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Preço do petróleo sobe mais de 8%

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os preços dos contratos futuros de petróleo operam em alta de mais de 8%, após ataques de drones no final de semana a instalações da petrolífera estatal da Arábia Saudita, a Saudi Aramco, e após os Estados Unidos aprovarem a liberação de reservas estratégicas.

A instalação de Abqaiq da Arábia Saudita e o campo de petróleo de Khurais foram atacados no sábado, e a estimativa é de que o país reduziu a produção em cerca de 5,7 milhões de barris por dia (bpd). Segundo analistas do ING, isso representa quase 20% da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e entre 5% e 6% da oferta global.

Os houthis apoiados pelo iraniano no Iêmen assumiram a responsabilidade pelos ataques, embora os Estados Unidos e a Arábia Saudita suspeitem que o próprio Irã tenha desempenhado um papel, reacendendo as tensões geopolíticas no Oriente Médio.

No domingo de noite, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no Twitter que estava autorizando a liberação de reservas estratégicas de petróleo manter os mercados bem abastecidos, se necessário, em quantidade ainda não definida. O país possui 644,8 milhões de barris em reservas estratégias.

Para os analistas do ING, o risco de escalada permanece alto com Trump afirmando que conhece o culpado dos ataques e espera verificação para agir.

“O mercado começou a precificar um prêmio de risco de oferta, preocupado com o fato de tensões geopolíticas poderem resultar em interrupções prolongadas da produção de petróleo na Arábia Saudita e em outros lugares”, disseram.

Por volta de 8h22 (de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex e com entrega para outubro subia 9,66%, cotado a US$ 60,14 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE com entrega para novembro avançava 10,34%, cotado a US$ 66,44 o barril.

Bolsa cai e dólar sobe com maior cautela em função do Fed e do Copom

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Por Danielle Fonseca e Flavya Pereira

São Paulo – O Ibovespa fechou em queda de 0,83%, aos 103.501,18 pontos, mostrando uma aceleração das perdas perto do fim do pregão com maior cautela antes da semana que vem, que contará com reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política
Monetária (Copom) na quarta-feira. Analistas citam ainda que investidores podem estar fazendo ajustes antes do vencimento de opções de ações na segunda-feira. O volume total negociado foi de R$ 15,3 bilhões.

Depois de passar boa parte do dia com variações modestas e ter chegado a
máxima de 104.618,01 pontos pela manhã, o índice chegou a cair 1% na hora final do pregão, atingindo a mínima de 103.452,52 pontos. A piora ocorreu não só na Bolsa, mas também no mercado de câmbio e juros no Brasil. A queda de hoje fez o Ibovespa fechar com alta de apenas 0,55% na semana.

O diretor da mesa de operação da Mirae Asset Corretora, Pablo Spyer,
afirma que o yiels de títulos norte-americanos “puxaram forte, com cautela”antes da reunião do Fed na quarta-feira que vem, no que está sendo chamado de uma nova “super quarta-feira”, já que conta ainda com a decisão do Copom. No entanto, as bolsas norte-americanas não chegaram a acompanhar esse movimento de cautela mais forte, com o S&P e o Nasdaq fechando em leve baixa e com o Dow Jones em alta.

O sócio da RJI Gestão e Investimentos, Rafael Weber, também cita maior
prudência com a semana que vem, sendo comum também ver investidores adotando posições mais defensivas antes do fim de semana, embora não tenha visto um motivo claro para a piora. “Algumas ações caíram forte, mas outras não foram junto, o Itaú, por exemplo, seguiu em alta, mas semana que vem tem Copom”, afirmou.

Para ele, há ainda possibilidade de uma rotação de carteiras, com
investidores saindo de alguns papéis mais atrelados à queda de juros e talvez migrando para papéis mais defensivos e de exportadoras, além de afirmar que o vencimento de opções sobre ações no próximo pregão costuma trazer maior volatilidade.

Um operador também citou como um dos motivos para a piora uma reportagem da “Agência Estado”, sobre um alerta emitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o risco de o governo descumprir a meta fiscal deste ano, questão que ainda pode voltar ao radar e preocupar em meio ao andamento da reforma da Previdência e da reforma tributária no Congresso.

Entre os papéis que pesaram para as perdas do Ibovespa ficaram as do
Bradesco (BBDC4 -1,46%), do Banco do Brasil (BBAS3 -1,87%) e da B3 (B3SA3 -3,23%). Já as maiores perdas do índice foram da Kroton (KROT3 -3,68%), da Localiza (RENT3 -3,54%) e da Multiplan (MULT3 -3,39%).

Na contramão, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4 1,36%) foram a exceção
do setor de bancos e subiram. Para Weber, a alta pode estar ligada a possível oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da XP
Investimentos, cujo Itaú é acionista, que poderia justificar algum otimismo maior com o papel hoje. Já as maiores altas foram da Marfrig (MRFG3 6,44%), da Weg (WEGE3 2,91%) e da JBS (JBSS3 2,51%). A Marfrig anunciou que vai abrir 400 vagas de trabalho para a área de desossa em sua planta na cidade de Promissão (SP), devido ao aquecimento das exportações para o mercado chinês.

Ja o dólar comercial fechou em alta de 0,68% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0880 para venda, depois de acelerar os ganhos na reta final da sessão com cautela às vésperas de uma semana pesada de agenda de bancos centrais, além do fluxo local em meio ao baixo volume de negócios à véspera do fim de semana. Diante disso, a moeda estrangeira fechou a semana praticamente estável, com ligeira alta de 0,17%.

Ao longo do pregão, a moeda exibiu viés lateral, mas passou a subir com a
busca dos investidores locais por proteção antes da “importante” agenda de eventos da semana que vem, reforça o analista da Correparti, Ricardo Gomes Filho.

“A latente percepção de que nada está resolvido na economia global, com
a guerra comercial [entre Estados Unidos e China] e o Brexit [acordo de saída do Reino Unido da União Europeia] no radar, mantém investidores receosos por quaisquer apostas de queda para a moeda”, avalia Filho.

A moeda, que operou abaixo do patamar de R$ 4,05 nos últimos pregões,
completa quatro semanas (um total de 21 sessões) acima de R$ 4,00. Para o analista, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode “jogar” a cotação para baixo deste patamar. “A surpresa é sempre mais precificada. Se o Fed não cortar juros ou até mesmo cortar 0,50 ponto percentual [pp], podemos ver um bom recuo da moeda”, diz.

Na semana que vem, além das decisões sobre a taxa básica de juros dos
Estados Unidos e aqui, o Japão e a Inglaterra também divulgarão o futuro
monetários dos países. “Para os mercados, uma redução na taxa de juros
norte-americana na semana que vem, agregada a uma sinalização de novos cortes adiante, já seria bem-vinda”, comenta o operador de câmbio da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

Para a economista-chefe da Reag Investimentos, Simone Pasionotto, além dos bancos centrais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a China seguem no radar a respeito da guerra comercial entre os países e com os indicadores de atividade da economia chinesa em agosto como produção industrial e vendas no varejo.

“Na segunda, tudo seguirá dependendo do exterior. Se o Trump ficar
quieto, não escrever nada no Twitter, poderemos ter um marasmo no mercado até a quarta-feira, à espera das decisões do Copom e do Fed, principalmente”, avalia.

Há “forma aproximada” de acordo de Brexit com UE, segundo premiê britânico

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que existe uma “forma aproximada” de um acordo do Brexit com a União Europeia (UE), e que está “cautelosamente otimista” sobre o resultado das negociações.

“Estamos trabalhando incrivelmente duro para conseguir um acordo. Há uma forma aproximada de acordo a ser feito”, disse Johnson, ao participar de um evento na Inglaterra. Ele disse que está conversando com líderes da UE, em especial Alemanha, França e Irlanda, e houve “progressos”.

Johnson disse ainda que vai se encontrar com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker e o negociador-chefe para o Brexit, Michel Barnier, na segunda-feira. “Vamos falar sobre as ideias que temos trabalhado”, disse. “Vamos ver aonde chegamos. Estou cautelosamente otimista”.

O acordo do Brexit fechado com a UE pela ex-premiê britânica, Theresa May, foi rejeitado três vezes no Parlamento e levou à sua renúncia. Desde que assumiu o cargo, em junho, Johnson tem prometido entregar o Brexit no prazo atual de 31 de outubro, com ou sem acordo.

Na semana passada, o Parlamento aprovou um projeto de lei para evitar o Brexit sem acordo, obrigando Johnson a pedir uma prorrogação do prazo de saída à Bruxelas caso nenhum entendimento seja alcançado. O Parlamento está suspenso desde o dia 10 de setembro e retoma suas atividades no dia 14 de outubro.

Primeira leva de saques do FGTS começa hoje, só para clientes

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O primeiro grupo de saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) autorizado pela Medida Provisória (MP) 889/2019 começa hoje e é exclusivo para os correntistas da Caixa Econômica Federal.

Segundo informações divulgadas pelo banco, os trabalhadores poderão sacar até R$ 500 por conta do FGTS, limitados ao saldo disponível em cada uma delas, ao longo dos próximos meses. Se o trabalhador tiver conta poupança na Caixa, o valor será depositado automaticamente, exceto se houver manifestação contrária até 30 de abril de 2020.

Entre os clientes da Caixa, poderão sacar primeiro os nascidos nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril. Este grupo receberá o dinheiro a partir desta sexta-feira.

Para os nascidos em maio, junho, julho e agosto, a liberação dos recursos acontecerá a partir de 27 de setembro, enquanto para os nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro o dinheiro ficará disponível de 9 de outubro em diante. Em todos os casos, o pagamento será feito até 31 de março do ano que vem.

Para quem não possui poupança na Caixa Econômica, o cronograma é diferente, mas também é determinado pelo mês de aniversário do trabalhador.

Neste caso, os recursos estarão liberados em 18 de outubro para os nascidos em janeiro, em 25 de outubro para os nascidos em fevereiro, 8 de novembro para os nascidos em março, 22 de novembro para os nascidos em abril, 6 de dezembro para quem nasceu em maio, 18 de dezembro para quem nasceu em junho, 10 de janeiro para quem nasceu em julho, 17 de janeiro para quem nasceu em agosto, 7 de fevereiro para quem nasceu em outubro, 14 de fevereiro para os nascidos em novembro e 6 de março para quem nasceu em dezembro.

Para quem possui cartão da Caixa Econômica e senha, o saque pode ser feito nos terminais de autoatendimento. Os saques de até R$ 100 poderão ser realizados em casas lotéricas, mediante apresentação de documento de identidade original com foto e número do CPF. Os demais trabalhadores devem procurar as agências da Caixa Econômica.

A expectativa é de que os saques do FGTS resultem em uma liberação de cerca de R$ 28 bilhões para a economia. Para 2020, o valor adicional previsto para o FGTS é de cerca de R$ 12 bilhões.

Klabin investirá R$ 48 milhões em fábrica de papelão ondulado no Ceará

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Por: Wilian Miron

São Paulo – A Klabin investirá R$ 48 milhões para ter uma fábrica de papelão ondulado no Ceará e ampliar sua capacidade de produção no Nordeste. A perspectiva da empresa é que a planta esteja em funcionamento entre o final deste ano e o início de 2020.

Segundo o diretor de Embalagens da empresa, Douglas Dalmasi, a escolha pelo estado se deu pelo local ser o terceiro maior consumidor de papelão na região, o fato de já existir uma construção no terreno que poderá ser adaptada para receber a produção e a possibilidade de expansão da fábrica para atender a região Norte.

“O Nordeste sempre esteve em nosso mapa estratégico, e o Ceará é um estado com potencial mercadológico”, disse o executivo.

A nova fábrica será instalada no município de Horizonte, em uma região onde já existe instalação industrial e acesso à energia elétrica e gás. “Fomos procurar locais onde já tinha áreas construídas. Além disso, o terreno dá possibilidade de crescer muito”, explicou Dalmasi.

O diretor da Klabin explicou ainda que o baixo investimento na fábrica é devido a uma ação estratégica da empresa, que pretende transferir equipamentos de outras plantas para iniciar a produção no Ceará.

Ministro da França diz que Europa deve recusar moeda do Facebook

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Por Julio Viana

São Paulo – O ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, afirmou que a União Europeia (UE) deve recusar o desenvolvimento da libra, a moeda digital do Facebook. Segundo ele, é preciso pensar “na segurança dos consumidores, a estabilidade das finanças dentro da UE e a soberania dos estados europeus”.

Le Maire disse que embora seja contra a libra, ele acredita ser necessário buscar formas de reduzir os custos e os atrasos entre transações internacionais, seja entre os países da União Europeia ou fora deles.

“Precisamos pensar nas questões de moedas digitais, e talvez na possibilidade de termos uma moeda digital pública própria”, afirmou ele ao chegar na reunião do Eurogrupo (que reúne os ministros de Finanças da zona do euro), em Helsinki, na Finlândia.

“Essa é uma proposta eu estou colocando e na qual acho que devemos pensar, principalmente por estarmos perto da próxima reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro”.

Le Maire também disse que deve colocar em debate a importância das finanças europeias no combate às mudanças climáticas. Para ele, é importante se discutir uma “economia verde” no momento atual.

“Precisamos ter nossos próprios valores europeus e nossa própria taxonomia europeia para garantir que as finanças estão trabalhando para nos ajudar a combater o aquecimento global”, concluiu ele.

Estamos prontos para agir se economia piorar, diz Centeno

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Por Cristiana Euclydes

A zona do euro está pronta para agir se a situação econômica piorar, disse o presidente do Eurogrupo (que reúne os ministros de Finanças da zona do euro), Mario Centeno, acrescentando que a política fiscal terá um papel central.

“Com relação à situação econômica, estamos acompanhando de perto os acontecimentos e estamos prontos para agir se os riscos se concretizarem e as coisas piorarem. No Eurogrupo, coordenaremos nossa resposta”, disse Centeno, em coletiva de imprensa após a reunião, em Helsinki, na Finlândia.

“No futuro, diante de uma retração, precisamos encontrar um novo equilíbrio e a política fiscal certamente desempenhará um papel nisso”, disse Centeno, destacando a importância de reformas estruturais nos níveis nacionais e da União Europeia (UE).

“Em geral, e apesar de toda a incerteza, continuamos positivos em relação à economia da zona do euro, que ainda está crescendo, embora em um ritmo mais lento”, afirmou o presidente do Eurogrupo.

Antes da reunião, Centeno disse que a situação econômica atual é uma questão importante para a Europa. “O cenário é um pouco misto, com algumas tensões vindas da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, e também do Brexit”, disse ele. “Vamos revisar nossa preparação para o resultado do Brexit, o que ainda vai dar algum trabalho”, concluiu.

Faria sentido desmembrar PEC paralela, diz Marinho

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que prevê alterações adicionais à reforma da Previdência e ficou conhecida como PEC Paralela, faria mais sentido se fosse dividida em duas, segundo o secretário da Previdência, Rogério Marinho.

Em entrevista à GloboNews, ele disse que considera melhor separar o trecho que prevê a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência do trecho que traz dispositivos para aumentar a arrecadação destinada à seguridade social.

“Acho que é mais razoável que haja desmembramento, mas quem vai decidir é o Senado”, disse Marinho. “Na hora em que se propõe retirada de isenções de [contribuições previdenciárias] de filantrópicas e reoneração de exportadores, o nível de resistência no Senado e na Câmara será muito maior”, disse ele. “Se você separar os dois assuntos, há possibilidade de melhorar aprovação a estados e municípios”, acrescentou.

Veja um sumário do comportamento dos negócios até o momento

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São Paulo – A ausência de notícias nesta sexta-feira e a expectativa em relação à decisão de política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, a serem anunciadas na próxima quarta-feira, mantêm os mercados brasileiros perto da estabilidade, após uma semana positiva para as ações e negativa para o dólar e as taxas de juros.

“Nas bolsas lá fora os movimentos também estão contidos, a agenda é fraca e o petróleo está de lado, mas ainda há otimismo na esteira de negociações comerciais e de olho nas políticas de estímulos fiscais, depois do BCE ontem e com o Fed na semana que vem”, disse o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos.

Para o analista, investidores também podem aproveitar para realizar alguns lucros já que o Ibovespa subiu em seis dos últimos sete pregões, além de fazer alguns ajustes antes do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira.

A estabilidade nos mercados locais ocorre mesmo após dados divulgados mais cedo mostrarem que a atividade econômica brasileira encolheu mais do que o esperado em julho.

Para o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, a atividade econômica segue em recuperação lenta, em meio à incerteza global, o que sustenta a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central irá reduzir o juro básico para 5,50% em setembro. “Adicionalmente, dado o quadro de recuperação lenta e as perspectivas benignas para a inflação, a taxa Selic chegará a 5,00% até o fim de 2019”, afirma, em comentário.

No caso do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, a maioria dos investidores espera um corte de 0,25 ponto porcentual nos juros, embora haja alguns investidores esperando manutenção da taxa.

No início da tarde, o Ibovespa caía 0,08%, para 104.284 pontos, enquanto o contrato futuro do índice com vencimento em outubro subia 0,11%, aos 104.745 pontos. O dólar comercial caía 0,09% no pregão à vista, a R$ 4,0560, e o contrato futuro da moeda com vencimento em outubro recuava 0,11%, a R$ 4.059,00.

Entre os juros, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 caíam a 5,245%, de 5,265% no ajuste de ontem; e as do contrato para janeiro de 2021 recuavam a 5,32%, de 5,34%. No contrato para janeiro de 2023 a taxa subia para 6,41%, de 6,39%, enquanto a taxa para janeiro de 2025 aumentava a 6,97%, de 6,95%.

Programa de compra de ativos de BCE não é adequado, diz Knot

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O reinício do programa de compra de ativos (APP, na sigla em inglês) pelo Banco Central Europeu (BCE) não é o instrumento adequado diante da atual situação econômica da zona do euro, disse o membro do Conselho do BCE e presidente do banco central da Holanda, Klass Knot.

“As perspectivas de inflação estão aquém em relação à meta do BCE. Isso é preocupante, mas não implica que o reinício de uma medida de longo alcance, como o APP, é o instrumento apropriado”, disse ele, em comunicado.

Ontem, o BCE lançou um novo programa de compra de ativos, cortou juros e melhorou condições de financiamento para bancos, como parte de um amplo pacote de afrouxamento monetário visando a levar a inflação da zona do euro para a meta de abaixo, mas perto de 2%.

“O amplo pacote de medidas, em particular o reinício do APP, é desproporcional às atuais condições econômicas e existem boas razões para duvidar de sua eficácia”, disse Knot.

Segundo ele, a desaceleração econômica torna inevitável que o BCE demore mais para atingir a meta de inflação, mas isso não significa que ela está completamente fora de alcance. “Também não há risco de deflação, nem existem sinais que apontem para uma recessão em toda a zona do euro”, disse.

Knot destacou ainda que “a economia da zona do euro está operando em plena capacidade”, e que os salários estão aumentando. Além disso, as condições de financiamento para consumidores, empresas e governos estão acomodatícias e não impedem a oferta, o consumo ou o investimento de crédito, concluiu.

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