ele até falou o óbvio. Eu ia falar que isso é uma figura de linguagem conhecida como pleonasmo abusivo, o leite é branco, café é preto, ou o gelo é gelado. É coisa óbvia. acho que nem deveria dar essa repercussão que teve aí fora. Teve obviamente porque é meu filho”, acrescentou.

O presidente também negou que haja alguma movimentação do governo contra a democracia. “Não tem nada disso. Logicamente, tenho minhas críticas ao parlamento, o parlamento tem para comigo. Gostaria que fosse mais rápido até por questões obvias, que o Brasil não pode continuar marcando passo em algumas coisas”, disse Bolsonaro.

Vice-ministro de Finanças da China viaja aos EUA

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O vice-ministro de Finanças da China, Liao Min, vai aos Estados Unidos amanhã para preparar a próxima rodada de negociações entre as delegações comerciais dos dois países, prevista para o início de outubro, em Washington.

O Ministério do Comércio da China disse, por meio de um breve comunicado, que Liao foi convidado “para realizar consultas com os Estados Unidos sobre questões econômicas e comerciais, e prepare-se para a décima terceira rodada consultas de alto nível sobre comércio sino-americano”.

A China e os Estados Unidos estão envolvidos em uma disputa comercial desde o ano passado, com a aplicação de tarifas mútuas a diversos produtos importados, enquanto realizam reuniões periódicas para tentar chegar a um acordo.

Na semana passada, os dois países ofereceram concessões, com a China isentando de tarifas a soja, a carne de porco e outros produtos agrícolas norte-americanos. Pequim também divulgou duas listas com 17 itens que ficarão isentos de taxas de 25% por um ano, a partir de 17 de setembro.

Já os Estados Unidos adiaram em duas semanas, para o dia 15 de outubro, a alta planejada de 25% para 30% na alíquota das tarifas aplicadas a US$ 250 bilhões em produtos importados da China.

EUA avançam em acordo comercial com Japão

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os Estados Unidos avançaram em um acordo comercial com o Japão, que inclui remoção de tarifas e definições sobre comércio digital, disse o presidente norte-americano, Donald Trump, em uma carta enviada ontem ao Congresso.

São Paulo, 17 de setembro de 2019 – Os Estados Unidos avançaram em um acordo comercial com o Japão, que inclui remoção de tarifas e definições sobre comércio digital, disse o presidente norte-americano, Donald Trump, em uma carta enviada ontem ao Congresso.

“Tenho o prazer de informar que meu governo chegou a um acordo comercial inicial sobre barreiras tarifárias com o Japão e pretendo entrar em acordo nas próximas semanas”, disse Trump. “Além disso, também entrarei em um acordo executivo com o Japão sobre comércio digital”.

Nenhum dos dois acordos requer aprovação do Congresso. No ano passado, em 16 de outubro, a administração de Trump notificou os legisladores, afirmando que pretendia iniciar negociações comerciais com o Japão, e então avançou para as próximas etapas.

Trump disse ainda, na carta, que espera a colaboração do Congresso em outras negociações com o Japão, para “alcançar um acordo comercial abrangente que resulte em um comércio mais justo e recíproco entre os Estados Unidos e o Japão”.

O acordo havia sido divulgado por Trump e pelo premiê japonês, Shinzo Abe, no final de agosto, durante a reunião do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá). Na ocasião, Trump disse que as negociações também envolviam agricultura.

CPMF pode ser discutida, mas não pelo governo, diz Bolsonaro

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A criação de um imposto semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pode ser discutida pela sociedade e pelo Congresso, mas não pode fazer parte da proposta de reforma tributária do governo, disse o presidente Jair Bolsonaro.

“Você pode até falar em CPMF, deixar o povo discutir, o parlamento discutir. Agora, não pode ser a proposta de governo”, disse ele em entrevista concedida ontem à rede de televisão “Record”.

“Para você desfazer tudo o que aconteceu no tocante à CPMF é quase impossível, Foi criado um bom propósito lá atrás, um imposto para a saúde, e aí o que vinha para a saúde de outras fontes foi usado para outras finalidades. A CPMF passou a ser um imposto marcado. Não vamos insistir nesse imposto agora”, acrescentou.

Na semana passada, o então secretário da Receita Federal Marcos Cintra foi exonerado depois de um integrante do órgão apresentar com detalhes as propostas de uma Contribuição sobre Pagamentos (CP) – imposto que teria alíquota mínima de 0,2% sobre os pagamentos feitos por meio de débito e crédito e de 0,4% sobre os saques e depósitos em dinheiro.

A cobrança seria muito semelhante à da antiga CPMF, que incidia sobre movimentações financeiras. A diferença é que a CP seria muito mais abrangente e, em vez de criar uma nova fonte de arrecadação para a saúde, substituiria a contribuição patronal sobre a folha de pagamentos e seria compensada pela extinção da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), pago pelas empresas, e da parcela arrecadatória do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Sobre a exoneração de Cintra, Bolsonaro disse que a publicação da proposta sobre a CP antes de o assunto ser aprovado por ele foi o motivo que levou à demissão do secretário.

“O Marcos Cintra foi meu colega de parlamento por dois ou três mandatos, era o chefe da Receita. Tinha um bom relacionamento com ele. Foi indicação do Paulo Guedes. O que havíamos combinado é que não entraríamos em detalhe da reforma tributária até a apresentação do projeto final para mim. Por duas oportunidades isso foi antecipado pela equipe dele e a última antecipação falou-se na volta da CPMF, que é uma questão que eu decidi que não se volta mais neste assunto. Depois dessa nova apresentação, em defesa da CPMF, ficou insustentável”, disse Bolsonaro.

Sentimento econômico da zona do euro cresce em setembro

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O índice de confiança dos analistas financeiros e investidores na economia da zona do euro subiu 21,2 pontos em setembro ante o mês anterior, marcando -22,4 pontos, segundo dados do instituto de pesquisas Zentrum für Europaische Wirtschaftsforschung (Zew).

O índice que mostra a avaliação da atual situação econômica na região recuou 1,1 pontos na mesma base de comparação, para -15,6 pontos.

Cade aprova acordo entre Ambev e Red Bull

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, um acordo no qual a Ambev distribuirá ou revenderá bebidas energéticas da Red Bull em determinados pontos de venda do território nacional.

Os pontos de venda descritos no contrato são mercearias independentes que não pertençam a uma rede nacional ou regional de varejo, bares e lojas de supermercados independentes que tenham até quatro caixas e não pertençam a uma rede nacional ou regional de varejo.

O acordo estabelece também que a Ambev comprará e distribuirá os produtos da Red Bull em seu próprio nome e em sua conta, como um distribuidor independente, arcando com todas as despesas incorridas na atividade e na execução das obrigações contratuais.

O parecer do Cade aponta que embora Ambev e Red Bull detenham, conjuntamente, de 20% a 30% do mercado nacional de energéticos em termos de volume e de 50 a 60% em termos de valor, o contrato de distribuição é limitado e não representa ameaça à concorrência.

Além disso, “não se pode afirmar com certeza que algumas das marcas rivais (notadamente Monster, TNT e Burn) não seriam capazes de atender um desvio de demanda do mercado” e “há eficiências decorrentes do contrato de distribuição, relacionadas a fatores como ganhos de escala e escopo, além da redução dos custos de transação propiciada aos pontos de venda.”

“De toda forma, reforça-se que, em face de indícios de que a Ambev esteja de algum modo utilizando-se de seu poder de portfólio – agora acrescido da marca líder de bebidas energéticas no país – para prejudicar a concorrência nos mercados envolvidos, esta Superintendência-Geral instaurará investigação, podendo, inclusive, rever a aprovação do presente contrato de distribuição”, acrescentou o Cade.

Mercado reduz aposta em corte de juros nos EUA

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – Os investidores reduziram significativamente as apostas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciará amanhã um corte na taxa referencial de juros do país. Agora, um terço das apostas é de manutenção dos juros na faixa de 2,00% a 2,25% ao ano. Há uma semana, havia uma quase unanimidade em relação à diminuição da taxa.

Segundo a CME, que compila a estatística com base nas negociações de contratos futuros de juros dos Estados Unidos, o mercado vê 61,2% de probabilidade o Fed anunciar um corte de 0,25 ponto porcentual amanhã. Há uma semana, essa taxa era de 92,3%. A chance de manutenção dos juros, por sua vez, passou para 38,8%, de 7,7%, na mesma comparação.

O fim da quase unanimidade em relação ao anúncio de um corte de juros ocorreu após um ataque a instalações petrolíferas na Arábia Saudita no fim de semana. A notícia fez o preço do petróleo disparar e provocou uma onda de aversão ao risco no mercado financeiro.

Ontem, o juro projetado pelos títulos de 10 anos da dívida dos Estados Unidos caíram 0,06 ponto porcentual, para 1,84%. Na semana passada, os juros destes papéis tiveram o maior avanço semanal em seis anos, de 0,34 ponto porcentual, segundo o Wells Fargo.

Minério de ferro cai 1,8% na bolsa de Dalian

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os preços dos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda. O preço do contrato mais negociado, com entrega para janeiro de 2020, caiu 1,8%, para 665,5 iuanes (US$ 94,14) por tonelada, enquanto o do contrato para maio de 2020, que teve o segundo maior giro, recuou 0,9%, para 591,5 iuanes (US$ 83,67) por tonelada.

O minério negociado na bolsa de Dalian contém 62% de teor de ferro e é considerado fino – ou seja, pelo menos 90% do carregamento é composto por com dez milímetros ou menos.

A taxa de câmbio usada para a conversão dos preços dos contratos de minério de ferro é a divulgada pelo Banco Central (BC) brasileiro para ontem, de 7,0689 iuanes por dólar.

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